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sexta-feira, 31 de julho de 2015

Opinião




Ronaldinho ou William Schuster ?

Amanhã, o Tricolor gaúcho vai desfalcado de Grohe, Giuliano e especialmente, Roger M. Marques, seu técnico.  O Fluminense virá sem Fred.

Para o lugar de Marcelo Grohe, a comissão técnica optou por Tiago, embora eu gostaria de ver testado Bruno Grassi, entendi a manutenção de Tiago, pois, pela falha incrível no último jogo, seu preterimento agora, poderia se associado ao erro; então, houve sensibilidade na escolha. Chance de recuperação.

James Freitas "entra" naturalmente no lugar de Roger e a surpresa, a escolha de William Schuster, jogador que me agrada o seu estilo, vai estrear na posição de Giuliano.

O Grêmio pode ser beneficiado por um fator extra: a outra estréia no Maracanã; Ronaldinho Moreira. Isso tirará o foco da mídia sobre a equipe gaúcha, que se for para campo focado, poderá surpreender e arrancar 3 pontos fora de casa.

Uma última informação: Bressan não quer vir, bom, aí é hora de Gabriel dizer a que veio.


Caio, o dono do Grenal

Recebemos no blog, uma solicitação do Julyano, genro do grande ponta-de-lança Caio, que jogou no Imortal no início dos anos 70 e entrou para a história dos Grenais com esse, jogado em 04 de Agosto de 1971 no Beira-Rio, que rendeu a "Pequenas Histórias" 51, vide (Pequenas Histórias 51).

O pedido do Julyano era ver fotos do Caio naquele clássico; como estamos há 4 dias dos 44 anos de sua realização, resolvemos "socializar" as fotos que encontrei no jornal Correio do Povo do dia seguinte ao jogo.

Seguem as imagens:




Fotos: Jornal Correio do Povo

quinta-feira, 30 de julho de 2015

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (90) - Ano - 1974


Grêmio e o Ano do Tigre

Sérgio Moacir Torres Nunes e Orcina
Fontes: peleiagaúcha.blogspot.com & memoriaviana.com.br


Pode um time no campeonato brasileiro, somar o maior número de pontos, 38 (cada vitória valia 2 pontos), também ganhar 18 de 24 jogos, vencer 9 destes 18 como visitante, ter apenas 4 derrotas, 3 delas na fase classificatória inicial sem grandes repercussões, ter um dos melhores ataques; a defesa menos vazada com 11 gols sofridos, ter aproveitamento de 79% na competição e mesmo assim ficar em 5º lugar? Sim, isso ocorreu com o Imortal do técnico Sérgio Moacir Torres Nunes, ex-goleiro da Dupla Grenal, conhecido como a "Majestade do Arco" no ano de 1974, o ano do Tigre no horóscopo chinês; o animal mais falado em nossos pagos ultimamente.

Aquele ano não havia favoritos para o título; o Palmeiras desmanchara, Inter e Cruzeiro estavam em gestação, o Vasco da Gama, uma incógnita e o Grêmio, o azarão. O time era arrumado, muito bem arrumado desde o bom trabalho de Froner no ano anterior, possuía poucos craques, Everaldo, Picasso, Beto Fuscão e Ancheta. O resto era de bons jogadores e outros de muita transpiração e força. Portanto, a excelência do time residia no setor defensivo, finalizando com um número 5 leão de chácara, Orcina ou de mais técnica, casos de Carlos Alberto, Paulo Sérgio e até Torino, que era um polivalente de muita qualidade. Havia um rodízio nesta posição.

Aliás, o Tricolor tem nessa posição jogadores que nunca passam indiferentes, sejam pela bola que jogavam, sejam por histórias interessantes que patrocinavam: Badanha, Élton, Cléo, Jadir,  Victor Hugo, China, Jandir, Dinho, Eduardo Costa, Cocito, Felipe Melo, Geovânio, Souza, Walace, etc ..., um deles era Orcina.

