Opinião |
Se Vargas Ficar
Sou um daqueles torcedores que está em minoria nas redes sociais; explico: não estou entre aqueles que demoniza a figura do atual treinador do Grêmio. Quando o nosso clube o contratou, afirmei que ele era o meu penúltimo técnico em preferência pela sua personalidade, mas para o rumo que o Tricolor enveredava ele seria o remédio, amargo, é verdade, mas necessário para aquele momento. Por que? Porque em períodos de oscilação, a sua grife, seu histórico, evitaria mudanças repentinas, que se mostraram tão danosas ao clube na última década. Evidente que não era só por isso, o considero um dos 3, 4 melhores treinadores em atividade no Brasil. Ele ainda não decolou, ninguém sabe se vai decolar; mas tem credenciais para de uma hora para outra fazer o time jogar competitivamente. Como não vivo o dia a dia do clube, neste caso, o meu voto vai ser sempre acompanhando o "relator", ou seja, a decisão de Koff, mantendo-o ou não. Bom aí vocês vão me perguntar; o que tem a ver o título da crônica com este início. Explico: Acho o Grêmio bem arrumado no setor defensivo, isto é muito relevante, como aliás, o time de Luiz Felipe tem demonstrado na Copa das Confederações; mérito de Luxa, principalmente, porque vejo nas redes sociais críticas ao desempenho de forma individual ( e acredito injustas) aos integrantes do setor defensivo. Luxemburgo vem provando que sabe armar o time defensivamente, casos do ano passado e deste semestre, sendo assim, falta ao treinador ajeitar o setor ofensivo e já escrevi várias vezes que a solução da pouca produção do ataque passa pela presença de um ponta-de-lança ou de um "garçon" para Barcos e Vargas ou Kléber. Com a boa chance de permanência de Vargas, o time encontra um jogador que tem velocidade, habilidade e um bom chute de fora da área. Nos padrões atuais do futebol mundial, certamente, uma raridade. Com o aproveitamento de Yuri Mamute e Lucas Coelho como alternativas naturais para o setor ofensivo, acredito que o Tricolor deverá fazer um esforço para dar ao técnico esta peça faltante. Talvez ela seja Max Rodriguez. Se os laterais fizerem a jogada do fundo, isso ajudará bastante também, aí, com certeza teremos um time equilibrado para brigar pelo título. Não falta muito para isso.
Daí teria de se fazer uma escolha entre o Maxi e o Riveros. Acho que o último chega com credencial de titular (não me pergunte porque), logo o Maxi sobraria. Pra mim falta esta definição no meio, não vejo problema em jogar sem um armador clássico, desde que o Grêmio busca um "enganche". Talvez o Biteco possa fazer a função. No mais, creio que a zaga mereça mais cuidados do que eu presumia. Como o Jonas K. disse, a saída de bola é uma calamidade e Bressan e Werley juntando não dá um. Qualquer um dos dois do lado de um bom zagueiro me serve, o problema é que não temos este bom zagueiro.
ResponderExcluirPelo que se comenta, Maxi é jogador para o fim de 2013, início de 2014. Antes vai passar por um período de adaptação física.
ExcluirPJ!
ResponderExcluirAcho que o Grêmio tem uma "sinalização" quanto ao quarto ou mais estrangeiros na equipe.
Sobre a saída de bola; talvez o maior trunfo do time de Tite de 2001, onde Mauro Galvão, Anderson Poga e Marinho originalmente eram jogadores do meio-de-campo. A saída qualificada dos zagueiros tem vários aspectos positivos; os mais evidentes: ganha-se um "meio-de-campo" a mais e o fator surpresa, o adversário não sabe como marcar o zagueiro apoiador. Pena você não ter visto Luiz "Chevrolet" Pereira jogar.
Pois é bruxo, perdi muito dos "grandes".
ExcluirEu acho que a permanência do Vargas é fundamental para qualquer pretensão neste 2º semestre. Sem ele, perde-se talvez uma possível válvula de escape para a falta de um meia armador (solução esta que o Luxemburgo não conseguiu achar no 1º semestre).
ResponderExcluirO problema do time está no meio. A defesa e o ataque estão definidos, acho que há um certo consenso com relação a isto. Falta achar um meio e fazer ele jogar, repetir a formação, mesmo que mude eventualmente um ou outro jogador. E este meio, para mim, é Adriano, Souza (ou Riveros), Elano (ou Zé) e Biteco. Este seria o meio titular, com algumas alternativas eventuais, como Souza na 1ª e Zé na 2ª. Mas repito, há que se definir o meio e repetir, sem isto repetiremos no 2º semestre os mesmos erros e deficiências do 1º.
Guilherme!
ResponderExcluirTodos sabem que o grande professor de Fernando Carvalho foi o Koff. Agora já observamos que o seu jeito de gerir o futebol é esse mesmo. Se se confirmar que o objetivo de aproveitamento de Maxi Rodriguez é para 2014, fica evidente a preocupação com o médio e longo prazo. Para mim, ficou claro que o time feito às pressas com os cascudos era apenas para a LA. Apesar dos "entendidos fatalistas", Koff segue avançando.