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quinta-feira, 15 de novembro de 2018

Opinião



O Melhor foi a manutenção do Quarto lugar

Na postagem anterior escrevi que era importante jogar fora de casa como se fosse na Arena; era um desejo, uma esperança com a possibilidade dos ingressos de Jean Pyerre e Matheus Henrique. Não deu. Não foi o que se viu neste empate. O Grêmio ficou devendo futebol.

O São Paulo está muito mal, nenhum setor está bem; vive de lances esporádicos como aconteceu na infelicidade de Michel, um meio-campista que estava muito bem na zaga, depois da saída de Paulo Miranda logo aos 11 minutos do primeiro tempo.

Aí, a gente vê o estrago que faz o "bruxismo"; mantiveram Bressan no elenco, o custo foi altíssimo, agora, a escalação de Marcelo Oliveira no banco, o raciocínio era simples: Deixa ele ali quieto, porque é "muito azar" Geromel, Paulo Miranda ou Bruno Cortez, um deles se lesionar, não vai ser preciso do camisa 26. É a chamada "sopa para o azar". Deu no que deu; lesão de um beque e bateu o pavor. Resultado: recua Michel e coloca um do meio de campo.

Com atuações sofríveis de Maicon e Jael, mais as discretas de Ramiro e Éverton, só a inoperância ofensiva são-paulina explica o 0 a 0 do primeiro tempo.

Bastou uma leve melhora no início da etapa final e as chances apareceram, Jean Pyerre quase marcou em belo toque e em seguida Ramiro esticou para Madson que cruzou de forma perfeita, isto é, rente à linha de fundo no "segundo pau", pegando o atacante (Éverton) de frente. Golaço de cabeça. 1 a 0.

Renato que se viu privado de uma substituição técnica ou tática com a lesão de Paulo Miranda, segurou Jael em campo até o apito derradeiro de Péricles Bessols; acertou, porque Maicon, mais uma vez, saiu (Cícero ingressou). Mas a troca de Jean Pyerre por Alisson, à princípio, um equívoco que atrasou o time.

Até o gol contra, a impressão que ficava era que os locatários passariam a noite toda tentando e não empatariam. 

Só não dá para chamar de "crime" o 1 a 1, porque o Tricolor gaúcho não fez por merecer ganhar os três pontos.

De positivo, a manutenção da posição no G-4. Só.

O lado negativo é a confirmação da necessidade de "passar adiante" alguns "certezas do treinador", casos de Jael, Maicon e Cícero. Nem comento mais sobre Marcelo Oliveira, Bressan, Douglas e outras figurinhas.

Os destaques foram Geromel, dois erros iniciais, depois engrenou, Madson e Bruno Cortez. Os meninos: Jean Pyerre teve altos e baixos e Matheus Henrique deve virar titular.

O sentimento é que todo mundo está esperando pelo fim da temporada, porém, ela acaba somente contra o Corinthians, dia 02. O Grêmio não pode esquecer disso.

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