Quem não conheceu Luis Carlos Orcina, pode ter uma remota ideia de como ele policiava a sua grande área. Veio do Grêmio Bagé. Era um Dinho "in natura", um Dinho em estado bruto, nada lapidado. Um feroz volante de esporas, xiripá, relho e um chapéu de abas largas tapeado na testa, à frente da zaga. O bombeador da Querência. No visual, uma caricatura do capitão Rodrigo Cambará, imortal criação de Érico Veríssimo de O Tempo e o Vento. 

E assim, o Grêmio foi costurando a sua campanha, vencendo em casa, vencendo fora, empatando pouco, até que perdeu uma única e fatal partida: Santos no Olímpico, no sábado que antecedeu a decisão da Copa do Mundo na Alemanha, 1 a 0, gol do então menino Cláudio Adão. Como passava somente um por grupo de seis clubes, o Tricolor ficou de fora do quadrangular final, a terceira fase do certame. O clube da Vila Belmiro avançou.

O Tricolor ganhava fora com a naturalidade de jogo caseiro; um deles, a primeira vitória sobre o clube das Laranjeiras em Brasileiro  foi no Maracanã, o Sábado de 13 de Abril, o Fluminense de várias estrelas: Félix, Toninho, Assis, Gérson, Cafuringa, Gil, Manfrini, dos jovens Zé Maria, Rubens Gálaxie, Carlos Alberto Pintinho e Kléber, mais Silveira e Moacir. Era o prenúncio da "Máquina" a ser montada no ano seguinte por Francisco Horta, o presidente precursor dos troca-trocas.

O jogo se desenvolveu de forma sofrível na primeira fase, onde o time gaúcho chutou oito bolas a gol, uma somente ao arco do tricampeão mundial Félix. O Flu, nem isso.

Na fase final, Sérgio Moacir trocou de posição Luiz Freire e Tarciso, alterando o lado direito do ataque e mais tarde, fez ingressar Yúra, o Passarinho na vaga de Luiz Freire, também retirou Torino e pôs Carlos Alberto. Torino, antes de sair, cobrou escanteio na cabeça de Yúra, que venceu Félix.

Pouco depois, Loivo cabeceando, acertaria o travessão carioca; em seguida, Yúra perderia nova oportunidade; grande defesa de Félix.

O Fluminense reagiu com chutes de Gérson e Kléber para grandes intervenções de Picasso.

O Tricolor usou neste grande triunfo: Picasso; Everaldo, Ancheta, Beto Fuscão e Jorge Tabajara; Orcina, Mazinho e Torino (Carlos Alberto Rodrigues); Tarciso, Luiz Freire (Yúra) e Loivo.

Neste final de semana, mais exatamente no Sábado, os tricolores se encontram no mesmo palco, passados 41 anos daquela vitória azul.

Num campeonato de pontos corridos, basta para Roger repetir a performance do time de Sérgio Moacir para botar a mão na taça, para isso, seria bom começando por vencer fora de casa com o jeito de convidado indesejado. 

Nesta crônica, utilizei dados do cd rom da Placar, jornal Correio do Povo e algumas ideias trocadas com o amigo Alvirubro, além das fontes discriminadas nas fotos.



quarta-feira, 29 de julho de 2015

Opinião



Parece lógico

A Direção parece acertar, quando utiliza os seus trocados para adquirir mais fatias dos direitos sobre o "passe" de Walace com o dinheiro ganho na venda de Rhodolfo. Na hora de vendê-lo, o troco será maior.

Também ao procurar suprir a falta do becão vendido, trazendo Bressan, pois o jovem zagueiro já conhece o ambiente azul, deu  préstimos interessantes, quando chamado e deve ter amadurecido nos últimos meses a ponto de ser convocado para a Seleção pré-olímpica.

Bressan funcionava como quebra galho e, ao meu ver, deu resposta superior a Werley, para ficar num único exemplo. Além disso, basta recordar que contando com Pará, Matías Rodriguez, Werley, Rafael Marques, Paulão, em diversos Brasileirões, a defesa gremista se manteve sempre entre as menos vazadas nas edições mais recentes do Nacional.

