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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Opinião



A Salvação pode ser o Ataque

Tesourinha, Zizinho, Heleno, Jair e Ademir, o ataque dos sonhos da Copa de 50, que à última hora ficou sem Tesourinha e Heleno de Freitas.

Garrincha, Didi, Quarentinha, Amarildo e Zagallo ou então, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Botafogo e Santos. Máquinas de fazer gols.

Pois, diante da fartura gremista de atacantes e de uma defesa que tem apenas um nome aprovado pela massa (Pedro Geromel), não é de se desprezar a possibilidade do Grêmio se tornar um time que pode vencer partidas por 4 a 2 ou 5 a 3. A torcida iria adorar. Leva gols, mas faz o dobro.

Giuliano, Luan, Miller Bolaños, Pedro Rocha, Éverton, Lincoln, Henrique, Bobô, Fernandinho; todos eles, servindo ou concluindo, poderão dar razão a esta crônica.

Tudo bem, não dá para comparar com os ataques citados acima, porém, os adversários também não são as pedreiras que eles pegaram.

Sonhar não custa nada.

domingo, 28 de fevereiro de 2016



Álbum Tricolor (41)
ZÉ ALCINO

Nome: JOSÉ ALCINO ROSA.
Apelido: Zé Alcino.
Posição: Atacante.
Data de nascimento: 8 de junho de 1974 - São Borja-RS.

Jogos pelo time principal do Grêmio: 185 (89 vitórias; 43 empates; e 53 derrotas). Marcou 49 gols pelo time principal do Grêmio.

Estreia no Grêmio:
01.02.1996 - Grêmio 2 x 3 C 15 de Novembro
Grêmio: Danrlei, Fabiano Coelho, Scheidt, Vanderlei, Rafael, Dega, André Vieira, Manoel Tobias (Cassiano), Zé Alcino, Capitão, André Rosa (Sílvio) (Rodrigo Gral).
Técnico: Luiz Felipe Scolari.

Última partida pelo Grêmio:
25.11.1999 - Grêmio 1 x 1 SC Internacional
Grêmio: Danrlei, Alex Xavier, Rodrigo Costa, Scheidt, Róger, Anderson Polga, Gavião, Itaqui (Guilherme Weisheimer), Ronaldinho Gaúcho, Zé Alcino (Magrão), Agnaldo (Rodrigo Gral).
Técnico: Cláudio Roberto Pires Duarte.

ANO A ANO NO GRÊMIO (jogos pelo time principal)
1996 - 57 JOGOS - 33 VITÓRIAS - 09 EMPATES - 15 DERROTAS - 14 GOLS.
1997 - 53 JOGOS - 25 VITÓRIAS - 16 EMPATES - 12 DERROTAS - 19 GOLS.
1998 - 36 JOGOS - 13 VITÓRIAS - 08 EMPATES - 15 DERROTAS - 06 GOLS.
1999 - 39 JOGOS - 18 VITÓRIAS - 10 EMPATES - 11 DERROTAS - 10 GOLS.

CARREIRA
São Borja-RS (1991 a 1994), Internacional-RS (1995), Grêmio-RS (1996 a 1999), Nancy-FRA (1999 a 2001), Shaanxi Zhongjian-CHN (2002 a 2005), Brasil/Pel-RS (2005), São José/Poa-RS (2006), Esportivo-RS (2007), Novo Hamburgo-RS (2008), Avenida-RS (2009).

TÍTULOS PELO GRÊMIO
Recopa Sul-Americana: 1996.
Campeonato Gaúcho: 1996 e 1999.
Campeonato Brasileiro: 1996.
Copa do Brasil: 1997.
Copa Sul-Minas: 1999.

(*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Zero Hora”.
- Jornal “Correio do Povo”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Opinião



A Diferença foi a Vitória

Analisando a partida desta tarde na Arena, tive a impressão de ter visto (quase) o mesmo ocorrido na Quarta-feira, lá no Aldo Dapuzzo. O que variou foi o placar favorável.

O ataque segue efetivo, empilhando chances e marcando; foram seis gols nos dois jogos, porém, a defesa levou cinco de dois times do interior. É crítico o momento defensivo.

