Páginas

quarta-feira, 12 de março de 2025

Opinião

 


Grêmio avança com futebol constrangedor

Mesmo sem ver a partida, apenas ouvindo e variando as fontes (Rádio Imortal, Alex Bagé, Rádio Guaíba), a conclusão é unânime: o Tricolor não jogou bem, safou-se pela tradição, pela fragilidade de alguns atletas mineiros e a perícia nos tiros livres.

Pela entrevista, Quinteros deixou claro que a escolha pela escalação inicial se baseou na condição física dos jogadores, chegou a citar João Pedro, Lucas Esteves e Kike Olivera. Arriscou a classificação, mas é o famoso "risco calculado". Teve êxito pelas razões que enumerei no primeiro parágrafo.

Parece que forma-se maioria pela saída do treinador, acho precipitada, verdade que há um divisor de águas, a forma como vai se comportar no Grenal. Não acredito em reversão, mas para quem saiu campeão com 7 contra 11, dois pênaltis sofridos e um estádio totalmente hostil, ele tem crédito para fazer acreditar até o fim. Não é a lógica, mas...

Os trabalhos de Luiz Castro (Botafogo), Ramón Diaz (Corinthians), Roger (Inter) e até Quinteros no Velez Sarfield, sofreram contestações em função dos insucessos na arrancada em seus clubes, porém, no caso do técnico gremista, algumas fragilidades parecem ficar mais evidentes a cada compromisso que encara. Terá que reagir de forma imediata ou a Direção vai ceder às pressões da falta de vitórias ou de melhora no desempenho.

Nesta hora, volta à tona uma palavra que foi muito desgastada na boca de dirigentes oportunistas que passaram pelo Imortal, mas que tem um significado muito relevante com quem dirige uma instituição que mexe com a paixão: Convicção.

Deixo os melhores momentos da classificação dramática para a terceira fase da Copa do Brasil:



terça-feira, 11 de março de 2025

Opinião




Uma aparente contradição 


O Grêmio joga amanhã e o Inter folga toda a semana. Vai utilizar um tempo que, em tese, é o sonho de todas as agremiações esportivas. Tudo certo para ele? Depende.

Imagino o nível de ansiedade do grupo vermelho, aguardando até domingo para decidir um título que não vem há quase uma década. Se não for bem trabalhada a situação, pode ser uma desvantagem.

Pensem se a partida de volta no Beira-Rio fosse amanhã? Problemaço para o Imortal.

Já o Tricolor vai para uma decisão, mas fora do ambiente tenso, pode, momentaneamente, deletar o clássico em sua mente. Além disso, Quinteros tem condições de realizar ajustes em uma prova de maior exigência, valendo uma vaga para a próxima fase.

Então, aquilo que pode ser uma vantagem (o tempo mais longo entre uma partida e outra), excepcionalmente, neste episódio, vira uma dificuldade a ser administrada pelo Colorado.

segunda-feira, 10 de março de 2025

Opinião




Arena lotada significa muito pouco

Ultimamente, eu não estou apenas confiando na memória, quando o assunto é postar aqui, mesmo com a convicção de que os fatos ou dados que me vêm à lembrança sejam muito claros, então, recorro ao amigo Alvirubro, que tem um arquivo "implacável", quando o assunto é Dupla Grenal.

Hoje pela manhã, nos encontramos no centro da cidade e disse que tinha a impressão de que a Arena lotada era sinônimo de dificuldades e insucessos para o Imortal e pedi um levantamento. Ao chegar em casa, a informação já estava disponível para mim. Interessante que fiquei sabendo que o Grêmio está alcançando a marca de 400 jogos em sua nova casa, façanha que ocorrerá na próxima partida no Humaitá, portanto, tem 399 com o último clássico.

A minha desconfiança se tornou certeza com a tabela que o Alvirubro me enviou com as 22 partidas com público acima de 50 mil pessoas. Observem: são apenas 8 (oito) vitórias, isto é, aproveitamento de 36% como vencedor. Decididamente, o fator casa para o Grêmio inexiste. Botar 50 mil almas ou mais parece ser um problema para as equipes azuis nestes 12 anos de existência da Arena. Até Grenais, o maior resultado é o empate. Nunca ganhou do Coirmão com a Arena lotada.

