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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Opinião



Grêmio goleia e se isola na liderança

O Atlético Nacional apresentou a Libertadores ao Grêmio. Um time muito forte que exigiu bastante do Imortal, ainda que estivesse sem 4 titulares, especialmente o ataque completo. 

O 3 a 0 é consequência da força coletiva cuja a origem está no trabalho de Enderson Moreira, mas principalmente das individualidades do Tricolor. Quantas vezes o Grêmio fez enfrentamentos parelhos em outras jornadas e aí saía derrotado, porque o adversário tinha um ou dois talentos que decidiam a parada, às vezes, até por escore elástico. Hoje foi a vez do Imortal; jogo parelho, jogo encardido, aí Luan decide, aí Wendell decide, aí Alan Ruiz decide, tudo na individualidade, mas a base está na distribuição do time em campo, que permite Ramiro na direita encontrar Riveros de centro-avante como foi contra o Nacional uruguaio, ou Wendell na esquerda e Ramiro de centro-avante, hoje. Uma grande jornada. Ah! E não era Gauchão.

Houve grandes destaques: Wendell, Ramiro e Zé Roberto estiveram muito bem. Este último foi protagonista de um lance emblemático; o Grêmio sofria pressão e a partida estava indefinida; numa jogada de Luan, Zé Roberto chutou violentamente, fazendo com que o arqueiro praticasse estupenda defesa. À partir deste lance, o Tricolor retomou "as rédeas" do jogo; mas ninguém esteve acima da atuação magnífica de Luan. Joga fácil. É craque.

A defesa se portou bem, controlou o ataque colombiano; Marcelo, Pará, Werley, Rhodolfo, Riveros e Edinho cumpriram boa jornada. Barcos esteve bem, mas perdeu dois gols incríveis que poderiam fazer falta.

O placar foi construído por Luan, recebendo um passe maravilhoso de Ramiro na primeira fase. No segundo tempo, Wendell (que tem muita qualidade) deixou Ramiro à frente do goleiro, o meio-campista bateu no contrapé de Martinez e ampliou. Quase ao final, Alan Ruiz, mais uma vez lembrou Paulo Henrique Lima, o Ganso, driblou a zaga, avançando em direção a área, quando teve a chance, utilizou a sua potente canhota e definiu o placar. 3 a 0.

Uma vitória para embalar na briga dentro do grupo chamado da "Morte".


39 comentários:

  1. Mais uma boa atuação do Grêmio, contra um adversário que criou chances mas não teve a efetividade e eficiência do tricolor.
    Um 1º tempo complicado, com o Grêmio tomando a iniciativa e, mais uma vez, destaque para Luan. O time colombiano criou pouco, tentando apenas surpreender o Tricolor. Não conseguiu.
    No 2º tempo, achei que o adversário do Grêmio teve mais espaço do que poderia ter. Houve certa pressão, o Atlético Nacional teve chances, pressionou. Os colombianos chegaram a 10 escanteios, que redundaram em nada. O tricolor soube aproveitar as chances. E a partir dos 20 minutos tomou conta do jogo. Barcos perdeu um gol incrível. Poderia ter rolado a bola para Dudú. Entendo: o Pirata queria fazer mais um. Em Libertadores não se pode perder chances assim. Tivesse passado a bola e Dudú teria entrado goleira à dentro. Gostei muito do Riveros e do Wendell. Grande partida. Destaques para Luan, o melhor de todos, Zé Roberto, Ramiro, Rhodolfo e Pará. O Grêmio começa a se destacar. Um dado me chama a atenção: normalmente um jogador jovem tem altos e baixos. Em determinado jogo vai bem, no outro vai mal, devido à pressão sofrida. Com Luan isso não tem acontecido. Tem mantido uma sequência de partidas com rendimento individual acima da média do time. É um cheque em branco.

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  2. Alvirubro!
    Daqui para frente, Luan será marcado com mais severidade, no entanto, parece ser um guri tranquilo, pronto para enfrentar o tranco.

