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sábado, 18 de fevereiro de 2017



Álbum Tricolor (72)
IVO DIOGO
Revista do Grêmio

Nome: Ivo Lul Diogo.
Apelido: Ivo Diogo.
Posição: Atacante.
Data de nascimento: 12 de Janeiro de 1935, São Borja, RS.
Data de falecimento: 7 de Julho de 2009, Porto Alegre-RS.

JOGOS PELO TIME DO GRÊMIO
16 jogos (12 vitórias; 4 empates). Marcou 10 gols.

ESTREIA NO GRÊMIO
10.06.1962 - Grêmio 1x0 GER 14 de Julho - Amistoso
GFBPA: Irno; Sérgio, Aírton, Almir e Renato; Elton e Mílton; Marino, João Severiano, Juarez (Gessy) e Ivo Diogo.
Técnico: Ennio Antonio Rodrigues da Silva.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
07.02.1963 - Grêmio 4x2 SC Internacional – Campeonato Gaúcho
GFBPA: Henrique; Renato, Aírton, Altemir e Ortunho; Elton e Mílton; Marino, João Severiano, Ivo Diogo e Vieira.
Técnico: Sérgio Moacyr Torres Nunes

CARREIRA
Internacional-RS (1956 a 1961); Newell’s Old Boys-ARG (1961 e 1962); Grêmio-RS (1962 e 1963); San Lorenzo-ARG (1963 e 1964).

TÍTULO
Campeão Gaúcho em 1962.

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Zero Hora”.
- Jornal “Correio do Povo”.
- Arquivo Pessoal.

24 comentários:

  1. Contratado pelo Tricolor em Março de 1962, Ivo Diogo só fez a estreia no time principal em Junho daquele ano, após o retorno dos titulares do giro pela Europa.

    No período de ausência do primeiro quadro gremista, Ivo Diogo integrou a equipe do Expressinho do Grêmio, que fez uma série de amistosos entre Abril e Junho de 1962. Ivo Diogo inclusive participou de um GRENAL entre Rolinho e Expressinho, em Maio de 1962.

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  2. Grande lembrança, Alvirubro
    Pela importância dele para o Grêmio, imaginei que tivesse jogado mais tempo. Apenas 16 jogos, saindo invicto do Imortal.

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  3. O seu jogo de despedida deve ter sido o famoso Grenal que deu o Supercampeonato de 62, jogado em 02/63, onde ele meteu duas buchas.

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    1. Exatamente esse jogo, Bruxo!

      Ivo Diogo foi um dos maiores atacantes que pisou no RS, em todos os tempos. E olha que pegou só feras naqueles anos. Juarez, Larry, Joaquinzinho, Marino, Lumumba, dentre outros. Grande artilheiro, o Ivo Diogo.
      Sua média de gols foi elevada, tanto no Inter quanto no Grêmio. É o oitavo maior artilheiro do Internacional, com 123 gols marcados, em 204 jogos. No Grêmio, não fez diferente, apesar dos poucos jogos, marcou 10 gols, considerando o time principal.
      Pelo Expressinho, também marcou, inclusive aqui em Santa Maria, contra o teu Riograndense, num amistoso em 02.05.1962, 5x2 para o Expressinho do Grêmio, gols de Ivo Diogo (3), Gessy e Volney.

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  4. Para recordar:
    http://bruxotricolor.blogspot.com.br/2014/04/pequenas-historias_18.html

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    1. Viu só? É isso aí mesmo!

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    2. Tu vês como são as coisas: o Ennio Rodrigues voltou de uma bela "tourné" pela Europa, depois de 15 jogos, com apenas 4 derrotas, sendo duas para a Seleção da Bulgária e duas para a Seleção da URSS.

      Considerando o tamanho das seleções, nada de anormal. Pois o Ennio Rodrigues começou o Gauchão, à beira do gramado, e teve um desempenho considerado bom. Duas derrotas seguidas, dentro do Olímpico, para Flamengo de Caxias e Aimoré, obrigaram a direção Tricolor a demiti-lo.

      Sérgio Moacyr foi contratado e terminou o Gauchão invicto, alcançando um título que estava praticamente perdido.

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    3. Além dessa proeza, o Grêmio, com Sérgio Moacyr, passou quase todo o Gauchão de 63 vencendo. Ele só teve uma derrota no Gauchão, entre a sua chegada, em 1962, e a sua saída, em Dezembro de 1963. O felizardo foi o GA Farroupilha, de Pelotas, 1x0.

      Considerando todos os jogos que Sérgio Moacyr foi técnico do Grêmio, nesse período 62/63, ele teve o seguinte desempenho:

      68 jogos
      49 vitórias do Grêmio
      16 empates
      03 derrotas
      167 gols marcados pelo Grêmio
      65 gols marcados pelos adversários

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    4. Para os mais novos: Flamengo de Caxias, que resultou na SER Caxias atual.

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    5. Naqueles tempos o Gauchão era em turno e returno, com pontos corridos. Campeonatos pegadíssimos e grandes times pelo Interior do RS.
      A dupla GRENAL se valia dos jogadores desses clubes interioranos para melhorar os seus elencos.

      Ivo Diogo é um exemplo. O Inter foi buscá-lo em São Borja, porque ele tinha se destacado no Inter-SB, quando o time foi campeão amador do RS.

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  5. E também emprestava para o interior, que causava um estrago na Dupla, nesse ano, Paulo Lumumba estava emprestado ao Aimoré que fez "o serviço" no Coirmão.