O primeiro gol é um verdadeiro "já vi este filme", a zaga falha, dá rebote, o adversário chuta e nosso goleiro voa, quase alcança; resultado: "Bola indefensável".

O time se abalou e foi sendo envolvido pelo sistema defensivo do Glória, apesar da posse de bola gremista. O tento de empate surgiu de uma novidade, Giuliano ingressou na área, com esperteza e técnica, se aproveitou de um vacilo do clube da Serra, teve calma para tirar o goleiro e empurrar a bola para as redes; isto nos acréscimos. 1 a 1. O paranaense deveria fazer esse movimento mais vezes.

No início do segundo tempo, outra novidade: Gol de escanteio; bola "casqueada" no primeiro poste por Marcelo Oliveira e Pedro Geromel desempatou.

Quando o Grêmio estava mais próximo do terceiro gol, novamente,  a bola é perdida (neste caso, houve falta em Lincoln), o time serrano avançou pelo lado esquerdo, sai o cruzamento e como tantas vezes, gol de dentro da pequena área. Marcelo Oliveira troteou no lance, enquanto Vinícius entrou elétrico às costas dele e fuzilou Grohe; desta vez, o arqueiro não teve culpa. Quase uma "execução".

Aí virou drama. Numa das tentativas meio desajeitadas do Tricolor, a defesa adversária afastou mal e Henrique acertou um balaço, ali pela meia-lua. Um golaço bem ao seu estilo, isto é, não temer arriscar o chute.

O 4 a 2 chegou com o talento de Luan, o menino fez um gol de Romário; ao ver a bola ser centrada por Wallace Oliveira, sem deixá-la chegar ao chão, meteu no contra-pé do goleiro. Isto é qualidade.

Individualmente, Grohe repetiu a maioria de suas partidas, onde apareceram as defesas "espetaculares" e gols bem familiares ao torcedores, Wallace Oliveira está evoluindo, Geromel espetacular, agora não apenas defende bem, mas também, desequilibra na área contrária. Fred, discreto e Marcelo Oliveira falhou no segundo gol, segue inconfiável.

Kaio vem aparecendo bem, Maicon, muito mal, Douglas fez sua melhor partida em 2016, assim como Giuliano.

Luan é o craque do time. Ao lado de Geromel, um grande destaque. Éverton peca no acabamento do lance, mas está evoluindo.

Henrique foi mortal, quando o time precisou e Bobô sofreu um pênalti sonegado pelo sempre enrolado Jean Pierre Lima.

Agora, tudo é Libertadores.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Opinião



Será que isso ajuda?

Pois não é que um grupo de torcedores (torcedores?) resolveu dar uma "prensa" nos jogadores, durante treino no CT Luiz Carvalho.

Aí, como mira, elegem o melhor atleta do elenco, o jovem Luan, p*rra, logo o cara que ainda dá um brilho ao time; será que eles querem o Vitinho ou o Braian Rodriguez? Tudo bem, haverá o argumento de que os bons devem ser cobrados.

O problema são as palavras de ordem totalmente incongruentes, "tipo assim": R-a-ç-a; putz,! não é isso que está faltando, pelo menos no conjunto de atletas. Isso a gente ouvia lá em 70. Totalmente demodê, tanto quanto usar este termo ainda.

O que falta para o Tricolor é acima de tudo, entrosamento defensivo associado a uma carência técnica de alguns defensores. Arrisco dizer, que do meio para frente, há material humano que pode desequilibrar as partidas, basta entrosamento, sequência e mecânica de jogo; ou alguém duvida que este meio: Walace, Maicon, Lincoln, Bolaños e Giuliano; não é de primeiro nível?Na frente, Luan. Como alternativa, temos Bobô, Henrique e Éverton.

Falta ajeitar a "cozinha", onde os nossos defensores estão quebrando os pratos.

Então pergunto: É falta de raça?

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Opinião



A Realidade Gremista

Estes dois primeiros meses de 2016 servem para que o Tricolor caia na real; isto é, não tem bola para disputar o título da Libertadores.

