Páginas

terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Opinião




Guerra se espelha em Koff 

Para quem viveu o primeiro rebaixamento em 1991, seu calvário no ano seguinte e a ressurreição logo em seguida sob a batuta de Fábio Koff, lembra do arrojo deste dirigente em 1993, já no primeiro mês, quando montou um "cano" de time sem recursos (diz a lenda que os cheques emitidos eram pessoais de Koff), este momento de Alberto Guerra tem a impressão que ele se inspira ou vê suas ações muito parecidas com o histórico presidente.

A última escalação do Grêmio em 1992 (Grenal sem gols) foi: Emerson; Vilson, Paulão, Vágner Fernandes e Xará; Jandir, Alaércio, Juninho e Wolney Caio; Mabília e Carlos Miguel.

Koff assume e não para de contratar. Trouxe Eduardo, o goleiro, Luiz Carlos Wink, Geraldão, Eduardo Souza, (Dorival) Júnior, o centro avante Charles, o ponta direita Fabinho,  o volante Pingo que se juntaram aos promissores Jamir, Wolney Caio, Carlos Miguel, Luciano e bons valores como o zagueirão Paulão e Juninho e a tacada de mestre: contratou o jogador mais cobiçado do Brasil, o super craque Dener. Trouxe um técnico em alta, Sérgio Cosme, que repetiu em  93 o vice da Copa do Brasil de 92; não foi bem no Grêmio, mas deixou de "herança" o seu preparador físico, o carioca Paulo Paixão.

Então, para mim, o pontapé inicial que culminou com o vice mundial em 95 e o Brasileiro de 96 foi exatamente o arrojo, a coragem e a incomensurável visão do presidente Fábio Koff em 1993.

Guerra arranca com ampla aprovação da massa. Que siga assim.

2 comentários:

  1. Saudações, Bruxo! Primeiramente um feliz ano novo pra ti e pra todo mundo que frequenta o blog!

    Aqui se fala, aqui se paga: Levantei muitas desconfianças em relação a chegada do Suárez num misto de "trauma" com as contratações caras e badaladas que só deram errado no Grêmio nos últimos anos, outro "trauma" com aquela falsa novela do Cavani que foi muito mal gerida pela direção(que felizmente agora é passado) e também pela atual fase mais decadente do Luisito. Fui mudando de opinião primeiro pelo modelo do negócio onde o grosso do salário virá de parceiros, também pelo fato do próprio Suárez ter recusado propostas de maiores ganhos financeiros de outros lugares e claro com o negócio realmente virando realidade ver toda a repercussão, com grandes veículos de comunicação do mundo inteiro falando do Grêmio, ver o Messi(!!) falando do Grêmio. Não tem como não ficar empolgado. Apesar de seguir desconfiado com a forma atual do Suárez ele é um dos maiores jogadores dos tempos atuais, um cara que conseguiu a artilharia máxima em solo europeu em plena era de C. Ronaldo e Messi em auge. É de uma importância ímpar pro Grêmio e pro futebol brasileiro como um todo, um jogador histórico jogando aqui. Tem muita gente mordendo as costas de inveja de ver ele no nosso tricolor. Pra tentar fazer passar minha desconfiança inicial vou até comprar uma celeste com o nome dele nas costas. Ou acabe mudando meu alter ego aqui pra Luisito Suárez. Risos.

    Sabe que não gostei da atitude do Guerra que quando ainda candidato falou sobre tentar trazer Suárez, Cistaldo e Carballo. Pois não é que os três desembarcaram aqui. É um começo muito promissor dessa nova direção. Parece que finalmente tem um comando profissional no clube depois dos anos finais de marasmo e decadência da "era Romildo". Só tinha uns 3 ou 4 anos nessa época da retomada guiada pelo eterno Koff que citastes, mas é um paralelo muito bom. Tudo indica que finalmente o Grêmio está de volta. E mais um adendo: Esse elenco mais "estrelado" combina com o Renato. Que as coisas venham a dar certo pro nosso Grêmio.

    ResponderExcluir
  2. Lipatin
    Vou te dar o "instantâneo" do meu estado de espírito: Muita empolgação. Pode frustrar? pode, mas é aquela chacoalhada que eu prego desde 2021.

    ResponderExcluir