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quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Galeria Imortal



Galeria Imortal - (23)

Fonte: http://www.ijui.com/blog-do-ademar-binde/

Encerrando o ano, posto o time campeão gaúcho de 1949, que juntamente com o de 46 foram os únicos a botar a mão na taça num espaço de 22 anos ou 23 edições, isto é, de 1933 a 1955.
Em pé: Sérgio Moacir, Nelson Adams, Hugo, Danton, Clarel e Joni. 
Agachados: Teotônio, Hermes, Geada, Álvaro e Ariovaldo, o Detefon.
Foram anos sofridos, mas que fortaleceram a paixão pelo Tricolor.

terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Opinião



O Aborto da Prática

Futebolisticamente falando, o ano já acabou. 2014 se encerra amanhã, mas o Tricolor se despediu bem antes das finais da maioria dos campeonatos que disputou. Nem a vaguinha da pré-Libertadores sobrou. Seu ano teve 11 meses ou menos até.

Como de praxe, o ano seguinte, ainda no olhar do futebol, começa no final do anterior. Troca de Direção, especulações aos montes, gafes incríveis da mídia; enfim, quase tudo igual. Escrevo o termo "quase", porque o Tricolor forçado ou não, patrocina uma inédita ceifada grande nos salários mais gordos; ainda luta para se livrar de pelo menos mais três desses quatro: Barcos, Moreno, Fernandinho e Kléber. Vai conseguir, porém, isso não é garantia de êxito na empreitada.

Para o ano que começa, desejo acima de tudo, que os títulos dentro de campo apareçam e que os de fora, os da mesa do presidente, sejam quitados em sua plenitude.

Mas há algo que sonho com a mesma intensidade do que o levantamento de taças e faixas no peito; é a redução drástica, sem não a eliminação total da venda de jovens valores, que passam de forma fugaz pelo departamento profissional do Tricolor.

Não entendo outro caminho para as vitórias, que não seja pelo qual passa a manutenção dos atletas do quilate de Wendell, Luan, Wallace e Éverton. Já tratei disso em Tentando digerir, texto de Fevereiro, quando da saída do lateral esquerdo.

Essa prática de vender os diamantes gremistas tem que ser abortada. Não consigo entender que um clube, cujo o interesse principal é o futebol, a sua origem é o futebol, priorize outras áreas, sangrando o principal.

Tenho certeza que todo torcedor consciente, aceita pacientemente a ação franciscana na busca de reforços, mas se revolta quando os garotos bons de bola e baratos, porque recém estão iniciando na profissão, sejam transacionados; praticamente dados a empresários, que em troca, empurram jogadores de carreiras irregulares, que infelizmente fazem o "contrato da vida deles" em nosso clube. O Grêmio virou o "pato" da hora.

Comprar bem, comprar consciente, também é uma forma de economia, de saneamento das finanças. Não há discurso, por mais criativo que seja, que justifique por exemplo, vender Victor e em troca vem Werley, mesmo que como contra-peso.

A fama Tricolor é tão grande, depois dos Fábios Aurélios, Sorondos, Fábios Ferreiras, Eds Carlos da vida, que o Flamengo arriscou um "se colar, colou", isto é, pediu Bressan e ofereceu o glorioso Erazo.

Está na hora de mais seriedade na gestão do futebol gremista.

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Opinião




Marcelo Moreno e Hernán Barcos juntos?

Os altos salários de Moreno e Kléber ou a vontade de recuperar os valores investidos nas aquisições deles, estão impossibilitando "passar adiante" a Dupla. Pepino deixado pela gestão comandada pelo político Paulo Odone. O que fica é que foi paga grana demasiada para o futebol que ambos possuem. Deu no que deu.

Como descascar este abacaxi? Kléber, se quiser seguir jogando profissionalmente, vai ter que readequar os seus ganhos ou então, ir para um país com futebol incipiente, casos da Índia e China.

Já Marcelo Moreno que aproveitou bem a chance de jogar num time ajustado (Cruzeiro), pode ser reaproveitado ao lado de Barcos numa composição estranha de ataque.

Particularmente, não acredito no aproveitamento simultâneo dos dois camisas 9; funcionará no regional, mas em um certame de maior exigência, não.

Além disso, as chances de novos talentos serão brecadas até o convencimento da inviabilidade deste duo formar o ataque tricolor. Na prática, perda de tempo.

domingo, 28 de dezembro de 2014

Pequenas Histórias



Pequenas Histórias (75) - Ano - 1970


Um herói (quase) anônimo e efêmero




Arrisco dizer que na infância, especialmente na dos meninos, além de heróis para a vida toda, aparecem alguns que são desconhecidos e passageiros. Às vezes, temos dificuldade em lembrar seus nomes ou posicioná-los na nossa linha de tempo afetiva.