Até pode se classificar neste grupo que não tem nenhum bicho-papão, mas será com muita transpiração, muito coração e com o apoio incondicional do seu torcedor, quando as partidas forem em casa. Fora, apenas por um milagre.

Por que a desesperança? Na verdade, nem é isso, é, repetindo, "cair na real". Se o Grêmio fez certo em não se submeter as condições supervalorizadas nas manutenções de Erazo e Galhardo, essa ação teve como consequência uma outra, que é a reposição. Chegaram Wallace Oliveira, Cadu e Fred. Não arrisco dizer, que são iguais ou superiores aos antigos titulares, porém, tenho uma certeza, o entrosamento e o melhor desempenho deles cobrarão um tempo, uma adaptação. E tempo, o Imortal não tem, há ainda as lesões de Walace, Maicon (que vive machucado), Giuliano está sempre a meia boca, Douglas com gás para 15 minutos,o atraso no entrosamento de Henrique e Bolaños, enfim, isso não se dará do dia para a noite.

O primeiro semestre terá de ser visto e utilizado para os ajustes, especialmente no setor defensivo, onde reavaliar a condição dos nossos goleiros será imprescindível, além, é claro de todos os demais defensores à exceção de Pedro Geromel.

Infelizmente, o ano gremista terá seis meses.


Opinião



Derrota para confirmar o momento

O Grêmio está mal e a confirmação veio hoje à noite na Linha do Parque.

Acabou aquele futebol de toques envolventes, os coelhos da cartola de Roger rarearam, escancarou-se as deficiências até (pelo menos para a maioria da torcida) do arqueiro de "Seleção". O Tricolor de 2016 é uma pálida lembrança dos melhores momentos do primeiro turno do Brasileirão de 2015.

O que houve de bom? Lincoln confirma que merece mais espaço no meio de campo titular. Kaio jogou bem, foi responsável pelo segundo gol gremista, aliás, 5 ex-juniores participaram do lance: Marcelo Hermes, Lincoln, Éverton, Kaio, por último, Luan. Uma bela jogada.

Wesley começou bem, por este jogo demonstra que não deve nada ao titular Wallace Oliveira, o miolo da zaga está atrapalhado e Marcelo Hermes, no mínimo, marca melhor que o titular.

Edinho, o tranquilo; perdeu a cabeça, deixou-se levar pela malandragem do adversário.

Henrique e Bobô, horríveis, não jogaram nada (sempre lembrando, que estou tratando deste jogo apenas).

Éverton, muita disposição, mas falta o acabamento; Luan, o contrário de Éverton, pouca disposição, mas é de qualidade superior, em poucos lances, desequilibra.

Um capítulo à parte é a questão defensiva; eu tenho uma opinião antiga e até o momento, inabalável, não temos goleiro para as exigências de um clube que tem nesta posição ídolos forjados por crescerem em momentos vitais de campeonatos, casos, de Lara, Germinaro, Alberto, Mazaropi e até Danrley. 

Prosseguindo, a defesa está insegura, porque não confia no seu arqueiro; além dos gols sofridos, um lance reforça sobremaneira essa minha impressão: Aos 25 minutos da fase final, o lateral Raulen levantou uma bola parada da meia esquerda (uma cobrança de falta), o são-paulino cabeceou na risca da pequena área, nosso goleiro "pregado" em cima da linha fatal, quando deveria sair e socar; era bola do arqueiro como o velho Manga fazia. Por sorte, ela raspou a trave esquerda gremista.

A insegurança defensiva tem nome e sobrenome.

Continuem buscando apenas nos zagueiros as causas dos erros defensivos e as derrotas se acumularão.








terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Opinião



É vencer ou vencer

Lógico, não estou tratando da partida do Gauchão diante do São Paulo de Rio Grande, o título está relacionado com o resultado do confronto recém finalizado em Quito, Equador, onde o time da casa bateu o San Lorenzo, coincidentemente por dois a zero com gols de um único atleta, neste caso, Diego Morales, o camisa 10, o que torna o enfrentamento de semana que vem, um desafio e tanto.