Então, se for para escolher onde gastar o parco recurso azul, ele deve ser guardado para um jogador do meio para frente. Eu reservaria para um outro meia, que possa fazer uma das funções que ligam a defesa ao ataque, portanto, é lógico e inteligente apostar em Bressan, Rafael Thyere e até Gabriel Silva para segurar a onda defensiva e investir a grana em posições, onde a qualidade no mercado está mais escassa.

terça-feira, 28 de julho de 2015

Opinião



Bobô

O centroavante chegou e na minha cabeça permanece a interrogação: Bobô é o cara? Qualquer contratação é uma aposta. Para comprovar, transmito aqui, uma leitura de final de semana, que tratava da ida do maior jogador da década de 60 e 70, tirando Pelé, Tostão, que saiu do Cruzeiro para o Vasco da Gama na maior transação da história entre clubes brasileiros e o mineiro não ficou um ano em São Januário, pois encerrou a carreira, após diagnóstico de um oftalmologista. Tostão tinha 26 anos e o Vasco ficou com o prejuízo.

Fui buscar o post de 02 de Março deste ano, quando tratei da contratação de Braian Rodriguez, na ocasião, sem demonstrar entusiasmo, o classifiquei como não sendo um Barcos, mas também, um Ariel. Passados quatro meses e o uruguaio segue devendo futebol.

Bobô não teve destaque no futebol brasileiro; saiu cedo. Eu, talvez por preconceito, resisto a ver qualidade em jogadores que saíram jovens e desconhecidos daqui, quase sem biografia  e depois, tornam-se celebridades em outros continentes, casos de Hulk, Firmino e mais anteriormente, Eduardo da Silva. Até Daniel Alves, eu não acho o "bicho".

Como a comparação de Bobô não é com Fred ou Luis Fabiano, então, esperarei para ver o seu futebol. Serão dias de expectativa, pois sua estreia, possivelmente se dará no maior clássico brasileiro.

segunda-feira, 27 de julho de 2015



Álbum Tricolor (17)
MANGA

HAÍLTON CORRÊA DE ARRUDA – (1979 e 1980)
Apelido: Manga.
Posição: Goleiro.
Data de Nascimento: 26 de abril de 1937, Recife-PE.

*Jogos: 79 (62 vitórias; 10 empates; e 07 derrotas). 36 gols sofridos.

*Estreia no Grêmio:
31/01/1979 – Grêmio3x1 Coritiba FC – Amistoso
GFBPA: Manga, Eurico (Vílson Cereja), Ancheta (Cassiá), Vicente, Ladinho, Valderez, Vítor Hugo, Renato Sá, Tarciso, André (Jurandir), Eder Aleixo (Rubenval). Técnico: Ithon Fritzen

*Última partida pelo Grêmio:
12/02/1980 – Grêmio 4x0 Guarani FC (SP) -         Amistoso
GFBPA: Manga, Eurico (Mauro), Ancheta, Vantuir, Dirceu, Vítor Hugo (Balduíno), Jorge Leandro (Paulo Isidoro), Yúra (China), Tarciso, Baltazar, Paulo Cézar Lima (Jésum). Técnico: Oberdan Villain

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

CARREIRA
Sport Recife-PE (1955 a 1959), Botafogo-RJ (1959 a 1968), Nacional–URU (1969 a 1974), Internacional–RS (1974 a 1977), Operário-MS (1977 e 1978), Coritiba-PR (1978), Grêmio-RS (1979 e 1980), Barcelona-EQU (1981 e 1982).

GRENAL
Como jogador do Grêmio, esteve em campo em 5 (cinco) clássicos GRENAL. Uma vitória, três empates e uma derrota.

TÍTULOS PELO GRÊMIO
- Campeão Gaúcho de 1979.

SELEÇÃO BRASILEIRA (Seleção Principal)
16 jogos, 10 vitórias, 5 empates e 1 derrota. 15 gols sofridos.
A derrota aconteceu na Copa do Mundo de 1966, único jogo em que Manga atuou. Dia 19 de julho de 1966 o Brasil perdia para Portugal, por 3x1, na Copa do Mundo da Inglaterra.