Mas o amigo me subsidiou com outros dados interessantes como estes: no período de 2016 a 2025, dez temporadas, o Grêmio saiu atrás no marcador em 221 jogos, perdeu 139, empatou 45 e virou apenas 37. Virou em apenas 17% das vezes. Com Renato, este percentual sobe para 18% (161 J, 30 V, 37 E e 94 D). 

Resumindo: A Arena lotada não dá a contribuição esperada e sair atrás no marcador e não virar é uma característica interessante e triste do time nestes últimos dez anos.


domingo, 9 de março de 2025

Opinião



Reflexões depois do Clássico 


Hoje, o presidente deve se reunir com a Comissão Técnica, pelo menos, é o que se imagina. O que aconteceu ontem (e nas partidas anteriores) dá elementos fortes para uma reflexão e posterior tomada de decisões para reverter o quadro que se materializa no terceiro mês de 2025. Vou enumerar o que penso sobre o momento, fatos e o que pode ser feito:

- Com o elenco muito renovado, Quinteros deveria começar a montar o time como se monta uma edificação, de baixo para cima, no futebol, defender-se bem para depois de consolidada esta etapa, partir para a execução de suas ideias táticas. Erra o treinador com esse 4-3-3.

- Guerra deve cobrar explicações do treinador sobre o repertório de jogadas. É só esse lançamento longo dos zagueiros que pega de frente os defensores e Braithwaite de costas para o gol adversário?

- O Grêmio possui um atacante, uma camisa 9, acima da média com características vistas em André Catimba, Careca (Guarani, São Paulo, Napoli e Seleção), joga "qualquer parada" e isso não é aproveitado. Não seria o caso de o time jogar com mais aproximação pelo meio, aproveitando a técnica do dinamarquês? Assim como está, daqui a pouco, vamos duvidar do futebol do atacante.

- Matheus Pereira é o melhor 10 disponível, será que não vale o esforço trazê-lo, incluindo Cristaldo na transação? Parece que tem problemas extra-campo, mas convém investigar, antes de descartar, simplesmente essa possibilidade.

- Guerra está livre do "Fator Estátua", agora pode e deve (deveria sempre em qualquer circunstância) cobrar melhor desempenho do time. Tem fatores que dependem de tempo, mas há outros que não, como o posicionamento de Villasanti e a utilização "múltipla" de Edenílson, que só serve para "torrar" o atleta.

- Liberar Gustavo Martins, Pavon, Cristaldo e Jemerson, aliviando a folha, com isso, ir em busca de um grande zagueiro.

- Trazer um atleta com liderança, ascendência sobre o grupo, um verdadeiro capitão, que possa alterar os rumos de uma partida com uma simples reunião no meio de campo, após um revés, exemplificando.

Por fim, reunir-se com todo o elenco e comissão, dizer que joguem a decisão como se fosse uma partida normal, sem peso, pois o favoritismo multiplicou-se por 10 para o lado vermelho. O que vier, reduz o prejuízo e o ano não acabou.



sábado, 8 de março de 2025

Opinião



Derrota ao natural


O que mais dói numa derrota como essa no recém-concluído clássico, é que aconteceu sem emoções para o torcedor gremista. Se considerarmos decepção como emoção, aí sim, está um fator emocional. De resto, a impressão que ficou: o Tricolor iria jogar a tarde/noite inteira e não sairia sequer com o gol de honra, quanto mais, um empate.

Os últimos jogos (com semana cheia) não indicaram qualquer evolução no time. Pelo contrário, exemplificando, Camilo estreou com uma excelente impressão, vamos dizer nota 10, no jogo seguinte caiu para 8, na terceira, em Caxias, caiu para 5 e hoje demonstrou que é bastante comum.