Na virada dos 60 para 70, nos degraus da frente de minha casa, à noite, visualizava os postes de iluminação de uma quadra de futebol de salão (o atual futsal). Como a vida no interior era tranquila, eu e meu irmão mais o vizinho da mesma idade, íamos assistir aos jogos que duravam 1 hora cada. Havia um time com o uniforme do Botafogo, que se chamava "Caveira". Na minha cabeça, só composto de craques. Tinha o Mancha que pegava tudo, um fixo atarracado, um verdadeiro paredão e um ala muito técnico, que era chamado de professor. 

Ídolos fugazes e sem identidade, apenas referências, apelidos. O tempo passou e descobri que o Mancha se tornou dono de uma pastelaria, que já fechou. O fixo atarracado era policial militar, aqui no Sul, brigadiano e o professor era ... professor. De escola pública.

Povoaram e enriqueceram a minha infância. Praticamente saíram de cena, já na adolescência.

Do Grêmio, eu quase ficara órfão de ídolos, situação provocada pelo desmanche do time hepta-campeão. Daquele time de 68, cujos nomes eram recitados como uma oração; dois anos passados, sobrava apenas o lado esquerdo, o lateral Everaldo e o ponta Wolmir. Craque mesmo, só Everaldo.

Assim, eu e todos os gremistas entramos na década trágica, a de 70. Não havia ídolos naquele ano. O time base era o da foto; em pé: Arlindo, Espinosa, Jadir, Ari Hercílio, Beto Bacamarte e Everaldo; agachados, Banha (massagista), Flecha, Caio Cabeça, Paraguaio, Gaspar e Wolmir.

Pois esse time foi ao Maracanã em duas quartas-feiras consecutivas, 7 e 14 de Outubro, enfrentar Fluminense e Botafogo pelo Roberto Gomes Pedrosa, o Robertão, isto é, o campeonato brasileiro da época. O Flu seria o campeão daquele ano.

Contra o time das Laranjeiras, o Tricolor se deu mal, 2 a 1, gols de Lula e Marco Antônio. Segundo o meu pai, com uma ajuda providencial do juiz.

Já na partida seguinte no Mário Filho, com este time da foto, mais Di, que entrara no segundo tempo, o Tricolor contou com o talento do centro-avante Paraguaio que fizera o gol solitário na derrota contra o Pó-de-Arroz, sete dias antes. Neste, marcou dois, um logo a 1 minuto e o segundo aos 44 da etapa inicial. Paulo Cesar Lima, ainda não era Caju, fez aos 44 do segundo tempo. 

Paraguaio, o que está sentado na bola (foto) era cirurgião dentista, criado na base gremista, nunca se firmou no time de cima, mas com esses três gols no Maraca, despertou o interesse do clube da Estrela Solitária e no ano seguinte estava lá no Rio, metendo seus gols ao lado de Jairzinho, Paulo Cesar Lima, Fischer e outros.

Naquele Outubro de 70, naquelas duas noites de quarta-feira, ele foi o meu maior ídolo, uma majestade de reinado curto, mas de muita alegria para, pelo menos, um de seus súditos.

Paraguaio faleceu em 29 de Agosto de 1996, vitimado por um infarto. Sequer sei seu nome verdadeiro.




sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Opinião



Ainda sobre a lateral direita

Sem Pará (que tinha muitas restrições), nem Patrick, o lateral do Galo, que atuou pelo Sport Recife em 2014, além de abrir mão de Tinga, o Tricolor se volta para Matías Rodriguez.

Acho ótimo; pois tenho comigo a convicção de que não se abandonam as convicções sem serem bem testadas, pelo menos, se as razões originais de suas fundamentações, não tenham ficado pelo meio do caminho.

Lembro no início da década de 90, quando atuava numa empresa poderosa, que a muito custo, "roubou' o gerente de marketing de uma concorrente, que era líder do segmento. Passados apenas 4 meses, sem que houvesse um motivo extra, demitiram o cara. Achei um equívoco tremendo, porque chefias intermediárias para cima, precisam de tempo para mostrar o potencial. O tempo reforçou a minha "tese", pena que o colega ficou no desvio durante aquele  resto de ano.

Serve o mesmo para o futebol; trazer Pedro Geromel, Matías Rodriguez, Giuliano e outros, que possuem um currículo de respeito e não estão em final de carreira, tirar conclusões por 3 ou 4 apresentações ou, pior, tirá-las pelos treinamentos, só demonstra a imaturidade dos dirigentes e comissão técnica.

Para liberarem jogadores com idade inferior a 30 anos com passagens pelo futebol europeu, sem antes, firmarem convicção, é um erro primário e nocivo ao clube (sempre fazendo a ressalva da ausência de fatores extra-campo desabonadores).

Ao darem chance ao argentino, o Tricolor está dando chance também, ao bom senso.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Opinião



O que que há com Tinga?