Manga teve uma carreira tão destacada que a data de seu aniversário (26/04) passou a ser considerada como o “Dia do Goleiro”, justa homenagem a um dos maiores arqueiros da história. Certamente, Manga está entre os dez maiores goleiros que o futebol já produziu em todos os tempos.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Revista “Placar”.
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal "Zero Hora".
- Livro “Seleção Brasileira 1914-2006”, de Antonio Carlos Napoleão e Roberto Assaf.
- Arquivo Pessoal.

domingo, 26 de julho de 2015

Opinião



Por favor, deem adeus ao anacrônico

Estou assistindo neste momento, Vasco 1 x 4 Palmeiras, placar parcial, 24 minutos e 22 segundos da etapa final; olhando as ações da Direção gremista, dá um certo alívio, mesmo com vários deslizes nesta caminhada em 2015, por, pelo menos, não cometer erros históricos e repetitivos como faz o clube da Colina.

Não existe no campeonato nacional, nenhuma instituição com ações mais anacrônicas do que o Vasco da Gama. Eurico Miranda, Celso Roth, Andrezinho, Júlio Cesar, Guiñazu, Herrera, Rodrigo, Dagoberto, Serginho; são apenas algumas das causas que levarão o clube carioca de volta à Segundona. A cereja do bolo seria a contratação de Ronaldinho Moreira; mas o Flu ficou com o malogro.

O Grêmio tem no clube de São Januário, o retrato de tudo o que ele não deve fazer. É só seguir a receita vascaína às avessas.

sábado, 25 de julho de 2015

Opinião



Falha tira vitória do Tricolor

O Grêmio fez um bom jogo contra o Sport Recife, apertou, praticamente não deu chances ao time pernambucano; fez de Danilo Fernandes, o arqueiro adversário, o melhor atleta em campo, porém, não levou os três pontos tão necessários para ingressar no G-4.

Por que isso não ocorreu? Porque Tiago que vinha bem na partida, cometeu um erro grosseiro e fatal, quando não cortou um cruzamento despretensioso, cujo seu movimento, desarticulou qualquer chance de ação da zaga tricolor. Diego Souza soube escorar com o ombro para o fundo das redes.

Houve coisas boas na atuação gremista: Galhardo foi bem ofensivamente, Thyere, seguro, Erazo pareceu mais tranquilo e Marcelo Hermes realizou sua melhor partida. Walace cresceu muito, deu um belo passe para Pedro Rocha, reduziu o "rebolado" das jornadas anteriores.

Douglas mais ativo, cumpriu um bom primeiro tempo, mas é nítido, que não aguenta os 90 minutos. Giuliano abaixo do que pode render, Luan muito bem, Pedro Rocha muita intensidade na etapa inicial, caiu nos 45 minutos finais; precisa cuidar o posicionamento, pois fica frequentemente impedido.

Os que entraram (Braian, Maxi e Fernandinho), colocaram fogo nos minutos finais. Faltou o gol da vitória, muito porque o Grêmio enfrentou um dos dois melhores goleiros da nova safra (o outro é Alisson). Danilo Fernandes, reserva do Corinthians, cedido ao Sport é fantástico. Deverá crescer muito.

Resumindo; a diferença esteve na atuação de cada goleiro.

Encerrando, Bobô deverá acrescentar qualidade ao ataque gremista.

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (89) - Ano - 1991



Ladeira abaixo, mas mística mantida

Dino Sani. Ao fundo, Maurício
Foto: Fernando Gomes

Desconfio que tenha assistido no campo, uns 40 jogos do Tricolor. Foram em apenas 4 estádios:  Eucaliptos e Baixada Melancólica, aqui em minha cidade e Olímpico mais Beira-Rio, na capital. É um número baixo para quem viveu 9 anos em Porto Alegre, mas, mesmo assim, nestas 4 praças, vi alguns momentos inesquecíveis como o gol de calcanhar de Chamaco Rodriguez, que rendeu a minha primeira "Pequenas Histórias"; a lenda viva Manga sofrendo um gol antológico e único do verdoengo Muller, que driblou uns cinco gremistas antes de meter para a rede, num 3 a 1 em cima do Riograndense, gols de Nardela, Éder e André Catimba; a bomba de fora da área de China na goleira do Gigantinho, Taffarel nem viu por onde a "criança" passou naquele Grenal vencido por 1 a 0. Vi a goleada em meu primeiro clássico no Olímpico, 3 x 0 com direito a gol de Cristóvão, o atual treinador do clube da Gávea.

