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domingo, 20 de setembro de 2015

Opinião



A Conta chegou

Seja por falta de recursos financeiros, quem sabe, planejamento; talvez imprevidência ou tudo isso ao mesmo tempo, a verdade é que antes de Outubro, o Tricolor recebeu a conta salgada de não possuir um elenco homogêneo em qualidade e quantidade para o enfrentamento da temporada.

Certamente, não é por acaso, que Corinthians e Atlético Mineiro chegam mais inteiros na reta final do Brasileiro; inclusive, há quem pense que as suas eliminações da Copa do Brasil fizeram parte da estratégia para a busca do título no campeonato nacional. Não me alinho nessa "corrente", mas não dá para refutar essa hipótese de imediato ou completamente.

O Tricolor tem Roger como sua grande estrela, porém, só o treinador não basta para almejar o título de uma competição por pontos corridos, que toma o calendário de Maio a Dezembro. Tite e Levir, não ficam atrás do treinador gremista. Digamos que há um "empate técnico" nesse quesito.

A grande diferença está na qualidade entre os 11 mais frequentes e, obviamente, nas suas reposições. Penso que a competição maior do Brasil virou um sonho distante para quem não torce para o Coringão ou Galo.

A Copa do Brasil por proporcionar o aparecimento do "aleatório" com mais chances, deve ser o foco das demais equipes: Palmeiras, Grêmio, São Paulo, Inter e Santos.

Fica a lição; quem não se prepara bem para a temporada, terá que, cada vez mais, apelar para a "imortalidade" e outras crenças bissextas do futebol.


15 comentários:

  1. Acho que nem o torcedor mais otimista esperava chegar nessa situação, nessa altura do ano.
    Ao menos fica a readequação financeira e estratégica da formação do grupo. Tomara que não façam besteira ano que vem.

    Na minha visão, temos que manter jovens como Luan e Walace, nem que pra isso seja preciso liberar dois ou tres titulares mais velhos, como Erazo, Fernandinho, Douglas e Edinho. Quem merece esforços pra ser mantido é Geromel, quem sabe Maicon, se os valores forem justos.

    Falando nisso, qual a situação contratual do Marcelo Oliveira?

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  2. Glaucio
    O que deve prevalecer é a qualidade; se forem jovens, melhor. Geromel; todo esforço será pequeno.
    Marcelo, penso que deve ter um contrato de mais de um ano.
    Sobre vendas; está caindo de maduro: Marcelo Grohe. Tem mercado, o Grêmio não pode repetir o erro de Leandro Damião, que depois de uma boa fase, voltou à normalidade.

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    1. Minha dúvida é se, vendendo Grohe, não cairemos no mesmo erro de quando vendemos Victor.

      Tem que ser por uma boa grana, que evite vender Luan e/ou Walace, senão melhor dispensar Grassi, Schuster e cia ltda..

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    2. Glaucio
      Grassi não foi devidamente testado; eu, pelo que vi no Gauchão(2 x Inter e 1 Grêmio), o cara não foi escolhido o melhor goleiro de graça.
      Quanto a idade dele, no caso de goleiro, não é incômodo.
      Nós temos diferentes opiniões sobre Grohe, veja que já não repete o desempenho no ano passado. Na Seleção, já andou tomando gol estranho de "morto".

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    3. Pois é, eu vou pela média do Grohe, que em 2012 e 2014 não foi nada pior do que a do Dida, de quem tu gostava.

      O que me deixa com um pé atrás quanto ao Grassi, é justamente o passado dele.

      E sem ser corneteiro com o Tiago, mas apenas um opinião minha, a bola do segundo gol é das que geralmente o Marcelo pega.

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    4. Quando à seleção, pra mim Grohe nem deveria esta lá.

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    5. Outro dia, o pessoal do serviço me cobrou sobre o Dida; bom, o baiano foi muito bem no Grêmio, fomos vice campeões com ele, perdendo para o Cruzeiro, que era o melhor disparado.
      Se não foi bem no Inter é porque, finalmente, sentiu o peso da idade.
      O mesmo ocorre com Zé Roberto, que ganhou duas Bolas de Prata pelo Grêmio, mas já não repete a performance no Verdão.
      O enxugamento do Grêmio veio na hora certa.

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    6. Até acho covardia cobrar algo em relação ao Dida pelo ano dele no inter, o erro do Grêmio foi contratar um goleiro caríssimo vindo da Portuguesa, tendo um no mínimo do mesmo nível, e com salário bem menor.

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    7. Glaucio
      Pelos valores de outros jogadores da época, Kléber, Zé Roberto, Barcos e Vargas; o Dida veio barato.
      Além da contribuição em campo, ele ensinou muito os mais jovens, Alisson já até externou isso.

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    8. Pelo menos aqui, pelo jeito, não ensinou nada, se levarmos em consideração o desempenho dos goleiros que ficaram. Enfim, assunto batido. Pra mim nunca se justificou, os jogadores que citaste vinham jogando, alguns em boa fase, Dida era um ex-aposentado.

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  3. Tiago Machowski: 12J – 7V 2E 3D 71% de aproveitamento; São 13 gols sofridos – Média: 1,08 por partida;

    Marcelo Grohe: 14J – 7V 4E 3D 59% de aproveitamento; São 10 gols sofridos – Média: 0,71 por partida.

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  4. Olha Bruxo, chegamos ao fim do ano melhor do que imaginado, pelo menos pra mim que nunca me iludi com campeonato brasileiro.
    Concluída essa novela da Arena e implementado este saudável modelo de gestão é possível vislumbrar algo melhor para o ano.
    Como diriam "faca e queijo na mão". Não precisa muito, desta vez, sim, as contratações devem ser pontuais.

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    1. PJ
      Assino embaixo. Será o melhor final de ano, este.

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    2. Eu ainda tenho receios, já ví muitas vezes o mesmo caso. Ao menos esse ano o grupo tem mais jovens de qualidade e folha enxuta.

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    3. Como disse, melhor final de ano a depende - por óbvio - do ano seguinte...Estamos sempre na condicional.

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