Se o Grêmio empatar ou perder, não estará matematicamente desclassificado, porém, transformará a tarefa num episódio épico, quase inalcançável, abalando a sua massa torcedora com reflexos até nas demais competições.

Então; vencer é a única saída diante da LDU, de preferência com diferença de gols.

Ambos os times não apresentaram um futebol que assuste, o que assusta é o que o Grêmio apresentou até agora.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Opinião



Um Sopro de Vida no Meio de Campo

Há vários assuntos para se comentar nesta Segunda-Feira, início de uma "semana de mais de sete dias", considerando o número de eventos que o Tricolor irá enfrentar até a terceira partida pela LA contra o San Lorenzo de Almagro, mas haverá tempo e espaço para tratarmos ao longo destes dias.

Então, começo pela boa surpresa, que vem cometendo o ingresso do jovem Kaio no meio de campo gremista, mais exatamente, a posição que chamávamos de centro-médio.

O menino tem técnica, velocidade e desembaraço com a bola nos pés. Precisará de algo que só o tempo dá, isto é, experiência.

Pela excelência de seu futebol, arrisco dizer, que mais tardar, no segundo semestre, será ele, o mais titular do setor.

Aguardemos.


domingo, 21 de fevereiro de 2016

Opinião



Bobô marca e o Grêmio vence

Como sempre, o título resume a crônica, que tenta espelhar o que a gente viu. A vitória gremista passa obrigatoriamente por dois jogadores: Marcelo Grohe e Bobô.

Após dois resultados ruins, a torcida fica mais amarga e resiste a ver algum fato novo positivo. Pois eu vou tentar fugir disso, Marcelo Grohe foi perfeito; defesas discretas e uma s-e-n-s-a-c-i-o-n-a-l!!!! Defesa que impediu uma possível mudança de rumo no jogo; até a reposição de bola foi correta, hoje.

Bobô e Fernandinho melhoraram a parte ofensiva, o centroavante foi a melhor figura em campo, não apenas pelo gol, mas pela luta, a troca de passes e até lançando bem, como ocorreu na bola em que Éverton chutou, quando poderia ter servido Fernandinho, que avançava sozinho na marca do pênalti. Foi fominha.

Wallace Oliveira melhorou em relação a si mesmo, Geromel corretíssimo, Fred e Marcelo Oliveira, discretos; não houve grandes riscos, tão comuns nas partidas anteriores.

Edinho e Giuliano, gostei, especialmente na segunda fase, quando o camisa 8 avançou mais. Luan segue mal. Henrique não recebeu nenhuma bola "decente"; está visivelmente "desembocado".

Éverton, muita disposição, mas lembrou os piores momentos do Dudu, atual Palmeiras; se "espremer" sua atuação, sobra pouca coisa efetiva.

Douglas continua pensando bem, mas as pernas não aguentam mais; começou em alta, à medida que o tempo avançava, sua atuação declinava.

Fernandinho entrou bem, igualmente, Kaio, que parece ter "bola no corpo".

Um fato segue me incomodando; a falta de cruzamentos da linha de fundo para os centroavantes, geralmente os "wingers" chegam ao fundo, param e recuam para os laterais cruzarem, o que pega os zagueiros de frente para o lance e os companheiros "tortos".

O Novo Hamburgo fez uma partida correta, bom sistema defensivo, exigiu muito do Imortal.

A viagem pode ter atrapalhado alguns jogadores, o tempo dirá se foi isso.

Opinião



Brigando com Bêbado

O jogo contra o Nóia neste Domingo não é igual, mas é parecido com aquela história de briga com bêbado; se bate, é prevalecimento, se apanha, vira vergonha.

Ganhar bem não será prevalecimento, porém, não vai acrescentar muita coisa no ânimo da torcida. A derrota na principal partida do ano, teoricamente, com a melhor preparação e "foco", da forma como ocorreu, isto é, péssimo futebol e um estado anímico que encabulou o mais otimista dos torcedores, não será esquecida nem com uma atuação de luxo contra o Novo Hamburgo. Será obrigação e vista com desconfiança, resumindo: Estará batendo em bêbado.