Incrivelmente, só testemunhei ao vivo, uma única derrota. Foi contra o Guarani de Campinas no Olímpico, quando Valdo perdeu o seu único pênalti na vida e um ponta direita baixinho, Paulinho, fez de cabeça o gol do Bugre. Por isso, me considero um pé quente. Ir ao estádio era sinal de triunfo tricolor. Rotina de vitórias e escassos empates.

E em 1991, ano do rebaixamento? Pois naquele ano, eu morava em Santa Catarina e por vezes, visitávamos minha (ex) sogra, ali no bairro Cristo Redentor. Achei tempo e retornei ao Olímpico, uma dessas vezes foi contra o Sport Recife, história que vou lhes contar a seguir.

O Tricolor havia sido terceiro colocado no ano anterior, perdendo numa roubalheira no Morumbi, não deram um pênalti em Alfinete, quando o jogo estava 0 a 0. Ficou fora da final que seria contra o Bragantino. Grande campanha, mérito para Evaristo de Macedo, o técnico que anos mais tarde nos daria o tri da Copa do Brasil em cima do Flamengo.

Inexplicavelmente, o time decaiu violentamente em 91; até esse enfrentamento com o Sport, estava há 10 jogos sem vitórias de um total de 19 a serem disputados. Como sabemos, o clube venceu apenas 3 partidas e juntamente com o Vitória, acabou rebaixado.

Contraditoriamente, ao mesmo tempo, chegou à final da Copa do Brasil, perdendo de forma invicta.

Pois uma dessas míseras 3 vitórias foi contra o Sport Recife. O time de Dino Sani, não contou com o seu principal jogador, Maurício, eterno ídolo do Inter e Botafogo, nem com Paulo Egídio, ponta esquerda driblador, afastado e negociado na semana seguinte. Ficou sem os seus dois extremas.

Os caciques gremistas auxiliaram o presidente Rafael Bandeira dos Santos, entre eles, Fábio Koff, indo para Canela, onde a equipe estava concentrada. Uma mobilização extra.

O Grêmio entrou em campo pressionado com Gomes; Chiquinho, João Marcelo, Vilson e Marquinhos; Jandir, Donizete e Mendonça; Darci, Volnei Caio e Alexandre. Ainda utilizou Jamir e Nando Lambada.

O clube pernambucano, também pressionado, jogou com Gilberto; Givaldo Márcio Fernandes, Lopes e Gilmar; Dinho, Ataíde e Agnaldo; Sérgio Alves, Hélio e Tato. Entraram posteriormente, Alencar e Mirandinha.

O volante Dinho é o nosso velho conhecido, aí em início de carreira.

Cerca de 18.000 torcedores sofreram para ver o Imortal superar a retranca nordestina. O alemão zagueiro Vilson, de cabeça, fez nos acréscimos da primeira etapa e Caio, somente aos 42 da fase final deu a certeza da vitória.

Foi um ano terrível, poucas alegrias, uma delas, a volta de Renato ao Tricolor. Assisti uma grande performance dele diante do River Plate, partida que terminou 1 a 1 pela Supercopa.

Mesmo com o time se desmanchando na tabela, indo ao inferno da segundona, ainda assim, a minha estatística favorável foi acrescida por mais esta vitória que ficou emparedada entre tantos fracassos naquele Brasileiro. A fama de pé quente continuou.

Grêmio e Sport sem encontram amanhã, felizmente noutra condição na tabela.

Fontes:
Correio do Povo
Cd Rom da Revista Placar
Um agradecimento especial para a turma do Arquivo Histórico de Santa Maria

Segue vídeo com os gols daquele jogo:









quinta-feira, 23 de julho de 2015

Opinião



Sábado com novidades

A próxima rodada dá ao Tricolor a chance de reingressar no G-4, pois enfrenta justamente o quarto colocado, Sport Recife de grande campanha.

