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quarta-feira, 6 de maio de 2020

Opinião



Cada vez mais Difícil

O tempo passa, medidas são tomadas, mas a verdade é que não se tem no horizonte a data exata, o tempo expectado com mais nitidez do final desta pandemia.

Estamos encerrando a primeira semana de Maio e a batida segue a mesma; então, como esperar que o futebol (e outros esportes) sejam retomados? Que certame virá primeiro? O Regional pela sua dimensão geográfica menor? Esse é um detalhe que o diferencia do Nacional, Libertadores e Copa do Brasil, mas fica uma pergunta: E os pontos comuns?

Haverá riscos imensos até com portões fechados, porque mesmo na irreal (impensável) condição de uso de máscaras, como evitar o contato? Como ter certeza que os atletas, especialmente os do interior, estejam devidamente monitorados e liberados para o enfrentamento corpo a corpo sem riscos ? 

Por coerência, se os esportes coletivos, em especial, forem liberados, o que impedirá um restaurante ou casa de show de capacidade média, 30 a 50 lugares, por exemplo, de serem reabertos?

Torço pelo futebol, mas neste momento meu time do coração é a vida vivida com segurança.

10 comentários:

  1. Bruxo,

    imagine a seguinte situação: os jogadores saem dos jogos, retornam para suas casas, encontram seus familiares (esposas, filhos, pais, avós, tios, etc...).
    As federações, os dirigentes, os jornalistas, os apoiadores, acham que os jogadores ficarão fechados em uma redoma e não terão contato cm mais ninguém?

    ..."Torço pelo futebol, mas neste momento meu time do coração é a vida vivida com segurança."... (2)

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  2. Exatamente!
    O atleta pode raciocinar da seguinte forma: se há afrouxamento no futebol com todo o contato, porque que eu não posso fazer ... (aqui, coloque qualquer ação do gosto de cada um). E aí, a corda rebenta.

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  3. Não estamossós:
    https://gauchazh.clicrbs.com.br/colunistas/tulio-milman/noticia/2020/05/bons-motivos-para-ser-contra-a-volta-do-futebol-ck9wobvsg000p015nsn7c7ha7.html

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  4. Bruxo. Já tem bastante tempo que não aparecia por aqui. Evidente que é pelo fato de que não estamos tendo um ano normal.

    Mas, confesso que não sinto falta alguma do futebol.

    Tenho um amigo, que inclusive é torcedor do co-irmão, cujo qual mantenho alguns assuntos sobre futebol. Ele diz não aguentar mais essa "falta" do que fazer. Quer futebol pra ver. Porque se um trabalhador comum pode e é obrigado a trabalhar, por que os nossos "galáticos" não podem? Diz mais: está indignado com certas atitudes de alguns jogadores que recusaram ter seus ganhos astronômicos reduzidos em função da pandemia. Estão fodendo com o clube. Ele questiona sobre o tal direito de imagem que os jogadores ganham. Afinal estão em casa. Logo não haveria motivo para isso. Amanhã ou depois aparecerão nas mídias pedindo para que nos associemos ao clube. Que o clube precisa do seu torcedor. Mas eles, os galáticos não podem reduzir seus ganhos. Está revoltado pelas demissões ocorridas. A corda arrebentou no lado mais fraco. Sempre foi assim. Por este lado ele tem muita razão.

    Meu ponto de vista eu disse a ele e repito aqui. Sou contrário a volta. Não há condição nenhuma para o feito. Futebol é e sempre foi feito pela torcida. Portão fechado não é futebol. É negócio! Tal qual uma novela da Globo.

    Digo, ainda, que não desejo a volta porque já andava indignado com o futebol em si. Recusei-me de assistir aos primeiros jogos este ano e não me arrependo. Aos poucos vou me livrando desse fanatismo bobo que não me dá nada. Vi os dois grenais apenas e o primeiro jogo da L.A..

    Outra conclusão que chegamos numa conversa foi a de que nós não gostamos do futebol, mas do nosso clube. Apenas do nosso clube. Somos dessa forma egoístas. E os jogadores mais ainda. E pensar que chegamos até a idolatrar alguns.

    Há outros esportes afetados. Muitos outros além do futebol. E a grande mídia só fala dele. Claro. É o que vende matéria. Capa de jornal e sites esportivos.

    Nessa "falta" do que fazer e ver melhor é curtir o que temos de melhor ao nosso lado. Aproveitar a vida, pois é única, com quem e aquilo que realmente vale à pena.

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    1. Rodrigo
      Quanta frase em comum com o meu pensamento tem neste teu comentário. Não sinto falta, aquela "desesperada" do futebol. Tô na batalha em tele trabalho, mas não deixo de ir ao meu local de labuta no final do expediente, durante alguns dias da semana.
      Outra: Sou também torcedor do meu clube, não de futebol em geral. Uma vez, lembro bem, estava andando na rua, quando o Brasil estava se desclassificando diante da Holanda em 2010.
      Mais uma: Os jogadores, mais do que a maioria, deveriam saber que a arrecadação dos clubes cai em cascata, nem vem da tevê, não vem das vendas, não vem das bilheterias, não vem das transações entre clubes, então, como segurar a saúde financeira do clube?
      Tua última frase é perfeita. Nunca passei tanto tempo com a minha família como agora. Até alguns capítulos de novela andei assistindo.

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  5. Sou contra a volta.

    Momento muito oportuno para, quem tem acesso, buscar no youtube jogos antigos...se o problema de alguns é entretenimento, opções não faltam.

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  6. Glaucio
    Verdade! Dá para fazer muita coisa boa que ficou para trás na correria do dia-a-dia, antes da pandemia.
    Estou lendo on line, a revista Placar lá dos anos 70, por exemplo. Não deixo de fazer o meu trabalho, faço exercícios específicos usando o youtube, já li duas biografias dos Ramones, uma do baterista, outra do baixista e estou lendo Copacabana,excelente obra sobre o bairro mais famoso do Rio e o seu lado musical.
    É por aí. Tem mais, o Grêmio ultimamente estava dando "nos nervos" da gente.

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  7. Imaginemos o futebol voltar, aí surgem em um time qualquer 15 casos de Covid, como esse time vai continuar jogando?

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  8. Bem lembrado; será excluído do campeonato? E as partidas anteriores que terá vencido, revertem pontos para os adversários?

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  9. Sem falar no desdobramento da quarentena para os outros times.

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