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    1. Se monstrou de uma maturidade incrível para a sua idade, preocupado em jogar bola e só! Levou pau, levantou e foi pra cima, barbaridade...

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  3. Em 5 minutos Alan Ruiz fez mais do que o "craque" em dois jogos.

    Joga pouco esse Ramiro hein? Dois jogos, duas assistências e um gol.

    Sem pegação de pé, mas o voleio foi no meio do gol, em cima do goleiro. Mais uma vez ele dá um ou dois piques e se esconde do jogo. Em inúmeros lances dá pra ver ele se distanciando da jogada. É um peso morto não só pro time, mas pro clube.

    No mais, como sempre, tocar pro Pará no ataque é certeza de bola devolvida pro adversário.

    Sacanagem o que o Enderson está fazendo com o Maxi.

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    1. Sacanagem pq Gláucio? O que ele fez no Gauchão para ser privilegiado em relação ao Luan ou qualquer outro jogador? Dudu é opção de velocidade num momento que jogávamos no contra-ataque, seria melhor a entrada do Maxi?

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    2. Só pra te lembrar, o Maxi tá aqui desde o ano passado. Já respondi abaixo o que penso.

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  4. Ah, o ataque deles é muito fraco. O time em si tem bastante força, velocidade, de repente porque eram os reservas.

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    1. Glaucio!
      A receita para o Maxi voltar a brigar por vaga é mostrar jogo, quando for escalado no time misto.
      Por algum motivo, ele não está aproveitando as oportunidades, mesmo saindo jogando. É mais psicológico do que falta de futebol.

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    2. O pior, pra ele, é que surgiu o Luan. Aí ele vai ter que se contentar com o banco.
      O bom é que esse ano temos opções ofensivas que há tempos não tínhamos.

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    3. Não que o campeonato colombiano seja um grande parâmetro, mas é melhor ataque do campeonato (18 marcados em 7 jogos, média de 2,5 por jogo - segundo colocado marcou 13).

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    4. Mas Guilherme, pelo que li, ontem não era o ataque titular.

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    5. Acho que ele mudou o esquema, normalmente joga com 3 atacantes.

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  5. Pra não dizerem que sou injusto, que só comento de acordo com o que me é conveniente, vi três bons lances do Zé, jogadas de meia:

    Uma assistência pro Wendel no primeiro tempo;
    Um entrada em velocidade pela esquerda da área, que ele foi, foi, foi e acabou na linha de fundo.
    Uma tentativa de tabela no segundo;

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    1. Gláucio,
      Só pra te sacanear... Segundo jogo da LA, com Werley na zaga, e segunda vitória sem gols sofridos...

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    2. Mas não é sacanear, é a verdade. Mesmo que o Grêmio seja campeão, não vai mudar o que penso sobre ele.

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    3. Pois é Gláucio, mas eu sei (e todos sabemos) que em algum momento, provavelmente, ele vai falhar... Mas o Rodolpho também vai. Negócio é dar chance pra quem falha menos, NO MOMENTO. Por isto não acho o Werley descartável (o Werley de 2012 me serve), bem como o Bressan não é a desgraça absoluta.

      Só discordo de quem diz que o Werley não pode jogar porque um dia vai falhar... Porque todos vão falhar um dia, inclusive em decisões (se tu pegar mata-mata, sempre é decisão, e falhas vão ter, de todos).