Como naquela brincadeira, que já fizemos ou sofremos: Eu tenho uma notícia boa, outra ruim? Qual a que você quer ouvir primeiro? Pois a boa é que o Grêmio garantiu Pedro Geromel. Excelente! Com ele, Rhodolfo teve a paz e a tranquilidade por ter um parceiro à altura de seus desempenhos. A torcida agradece.

A ruim; Patric não apenas não vem, como vai para o nosso principal rival. Ponto para eles. A lateral tricolor segue descoberta.

Mas, será que é assim mesmo? O Imortal dá chance para Lucas Coelho, Breno, Wallace, Eric, Éverton; fala em Marcelo Hermes, Lucas Costa, até Tiago, o goleiro teve chances de atuar; então, o que há com Tinga?

Pesquisei: Guilherme de Jesus da Silva, o Tinga, tem 21 anos e logo, mais precisamente em 09 de Janeiro fecha 22. Não dá para dizer que seja um "garoto", isto na cronologia da bola.

Tinga tem passagem por Seleções de base, portanto, uma biografia mais chamativa (ou rica) que muitos outros que subiram.

Não sei se ele é o lateral que necessitamos, apenas sei, que atletas com menos "pedigree" do que ele receberam mais chances no time de cima. 

Tinga, para mim, é o mais recente mistério do nosso clube. O problema é só o empresário Baidek, que ultimamente, só ferra o clube que lhe deu projeção?

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Opinião



Boas notícias na lista de quem sobe a Serra

Saiu uma lista (não definitiva) dos 35 atletas relacionados pela Comissão Técnica tricolor, que iniciarão os trabalhos no início de 2015 na Serra gaúcha. 

Nela consta um bom número de juniores, atitude que sempre foi desejo da massa gremista. Claro! Os guris devem ter qualidade, júnior por ser júnior, só é handcap favorável na arrancada, depois que a bola rolar, aí é outro papo.  Terão que mostrar jogo, tal qual os demais. De qualquer forma, uma ótima notícia.

Aí está a lista:

Goleiros: Marcelo Grohe, Tiago e Leo; Laterais: Matías Rodriguez, Marcelo Oliveira, Breno, Marcelo Hermes e Liverson;  Zagueiros: Rhodolfo, Geromel, Bressan, Saimon, Werley, Lucas Costa e Gabriel Silva. Volantes: Walace, Matheus Biteco, Ramiro, Fellipe Bastos, Riveros, Araújo e Balbino;  Meias: Douglas, Giuliano, Luan, Everton, Erik, Lincoln, Maxi Rodríguez e Negueba. Atacantes: Barcos, Lucas Coelho, Fernandinho, Nicolas Careca e Pedro Rocha.

Marcelo Moreno e Kléber não aparecem entre os relacionados.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Opinião


Rui Costa, o Grêmio se apequenou

É necessário explicar, que a postagem não é uma crítica, é uma constatação.

Esta semana, Rui Costa precisou afirmar que o Grêmio não está se apequenando. Bom, quando não há dúvida sobre um fato ou uma entidade, não é preciso sair em defesa; exemplificando: Nunca foi preciso dizer que Telê, Ênio ou Minelli eram trabalhadores, por um motivo simples; não havia um mínimo resíduo de dúvida quanto a isso, As suas conquistas eclipsaram esta virtude, já, há treinadores que os dirigentes saem em defesa, dizendo que ele é "trabalhador"; confesso que com estes, eu fico cabreiro.

O Grêmio se apequenou sim, isso fica claro nos pronunciamentos do novo presidente, na intenção de reduzir a folha, no discurso que tenta condicionar a torcida, amansá-la.

Quando se traz Marcelo Oliveira para substituir Zé Roberto, o Tricolor se encolhe; quando troca um dos melhores preparadores físicos do Brasil, atual Seleção Brasileira por um que vem atuando em clubes das séries B e C, é lógico que o Tricolor se apequena.

À parte, esses equívocos, Marcelo e Darlan, assim como foi no ano passado a vinda de Edinho, a torcida está compreendendo o momento delicado que o clube passa e não condena não, o aperto do cinto. Condena é a malversação dos escassos recursos e o "tapar o sol com a peneira" como tentou Rui Costa.

O Grêmio se apequenou para se reencontrar com os caminhos das conquistas, para reorganizar a casa, para se aprumar. Não há nada de errado com isso. Errado é disfarçar o indisfarçável.

É uma situação momentânea, mas ela existe, não é ficção. 






domingo, 21 de dezembro de 2014

Pequenas Histórias



Pequenas Histórias (74) - Ano - 1981



O embrião da maioridade (a última peça do quebra-cabeças)


Tem certos jogos que são emblemáticos, mas que só são identificados como tal, após um bom tempo. A história trata de colocá-los no panteão dos grandes feitos. Faz justiça. A seguir, conto um destes jogos essenciais.

