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segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Opinião

 



 

            Diego Souza não é Messi


No início do ano, mais exatamente, Janeiro, mencionei no post as boas surpresas do Grêmio diante do Pelotas, a decisão da Recopa gaúcha, eu tratava de Darlan, Guilherme Guedes e Ferreira, vide Ferreira & cia. Passados oito meses, não retiro uma vírgula. Esse trio tem "bola" para virar titular do Grêmio. No caso do atacante, eu e o Glaucio (nos comentários) chegamos a imaginar um ataque movediço com Pepê, Ferreira e Éverton. Ficou na imaginação com a saída do Cebolinha.

Bem; olhando o estágio atual do ataque gremista, percebo um erro grave, isto é, a manutenção da estratégia infrutífera, verdadeiro ataque eunuco, que se limita a lançar bola, geralmente aérea, para o veterano e quase sem mobilidade, Diego Souza.

Ora! Enfiado entre três marcadores, um primeiro volante + dois zagueiros, Diego vira presa fácil e a parte ofensiva fenece. Esse esquema, essa responsabilidade, isto se dá quando o jogador é Messi, Cristiano Ronaldo ou assemelhados. Não é o caso.

Renato precisa ousar neste clássico, assim como Mano Menezes em 2006, que nos dois Grenais decisivos, "inventou" em cada um deles, laterais no meio de campo (Alessandro e no segundo, Wellington); resultado: botou a mão na taça em cima do futuro campeão mundial, importante! deu volta olímpica na casa deles.

Se é verdade que precisa fechar a casinha (para mim, Lucas Silva é o mais garantindo na escalação), colocar Pepê e Ferreira, dois fominhas por gols, é uma boa indicação.

Segue a dica. 



6 comentários:

  1. Ia comentar algo nesse sentido no teu post anterior, Bruxo.
    As jogadas do Grêmio tem se resumido jogar a bola pro Alisson e mandar na área pro Diego Souza. O Alisson sempre foi um coadjuvante, ele não é protagonista, não tem qualidade técnica nem tomada de decisões pra isso, mas hoje ele é o nosso cérebro em campo. Já o Diego Souza virou o salvador, é só bola aérea e bola aérea... Ele também é um bom coadjuvante mas não pode ser o cara. Não dá. Não funciona. Até o Caxias conseguiu neutralizar as investidas do time. E o time parece não ter jogadas, é esse toca-toca pro Alisson/Diego Souza e a partir dos 25/30 do segundo tempo é colocar Ferreira e mais algum da base e apostar na individualidade. Não dá.
    E ainda seguem nessa história do Cavani. Que que adianta trazer o Cavani com esse time ruim? Que não cria uma jogada, que não consegue dominar nada, que tem enormes dificuldades de fazer um gol. Qualquer time mais organizado coloca o Grêmio na roda.
    Também acho que pro Grenal é usar os três volantes e um ataque móvel.

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  2. Lipatin
    Veja que não tem uma única postagem minha sobre o Cavani. Ele é muito bom jogador, mas tem a idade e o custo é de investimento de alto risco. Pode quebrar o clube se não der certo. E, convenhamos, há mais chances de não dar certo.

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  3. Bruxo. Tenho medo de uma suposta invenção do entregador. As suas pardalices raramente dão certo.

    Ontem, bastava fazer o simples. Mas nem isso o sujeito consegue fazer. É triste, e dizer que ganha quase 1 milhão para isso.

    Alisson, como disse o Lipatin é um coadjuvante. Jamais alcançará o papel principal. Pepê está na frente dele há no mínimo 1 ano, mas ainda assim o time segue sendo Alisson + 10. Como Pepê está machucado, temos que nos contentar com isso. Porém, Luiz Fernado poderia substituí-lo no clássico. Com isso, Robinho pode fazer o mesmo papel que fez ontem.

    Para o clássico a receita é mais simples que a de pão. E o nosso entregador já foi padeiro, e nem assim enxerga isso. Basta repetir o meio de campo de ontem e deixar DS no banco.

    Se ele se aventurar de novo corre sérios riscos de tomar uma goleada semelhante àquela que Odair tomou em 2015. Vi o jogo deles contra o América. Gols eles fazem, mas também tomam. Mas para nós fazermos os gols, precisaremos ter saída em velocidade. O lado esquerdo deles é um abraço, mas será que o entregador do C.T. Luiz Carvalho sabe disso?

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  4. Se Geromel e Kannemann jogarem, aí, eu levo fé.

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