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  6. Buenas moçada, vamos lá, o que EU vi:
    Marcelo: Ora que melhora. Me deu medo hoje, está voltando de lesão, tem este desconto, mas parecia sem sugurança, enfim, torço por ele.
    Pará: Foi o Pará de sempre, tem uma importância tática inquestionável, mas quando se viu com liberdade para atacar, pouco acrescentou.
    Dupla de Zaga bem postada, priorizando a saída de bola tática, com troca de passes.
    Wendell: Este merece um capítulo a parte.
    Edinho: De função importantíssima, cala a minha boca a cada jogo.
    Riveros: Só melhora, achava-o deficitário na marcação, comprovou que não é. Sem contar a função de chegar no juiz e mostrar para o adversário com quem esta mechendo. Quando chegou no Barcos perguntar o que aconteceu me deu a impressão de que a depender do que respondesse o Argentino o jogador do Nacional teria sério problemas...
    Ramiro: Melhor no ataque do que na sua função de contenção.
    Luan: Precisa dizer?
    Barcos: É o preço que se paga por um centro-avante com técnica, excesso de preciosismo. Se fosse um A.L da vida era bicuda e gol. Qual vale mais a pena?
    Dudu: Opção interessantíssima de velocidade.
    Ruiz: Entrou com o adversário se lançando ao ataque o que permitiu suas grandes jogadas. E isso tira o mérito? De forma alguma, pra mim teria entrado nos 15m do segundo tempo no lugar do Zé, até o final da Libertadores acho que deve conquistar a titularidade no time.
    Maxi: #xatiadu. Fez o que para merecer mais do que entrar aos 45 do segundo tempo?

    Enderson: Malhou em ferro frio e agora colhe os louros. Arrumou um time com as peças que se ofereceram e vem bem. Mérito também da direção que encontrou opções viáveis e disponíveis.

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    1. Ainda não consigo ver essa importância tática do Pará. Se é pra ter consistência defensiva, bota um zagueiro ali e já era. Contei 3 lances no segundo tempo em que o ataque deles conseguiu evoluir pelo lado esquerdo.

      Engraçado, só no segundo tempo eu contei 5 balões do Werley e 2 do Rodolfo.

      Sobre o Maxi, pelo que jogou ano passado, no mínimo mereceria mais chances esse ano. Pra mim a reserva pro Zé era injusta, mas agora com Luan e Ruiz, ele tem que ter humildade.

      Só que nada justifica botar o cara aos 46º do 2º. Parece que o Enderson tava testando só pra ver a reação dele, e aí já fica evidente a implicância.

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    2. Glaucio, a troca aos 46 é pra ganhar tempo. Neste ponto, precisa entrar alguém, qualquer outro seria também um "injustiçado" não é?

      Mas sabe que sobre o Pará eu nem discordo de ti. Na verdade eu queria ver o Tinga por ali, no jogo de ontem, por exemplo, com o lateral esquerdo tendo de segurar abriu-se a oportunidade da jogada pela direita, faltou qualidade...
      Enfim, só não concordo em relação ao zagueiro pois, embora esteja longe de ser uma sumidade, o Pará consegue segurar a bola e passa razoavelmente bem.
      Gláucio, não ver a mudança de postura, a forma como o time mudou a saida de bola é forçar. Chutões sempre vão acontecer, ainda mais quando time está vencendo e jogando no contra-ataque, mas a orientação é clara: Bola no chão e transição, em vários momento vimos isso, a bola rodando entra zaga e volância com o Zé ou Luan fazendo a ligação meio e ataque ou avanço pelas laterais.
      O Maxi é um caso sério, digo isso porque não dá pra esquecer que teve chances no Gauchão - que é o tubo de ensaio - e não correspondeu. Enfim, como eu já disse, gostaria muito de que num 4x2x3x1 ele fizesse o papel do Dudu, invertendo com o Luan, como o Zé fez ontem. O Gauchão é pra isso, testar, na Libertadores não dá.
      O resumo de tudo é algo bem interessante que o bruxo colocou - e como eu demoro pra captar as coisas na integralidade, deusulivre - hoje estamos discutindo opções de melhora, já é um avanço da época que discutiamos o menos pior.

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    3. Mas cara, dois jogos seguidos fazer a mesma coisa?

      É pra analisar desempenho no gauchão? Beleza. Então me diz o que o Zé Roberto fez de tão melhor do que o Maxi, no gauchão?