Todo o universo tricolor seguirá em transe até o enfrentamento próximo da LA; nada de positivo que faça até lá, elevará muito as esperanças, nem arrefecerá as desconfianças que se colocaram sobre o grupo gremista com se fossem nuvens negras.

O Grêmio sabia da importância do confronto contra o Toluca. Como dizia Tim Maia: "...agora chora..."

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016



Álbum Tricolor (40)
RHODOLFO
Fonte: Grêmio FBPA

Nome: LUIZ RHODOLFO DINI GAIOTO
Apelido: Rhodolfo.
Posição: Zagueiro.
Data de nascimento: 11 de agosto de 1986 – Bandeirantes-PR.

Jogos pelo time principal do Grêmio: 111 (58 vitórias; 30 empates; e 23 derrotas).

Estreia no Grêmio:
04.08.2013 - Grêmio 1 x 1 SC Internacional
GFBPA: Dida, Bressan, Rhodolfo, Werley, Pará, Adriano (Ramiro), Riveros (Paulinho), Elano (Maxi Rodríguez), Alex Telles, Kleber, Hernán Barcos. Técnico: Renato Portaluppi

Última partida pelo Grêmio:
18.07.2015 - Grêmio 0 x 1 CR Flamengo
GFBPA: Marcelo Grohe, Rafael Galhardo, Rhodolfo, Geromel, Marcelo Hermes, Walace (Braian Rodríguez), Maicon, Giuliano, Douglas (Fernandinho), Luan, Pedro Rocha (Vitinho). Técnico: Roger Machado Marques

ANO A ANO NO GRÊMIO (jogos pelo time principal)
2013 – 30 JOGOS – 14 VITÓRIAS – 10 EMPATES – 06 DERROTAS
2014 – 46 JOGOS – 23 VITÓRIAS – 12 EMPATES – 11 DERROTAS
2015 – 35 JOGOS – 21 VITÓRIAS – 08 EMPATES – 06 DERROTAS

GOLS PELO GRÊMIO
3 gols marcados
13.11.2013 - Grêmio 1 x 0 CR Vasco da Gama (1)
19.03.2014 - Grêmio 1 x 1 CA Newell's Old Boys (1)
14.06.2015 - Grêmio 2 x 1 C Atlético Paranaense (1)

CARREIRA
Atlético-PR (2006–2010) - São Paulo-SP (2011–2013) – Grêmio-RS (2013–2015) – Besiktas-GRE (2015–2016)

 (*) Os dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro

FONTES:
- Jornal “Zero Hora”.
- Jornal “Correio do Povo”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Opinião


Qual é o nome desta Síndrome?


Uma das definições de síndrome é "conjunto de sinais e sintomas observáveis em vários processos patológicos diferentes e sem causa específica.". Pois, o que dizer do Grêmio? Uma hora, Renato pega o time na zona do rebaixamento e voa em direção a classificação para a LA, isso; 2010 para o ano seguinte. Tem uma base de time e,  infelizmente, encontra pela frente Odone e seus asseclas, água e azeite no mesmo copo, Renato sofre boicote, o Grêmio sofre boicote.

2012 é o ano de Vanderlei Luxemburgo assumir o time; vem cheio de desconfianças. Arranca para um 3º lugar no Brasileiro, no jogo final, um coro de mais de 40 mil vozes grita: Fica Luxemburgo!

Koff assume em 2013, emparedado pela massa torcedora, cede, sem desprezar a lógica, isto é, manter o que está certo. Só que é novamente água com azeite e o "leite gremista" azeda. Adeus Libertadores. A base montada e todo o discurso do "agora vai" cai por terra, ou melhor, cai a LA daquele ano.

Renato reassume o Grêmio, mesmo com um futebol feio, leva o Tricolor ao vice campeonato, põe o clube na fase de grupos da LA de 2014. Novamente, a massa sonha com uma "solução de continuidade".

Treinador e presidente, o herói e o chefe do Mundial de 83 não se acertam financeiramente, foi-se a harmonia, veio Enderson Moreira, que faz uma boa campanha, mas a torcida não sentia firmeza na mão que conduzia o timão gremista. Uma surra em Grenais, abala o clube na LA. Adeus esperanças de título.

