Nome: Paulo Cézar Lima.
Apelido: Paulo Cézar Caju.
Posição: Meio campo.
Data de nascimento: 16 de junho de 1949, Rio de Janeiro-RJ.
JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
62 jogos (48 vitórias; 9 empates; e 5 derrotas). 14 gols.
JOGOS NO ESTÁDIO OLÍMPICO
34 jogos (28 vitórias; 4 empates; e 2 derrotas). 5 gols.
JOGOS EM OUTROS ESTÁDIOS
28 jogos (20 vitórias; 5 empates; e 3 derrotas). 9 gols.
CERTAMES PRINCIPAIS PELO GRÊMIO
Camp. Brasileiro (5 jogos; 3 vitórias; e 2 derrotas).
Camp. Gaúcho (45 jogos; 36 vitórias; 8 empates; e 1 derrota).
Mundial de Clubes (1 jogo; 1 vitória).
CLÁSSICO GRENAL (ATUANDO PELO GRÊMIO)
3 jogos (1 vitória; 2 empates).
ESTREIA NO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO (1ª Passagem)
20.02.1979 – Independiente (ARG) 0x4 Grêmio
Torneio de Rosário (ARG).
ÚLTIMO JOGO PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO (1ª Passagem)
03.02.1980 – Olímpia (PAR) 1x3 Grêmio
Torneio de Maldonado (URU).
REESTREIA NO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO (2ª Passagem)
02.11.1983 - Grêmio 0x0 Internacional
Campeonato Gaúcho - Olímpico, Porto Alegre.
ÚLTIMO JOGO PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO (2ª Passagem)
13.12.1983 - América (MEX) 2x2 Grêmio
Amistoso (Troféu Los Angeles) - Los Angeles, EUA.
CARREIRA
Botafogo-RJ (1967 a 1971), Flamengo-RJ (1972 a 1974), Olympique de Marseille-FRA (1974 a 1975), Fluminense-RJ (1975 a 1977), Botafogo-RJ (1977 a 1978), Grêmio-RS (1979), Vasco da Gama-RJ (1980), Corinthians-SP (1981), California Surf-EUA (1981), AS Aix-FRA (1982 a 1983), Grêmio-RS (1983).
TÍTULOS PELO GRÊMIO
Campeonato Gaúcho: 1979.
Mundial de Clubes: 1983.
Por Alvirrubro.
PRINCIPAIS FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Arquivo Pessoal.
Bruxo,
ResponderExcluirPaulo Cézar Caju pode não ter sido um mítico jogador do Tricolor, como foram Lara, Aírton, Gessy, Juarez, Renato, e tantos outros multicampeões. Porém, faz parte da galeria de grandes jogadores que vestiram a camiseta do clube.
Dos campeões mundiais de 1983, que começaram o jogo contra o Hamburgo, era o que ainda faltava nas publicações, no teu Blog.
Portanto, aproveitando a data de aniversário do clube, eis aí um pouco da história de Paulo Cezar Caju, no clube.
Excelente lembrança. Talvez alguns lembrem apenas de 83, mas a passagem dele em 79 foi sensacional. Acho que ele ou o Vantuir, um deles, foi eleito o craque do campeonato.
ExcluirPaulo Cézar Lima, certa vez, contou, numa entrevista nos anos 80, como foi agregado o "Caju", ao seu nome.
ResponderExcluir- Em 1971, com o título de campeão mundial, fui aos Estados Unidos, como integrante do time do Botafogo, disputar um torneio em Los Angeles. Como sempre fui curioso quanto aos hábitos da raça negra nos Estados Unidos, aproveitei a oportunidade para entrar em contato com seus representantes e vi a grande maioria deles com os cabelos tingidos. Uns com tons azulados, outros avermelhados, uns cinzentos...Vi cabeleiras das mais diferentes cores.