Em 1981, o Tricolor chamou Ênio Andrade, que perdera o Gauchão poucos dias antes, quando treinava o Coirmão. Uma situação esdrúxula, o presidente demite o campeão e contrata o perdedor. Hélio Dourado era um visionário. 

Também trouxe o caudilho Hugo De Léon, recém campeão do Mundialito em Dezembro de 1980 pelo Uruguai. O gringo chegou afirmando: - O Grêmio irá ser campeão nacional.

O campeonato brasileiro começou e o Imortal não engrenava, patinava demais, a ponto de ser goleado no Morumbi, 3 a 0, 3 gols de Serginho (que ainda não era Chulapa). O riso tomou conta dos colorados, um deles, o amigo e colega de faculdade, Ronaldo, dizia: Por que o cara chega enganando os gremistas?- Eu aguentava "fulo da vida".

Após essa derrota, Ênio começou a mexer na equipe, rejuvenescendo e qualificando-a, ingressam Newmar, Casemiro e Odair, três garotos. Porém, nós seguíamos desconfiados da promessa de De Léon, o time oscilava demais.

No 21 de Março (o Brasileiro era disputado no primeiro semestre), o Grêmio recebia o temível São Paulo, um dos dois bichos papões, o outro era o Flamengo, atual campeão do certame, que naquele ano ganharia a LA e o Mundial em Tóquio e mesmo em casa, o nosso Tricolor não era o favorito, mesmo que o homônimo paulista se apresentasse com desfalques.

Mestre Ênio escala pela primeira vez, um menino de 19 anos na lateral direita, mal sabíamos que Paulo Roberto estava fechando o quebra-cabeças, o quadro definitivo, o poster eterno dos  que deram o "plus" que determinou a maioridade do clube, quando passou a ganhar títulos nacionais e (com o perdão da palavra) internacionais.

Naquele domingo, terceira semana de Março, Ênio mandou a campo essa formação (a da foto) pela primeira vez. Estavam ocupadas as 11 posições do esquadrão.

Verdade que a vitória ajudou. Baltazar fez o único tento aos 25 minutos do segundo e Paulo Roberto (terceiro em pé na fotografia) foi eleito o melhor em campo.

O Imortal utilizou estes 11 do início ao fim naquela tarde no Olímpico.

A conquista do Brasileiro começou a ser gestada ali. De Léon tinha razão.


Opinião



Onde os fracos não têm vez

Apropria-mo do título em português do filme dos irmãos (Joel e Ethan) Cohen para dedicar algumas linhas sobre o presente do nosso Tricolor.

Se na película, os fracos são os sem coragem, os vacilantes, neste texto, fracos são os carentes de qualidade para jogar futebol e/ou desprovidos de ambição profissional.

Num clube que externaliza a falta de recursos financeiros, cujo malabarismo criativo é posto à prova, tal qual escritores, humoristas e cartunistas em épocas de ditadura; ser competente é predicado comum e cotidiano, portanto, usual. Fora disso, a empreitada é pesada e muito provavelmente, infrutífera.

O Grêmio está nesse estágio; então, todas os escassos reforços tem que ter uma razão de ser. Douglas veio, porque é barato e pode (???) ser o abastecedor do ataque, tudo bem. "Só tem tu (no mercado), vai tu mesmo".

Agora, o que explica buscar Darlan Schneider? E este Marcelo Oliveira? Será que, mesmo custando pouco ou quase nada aos raquíticos cofres azuis, (ele) vai acrescentar tanto, que supere a aposta num júnior ou um atleta emergente em clubes menores do Brasileiro ou das Séries B e C ? Duvido.

O que eu espero de Luiz Felipe? Não aquele técnico ambicioso, multicampeão no Grêmio, este não existe mais, está na história tricolor, ponto final. Mas há o "Felipão", campeão do mundo pela Seleção, herói em Portugal, um dos poucos treinadores que pisou na Liga Inglesa, que praticou um milagre com o Palmeiras há dois anos atrás.

Prosseguindo, o Luiz Felipe que ousadamente reestreou num perigoso Grenal, perdeu, mas fez frente, não temeu lançar Wallace, neste mesmo jogo. Um treinador que raramente, comete "pardalices", que goleia em Grenal; este me serve, que, ao contrário do anterior que teve a "sacada" de por Saimon na lateral, o Gringo reconduziu Zé Roberto à posição original e o fez chegar ao topo com a conquista da Bola de Prata.

 Este não está aposentado. Ele gosta de desafios e o destino colocou um à sua disposição, portanto ...