Tiago Volpi, que é melhor do que Marchesín, tem uma estatística ruim, que é tomar gols em todas as suas partidas. João Pedro voltou a ser o lateral discreto, Gustavo Martins é inconfiável e isso para zagueiro é imperdoável. Wagner Leonardo, seguramente, é a melhor contratação da última leva, e Lucas Esteves fez a sua melhor atuação, mas as anteriores foram muito ruins.

Camilo, já falei. Villasanti está menos do que em anos anteriores (seria o posicionamento ou alguma transação em vista?) E Monsalve. Bom, aqueles que têm mais de 60 anos devem lembrar da grande discussão no Coirmão na virada dos anos 60 para 70: Bráulio x Sérgio Galocha, que dividia torcida, imprensa e, pasmem, dirigentes, tanto que o gol de Bráulio em São Paulo, diante do Santos, decidiu uma eleição, mas a bronca seguia: Quem deveria ser o Camisa 8? O Inter resolveu vender Bráulio para o América RJ e Sérgio Galocha para o Flamengo e formou novo meio de campo, encerrando a discussão.

Pois bem, no Grêmio: Cristaldo ou Monsalve? Nenhum está resolvendo.

Na frente, Kike Olivera está aprovado, Braithwaite não recebe uma bola à feição, Pavón deve ser repassado e Amuzu é uma incógnita: vai se adaptar a um país tão diferente da Bélgica sem falar o idioma, por exemplo?

E chegamos à Comissão Técnica (Quinteros e cia), a tolerância com o treinador está no final. Pode parecer crueldade, pois conta há pouco com as contratações, porém, a irritante jogada quase única de lançamento que parte de zagueiros, passando a bola direta sobre o meio e rifando a disputa dos atacantes, pegando os adversários de frente para o lance, no meu tempo de várzea, nós chamávamos de "ligação direta". É só isso?

Tem-se que ter paciência com Quinteros, no entanto, deve haver uma contrapartida por parte dele e seu staff. O time tem que mostrar mais jogo a jogo.

O sonho do Octa ficou praticamente inviável. Como conforto: Só lembrando a máxima de Dino Sani: O futebol é uma caixinha de surpresas.

sexta-feira, 7 de março de 2025

Opinião



It's Now or Never 


Aproveito o título de um clássico de Elvis para expressar o sentimento de quem está à parte (por ser gremista) do fenômeno que ocorre nesta reta final de campeonato. Muito antes de ser crítica, é uma constatação.

É agora ou nunca, esse é o grito do momento, o que parece definir o pensamento dominante no lado vermelho. Vejam:

Há uma frente ampla, onde aparecem notáveis da literatura, identificados com o Coirmão, sem que este seja o interesse diário em seus textos, analisando como gol irregular a obra-prima do garoto Gustavo Martins. Embora nada usuais em crônicas de futebol, Fabrício Nejar e Juremir da Silva deixaram suas impressões, que colidem com as imagens do lance, bem como os áudios do VAR. Vale informar que sou admirador do primeiro, tenho livros dele e já presenteei amigos (as) com suas obras e li o pai, Carlos Nejar. Falta-me alguma leitura da mãe, Sra. Maria Carpi.

Aliás, é muito interessante ouvir os áudios da equipe do VAR, vide Gol Legal, porque eles completam a nossa avaliação sobre os eventos, como, por exemplo, este: não houve o contato e o defensor é que faz o movimento de aproximação para o contato posterior, descrito de forma didática e equilibrada, bem diferente do histérico "Nada, nada, nada" na penalidade máxima sonegada (Monsalve), que, enquanto o auxiliar do VAR vociferava a repetição da palavra, ela entrava em meus ouvidos como: "Pênalti, pênalti, pênalti".

Há igualmente a presença de uma Força Tarefa, que tira da sombra do descanso, Abel Braga para engrossar o corpo histórico de vitoriosos e nada mais, nada menos, do que o emérito comandante da Swat, integrante da gestão Piffero no futebol em 2016, que liderou a queda mais espalhafatosa de um clube grande à Segunda Divisão. Um supremo reforço nessa hora.

Encerrando, vê-se o Mutirão da mídia dos que saíram do armário e dos que estão indecisos, ainda, selecionando assuntos, com o intuito de minar o terreno azul. É pau em Quinteros, nos vacilos da FGF, buscas nas estatísticas algo que possa fortalecer o clube e time para esses duelos, enfim, vale tudo.