      Que eu lembre, ele começou de titular os dois primeiros jogos. E no segundo o esquema era diferente, e ele jogou aberto pela direta tendo que vir buscar o jogo no campo de defesa.

      Depois disso ão teve nenhum, nenhum jogo em que a formação foi com os três volantes e ele à frente.
      Até o jogo de ontem o o problema dele era o Zé, e aí, pra mim, era implicância do Enderson.

      Mas com a afirmação do Luan, e o qualidade demonstrada pelo Ruiz, aí lascou pra ele.

      Sobre a zaga, tu argumentou comigo que com Werley o time dá menos balão. Mas eu não vi nada de diferente do que foi com Bressan. Mas depois de dois jogos na LA, não há o que eu falar.

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    4. Sei lá Gláucio, foram mesmo nos dois né, mas ontem a entrada mais óbvia era mesmo do Dudu, tinha velocidade para o contra-ataque. Talvez o Gago ao invés do Maxi, mas daí não seria sacanagem não deixar ele entrar? Pelo menos entrando em campo ele ganha o bixo não é?

      Queiramos ou não é o desempenho no Gauchão que vai definir quem joga a Libertadores. O problema do Maxi é que quando jogou armando, recebendo a bola atrás, não vingou. Quando jogou na frente, pela direita, não vingou. Enfim, acho que ele tem de ter liberdade na frente, jogar como o Zé ou o Luan jogaram ontem, mas lhe falta muita combatividade. O Dudu entrou por causa da velocidade, coisa que o Maxi não tem. Talvez seja impressão minha, mas na última partida que ele entrou no Gaúcho parecia meio dispersivo. É uma decisão difícil, se coloca nas próximas três partidar de titular e não rende corre o risco de perder o jogador. Se não coloca parece perseguição. Enfim, acho que a solução é promover a entrada dele conforme o desenrolar do jogo - com mais tempo é claro.

      O Bressan dá balão do início ao fim do jogo, perdendo, ganhando, empatando. Pressionado ou sem marcação com um jogador a 1 metro de distância. É até engraçado, porque o que eu maldisse o Werley no blog do M.M não foi brincadeira, mas daí me apresentam como solução o Bressan?!?!?! Espero que o Geromel entre logo em forma...

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    5. Paulo, antes eu só queria ver o Maxi dois jogos seguidos nesse esquema. Ele teve um, e foi 4x0.
      Agora com o "surgimento" do Ruiz, não sei mais.

      Sobre a zaga, é bem isso aí mesmo. A minha rusga com o Werley é pelo tempo que ele já tá aí e pela quantidade de khdas.

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    6. Pois é Gláucio. Mas será que a quantidade de cagadas dele ser grande não é justamente por ele estar a bastante tempo ali? Quantos jogos ele jogou em comparação ao Bressan (ou ao Rodolpho)?

      Este negócio de só falha em decisão, beleza, vamos discutir numa boa. Onde ele falhou? Millionários? Ok, não precisava ter feito o penalti (que pra mim não foi, mas deu margem ao juiz). Santa Fé? Até concordarei se me disserem que Bressan errou mais! CAP? Sem dúvida, esta indiscustível...

      Na Copa do Brasil contra o Palmeiras as falhas foram do Gilberto (nem por isto deixou de servir). Só que cara tá a 2 anos aí, já jogou inúmeras decisões (ou oitavas, quartas e etc., da Copa do Brasil e Sul Americana não são decisões? Partidas decisivas do Brasileiro de 2012 valendo a LA?). É óbvio que alguém irá falhar, em determinado momento.

      Como já disse por aqui, o Réver, que é pra mim DISPARADO melhor zagueiro do futebol nacional (que joga aqui) falhou em decisão de LA... Isso é do jogo! O que não dá é achar que será campeão passando todas as fases com 1 gol feito e 0 sofridos. Nem o o Corinthians em 2012 foi assim.

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    7. Te lembro uma recente Guilherme, antes do jogo contra o Coritiba o Grêmio vinha subindo na tabela e aproximando do Cruzeiro.