Por falar em fracos; li um colunista da ZH, um colorado enrustido (os-jornalistas-do-rio-grande-do-sul) de pouco mais de 40 anos, que escreveu que a torcida gremista está decepcionada com as contratações recentes, porque esperava grandes nomes. Onde ele encontrou isso? Pelo contrário, a torcida quer que o Imortal se livre dos grandes nomes (Kléber, Marcelo Moreno).

Ou não captou o sentimento do torcedor do Imortal, ou está de má-fé; o torcedor aceita a pindaíba gremista, apoia o "recato" financeiro adotado, o que ele não aceita e este jornalista na sua mediocridade, não "capturou", é o gasto desnecessário, a queima da parca munição em contratações equivocadas. 

Finalizando, um menção se faz necessária; o passamento do grande gremista Túlio Macedo, que ajudou muito o Grêmio, permitindo que nosso clube nos desse grandes alegrias. Obrigado, Dr. Túlio.

PS: Alterei o texto, depois de publicado, porque esqueci a frase que me deu a ideia para a crônica. Inseri-la era uma obrigação; ignorá-la, uma ingratidão.








sábado, 20 de dezembro de 2014

Opinião



E essa, agora?

É verdade, Paulo Juliano, como escrevi no espaço dos comentários da postagem anterior, estava com novo texto pronto, que indicaria uma certa afinidade com as ações gremistas; nem conformismo, nem descrença, apenas "pés no chão",  estava aprovando, mas, "eis que" (como diria o poeta) desembarcam novas notícias, que provocaram uma mudança de humor neste humilde gremista.

A Direção ia bem até agora, pensando em enxugar o grupo, especialmente, terminar com salários astronômicos, que não dão o retorno devido e buscar na base, as soluções para o time, bem como, catando no mercado, peças-chave como a vaga de armador do time; porém, (ah! como os "porens" são provocadores), surgem informações e fatos, que derrubam o ânimo dos torcedores. Vejam só:

Primeiro, ventilam a possibilidade do "glorioso" Tiago Heleno cair no centro da defesa gremista, benditas falhas contra o Coirmão, que aboliram a ideia que estava criando corpo; depois, o olhar sobre os laterais do Palmeiras (lembram a história do Tião errado?), desta vez, nem o Tião errado veio; chegou Marcelo Oliveira, que na verdade, não passa de um coringa, daqueles "pau para toda obra", que será "titularíssimo do banco" em pouco tempo.

Tá ruim? Pois, para substituir Fábio Mahseridjean, preparador físico da Seleção, vem o "sobrinho do ex-Capitão"; isto mesmo, Darlan Schneider, que passou o ano de 2014 fora do mercado, tomara que por um motivo razoável, um aperfeiçoamento, uma pós-graduação, etc..., cujo currículo aponta para trabalhos recentes "solo" (sem seu tio) no Caxias, Juventude, Paraná e Oeste (2011 a 2013). Tem quase 30 anos de carreira, conforme dados colhidos na internet. É mole? Está mais para bruxismo; tudo o que não precisamos agora com os cofres raspados.

Mudando um pouco, mas ainda dentro do tema: Com raríssimas exceções, não se deve buscar soluções em clubes mal administrados, cujas contratações são consequências de ações desesperadas. Dou dois exemplos: Contratar atletas de Palmeiras e Botafogo, isto é, as suas aquisições mais recentes, não são fruto de planejamento; exemplificando, Lúcio, os argentinos do Palmeiras, Edilson, Jobson, Bolivar, Carlos Alberto, todos do Botafogo.

Nesses clubes, o que deve ser olhado são as novidades, os que estão tendo uma primeira chance em clube grande ou garotos egressos da base. O resto é baba.

Que saudade do Telê que indicava nomes estranhos como Oberdan em final de carreira e reserva no Santos, Éder, um juvenil (não existia júnior na época) do América Mineiro, o obscuro Ladinho do também obscuro Atlético Paranaense, André, um baiano exilado no banco do Guarani de Campinas ou Tadeu Ricci, um reserva no Flamengo. Eram bruxos do Mago? Não, Telê jamais havia treinado qualquer um dos citados.

Tomara que a Direção e Luiz Felipe estejam certos. Que contrariem a lógica e a história do bruxismo.   

ET: O preparador físico de Telê era, na verdade, do Grêmio, Ithon Fritzen, que mais tarde chegou à Seleção.




sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

Opinião



Máxi Rodriguez falou

Estou alinhado entre aqueles que não se entusiasmam (muito) pelo futebol de Máxi Rodriguez. Bom jogador, parece que é deficitário em fundamentos, isso é o que dizem os treinadores, mais ou menos, meia dúzia entre Grêmio e Vasco da Gama. Por conta disso, não foi titular em ambos os clubes. Mas o mundo da bola dá voltas, quem sabe ele surpreende positivamente?

Pois Máxi deu uma entrevista em seu país, dizendo do seu desejo em voltar para o pequeno Wanderers de Montevidéu, seu clube de origem; entende, que não terá chances reais no Tricolor gaúcho e também, porque o clube uruguaio disputará a LA.

