Opinião

A Hora de Confirmar na Reta de Chegada

Campanha invicta, 1 gol sofrido, 38 a favor, 13 jogos sem sofrer gols, elenco praticamente todo girando no certame; esse é o Grêmio do Gauchão versão 2019.

Um luxo até agora. Aí mora o perigo. Nada disso valerá um níquel furado se a taça não for para o armário, a faixa para o peito e a torcida não ter o que comemorar.

O Clássico só tem favorito antes da bola rolar; é sempre assim, raros são os momentos de uma hegemonia aplastante na teoria e prática conjuntamente. O Rolo Compressor, o seu contraponto chamado de Expresso da Vitória, o Grêmio de Telê e seus vários recordes. E ficamos nisso. Nem os multicampeões Inter versão 70 e Grêmio anos 90 impuseram grandes distâncias para o seu Coirmão em baixa em cada época citada.

Acredito numa leve vantagem do Imortal pela qualidade em número (melhores jogadores em mais posições) e numa igualdade de ânimo, atitude ou pegada, escolham uma destas palavras.

Se o Tricolor "empatar" neste quesito, a qualidade desequilibrará a seu favor.

De ruim: Dois dos piores árbitros gaúchos são postos para dirigir os Grenais. Lembro de uma frase do comentarista e ex-juiz José Roberto Wright que começava a sua análise de final de partida, dizendo: "- Fulano é um excelente árbitro de futebol, mas hoje não foi bem" (não vou citar nominalmente o juiz em questão).

Só que isso ocorria sempre que ele apitava e Wright comentava. Recordei disso,  porque ouço e leio que Vuaden e Jean Pierre são "excelentes juízes", mas no final de cada jornada de cada um, invariavelmente vem a tal observação: "Mas desta vez, ele não foi bem".

Pergunto: Quando foram bem esses dois?