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terça-feira, 12 de julho de 2022

Opinião




O Ponto mais fraco do Futebol Brasileiro 

Com uma vitória convincente, os pés mais sólidos no G 4 e uma semana inteira para se preparar para o próximo compromisso lá no Sábado, 16 de Julho, o Grêmio permite que a atenção seja desviada para o "periférico" do futebol; aí, surge um fato que pode ser relevante, se tiver prosseguimento, enfim, desdobramentos, qual seja, o atual estágio da arbitragem nacional.

Sim, ela está na UTI, em mais de meio século acompanhando este esporte, nunca vi tanta má qualidade, tanta ruindade, talvez, obra da precariedade do seu presente. Tanto é verdade, que um dos indicados para representar o Brasil no Catar, seguramente é um dos piores juízes surgidos nestes últimos anos: Wilton Pereira Sampaio. Sua indicação é uma daquelas aberrações que volta e meia assolam o ambiente futebolístico e ela dá margem à suspeições, quanto aos verdadeiros motivos que levaram a tão esdrúxula escolha. Rafael Claus não fica muito longe.

O título desta postagem pode ser interpretada como o lado mais frágil do cenário da bola no país, aquele que pode ser chamado de "primo pobre", porém, o sentido é outro, não se trata de menos condições econômicas, mas do ponto de vista técnico, qualitativo. Se há treinadores fracos, jogadores ruins, dirigentes "inclassificáveis", isto é, sem uma adjetivação condizente aos estragos deste últimos, no caso dos árbitros e aí, incluso o "pessoal" do VAR, eles conseguem apequenar o espetáculo que já é escasso na maioria das vezes, prejudicar não apenas o jogo solitário, mas comprometer uma campanha inteira e, quiçá, decidir um certame.

Leio e ouço que eles podem tomar uma medida extrema, vide Greve. Sinceramente, acho uma grande sacada. É necessário analisar, esmiuçar, colocar uma lupa sobre esse elemento indispensável ao futebol, que por sua natureza deveria ser visto pela discrição de seu trabalho, algo muito distante do quadro recente; viraram indigestos protagonistas.

Torço por uma radicalização; uma greve poderá ser o início de um processo de aperfeiçoamento do trabalho dos antigos "homens de preto".

Todo mundo sairia ganhando.

2 comentários:

  1. É, diante de uma semana de poucas noticias a cena é roubada pela periferia.
    No Grêmio, os bastidores das eleições sobre as quais nem me meto ou procuro saber visto que entra e sai e os nomes (ou correntes politicas) pouco mudam. Mesmo que concorde com a clausula de barreira, vejo que ela estrangula a renovação.
    Ainda no Grêmio, uma bela noticia depois da ultima vitoria. Benitez já vai tarde, nem deveria ter vindo. Até os gandulas sabiam que não ia dar em nada. Como conseguem trazer um inútil desses. Só pode ser “negócios de balcão de boteco”.
    Num time em alta (Atl-MG) duas correntes de torcida organizada “se pegam”. Os absurdos dos pseudo torcedores. Marginais!
    Os juízes, ah esses juízes.
    Grande finalização: “que por sua natureza deveria ser visto pela discrição de seu trabalho, algo muito distante do quadro recente; viraram indigestos protagonistas.”
    Sempre estiveram entre os protagonistas. Desde de que conheço futebol já vi muito. Vi campeonatos sendo decididos pelos “homens de preto”, vi sabotagem de clubes com marcações de faltas inexistentes, pênaltis não marcados, cartões amarelos ou vermelhos injustos minando ao sabor das preferencias (ou negócios), a lista é longa. Alguém lembra dos ingressos para o show da Madonna?
    Mas se os “maiores homens de preto” se tornaram ativistas, não surpreende os demais continuarem com seus “encontros as escondidas”.
    O VAR veio para ficar, mas os “latinos” aprenderam bem a lição de como corromper o que lhes interessa.
    Que inveja dos países onde juízes e VAR pouco “jogam uma partida”.
    No meio do seu anseio por radicalização, caso ocorra, que sejam todos postos a margem e tragam para os holofotes os milhares de outros que andam por aí buscando um lugar ao sol. Pena que estes últimos não fazem parte do QI.

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  2. Grande comentário, Arih. O último parágrafo, então. Beleza.bruxo

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