O jogador foi sincero, mas do ponto de vista estratégico, errou, porque terá que se explicar com a direção gremista. Entretanto, não dá para descartar o outro olhar, ou seja, talvez tenha sido estratégica sim: A entrevista é para forçar a sua saída ou ainda, nada disso, apenas uma conversa informal que o repórter deixou criar asas. Vai saber???

Para não ficar sem uma opinião; acredito que Máxi apenas desabafou, além disso, a declaração foi dada na capital do Uruguai, berço do Wanderers, muito provavelmente, de uma forma descontraída num contexto de bate-papo. Apenas isso. 

Nada de dramas.


quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Opinião



O novo (velho) camisa 10

Todo mundo sabe que o maior problema do Tricolor em 2014 foi a escassez de gols; contraditoriamente, o seu camisa 9 ganhou a Chuteira de Ouro, prêmio maior para um centro-avante no Brasil, então, não precisa ser nenhum gênio para deduzir, que a causa não é o atleta terminal, o artilheiro. O furo reside noutras posições.

Talvez (e provavelmente) a ausência de um armador talentoso seja a causa principal. Ela (a ausência) + um outro atacante ambicioso, vocacionado para o gol, são a origem da míngua gremista.

Por tudo isso, a contratação de Douglas, um raro camisa 10, deve ser saudada, não pelo preenchimento pelo jogador nascido em Santa Catarina, uma incerteza, mas por determinar a busca pela solução da armação do time. 

O diagnóstico está certo.




terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Opinião



Pelo menos, a Direção não está enganando

Com a possível transação de Joel, o camaronês, para o Cruzeiro, fica cada vez mais evidente, que até jogadores supostamente promissores, caso  dele, serão "artigo de luxo" para o Tricolor, que dirá sonhar com algum peso-pesado.

Nisso, a Direção está agindo corretamente; não está prometendo Fred ou Henrique, zagueiro do Napoli. As contratações serão pontuais e modestíssimas como é a de Douglas, meia, que já revelara um ar "blasé", quando se referia ao seu período envergando as cores do Tricolor.

O "tour de force" gremista enfocará o pagamento em dia dos salários, a quitação de dívidas, o "livrar-se" dos altos salários como os de Kléber e Marcelo Moreno.

Reforços? Somente o estouro de alguns juniores, o que não é tão distante assim, vide os casos de Alex Teles, Wendell, Luan e Wallace. Quem duvida que este quarteto estará na Seleção Brasileira em pouco tempo? Por que não novos craques em 2015?

Até aqui, há a nossa compreensão e até aceitação das medidas que os diretores estão tomando; o reparo, a incerteza, o senão; enfim, tudo isso, fica para as soluções mais cômodas como por exemplo, a suposta contratação do sobrinho de Luiz Felipe. Aí, não se pode bater palmas ou ficar apenas na contemplação.

É a história de pouca munição. É hora de margem de erro zero.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Opinião



A paciência como companheira

Tchê! temos que ter paciência. A segunda-feira entrou rachando, partindo ao meio o bom-humor da torcida tricolor.

Tomara que estejamos completamente equivocados e a luz divina tenha se voltado para iluminar as cabeças pensantes do Grêmio.

Nós compreendemos o momento difícil por que passa o clube: negociações equivocadas, outras nebulosas, mais algumas que o interesse da instituição foi para o espaço ou ficou no final da fila na hierarquização das prioridades, jogadores fazendo beicinho, Mahseridjean saindo; todos estes fatores, levaram a atual situação financeira e ao desânimo. 

Entendemos a ideia de montagem de um time modesto em grife, a batuta perigosamente, quase que exclusiva na mão do "primeiro-ministro" Luiz Felipe, um olhar desesperado voltado para as categorias de base, o torra-torra das promessas. Tudo bem, parece ser inevitável, porém ...

Porém é a necessidade de o Imortal ser a prioridade das prioridades, todos os passos daqui para frente, devem ser medidos e direcionados para o bem do clube. As poucas contratações devem ser "cirúrgicas". Acho que todos concordamos nisso. 

Então, por que o sobrinho de Luiz Felipe para preparador físico? Onde andava em 2014? Sua passagem pelo Grêmio no final do segundo milênio, quase enfartou Celso Roth. Houve um momento que havia mais lesionados do que inteiros no elenco azul.

Eu que não engoli aquela história de Tiago Heleno, começo a "perder por pontos" para o descrédito, diante dessa última notícia. 

Não é por aí, que vamos sair do atoleiro. Será que o Grêmio virou ação entre amigos?


sábado, 13 de dezembro de 2014

Opinião




Caso pensado ou sem saída?