Em conversa com um amigo colorado, hoje pela manhã, ele me disse o seguinte: onde estavam esses problemas elencados nesta edição (2025) nas oito temporadas de seca do Coirmão?

Merece reflexão.


 

quarta-feira, 5 de março de 2025

Opinião




Semanas Explosivas 

Já acompanhei muitas decisões de Gauchão, a primeira que ainda lembro é a 67, o primeiro Hexa gremista aos 8 anos, depois veio o Hepta com bastante tranquilidade.

Houve também a quebra da sequência e uma "interminável" série de derrotas até 1977, quando o Grêmio de Telê venceu com inteira justiça.

Em 1991, o Grêmio buscava novo hepta, trouxe até Renato e foi um campeonato muito estranho, até suspeitas de doping ocorreram pelo lado vermelho, Vide Anti-doping. Fez-se de tudo para o Tricolor não alcançar o sétimo título consecutivo e tiveram êxito.

Tudo isso acima para passar a mensagem de que não será fácil para o Imortal conquistar o seu Octa.

 Às dificuldades naturais de ter um adversário forte pela frente, o elenco novo com comissão técnica recém-chegada, somam-se o clima pesado e tenso da novidade das redes sociais e a ascensão dos "influencers", alguns, com certeza, sem a devida noção do alcance de uma fala mal colocada, de uma palavra ou fato de sentido dúbio, que podem desencadear uma escalada de violência acima do que as que presenciamos até aqui.

Serão duas semanas em que o bom senso deve estar presente na imprensa, na mídia em geral e na cabeça de cada torcedor.

O futebol merece respeito e não pode se tornar um vilão dentro da sociedade. Ele precisa ser elemento de diversão e agregamento.

segunda-feira, 3 de março de 2025

Opinião




"Me tiraram para otário" 


Aos amigos do blog, informo que será uma crônica extensa, mas sugiro que leiam até o final. Não pretendo seguir lendo textos deste jornalista, o mesmo que há 3 anos escreveu que havia passado a febre de treinadores estrangeiros nos clubes brasileiros.

Nas duas últimas que li e aqui últimas, não no sentido de mais recentes, mas por se tratarem de "finito" para mim, ele se debruçou sobre o jogo de Juventude 2 x 1 Grêmio e seus desdobramentos na decisão dos tiros livres e consequente passagem do Imortal para as partidas decisivas diante do Internacional.

Na primeira crônica, ele busca a opinião abalizada e isenta de Carlos Simon no lance do gol de Gustavo Martins. Ora! Se quer realmente uma isenção total, não vai buscar numa peleia gaúcha a análise de alguém nascido em Braga, RS, portanto com infância e adolescência em nosso pago, por melhor que seja o currículo do ex-árbitro, ele tem "raiz". Deveria, por prudência, trazer a avaliação de um analista de arbitragem, cuja origem não seja o RS. Tem tantos por aí. Muitos mesmo.

E o que faz o Simon: "Jogo perigoso com contato físico". E segue - Por jogo perigoso entende-se toda a ação de um jogador que, ao tentar jogar a bola, põe em risco a integridade física de qualquer jogador (incluindo ele próprio). Verdade? Sim, verdade, mas não dá para brigar com a imagem, Mandaca sequer foi atingido. Já vimos centenas de lances idênticos e nada ser marcado, e o tento entrar para a história do jogo como "Golaço".

E se no escanteio, a bola levantada encontrasse Gustavo Martins e um adversário disputando o lance de cabeça, o gremista acertando a bola e logo, diria milésimos de segundos depois, surgindo o contato cabeça com cabeça originado pelo zagueiro Tricolor, causando o trauma; O gol seria anulado?

A indignação é pelo momento do gol, acréscimos da partida e o determinante da decisão pelos tiros livres da marca da cal. Aqui, senhores, está a dramaticidade e o objeto da discussão, além da camiseta do time por baixo a denunciar a parcialidade.

