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domingo, 1 de abril de 2018

Opinião



Grêmio aplica quatro no Brasil

Foram dois tempos distintos, mesmo que a posse de bola tenha sido idêntica no jogo todo.

Numa partida em que o Tricolor se consagra campeão (falta cumprir a formalidade da volta), há alguns reparos a serem feitos. Não dá para ter mais de 80 % de posse de bola e as chances maiores serem do adversário. O Grêmio teve 3 chances e o Brasil, 4, sendo uma, a cabeçada de Calyson, muito perigosa; aliás, mais uma falha de Cortez na bola aérea.  Falta algo! Fosse um oponente mais qualificado, a vitória e os objetivos poderiam estar comprometidos. 

Aí veio a expulsão corretíssima de Éder Sciolla punido pela falta passível de amarelo e, principalmente, porque era a quarta em Luan. A personalidade do juiz prevaleceu, outros, "administrariam" de forma abjeta.

A etapa final é marcada pelo gol antes do primeiro minuto e aí a casa xavante caiu. O cansaço do Brasil tem como causas a maior qualidade do Grêmio, sua posse de bola e a dificuldade do clube pelotense para chegar à final (o enfrentamento desgastante com o São José).

Os destaques estiveram no lado Tricolor: Marcelo Gohe, perfeito. Todos as intervenções corretíssimas. Jael e Éverton, os melhores em campo, um pouco abaixo, Arthur e Luan.

Os gols foram de Éverton (2), Alisson e Ramiro.

A decepção da tarde ficou com a nossa Imprensa. Desta vez, até a querida Rádio Guaíba, antes da partida, falando que Clemer era um menino, quando jogou com Renato no Flamengo em 1997. Faltou informação; Renato tinha 35 e o "menino" Clemer, 29.

Depois, a turma da tevê, que achou correta a expulsão no ato e na volta da transmissão, mudou totalmente a ponto de um dos dois comentaristas (colorados) desanimar com o tento inicial. Disse - Vejam o prejuízo que Daronco cometeu.  Este, o desabafo do mesmo analista que dias antes, não conseguiu conter a emoção ao entrevistar o treinador do Caxias, provavelmente, lembrando de sua adolescência diante do antigo ídolo; superestimando o trabalho incipiente, como ficou escancarado ao fim da competição.

Agora é tudo Libertadores.

ET: Pela tevê, o Grêmio não teve méritos na vitória. 


17 comentários:

  1. Jael foi o cara do jogo, André terá que mostrar serviço.

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    1. Cedo ou tarde os gols que ele perde podem fazer falta.

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  2. Carlos
    Não podemos esquecer que é Gauchão.

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    1. Verdade, mas hj ele foi cruel

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  3. Novamente o 5 sendo o 10. Arthur, Jael, Everton. Maicon, Jael, Everton. Maicon, Jael, Alisson. E Ramiro acertando um belo chute que Pitol aceitou. De bom? Jael sendo decisivo, mesmo sendo "contestado". André que aprenda estas assistências porque, a não que Renato mude o jeito de jogar, será André que terá que se enquadrar. Ramiro atirando no gol. Everton fazendo um gol pela ponta e outro pelo meio. Agora pensar no Monogas. Tem que ser desse jeito porque o Cerro está lá na frente e campanha nesta fase dá o jogo de volta na Arena.

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    1. Arih, eu reconheço a importância que Jael tem tido nesses jogos, mas imagina perder um gol de cabeça daqueles num jogo importante da libertadores?

      Barrios não era tão participativo, mas era mortal na finalizações. Jael tem sido útil, mas até que ponto será suficiente?

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  4. Arih
    André é de outra turma. Contra adversários de outro patamar, Jael vai ter dificuldades.

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  5. Quanto aos comentários "profissionais" e "isentos", é uma lástima. Ocorre no Brasil inteiro. Bairrismo e clubismo, sem disfarces. Quanto ao Luan, desde o ano passado a melhor tática que arranjaram para parar Luan é a "tática do revezamento" nas faltas sobre ele.

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  6. Arih
    O revezamento de faltas no Luan deveria ser passado nos cursos de arbitragem como ilustrativo.

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  7. Segundo título em quatro meses, tá difícil arranjar o que criticar, mérito de quem acreditou hehehe
    Quando até Jael - o Cruel - passa a fazer jus ao apelido, é de dizer que a fase é outra e a gangorra balançou...

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    1. Há que se lembrar da diferença absurda de qualidade do Grêmio em relação aos demais times.

      Pra isso aí, tá sobrando. Mas o que realmente nos interessa não é só isso né?

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    2. E o quarto em 5 finais. É relevante.

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    3. Glaucio
      O meu maior temor é a parte ofensiva. O primeiro tempo de ontem não entusiasma e aí entra a "diferença absurda", como criticar o ataque mais efetivo do Gauchão? Simples, o próprio Gauchão justifica. São Luiz e Avenida estava entre os 8 melhores do campeonato.

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    4. O meu patamar de comparação pode ser somente dois: o próprio Grêmio e os adversários. No que se refere aos adversários, insisto, duas taças em 04 meses não me parece nada mal. Indo além, dos jogos que assisti, quem assusta? Vasco e Botafogo (finalistas no Rio), Palmeira e Corinthians? No que se refere ao próprio Grêmio, acredito que há lastro pra crescer ou, quando menos, se manter no patamar do time que foi campeão da Libertadores.
      Sei que sempre se pode melhorar, mas se tem alguém que não deveria estar preocupado é o torcedor tricolor.

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    5. PJ
      Eu cheguei a postar um texto como "O Melhor time do Brasil". As críticas são pontuais.
      O Grêmio está pelo menos um degrau acima dos outros.

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    6. Muito bem lembrado, Pj. Com o perdão da redundância, tu lembras como foi a conquista da Recopa?
      Sei que foi sem Arthur, e recém vindo das férias, mas penamos pra passar pelo único adversário de nível parecido ao que vamos enfrentar na libertadores.

      No mais, concordo, há lastro pra crescer, e isso depende, também, de algumas mudanças no time, o retorno de Michel, por exemplo.

      O Grêmio será o time a ser batido esse ano, temo que o patamar do ano passado não seja suficiente.

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  8. Glaucio
    Para jogos em casa contra adversários tipo esse de amanhã, o ideal é sem Michel e Jaílson, isto é, Maicon e Arthur.

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