Esta poderá ser uma boa novidade, porém, há chances de não ser a única desse enfrentamento, sábado na Arena. A defesa terá apenas um titular, Galhardo, pois Tiago, Rafael, Marcelo Hermes e porque não, Erazo, ainda não são nomes usuais na formação do time.

Grande oportunidade para o jovem Rafael Thyere se tornar a primeira alternativa de banco futuramente. Nessas situações, muitos garotos se firmaram no Grêmio. Lembro de Baidek e Newmar para ficar em exemplos de 83 e 81, jogadores da mesma posição de Thyere.

Há outra novidade, quase certa: a reestreia de Máxi Rodriguez. Tem treinado bem  e gera  grande expectativa na massa.

No entanto, é fora do campo que poderá vir a grande notícia: Bolzan Jr. acenou com a possibilidade de, finalmente, o centro-avante estar chegando.

Os ventos da desclassificação do principal rival poderão turbinar as ações azuis. É o que eu espero.

Opinião



Estado de Graça

Peço licença aos amigos leitores, pois esta crônica pouco tem a ver com o nosso Imortal Tricolor. É sobre o jogo do Coirmão, mas muito longe de ser uma flauta, que afinal de contas, também, sendo sadia (ou perdigão) faz parte do universo futebolista, mesmo assim, não é zoeira.

Começa pelo título que tem sentido dúbio. A rivalidade aditiva o estado anímico de nós, torcedores. Seria péssimo para o Grêmio ver o Inter chegar ao tri, este ano. Ano da recuperação financeira do Tricolor.

Serão vários tópicos jogados no texto sem muita organização, porque estão saindo sem uma ordem nos pensamentos, pois foram muitos que me chegaram à mente entre o final do jogo do Tigres e agora.

Primeiro, foram dois jogos de um time muito arrumado contra outro que, não apresentou padrão de jogo em nenhum momento sequer. Até os 10 minutos iniciais da partida de ida, suas consequências contaram com o desleixo da zaga mexicana e da imponderável sorte, nos gols vermelhos.

No de ontem, um vareio técnico, tático e físico. Placar mentiroso; o correto seria um 4 a 0 com muita naturalidade. E desses jogos; três itens a serem analisados a seguir: Dunga, os jornalistas oportunistas e jornalistas ingênuos.

Primeiro ponto: Quando Gefferson nas suas 16 partidas (nem todas de 90 minutos) apresentou minimamente, condições de ser convocado para a Copa América? Lembrei do arqueiro Doni em 2010, Copa da África do Sul. É assim, com convocações incompreensíveis é que recuperarão a credibilidade e a competitividade do futebol brasileiro? Com a palavra Marin,  Del Nero, Dunga e Gilmar Rinaldi.

Segundo: Assisti ao meio-dia na tevê, o pior jornalista gaúcho, aquele que sintetiza em si, tudo o que os torcedores de qualquer agremiação detestam; o de ser comentarista de resultados. Munido de imagens, tom professoral, este senhor mostrava jogadas de aproximação, lances do Inter na LA, entre eles, contra o Tigres no primeiro embate; situações acidentais, raras na partida como se fossem treinadas e corriqueiras. Hoje, certamente, estará desancando o pau no time do Inter. Bastava lembrar que o Coirmão só passou para as quartas de final do Gauchão por erros colossais de uma arbitragem catastrófica no Beira-Rio contra o Cruzeiro daqui. 

Aqui, faço a ressalva para o Mombach e Carlos Guimarães que vinham alertando para o pouco futebol, que o último representante brasileiro vinha apresentando. Vinha de arrasto na Libertadores. De arrasto tática e tecnicamente.