Acompanhando as notícias azuis na sexta e hoje, começo a "comprar" a ideia da nova direção gremista, qual seja, de arrochar a movimentação financeira na formação do elenco para 2015.

A farra dos últimos anos com contratações esfuziantes nos holofotes da mídia, mas extremamente modestas nos resultados dentro de campo, me convenceram. O Tricolor precisa afundar o pé no freio.

Casos como os de Kléber, Marcelo Moreno, especialmente, salários nas alturas e de longa duração, deixam a direção refém do mercado, porque, ele, Grêmio, chega fragilizado na mesa de negociação diante dos compradores. Quem vai querer pagar o que o Tricolor paga mensalmente para essa dupla de atacantes?

Fica a dúvida e ela é cruel; esta realidade veio através de uma reflexão ou o cotidiano do clube reservou apenas uma saída? Se não for a primeira alternativa, então é preocupante.

De qualquer forma, a decisão de apertar o cinto está tomada, mas ela não é a única a ser adotada; os parcos recursos que devem ingressar, terão de ser investidos cirurgicamente com margem zero de erro. O Tricolor deve ter cabeça fresca e sangue frio diante das investidas dos empresários que oferecem novos Messis e também, diante dos compradores, ávidos por depreciar os "produtos" na prateleira gremista, apresentando propostas de final de feira.

A prudência deve entrar em campo e ser também, uma grande conselheira nessas horas.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

Opinião



Douglas, uma boa?

Acho que é consenso, que uma das maiores carências do Imortal em 2014 (e 13, também) foi a falta de um armador, um camisa 10 de estirpe; isso repercutiu negativamente no ataque e consequentemente, nos resultados em campo.

Alan Ruíz era o meu nome para 2015, mas por razões diversas, entre elas, o preço do seu "passe", o argentino virou passado na história do clube. Será lembrado eternamente pelo último Grenal.

A verdade é que não há em número razoável, o tal camisa 10. Se puxarmos pela memória, há Paulo Henrique Lima, o Ganso, Danilo, reserva do Corinthians Paulista, D'Alessandro e ... Douglas.

O Grêmio está trazendo esse último. Será que é um avanço, será que é uma boa? Olha! Como regra, o retorno aos antigos clubes no Brasil, nunca foi uma ação bem sucedida para o clube e jogador.

O cuidado com que o Tricolor trata a volta de Douglas, fazendo contrato por produtividade, demonstra que não há convicção firmada com relação a empreitada. Convicção "meia-boca", diria.

Não condeno esse movimento da direção gremista; acho válida a investida que banca o retorno do catarinense, mas tenho uma desconfiança, qual seja, que Douglas vai esquentar o lugar para outro. Tomara que seja para um júnior, talvez, Leandro Canhoto.

De qualquer forma, boa sorte, Douglas.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Opinião



Uma posse diferente

Ontem, Bolzan Júnior tomou posse como presidente do Grêmio para o biênio 2014-15.

Foi um discurso ensaiado, pensado, caracterizado por palavras calculadas, cujo teor foi pautado pela austeridade que terá sua gestão.

Foi uma posse diferente das últimas, pois quando Kroeff passou o bastão para Odone, o seu final de gestão era de entusiasmar o torcedor; contratara Renato Portaluppi, que tirou o time da zona do rebaixamento e, após uma arrancada espetacular, colocou o Tricolor na pré-Libertadores, forçando o sucessor, Paulo Odone a engolir o ex-ponteiro; muito, mas muito a contragosto.

Koff repetiu Odone, ou seja, recebeu o time com uma campanha muito boa no Brasileiro, o clube novamente habilitado para a disputa da pré-Libertadores, e lhe foi empurrado pela torcida e mídia, um treinador que não tinha a simpatia dele, Vanderlei Luxemburgo. A equação não funcionou. O rolo da aquisição da nova casa, a Arena, também deu muita dor de cabeça ao primeiro mandatário.

Romildo assume com o clube fora da Libertadores, desmanchando o time e sem a empolgação da torcida.

Se será uma boa gestão, não se sabe, mas que começou diferente, ah! começou.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Opinião




O Centro-avante para 2015

Sempre ressalvando que um dos maiores reforços que o Grêmio pode ter ano que vem (e sempre) é manter em dia as obrigações contratuais com os seus profissionais, inclusive, se para isso tiver que se desfazer de Marcelo e Barcos, tudo bem; agora, fiquei feliz com a recusa temporária de Hernán Barcos da proposta dos mexicanos. Torço para que o Pirata fique entre nós, por tudo que representa dentro e fora dos gramados. Precisamos de atletas, que dignifiquem a profissão, além disso, acho que passa longe da performance dele, o pífio desempenho ofensivo do Tricolor neste ano.

Permanecendo, teremos assim, um problema a menos, uma posição bem preenchida, mais ainda, a de centro-avante, aquela onde os bons estão cada vez mais raros.

