Vitória do Óbvio
Alguém tinha dúvidas que o Tricolor ia "empacotar" o Juventude na Arena?
Óbvio que a resposta é negativa. Certeza de vitória fácil.
Por que? Porque a cada lambada feia, cada tropeço constrangedor, o grupo "dá a resposta imediata". - Grande África!, como se dizia nos anos 70, para uma conquista insignificante.
Ouvi a entrevista do Renato no pós-jogo e ele falou em falta de atitude do time contra o Aimoré e Caxias. Como é? Ganham o clássico; decidem o turno e atuam sem atitude. Então, quando vão ter "atitude"? Nos amistosos?
Sempre que isso ocorre é erro do treinador de modo geral, seja pelo fato de deixar chegar a esse ponto, seja pela incapacidade de demover a situação no intervalo. Ah! A culpa é dos atletas, bom, nesse caso, que tratem de identificar os líderes e as causas e façam a cirurgia.
Os Grêmios de Luiz Felipe, o de 87 e o de 94 a 96, jamais, repito, jamais troteavam em campo. Podiam até perder, mas "falta de atitude" era corrigida dentro da própria partida.
De nada restará de válido, um encordoamento de quatro, cinco, talvez seis vitórias, se nos momentos cruciais, decisivos, a equipe "der mole", expressão que cansamos de ouvir pela boca do comandante técnico. Esse Grêmio versus Juventude é modelo irretocável de Gauchão "Engana Bobo".
De qualquer forma, vão algumas considerações que independeram da fragilidade do adversário:
- Vanderlei vem readquirindo a antiga forma
- Orijuela e Victor Ferraz é um oceano de diferença para Galhardo e o veterano Léo Moura
- Caio Henrique é titular na lateral ou no meio de campo
- Pepê fora do time é questão de demissão treinador
- Lucas Silva está, a exemplo do arqueiro gremista, voltando a velha forma
- Alisson, Thaciano e Luciano, no máximo, são bons bancos
- Thiago Neves ainda não se justificou no Tricolor
- É muito bom contar novamente com Geromel. Ele é de outra turma
Por fim, umas linhas sobre Ferreira: faz bem o Grêmio em dar uma gelada no guri. Se ele for inteligente, trocará de empresário, logo, logo.