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quarta-feira, 20 de abril de 2022

Opinião


 

O Jogo do Ano

Bolzan Jr. em entrevista descarta a saída do seu vice de futebol; disse que ele está "prestigiado". Qualquer torcedor sabe que num bom vocabulário futebolístico, isso quer dizer que Abrahão está na marca do pênalti. 

Da mesma forma, outro indício demonstra a instabilidade que vive o Grêmio, vide Plano B. É natural a direção dos clubes, leia-se presidência, trocar ideias com seu comandante técnico sobre assuntos das quatro linhas, afinal, é o pagador diante do seu empregado, portanto, subordinado do corpo de pessoal da instituição; porém, quando isso só vaza em momentos de tensão, de maus resultados com a "batata assando", acende-se o sinal de alerta. Em mares calmos, isso passa sem ser notado.

Para exemplificar: em 1975, Rubens Minelli recebeu sugestão para tornar o meio de campo mais "cuidadoso" na semifinal no Maracanã, diante do Fluminense; resultado: saiu Escurinho, entrou Caçapava, que foi o melhor em campo, parando Roberto Rivellino. O antigo titular de todo o campeonato perdeu a posição e a posteridade consagrou o trio Caçapava-Falcão-Paulo César Carpegiani. Escurinho não saiu na foto de campeão. O time já vinha vencendo e ficou melhor com a alteração. Quem lembra que Minelli não decidiu sozinho?

Por todas estas evidências, a partida deste feriado de Tiradentes se apresenta como a mais importante de 2022. Novo insucesso, somente acrescentará mais um degrau em direção ao colapso.

Que uma luz de sabedoria baixe em Roger e o Tricolor consiga a primeira vitória.

 

 

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