E essa, agora?
É verdade, Paulo Juliano, como escrevi no espaço dos comentários da postagem anterior, estava com novo texto pronto, que indicaria uma certa afinidade com as ações gremistas; nem conformismo, nem descrença, apenas "pés no chão", estava aprovando, mas, "eis que" (como diria o poeta) desembarcam novas notícias, que provocaram uma mudança de humor neste humilde gremista.
A Direção ia bem até agora, pensando em enxugar o grupo, especialmente, terminar com salários astronômicos, que não dão o retorno devido e buscar na base, as soluções para o time, bem como, catando no mercado, peças-chave como a vaga de armador do time; porém, (ah! como os "porens" são provocadores), surgem informações e fatos, que derrubam o ânimo dos torcedores. Vejam só:
Primeiro, ventilam a possibilidade do "glorioso" Tiago Heleno cair no centro da defesa gremista, benditas falhas contra o Coirmão, que aboliram a ideia que estava criando corpo; depois, o olhar sobre os laterais do Palmeiras (lembram a história do Tião errado?), desta vez, nem o Tião errado veio; chegou Marcelo Oliveira, que na verdade, não passa de um coringa, daqueles "pau para toda obra", que será "titularíssimo do banco" em pouco tempo.
Tá ruim? Pois, para substituir Fábio Mahseridjean, preparador físico da Seleção, vem o "sobrinho do ex-Capitão"; isto mesmo, Darlan Schneider, que passou o ano de 2014 fora do mercado, tomara que por um motivo razoável, um aperfeiçoamento, uma pós-graduação, etc..., cujo currículo aponta para trabalhos recentes "solo" (sem seu tio) no Caxias, Juventude, Paraná e Oeste (2011 a 2013). Tem quase 30 anos de carreira, conforme dados colhidos na internet. É mole? Está mais para bruxismo; tudo o que não precisamos agora com os cofres raspados.
Mudando um pouco, mas ainda dentro do tema: Com raríssimas exceções, não se deve buscar soluções em clubes mal administrados, cujas contratações são consequências de ações desesperadas. Dou dois exemplos: Contratar atletas de Palmeiras e Botafogo, isto é, as suas aquisições mais recentes, não são fruto de planejamento; exemplificando, Lúcio, os argentinos do Palmeiras, Edilson, Jobson, Bolivar, Carlos Alberto, todos do Botafogo.
Nesses clubes, o que deve ser olhado são as novidades, os que estão tendo uma primeira chance em clube grande ou garotos egressos da base. O resto é baba.
Que saudade do Telê que indicava nomes estranhos como Oberdan em final de carreira e reserva no Santos, Éder, um juvenil (não existia júnior na época) do América Mineiro, o obscuro Ladinho do também obscuro Atlético Paranaense, André, um baiano exilado no banco do Guarani de Campinas ou Tadeu Ricci, um reserva no Flamengo. Eram bruxos do Mago? Não, Telê jamais havia treinado qualquer um dos citados.
Tomara que a Direção e Luiz Felipe estejam certos. Que contrariem a lógica e a história do bruxismo.
ET: O preparador físico de Telê era, na verdade, do Grêmio, Ithon Fritzen, que mais tarde chegou à Seleção.