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    1. É verdade! Não só o Lumumba. O Balzaretti, também. O Froner de técnico. O Mossoró, o Daudt, o Aimoré teve: Alberto, Mossoró, Toruca, Daudt, Moacir, Sebastião, Pinheiro, Bira, Paulo Lumumba, Uga, Balzaretti.

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  6. Daudt é aquele mesmo do Coirmãozinho santa-mariense? E o Toruca não jogou no Verdão daqui da terrinha?

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    1. Sim, Bruxo, Carlos Eugenio Daudt. O zagueiraço do Colorado de Santa Maria.

      Sobre o Toruca: existiu mais de um Toruca. Um no Aimoré e outro no São José. Na mesma época.

      Esse do Aimoré, chamava-se Ernani Reichert, um pouco mais velho, jogou no Grêmio, em 1962, tendo inclusive participado do giro pela Europa, nos meses de Abril e Maio daquele ano.

      O Grêmio "fechou negócio" com o Aimoré em Março de 62. Quando Aírton Pavilhão foi convocado para a Seleção Brasileira, para os treinamentos para o Mundial do Chile, o Grêmio viu-se sem zagueiro e Toruca foi a solução. Pelo empréstimo, o Grêmio cedeu Paulo Lumumba, por um ano, ao Aimoré. Além de Lumumba, Altemir foi emprestado por três meses, mesmo tempo que Toruca permaneceria no Grêmio.

      O negócio foi feito rapidamente, tanto que a delegação gremista já estava em São Paulo para o embarque para a Europa, quando o zagueiro chegou em outro vôo, para incorporar-se à delegação tricolor. Logo a seguir, em Abril, Aírton viajou para a Europa e encontrou a delegação gremista já participando dos jogos amistosos.

      Toruca iniciou suas atividades esportivas nas divisões inferiores do GE Renner, indo em 1956 para o Aimoré.

      Ali permaneceu até o Grêmio tomá-lo por empréstimo. Em Junho de 1962, Toruca voltou ao Aimoré, permanecendo até 1967 no clube de São Leopoldo, onde fez dupla de zaga com Luiz Felipe Scolari. Depois, foi para o Flamengo de Caxias, onde encerrou a carreira, em 1968.

      Talvez o Toruca que jogou no Periquito seja aquele do São José-PA.

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  7. Muito bom,aliás, o Luiz Felipe chegou a jogar no Flamengo de Caxias ou chegou depois, lembro do Felipão no Aimoré, ele foi para Caxias juntamente com um meio de campo chamado Maurício, repetindo a história de Magno e Paulo Nunes, Chiquinho e Valdomiro, ou seja, os menos famosos é que vingaram.

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  8. Faltou o ? na questão do Luiz Felipe. É pergunta.

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    1. Ambos, Scolari e Maurício, saíram do Aimoré, em 1973, e foram para a Associação Caxias. Ainda não era a SER Caxias, que só apareceu em 1976.
      Não chegaram a jogar no GE Flamengo, porque o nome sumiu em Dezembro de 1971, naquela união entre o Flamengo e o Juventude, que transformou a Associação Caixas em clube alvi-negro.

      Essa fusão durou 4 anos e os times se dividiram no final de 1975. O Juventude voltou a ser o mesmo clube e o Flamengo virou a SER Caxias. As cores dos clubes voltaram a ser as mesmas de antes da fusão.

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    2. Nome: Luiz Felipe Scolari
      Apelido: LUIZ FELIPE
      Posição: Zagueiro
      Data de nascimento: 9 de Novembro de 1948 - Local de nascimento: Passo Fundo, RS
      Carreira: Aimoré-RS (1967 a 1972), Associação Caxias-RS (1973 a 1975), SER Caxias-RS (1976 a 1979), Juventude-RS (1980), Novo Hamburgo-RS (1981), CSA-AL (1981).


      Nome: Maurício da Cruz Rizido
      Apelido: MAURÍCIO
      Posição: Volante
      Data de nascimento: 7 de novembro de 1950 - Local de nascimento: Canoas, RS
      Carreira: Aimoré-RS (1968 a 1973), Associação Caxias-RS (1973 a 1974), CSA-AL (1974 a 1978).

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    3. E o estádio da Baixada virou estádio Centenário em 1975, homenagem ao centenário da imigração italiana, se não me engano, o nome oficial é Francisco Stedile.

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    4. Isso aí! Construiram o Centenário exatamente onde estava a Baixada Rubra. Foi o jeito que a SER Caxias arrumou para entrar no Brasileiro de 76. 1º gol do Estádio foi do Osmar. O 2º foi do Bebeto; e o 3º foi do Valdomiro, naquela derrota do Inter por 2x1, no Brasileiro daquele ano. Timaço da SER Caxias: Bagatini, Sérgio Vieira, Cedenir, Luiz Felipe, Segatto, Osmar, Paulo César, Maurinho, Zé Guimarães (Ademir), Bebeto (Raul), Claudinho. Técnico: Marco Eugênio da Silva

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  9. Grande Ivo Diogo,com muito orgulho agradeço ser filha e através dele ter gerado uma neta e ter proporcionado bisnetos💖pelo qual nunca vão deixar a memória de um grande homem esquecida:O BISNETO VICTOR ADORO ESPORTE😍

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    1. Maria
      Parabéns, o teu pai marcou de forma inquestionável a história dos Grenais.
      Abraços,

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  10. O trabalho do Alvirubro é gigantesco e ficará para a posteridade. Sorte nossa que ele escolheu este espaço para compartilhar as suas pesquisas.

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