      Aí voltou o Werley e levamos 4x0, com direito a gol contra do Pará.

      Cara, já que tu tocou no assunto, quantos mata-mata nós passamos com o Werley? e quantos perdemos?

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  7. Para completar eu queria falar desse garoto Wendell. Sua vocação ao ataque já tinha demonstrado mas ontem, tendo a incumbencia de marcar o mais chato dos jogadores adversário foi de uma atuação irretocável. Se irritou em certo momento mas soube conter a onda, é garoto, tem muito a aprender com os outros mais experientes. Cumpriu uma importantíssima função tática e quando teve espaço, por menor que fosse, se lançou com avidez ao ataque, quase marcou um gol e entregou outro. Este jogador me enche os olhos. Vai sofrer discriminação por parte da torcida por ser negro, mas seu futebol superará todas as barreiras. Importante neste momento - e isto vale para o Luan - é cercá-lo de boas companhias, jogadores como Barcos, Riveros, Zé. Atletas como Kléber podem significar um má-influência sobre o garoto.

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  8. Natural que todos estejam entusiasmados, no entanto, nao podemos esquecer que a partir desta partida ficamos mais em evidencia, com isto, seremos mais analisados, estudados. Desta maneira, ao inves do entusiasmo temos que ter cautela porque havera maior resistencia. Alem da maior qualidade do NOB, tem este fato que nos dara um jogo bem mais encardido.
    Mas a muito tempo que nao via o Gremio jogar como jogou.
    Baita jogo!

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  9. Gostei do que vi. Se o time ainda tem alguns problemas, muita coisa pra evoluir, é inegável que HÁ evolução jogo a jogo.

    Pra mim foi uma vitória sem grandes riscos, o Grêmio fez o que tinha que fazer. São 6 pontos em 2 jogos, algo que nem o mais otimista dos torcedores talvez esperasse. Isto só mostra que há sim um bom trabalho em andamento. Se vai vingar e dar título? Só o tempo dirá, mas o grupo como um todo mostra evolução, comparado a 2013. Hoje temos um time (que alguns podem até discordar de 2 ou 3 peças, mas é um time sólido, que venceu as 2 que jogou - e não tomou gol), e além disto temos opções no banco.

    Agora é preciso usar a sequência no Gauchão e testar novas peças, buscar novas "soluções caseiras". Se não para ser titulares, para serem opções. É assim que se faz um time campeão: não com 11, mas com 15, 16 jogadores... Quando a discussão não for mais se Zé deve ser titular, mas sim quando deve ser titular, é sinal que o time amadureceu. De nada adianta montar um time com 11, ali na frente 1 ou 2 se machucam e não há alternativa.

    Enfim, vamos Grêmio!

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  10. Nao consigo entender os criticos. Maxi Rodrigues fez uma grande partida no Gremio e so. As demais nao foram nada extraordinario para controversias. Entrar aos 45 do segundo tempo e so pra ganhar tempo. Qualquer time no mundo se utiliza deste recurso. Queriam que pusesse o Mamute que nem no banco estava? Tenha a paciencia. Vejo qualidades no Maxi e creio que ele tem condicoes de melhorar, mas primeiro tem que mostrar mais. Ahh, mais nao vai conseguir mostrar entrando aos 45. E os jogos do gauchao e outros que ele entrou mais cedo? Fez o suficiente pra discutirmos se e titular absoluto? E se esquecem que Maxi esta concorrendo diretamente com Luan e Alan Ruiz. Qual voces preferem?

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    1. Eu não vejo problema algum de botar o cara aos 45 minutos (ou faltando 1 segundo). Cara tem que ser profissional, e qualquer profissional sabe que substituição é pra para o jogo.

