Penas Brandas
Ainda sobre os equívocos das arbitragens que afetaram muito o Tricolor gaúcho, mas que não são exclusividade, o São Paulo, no mesmo final de semana, foi operado em pleno Cícero Pompeu de Toledo.
O estrago no Morumbi é algo bizarro, porque ninguém considerou penalidade máxima, nem o juiz Abatti Abel (que poderia ter tido a visão encoberta???), nem o VAR. E aí, não tem defesa, basta ver que a tecnologia é a mesma que vê um movimento "antinatural" de braço no lance de Marlon ou "uma agressão forte" de Kannemann. O dos paulistas é para "boletim de ocorrência", tal qual o "abalroamento" que Aravena recebeu no clássico do primeiro turno.
Aliás, sobre o caso de Marlon, ele mostra claramente que o analista do VAR nunca jogou futebol, deve estar nessa apenas por ter vislumbrado uma oportunidade de "mercado". Parece ter participado das capacitações de arbitragem e anotado essa expressão (movimento antinatural) e concluído: - Legal! Essa dá robustez às justificativas. Vou guardar para alguma oportunidade. Um absurdo, basta comparar os lances na mesma partida (Noriega e Marlon).
Agora, esta postagem é para evidenciar a suavidade das penas, das punições. Os "artistas" são afastados uma, duas semanas e voltam lampeiros, habilitados para novas aprontadas. Não temem fazer bobagens, porque, a despeito de uma eventual perda financeira, o "grosso" da bolada durante as competições está garantido. É apenas uma pausa "para hidratação". Um tempinho para ficar em casa vendo vídeos que orientam como deve ser e que eles estão entediados de ver e rever.
Disso, sobram conclusões que apontam para medidas para inglês ver ou então para ocultar algo bem mais grave e muito consequente no universo futebolístico. São penas rasas, superficiais, irrelevantes.