2015, sua metade, o Grêmio acerta a mão, promovendo um jovem treinador, competente, estudioso e super identificado com o clube: Roger Machado Marques. Ele revoluciona o estilo de jogo dos azuis; com material humano escasso, leva o clube a fase de grupos da LA. Promove jovens, faz pernas-de-pau jogarem o que nunca jogaram nas suas vidas. O treinador é mantido e valorizado. Parece que agora vai; fim do ciclo vermelho em 2010, tudo azul, 5 a 0, hora da gangorra mudar.

Pois bem, 2016 chega e o que temos? Mais uma vez o Tricolor dá demonstrações que não sabe dar o pulo do gato, a transição do quase para a certeza. Jogadores regridem, o esquema parece se tornar manjado, o treinador perde o entusiasmo e principalmente o rumo.

Sinceramente, se alguém sabe o que é isso, por favor, me avise.


Opinião



Estreia ridícula

A crônica foi escrita em duas etapas. Daí, dá para ver a hecatombe que foi o Grêmio no segundo tempo. O humor de quem escreve, muda completamente.


O final do primeiro tempo em 0 a 0, me permite começar estas linhas com um empate aceitável, após o sufoco inicial e tradicional dos primeiros 15 minutos, quando o Tricolor não conseguiu ver a bola. Menos mal, que ela rondou a área gremista, mas não assustou. Ponto para Roger, que teve Geromel um "monstro" em campo, Wallace Oliveira rateando apenas uma única vez, permitindo a defesa tranquila de Grohe.

Douglas foi o personagem da primeira etapa, sendo protagonista de dois lances importantíssimos: O passe açucarado que Éverton, incrivelmente, perdeu e logo em seguida, cavando a expulsão de um defensor mexicano. 

Se eu fosse o Roger, não voltaria com ele para a segunda fase; Lincoln é a receita.

 Vamos para o segundo tempo.

50 segundos, bola cruzada na pequena área e ... Como muitas e muitas vezes já vimos, gol do adversário. Ridículo; todo mundo sabe desse sufoco de começo. Não avisaram a defesa gremista.

Um fiasco como há muito tempo eu não via. Chutar a primeira e única vez na goleira na etapa final, somente aos 45 m e 50 s, não pode ser creditado o fracasso apenas a questão da altitude. Talavera fez duas defesas em todo o jogo. Uma em cada tempo.

Esta partida escancara algumas coisas que parte dos torcedores não querem ver: Marcelo Oliveira errou tudo. O pior em campo, não pode fardar. Fernandinho, uma única jogada e "no más", só erro de passes. Outro fracasso.

Douglas, péssimo segundo tempo, Giuliano e Luan, irreconhecíveis, Wallace Oliveira e Fred, quando "preteou o olho da gateada", não seguraram o rojão. Geromel bem, mas acabou "contaminado pelas más companhias".

Marcelo Grohe é aquilo de sempre, boas defesas, porém, quando precisamos de um arqueiro diferenciado, aquele que a gente diz: "O cara garantiu o resultado", vem um único lance, e lance comum, para derrubar a equipe. E, olha! Hoje não estava o Cadu.

Éverton e Lincoln, comprovaram que ainda estão verdes para uma Libertadores; pelo menos, para os primeiros jogos. Ao contrário deles, Edinho, o que falta em futebol, sobra em disposição, entretanto, isso só, não segura a onda.

Henrique Almeida sem receber nenhuma bola decente, ainda mostrou que é brigador.

Propositadamente, deixei umas linhas sobre Maicon para o final; eu pensando comigo e o Paulo Vinicius Coelho (PVC), comentarista da Fox materializou com a sua observação: O cara quer jogar uma partida  de 220 volts a 110. Não dá! Aí se no meio de campo está um "cavalo cansado" com a 10, nem enfrentando um time com um jogador a menos dá para equilibrar. Com esta formação no meio: Edinho, Maicon e Douglas a 2.600 m acima do mar. Nunquinha!!!

Péssimo desempenho tricolor, que diminuiu a façanha do Zequinha. O Grêmio está muito mal, está pior que 2015. Perder para o São José foi n-o-r-m-a-l.

