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segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Opinião



O Purgatório 

"Purgatório consiste em um castigo temporário no qual as almas passam por um processo de purificação." Está lá no Google e é exatamente o processo em que está envolvido o Grêmio. No Céu, logicamente, não está; nem Inferno, porque não vai permanecer na Série B; então sobrou a zona intermediária, o tal Purgatório.

É o sentimento da torcida (pelo menos, suponho). Ouço que a Direção espera 10 a 12 mil almas na Arena amanhã, diante do Operário. Caiu na real. Ninguém se empolga com esta performance "pragmática" do time. Tudo tem um preço. Quer jogar como time pequeno, então, o público será pequeno, óbvio.

Como esta edição é fragilíssima, acaba se tornando enfadonha, porque, logo haverá três blocos, aí sim: céu (os 4 classificados), o inferno (o Z4) e o purgatório (5 ao 16º lugar). Resumindo, não tem graça. 

Nos próximos jogos, se o Grêmio fizer o seu dever, ele terá que, independente de eleições, projetar o próximo ano, sob pena de virar um mero participante de meio de tabela no Brasileiro de 23, se achar que "está no caminho certo", fazendo o mesmo de sempre.

Operário, Cruzeiro e CRB; já que a Comissão Técnica gosta tanto de falar em planejamento por "blocos", aí está o maior deles. Conquistar sete pontos e Londrina, Tombense e Sport, ajudando  na mesma batida atual de 50% ou menos de aproveitamento, o restante da tabela será mera formalidade.

Só não louvem Abrahão, Roger, Guilherme, Thaciano e assemelhados. Por favor! 


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