Terceiro ponto: Venho verificando nos últimos anos, mais precisamente, de 2006 para cá, a presença feminina no futebol, jornalistas de diversas áreas, antes, apenas simpatizantes do Inter, que se entusiasmaram com as conquistas vermelhas deste período e assumiram de vez essa condição, tornando-a pública e até enveredando para as coberturas esportivas. Estavam vivendo a fase gorda, a fase "boa da coisa". O que acontece agora? Mesmo que seja eventual este fracasso do Inter (O Coirmão tem um elenco fortíssimo; fica aqui o registro disso) algumas dessas jornalistas não assimilaram que como dizia Lauro Quadros, " a banca paga e recebe", que há o bônus e ônus de ser torcedor; pois bem, nas primeiras manifestações gremistas como foguetes e buzinaços, já perderam as estribeiras e saíram atacando esta situação, diria normal, da rivalidade. Apareceu o beicinho, ficaram emburradinhas.

Como uma dessas pertence a uma grande empresa jornalística, neste momento, lhe foi apresentada a famosa rivalidade Grenal e, pelo visto, não digeriu bem o prato que se serve aqui nos pagos. Provavelmente, voltará para o espaço antigo dela ou será "repaginada" em suas atitudes.

Felizmente, há no futebol brasileiro várias jornalistas e isso só engrandece o esporte mais popular do país, mas por ser centenário e muito popular, requer conhecimento idêntico dele por homens e mulheres. Algumas terão muito a aprender, assim como muitos barbados. 

PS: Preciso fazer um adendo: Gefferson é vítima do processo, retiraram-lhe a condição do aprendizado, o que parecia ser ótimo, virou um pesadelo. De uma hora para outra, tornou-se jogador de Seleção, a cobrança aumentou. Lembrei dos primeiros colonos imigrantes; deram-lhes terra, mas tiveram que ir atrás das ferramentas.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Opinião



Qual é o papel do diretor executivo?

Escrevi que no final de semana o Tricolor poderia estar nas oitavas da Copa do Brasil e também, no G-4, se batesse Criciúma e Sport, este último na Arena.

Escrevi igualmente, que isso não invalidaria as minhas críticas ao treinador e especialmente, a Direção. Não retiro nada e pelo jeito, vou acertar. É só mais um esforcinho diante dos pernambucanos.

Mesmo com as defesas providenciais de Grohe e a boa atuação de Douglas ontem, mantenho minha posição que é a de aproveitar os melhores em cada posição. Elogia-se quando vão bem, critica-se quando vão mal. 

Seguindo este raciocínio, acho que pela primeira vez vou criticar nominalmente Rui Costa, porque eu não sei qual é o seu cotidiano, o seu dia a dia. A pergunta do título é justamente porque não sei a rotina dele no Grêmio. 

Não se trata de ironia, realmente não sei. Alguém sabe? Eu imagino que seja prioritariamente, abastecer a comissão técnica de jogadores. Podem haver outras atribuições, mas esta está à frente de todas elas.

Contratar jogadores é responsabilidade dele ou eu estou completamente enganado?


terça-feira, 21 de julho de 2015

Opinião


Classificação veio pelas mãos de Marcelo Grohe

Recém finalizada a partida do Grêmio e a certeza que eu tinha da classificação, quase não se concretizou por uma jornada sofrível do Tricolor.

O Criciúma é ruim de chorar; correrá riscos de rebaixamento na Série B, mesmo assim, teve várias chances de marcar e perdeu uma a uma delas.

Até o gol único do confronto veio de um erro de Pedro Rocha, que dominou mal, mas a pelota tomou a direção do arco. Há méritos na jogada de Giuliano e Luan e também, do autor do gol por estar bem posicionado. Um raro momento de alegria nos dois tempos.

Individualmente, Pedro Geromel foi disparado o melhor, secundado de longe por Douglas, o resto foi razoável apenas. Até Marcelo Grohe que teve pouco trabalho nos 90 minutos, foi salvo pela trave numa vacilada na etapa inicial.

Fernandinho se superou, errou tudo, felizmente nas cobranças livres, acertou a sua. Braian, nem isso. Para a sorte gremista, Paulo Sérgio e o goleiro Luiz, erraram bisonhamente.

Uma menção especial para Marcelo Grohe, que durante a semana foi muito criticado, diria que justamente criticado e hoje, na hora que mais o clube precisou, compareceu de forma efetiva. Ameniza a pressão decorrente das suas últimas participações.