Na segunda crônica, mais um equívoco do veteraníssimo cronista, que diz que na luta do mar contra o rochedo, quem sofre é o marisco (aqui, personificado pelo Juventude). Pergunto: o marisco não se deu bem, quando se beneficiou de uma expulsão equivocada de João Lucas no confronto anterior Juventude x Grêmio?

E sábado, onde estavam mar e rochedo no momento em que Daronco não deu cartão amarelo para Abner pela entrada em Cristaldo, que, se realizada, determinaria a expulsão no início da etapa final com nova jogada passível de cartão amarelo (portanto, o segundo)? E quando Tagliari dá um pontapé em Jemerson no início da disputa que origina a expulsão do zagueiro azul?

Por fim, inverta-se a ordem dos jogos, Juventude 2 x 1 Grêmio, no Alfredo Jaconi, obviamente, jogo de ida e Grêmio 2 x 1 na Arena, resultado só mantido até o final, porque foi sonegada uma penalidade máxima de "cartilha" em Monsalve, que, se convertida, evitaria o drama das "penalidades", pela igualdade resultante dos dois confrontos. 

Novamente, o marisco se daria (se deu) bem, pois resistiu até além dos 180 minutos.

Fico com a impressão de que fui muito ingênuo até este instante, por não tomar bem antes a decisão de evitar leituras tão carregadas de parcialidade de pseudo isentos

No entanto, sempre é tempo.

domingo, 2 de março de 2025

Opinião




Na Bacia das Almas 


Independente da análise das causas, dá para cravar que o Grêmio flerta com a possibilidade de insucesso. Precisa reverter isso urgentemente.

Apesar dos muitos acertos da Direção este ano, como as saídas de atletas contestáveis, a mais recente, a de Pepê, ainda faltam alguns como Nathan Pescador e Jemerson. Por que este último? Porque não conseguiu uma performance acima da média neste tempo que está. Quem o conheceu, sabe que está na descendente na carreira de uma forma vertiginosa. Lembro que Bruno Alves passou pelo Tricolor com melhores resultados, ainda que insuficientes.

Quinteros tem responsabilidade na derrota, quando insiste em colocar Monsalve pelo lado esquerdo, sem que a provável justificativa para isso (Cristaldo no time) dê respaldo às escolhas do treinador.

A dupla de volantes, Cuellar e Villasanti, ainda "não deu liga" e o ataque sofre de inanição pela ausência de uma saída efetiva de um deles para o campo ofensivo e, principalmente, pela falta de um armador. Na prática, nem Cristaldo pelo seu desempenho, nem Monsalve pelo seu posicionamento, fomentam Braithwaite e Olivera.

O gol gremista ocorreu de forma legal, tem muito atleta sempre levando as mãos ao rosto em jogadas em que são atingidos (quando atingidos) nas pernas ou no peito. Na bicicleta de Martins, Mandaca não foi atingido.

E aí, uma preocupação a mais para o clube. A imprensa vermelha perdeu o autocontrole. Constatei numa rápida rolagem do dial nas rádios tradicionais, Guaíba e Gaúcha (assisti pelo Premiere), e a irritação dela promoveu desabafos pela maneira com que o Imortal chegou lá, novamente. Virá uma semana com uma bateria de críticas aos árbitros e a atitude de Quinteros na confusão.

Por fim, se Daronco tivesse dado (corretamente) o cartão amarelo na entrada de Abner em Cristaldo no primeiro tempo, o zagueiro esmeraldino não teria chegado ao final do confronto, pois levou um no início da etapa final, que seria o seu segundo.

Quinteros tem todas as justificativas do mundo para as oscilações do time, alguns atletas sequer jogaram uma partida inteira (Amuzu), outros nem estrearam (Luan Cândido), mas terá que fazer um esforço extra, usar de seus conhecimentos e buscar o título nesta decisão de dois atos.

Este tipo de classificação no Alfredo Jaconi aponta para uma encruzilhada: ou morre na praia pelo recente histórico de quase se desclassificar ou ganha de forma épica o campeonato, se ajustando durante o seu transcorrer.

Oremos.