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domingo, 16 de dezembro de 2018

Opinião



"Massa Cinzenta"

A notícia mais comentada neste Domingo foi a infeliz manifestação do Marinho, atacante do Grêmio que custou os tubos.

O avante me enganou. Cheguei a me entusiasmar com as grandes performances pelo Vitória que (in) diretamente empurraram o Colorado para a Série B em 2016.

Veio para o Tricolor e escancarou a sua limitação para escolher a melhor resolução das jogadas. Pareceu sempre escolher a alternativa mais inviável e assim, ele chegou ao final do ano devendo muito, mas muito mesmo.

A declaração dele (sonhando com o Flamengo) não é diferente das que deram Renato e Leonardo Moura; o problema dele é que não tem crédito, não tem "poupança" acumulada no Grêmio que o blindasse de falas equivocadas. Aí, o bicho pega e se a Direção o passar adiante, ninguém sentirá saudades.

No meu caso, sua declaração não é o que definiu minha opção pela dispensa dele; é a sua, digamos, má interpretação do jogo, a leitura que faz em campo, enfim, suas escolhas técnicas (nos lances individuais ou passes) e táticas (enveredando sempre pelo mau caminho, aqui no sentido restrito as quatro linhas).

Tenho certeza que as equipes que tiveram grandes conquistas, sempre possuíram jogadores inteligentes, líderes com discernimento para escolherem a melhor saída, ainda que alguns não fossem possuidores de grande técnica para alcançar o objetivo, as vitórias, os títulos, o topo.

É óbvio! Nem todos os atletas são donos deste perfil, porém, quando um clube tem uma política de contenção de despesas, de escolhas rigorosamente acessíveis aos cofres e definições quase únicas para investir em um ou dois acima dos valores médios praticados pela Direção, não basta olhar apenas para o que o profissional faz dentro das quatro linhas.

Agora é redução de danos. Passar adiante é uma obrigação dos dirigentes.


6 comentários:

  1. Cairia bem uma troca por Diego, mandando uma grana junto pq os caras são flamenguistas mas não são burros. Kkk

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    1. Carlos
      O problema é que Marinho está queimado no Rio, jogou no Flu, em Minas, jogou no Cruzeiro, no RS, Inter e Grêmio; dos grandes mercados fica só São Paulo para ele se queimar.

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  2. Passar adiante simplesmente pra não correr o risco de ele entrar em campo, ocupando lugar das promessas da base.

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  3. Perfeito.
    Ficando, atrapalha a ascensão da gurizada.

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  4. Atitude também conta: comparando Marinho e Jael percebe-se que os dois são limitados tecnicamente. Entretanto o Jael mostrou comprometimento e dedicação. Por isso, apesar da limitação técnica, teve utilidade(especialmente porque o André que tem técnica não "vestiu" a camiseta do Grêmio ou seja, não quis jogar).

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  5. João
    Exatamente. Aí entra a citação no texto: a palavra "perfil".
    Com toda a tecnologia utilizada, com todo o avanço disponível na busca de reforços, a Direção gremista ainda peca nesse elemento vital numa equipe de futebol: Atitude.

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