Finalizando, se alguém não sabe o que é "espírito de Libertadores", basta ver o empenho, a entrega de Triverio em campo. Isso faz de um jogador comum, um cara decisivo. 

Ele e o arqueiro Talavera, ambos, não se encolheram, quando a bola passou perto.

Lamentável. 


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Pequenas Histórias



Pequenas Histórias (111) - Ano - 1953


Em Solo Asteca

Fonte: Correio do Povo
No final de 1953 e início de 54, o Imortal excursionou  pelo México, Equador e Colômbia. Uma grande viagem que ocupou um mês inteiro entre a estreia diante do Necaxa, dia 13 de Dezembro e o último confronto diante do Rampla Juniors em Bogotá, capital colombiana em 13 de Janeiro.

Depois de quatro enfrentamentos, onde permaneceu invicto contra mexicanos em apenas 10 dias, o Tricolor, dia 27, um Domingo, iria "medir forças" com o Toluca na Cidade do México, no moderno estádio olímpico dos Insurgentes, que recebeu 60.000 torcedores, a maior ocupação destas partidas em terras mexicanas.

Grande expectativa gerada, pois o Tricolor encarou até a Seleção Mexicana e seguia sem perder. Telêmaco Frazão de Lima, o lendário gremista, um faz tudo no clube nascido em 1903, o treinador que mais tempo ficou no cargo, levou a campo: Sérgio Moacir; Pipoca e Altino; Roberto, Sarará e Noronha; Tesourinha, Delém, Victor, Mujica e Torres. Usaria ainda o goleiro Wilson e os atacantes Camacho, Zé Ivo, Alvin e principalmente, Itamar, um titular poupado (na foto, o último agachado).

O Toluca enfrentou o Imortal com Tello; Rodrigo (Mendoza) e Ruiz (Andrade); Hernandez, Wendell e Del Valle; Perez (Cabrera), Lazcane, Carus, Amalanchane (Candia) e Tellez. 

Como em muitas vezes, o Tricolor sofreu um sufoco inicial, onde surgiu acima de todos, o zagueiro Pipoca e o goleiro Sérgio, situação agravada pela saída aos 20 minutos do centroavante Victor.

Aos poucos, o prélio foi ficando equilibrado, especialmente pela categoria de Noronha, o craque que retornara ao clube, depois de grande sucesso no São Paulo, tendo, inclusive, disputado a Copa do Mundo de 50. E foi ele que cobrou magistralmente uma falta, lançando a bola na cabeça de Tesourinha (na foto, o primeiro agachado), que aos 44 minutos da etapa inicial, estufou as redes astecas, instantes após o goleiro Tello ter feito penalidade máxima não marcada, quando derrubou Camacho. Fim da primeira fase, 1 a 0.

O Toluca fez várias alterações e entre os que entraram, estava o atacante Candia, que logo aos 12 minutos chutaria uma bola na trave, que sobrou justamente para ele, que empurrou para o arco azul, empatando a partida.

Foi a vez dos gaúchos fazerem mudanças e uma delas, repetiu a história do mexicano, Itamar, que substituíra Torres, botou o Tricolor em vantagem; 2 a 1. Decorriam 25 minutos.

O Grêmio teve que fazer uma troca não prevista, o arqueiro Sérgio Moacir se lesionou, entrando Wilson.

Aos 43 minutos, um corner; uma bola alçada na área gremista e uma intervenção de Wilson que saiu para dar o soco; nisso, Carus fez carga no goal-keeper, derrubando-o e a pelota tomou a direção do gol do Imortal. 2 a 2. Um empate com gosto de derrota, pois, em seguida, o árbitro deu seu apito final.

O Tricolor seguiu sua excursão com saldo altamente positivo, marcando o seu nome na América do Norte e Norte da América do Sul.

Amanhã, o Grêmio encara o Toluca; certamente muito se falará desta exitosa primeira passagem azul, preta e branca em terras mexicanas. 

Fontes de Pesquisa: Correio do Povo
                                 Revista do Grêmio 70
                                 Arquivo Pessoal do amigo Alvirubro