- Achei aquela [atitude] dos negros norte-americanos uma boa. E quando cheguei ao Rio de Janeiro, de volta da excursão, minha primeira providênia foi mandar tingir o meu cabelo de tom caju. Apesar da reação, tingi os meus cabelos até 1974, com a mesma tonalidade. E foi por cauda dela que me chamam de Paulo Cézar Caju, apelido que continuo achando um barato.
Se não me engano, Armindo Antônio Ranzolin, o primeiro ou um dos primeiros a chamá-lo assim.
ResponderExcluir77% de vitórias, 5 derrotas em 62 jogos significa que precisava mais de 10 jogos para perder uma partida. Nada é por acaso.
ResponderExcluirAs vezes me pergunto se um jogador midiático entra no imaginário mais pelo marketing do que pelo futebol.
ResponderExcluirCara, sempre ouvi falar do Caju como um "craquaço" de bola. Vendo os jogos completos do Brasil na Copa de 1974 me deceptionei totalmente. No vi nada demais. Era um meio campo habilidoso, porém frágil fisicamente. Os holandeses tiravam a bola dele e do Rivelino com uma facilidade impressionante.
Também vi a decisão do Grêmio de 1983 completa. Também não jogou nada, mesmo com o desconto de naquela oportunidade ser um jogador veterano. Porém o Mário Sérgio também o era e jogou infinitamente melhor. Os números que o Alvirubro compartilhou indicam que o desempenho dele foi mediano no Grêmio. Quatorze gols em 62 jogos não é nada lendário, apenas aceitável.
Sei lá, esse jogador é falastrão pra caramba. "Sou campeão do Munnndu..." Em 70 entrou em apenas um jogo. Não fez gol, não deu assistência. Naquela época, a Seleção ainda era uma panela de paulistas com cariocas. Meio time do Botafogo foi convocado.
Enfim, não quero dizer que era mal jogador. Mas acredito, pela amostra do que vi em tape, ser muito mais um caso de marketing, e de atitudes fora do campo, do que de futebol de craque mesmo. É lógico que era bom jogador, mas longe de ser tudo isso. Acho que o saudosismo lança uma cortina de fumaça.
O Rivelino é outro, canhotinho habilidoso que chutava muito bem, driblador. Mas nada demais.... Tirando a seleção de 70, onde teve boa participação, o cara nunca ganhou nada de título, em lugar nenhum...
Ano passado no Sala o Coimbra tirando sarro do Neymar, dizendo que o Rivelino era melhor que ele. Sério mesmo que os caras acreditam nisso? Olha os números do Neymar e os feitos da carreira do cara. Se botar os lances dos dois lado a lado não resta dúvida de quem era infinitamente melhor.
Enfim, gostaria de ouvir o parecer de vcs, Bruxo e Alvirubro, que viram esses caras jogar. Será que tô falando besteira mesmo?
Abraço.
Vinnie,
Excluiré difícil comparar épocas diferentes. O futebol atual, nada tem a ver com o futebol de 40, 50 anos. Aliás, se formos olhar para 20, 25 anos, já teremos diferenças para os dias atuais.
Isso não diminui a qualidade dos jogadores de então. Paulo Cézar jogou muito, Rivellino jogou muito, só para citar os dois que fizeste referência.
Eu sempre procuro entender a carreira de um jogador, analisando o todo. Às vezes, buscar um ou dois jogos, tentando ver um desempenho fabuloso, pode não dar muito certo.
Vinnie
ResponderExcluirA grande fase do Caju foi antes de ser... Caju. Verdade que em 79 jogou muito no Grêmio.
Em 83, ele não jogou nada.
Entre Neymar e Rivellino, acho que não existe comparação, Rivellino, fácil, fácil. Maior jogador da história do Corinthians.
Pode parecer absurdo, mas não é. Nem saudosismo.
Que bom ler a perspectiva de vcs. Fenomenal trabalho de pesquisa, Alvirubro. Obrigado por compartilhar.
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