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segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Opinião



Sutis Diferenças 

Nas notícias mais recentes do Tricolor aparecem algumas que são saudáveis e coincidentes com o anseio da maioria da torcida gremista, quais sejam, a avaliação, cobrança e tomada de decisões da direção, quanto às chefias intermediárias como ocorreu com o CEO, que foi liberado após uma confusão que envolveu ações com patrocinadores sem um desfecho satisfatório para o clube.

Outra interessante, os contratos de veteranos jogadores não têm vigência superior a 18 meses, assim fica bom para todos, ou seja, atleta que aceitasse 6 meses provocaria na massa torcedora a impressão de descomprometimento e aqueles contratos longos de 3 anos ou mais para um profissional acima dos 34 anos de idade, representariam uma fragilidade imensa para a instituição, pois essa duração só é compreendida pela "gordura" embutida no salário no caso (quase certeiro) de rescisão.

Se essas medidas estão vinculadas à futura gestão, não sei, mas se for apenas da atual, dá para afirmar que a lucidez retornou aos "cabeças" do Imortal.

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Opinião



Planejado ou Aleatório? 

Arthur, Marcos Rocha, Balbuena, Vinícius e William dão ao Tricolor a "casca" que alguns dirigentes e, com certeza, a Comissão detectaram como sendo um dos principais problemas do elenco azul neste 2025. Caso afirmativo, então, ok. 

No entanto, embora não excludente, pode estar por trás destas contratações (e em primeiro plano) a disponibilidade destes jogadores. Aí, nestes casos, antes de planejar, houve o inesperado. Ou seja, os mandantes do clube e os do futebol gremista miraram por este viés, o de estar mais "à mão".

São contratações diferentes de Enzo, uma boa aposta, e Noriega, uma certeza de acréscimo técnico, anímico e de futura grande venda. 

A de Marcos Rocha lembra muito a de Leonardo Moura, este, atleta de excepcional técnica, suas performances deixavam a pergunta do porquê não ser mais assíduo na Seleção, porém, sua condição física fez com que o treinador optasse por Edílson, bem menos jogador, mas que deu resposta imediata e contínua ao time vencedor da metade dos anos 10 do novo milênio. João Pedro pode ser o "Edílson" deste ano.

Arthur não é um veterano, tem 29 anos e, pelo que presumo, não tem a índole de Douglas Costa, por exemplo. Resta saber se se livrou das lesões.

Willian é a maior interrogação. Sua volta ao Corinthians Paulista, seu clube de formação, não deixou boas lembranças por lá.

Como estas contratações têm vínculo curto, me parece que elas vêm para evitar o impedimento (por eventual rebaixamento) do grande projeto da nova gestão. Se for isso, estão justificadas, mas fica a impressão do "será que foi só isso" ou o acaso se fardou mais uma vez.