      Quanto ao Maxi, acho ele bom jogador, com ótimo potencial. Mas é fato que em 2014 pouco fez. Atualmente estaria fora do meu time titular para a LA. De qualquer forma acho que ele merece mais chances, uma sequência de 2 ou 3 jogos no Gauchão. Independente disto, se tiver 5 minutos em campo, tem que entrar VOANDO. Foi o que o Ruiz fez...

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    2. Pois é, o Ruiz com 1/4 do tempo que teve o Maxi no Gauchão mostrou que era opção, entrou na Libertadores e confirmou. O Maxi não pode viver do jogo contra o Flamengo. E tem mais, há de se analisar ainda o que apresenta nos treinamentos...

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    3. Eu desisto.

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    4. Sabe Gláucio, eu andei pensando, matutando e acho que entendi teu lado. Pois, talvez até contrariando o que eu disse anteriormente, vou lhe dizer. Se for pra continuar com a P* dos 03 volantes é melhor tirar o Zé e colocar o Ruiz na ponta superior do losango. Agora - novamente - volto a afirmar, pra mim este esquema está esgotado desde o ano passado e não importa o nome das peças, foi assim no brasileirão do ano passado e será fatalmente igual na Libertadores

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    5. Então Paulo, começamos a nos entender. Eu acho que dá pra jogar assim porque tanto Riveros quanto Ramiro tem qualidade pra chegar na frente também. Aí tu pode botar um cara com menos obrigação de marcar.

      O Zé, em condições plenas, seria muito melhor do que qualquer um dos dois, mas tá provado que ele não pulmão pra fazer o que fazem Riveros e Ramiro. E não tem qualidade nem característica de jogo pra ser o "ponta de lança".

      Eu achava que ano passado, o que faltava pro time embalar, era justamente colocar o Maxi pra jogar solto à frente dos três volantes. Dava pra tirar qualquer um do ataque, Vargas, Kléber ou Barcos.

      E é o que eu achava que deveria ser feito no início do ano. Foi feito só no primeiro jogo.

      O que eu acho errado na tua avaliação e do Arih, é que só levam em conta os dois jogos do gauchão desse ano, e pelo que entendi, o jogo contra o Flamengo. Pra mim o Maxi fez mais, entrou bem em vários jogos, dando assistências, fazendo gols (corinthians, criciuma, bahia)

      Pra mim perdemos tempo, tanto ano passado com Renato (mais por pressão da torcida e imprensa) e esse ano com Enderson, tentando fazer do Zé o que ele nunca foi.

      Ainda bem que há tempo, e ao que parece, o Ruiz assume a posição logo logo.

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    6. Mas Gláucio o problema é que estão exigindo do Zé algo que ele NUNCA FOI NA VIDA DELE E NUNCA DISSE QUE SERIA. É como querer dar pau no Edinho porque ele não entra a dribles na zaga adversário, é demais! Daí eu tenho estas opções: Edinho x Ramiro x Riveros e Zé. Edinho x Ramiro x Riveros e Ruiz. Edinho x Ramiro ou Riveros x Zé e Ruiz. Riveros x Ramiro x Zé e Ruiz.
      Como você sabe sou contra 03 volante porque vai ao encontro de tudo que se pratica por ai afora. Nas formatações que coloquei vc poderia dizer que incluir o Maxi e tirar o Zé deixaria um time um aço, porém, e sempre tem o porém, o Maxi não compõe e ai a porca torce o rabo. Enfim, só um último questionamento, no teu time o Ruiz jogaria na ponta de um losango formado com os volante não é? E o Luan? Jogaria mais como segundo atacante? Porque perderia o companheiro para inversão de lado (antes era o Zé).

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    7. Acho que o problema de não ter o Zé (e ter só o Maxi) é que se ganha objetividade, mas se perde retenção de bola (que gostemos ou não, é importante). Talvez o Ruiz consiga fazer os dois (ser objetivo e reter bola).