Mérito dele, que demonstrou uma calma ainda não vista nestas ocasiões; sinal que evoluiu neste quesito.

Grohe e Pedro Geromel, as grandes boas notícias da noite. Agora é buscar o G-4.

A classificação veio e a volta ao G-4 é uma boa possibilidade, mas não dá para se iludir. 

O elenco precisa de reforços; com a saída de Rhodolfo, essa necessidade aumenta um pouco mais.

Como é ruim ter goleiro que pega penalty

Justamente quando não devia, quando o melhor seria ir pra Sul Americana...

Opinião



Roger e a zona de conforto

Hoje, o Grêmio passará pelo Criciúma, um time da Série B. A partida deverá contar com uma torcida razoável para um visitante. O Tricolor não estará desamparado em terras estranhas. No entanto, a sensação que tenho é que o "novo", a tal intensidade que embasou a postura recente do Tricolor, começa a ser passado.

O ídolo colorado Fernandão popularizou ou criou (não sei) a expressão zona de conforto e ela começa a cair como uma luva para a nova postura do jovem treinador gremista. 

Ele tinha um objetivo e conseguiu: Chegar a um clube da Série A como comandante técnico. Poderá sair amanhã do Grêmio, que será lembrado para um novo clube desse patamar.

Diante disso, concluo que as contratações tão necessárias e as mexidas urgentes que o elenco e o time pedem, ficarão arquivadas, porque isso demanda atitude de enfrentamento com a Direção e lideranças do vestiário e Roger, convenhamos, não precisa se abalar com isso. Nem com o desmanche da defesa. Pelo contrário, talvez Roger nem lamente isso. Poderá ser utilizado como argumento no futuro.

Infelizmente, não acredito em reação sólida, eficaz, sem uma atitude forte do treinador e de uma ação rápida e decisiva da Direção.

Só discurso, não basta. Vale para Bolzan Jr., vale para Roger.

segunda-feira, 20 de julho de 2015



Álbum Tricolor (16)

PAULO SÉRGIO

PAULO SÉRGIO TEIXEIRA BRASIL – (1972 a 1974)

Apelido: Paulo Sérgio.
Posição: Meio-campo.
Data de Nascimento: 8 de janeiro de 1949, Bagé-RS.
Data de Falecimento: 19 de julho de 1979.

*Estreia no Grêmio:
16/08/1972 - Grêmio 1x0 EC Cruzeiro (PA) - Torneio Cidade de Porto Alegre

GFBPA: Rogério, Cláudio Radar, Renato Cogo, Ademir, Domingos, Paulo Sérgio, Ivo, Yúra (Ivanir), Flecha, Caio, Loivo. Técnico: Daltro Rodrigues Menezes

*Última partida pelo Grêmio:
09/02/1974 – Grêmio 1x0 EC Vitória (BA) - Campeonato Brasileiro - 1ª Divisão

GFBPA: Picasso, Everaldo, Renato Cogo, Beto Bacamarte, Jorge Tabajara, Humberto Ramos, Carlos Alberto Rodrigues (Paulo Sérgio), Orcina (Mazinho), Carlinhos, Tarciso, Loivo. Técnico: Carlos Benevenuto Froner.

*Jogos: 72 (42 vitórias; 19 empates; e 11 derrotas). Marcou dois gols.

1972 - 15 jogos; 08 vitórias; 04 empates; e 03 derrotas.
1973 - 49 jogos; 30 vitórias; 14 empates; e 05 derrotas.
1974 - 08 jogos; 04 vitórias; 01 empate; e 03 derrotas.

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

CARREIRA
Bagé - RS (1969 a 1971) - Grêmio - RS (1972 a 1974), Corinthians - SP (1974), Bagé - RS (1974).

GRENAL

Como jogador do Grêmio, esteve em campo em 4 (quatro) clássicos GRENAL. Dois empates e duas derrotas.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Revista “Placar”
- Jornal “Correio do Povo”
- Jornal "Zero Hora"
- Arquivo Pessoal