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quinta-feira, 21 de maio de 2020

Opinião



Detalhes (Roberto Carlos tem Razão)

Revendo a decisão da Libertadores e juntando com as lembranças de outras decisões, umas vencidas, outras não + os comentários do Rodrigo na postagem anterior, fica fácil concluir que os títulos, às vezes, vem através de detalhes.

Num campeonato de pontos corridos, eles parecem ficar diluídos nas muitas rodadas, mas em jogos de ida e volta, o detalhe pode determinar para que lado irá a taça.

Penso no acerto da penalidade batida por Ademar, lá nos Aflitos; Galatto caindo para um lado, a bola entrando no outro, o que seria do Imortal mais um ano na Segundona?

E se Éverton desse um toque mais forte e certeiro fora do alcance de Armani, naquilo que seria o 2 a 0 na Arena sobre o River Plate em 2018?

E se Tarciso tivesse acertado o pênalti na decisão de 1977, diante do Coirmão, será que André teria feito o gol maravilhoso, o da cambalhota interrompida? Quem seria o principal protagonista da conquista?

E se Renato tentasse cavar um escanteio no lugar de dar um balão para área? E se César não fosse tão corajoso e esmerado naquele voo na segunda trave naquele 28 de Julho de 1983?

Finalizando: e se Dinho e Arce que nunca haviam errado uma penalidade tivessem convertido diante do Ajax no Mundial no Japão em 1995?

O futebol é feito de planejamento, mas há horas em que o bafejo da sorte entra em campo sem nenhuma cerimônia.

2 comentários:

  1. Detalhes de campo são aceitáveis, porém pequenos erros de planejamento são imperdoáveis. ex. Saída de Arthur no meio de 2018

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  2. Carlos
    Será que o atleta não forçou a barra? De qualquer maneira, um baita prejuízo dentro de campo.

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