      É esta função que não vejo o Maxi fazendo e o Zé faz, que muitas vezes não aparece muito. Segurar o jogo, cadenciar, não dá pra passar 90 minutos correndo, metendo lançamento vertical, porque assim como a bola vai, ela volta, e isso mata o time fisicamente. Quem já jogou futebolzinho no fim de semana sabe o quão ruim é jogar na defesa e bola estar sempre por ali...

      Eu acho que dá pra testar o time sem o Zé (aliás, no inicio do ano não seria meu titular), mas seria preciso encontrar o cara pra fazer isto, que talvez esteja no time (Riveros, Ramiro)...

      Mas pra não ficar em cima do muro, em jogos em casa testaria o seguinte: Edinho/Ramiro (com o segundo perderia-se poder defensivo, não sei se vale), Riveros, Ruiz e Maxi. Fora de casa deixaria um dos guris como alternativa e jogaria com o Zé, pra fazer o que ele fez em Montevideu.

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    8. Paulo, bem simples, bota o Ruiz ou o Maxi pra jogar ao lado do Luan, numa linha à frente dos três volantes.

      Eu não tô cobrando o Zé, tô cobrando o treinador e a direção.

      O que o time precisava? Armador.
      O que o Zé é? 3º homem de meio.

      Opa, mas se deixar só dois volante, mais o Zé e mais um armador, fragiliza a marcação. O que eu faço? Boto um armador e mantenho os três volantes. Que querendo ou não, dois deles não são brucutos, sabem jogar bola.

      O X da questão é que o Zé não tem força na marcação com o Riveros e Ramiro, e não tem objetividade como Ruiz e Maxi. Foi tentado e não deu certo, nem ano passado, nem esse ano contra Juventude e Veranópolis.

      Lógico que eu preferiria que o time tivesse, por exemplo, um Tcheco, ou o próprio Zé de 2006-07, pra jogar entre os volantes e o meia mais avançado. Só que não temos esse cara no grupo, ou melhor, na real, temos dois.

      Mas tchê, o Luan, pra mim, tá jogando de segundo atacante. Exatamente com o Paulo Nunes jogava.

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    9. Guilherme, já te disse uma vez e repito. O Grêmio tinha dois jogadores capazes de reter a posse de bola, que eram Kléber e Barcos. E o Luan, ao que parece, também tem essa qualidade. E o melhor, é no campo de ataque.
      Só ontem contei dois lances em que o Zé ficou enrolando ali na linha do meio de campo, esperando levar falta, ali não é lugar de reter bola, numa dessas roubam na boa ou o juiz não marca uma falta....aí pega o time mal, porque Ramiro e Riveros já se posicionavam à frente pra receber o passe.

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    10. Pra mim o Kléber não retém a bola, é um cavador de faltas na intermediária. Ao menos o Kléber que temos hoje em Porto Alegre...

      O Zé é aquele cara do meio, onde a bola gira mais. Não dá pra depender de centroavante pra reter bola, por mais qualidade que tenha, cola 2 na marcação e bola vai e volta. Guardando as proporções ele é a "enceradeira", o Zinho de 94. Todo time precisa, eventualmente (ou seja, nem em todos os jogos, não nos 90 min) um cara assim, pra "travar" o jogo. Além disso ele tem o passe qualificado, e eventualmente entra bem na área (gol contra o Caxias, presença na área para finalizar...).

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    11. Em 95 o Grêmio não tinha essa "enceradeira", alias, o único que lembro é o Zinho.

      O inter de 2006 tinha o Iarley, que na hora do aperto pegava a bola e se mandava lá pra lateral. E não tinha esse tal de "enceradeira".

      A seleção do Felipão em 2002 não tinha.

      E hoje, me desculpe, mas isso de botar o pé em cima de bola e segurar um pouco o jogo o Riveros faz, e bem. E ainda faz gol e dá assistência (o lance que o Barcos se enrolou com a bola no primeiro tempo).

      Só falta agora tu vir querer comparar o Zé Roberto com o Dalessandro, aí eu definitivamente, desisto. Fica tu com tua visão e com a minha.

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