Ainda com o risco de perdermos o nosso camisa 9, vejo que será vital para qualquer pretensão ter um "matador", um definidor e para mim, não será Marcelo Moreno, um 9 menor do que Barcos, com certeza. Há ainda, a recente rusga dele com outros atletas do Imortal e parte da torcida.

Na falta deles, Barcos e Moreno, quem então? Eu vou sugerir 3 nomes: Lucas Coelho, André e Jô.

Lucas Coelho é uma obviedade, está no time, tem velocidade, chuta e cabeceia bem e "está na mão". Um único senão: é jovem e pode não suportar o peso de substituir o capitão e chuteira de ouro Barcos.

Vamos aos outros nomes; Jô. Tem problemas extra-campo para mais de metro, porém com Luiz Felipe, ele jogou e teve um comportamento aceitável. Sente que as portas estão fechando para ele e pode encontrar no atual treinador gremista, o porto seguro para um recomeço. Futebol ele tem de sobra para jogar onde ele joga.

O caso mais complicado é André, que é um Jô elevado a décima potência. Queimou-se no Santos, Vasco e Galo; três dos mais importantes mercados nacionais. Uma hora, a razão vai bater nele e verá que ainda (por ser jovem) poderá alterar o seu destino positivamente.

Se o Tricolor precisa de grana, muita grana, precisa também, muito de um camisa 9. É hora de pensar nisso com carinho.

Finalizando, um agradecimento especial a Zé Roberto, que deixa o clube pela porta da frente e por cima da "carne seca".

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Opinião



Luiz Felipe, o primeiro-ministro

O sistema é presidencialista no Grêmio, mas, à partir das últimas manifestações (o colega Leonardo deixou um link nos comentários da postagem anterior, que reforça estas linhas) do técnico atual, dá para pensar que temos um primeiro-ministro no comando do clube.

Até certo ponto, é comum termos profissionais "peso-pesados" como treinador, jogando de "mão", dando as cartas nas instituições; cito três, além de Luiz Felipe: Muricy, Luxemburgo e Abel. 

Tratam de assuntos, que aparentemente, estariam acima de suas atribuições originais.

Não pensem que acho isso prejudicial; na verdade, acho apenas nada usual. Luiz Felipe, que é um popstar do universo futebolístico, conhece a fundo os elementos que afetam o desempenho de seus atletas, alguns deles, certamente, atraso das obrigações contratuais e intromissão de estranhos (empresários) em assuntos internos. Ele abraçou a causa e vendo uma brecha deixada pelo vestuto Fábio Koff, assume a batuta, as rédeas do clube.

O perigo que vejo nesta postura é o desviar do foco de suas funções primaciais, mesmo que esteja cercado de bons profissionais como Mahseridjean, Ivo e Flávio Murtosa.

Entretanto, dando certo a formação do elenco e a volta dos títulos; Luiz Felipe terá uma fatia bem maior no bolo do sucesso.


domingo, 7 de dezembro de 2014

Opinião



Empate autorizador

Sem delongas; um time que joga a última partida do ano, cujo local é a sua casa, contra um adversário formado por reservas, tendo jogado (com os acréscimos) 35 minutos com um atleta a mais, depois de 3 derrotas consecutivas, mesmo que na hipótese de terem pendências financeiras ou diversas, empatar melancolicamente como foi; autoriza moralmente a direção gremista a "faxinar" o elenco. Não tem o que justifique.

Um agravante; deixou escapar a possibilidade de ingresso de recursos que poderia amenizar a situação de todos os setores do clube, se fizesse o mínimo que se esperava, isto é, bater o misto do Flamengo em seu estádio. Esse grupo de jogadores "deu mole".

Um time sem sangue, apático, confuso; diria, insensível ao tamanho do clube que representa, não conseguirá reunir argumentos, que impeçam a ação forte de troca dos nomes do elenco se assim entenderem os comandantes gremistas. Poupo apenas os meninos que recém estão entrando na equipe, casos de Wallace e Éverton.

É isso, gente. Não vale a pena comentar o que se viu dentro das 4 linhas, hoje à tarde na Arena.

Como já disse Ivan Lins; "Começar de novo...".

sábado, 6 de dezembro de 2014

Opinião



Com a base montada para 2015. Que base?

Fico muito à vontade para tratar este assunto, porque há alguns dias escrevi que se for necessário vender Marcelo Grohe e Barcos, por exemplo, em nome de uma realidade financeira saudável, tudo bem. Não gostaria pelo que mostraram este ano, mas ...

Os rumores, sempre lembrando que são rumores, apontam para um desmantelamento do time, justamente, quando se falava que havia uma base alicerçada para 2015; isto é, desta vez, não se começaria do zero, porém, o que se vê é que não se fez terra arrasada; pior! A terra era areia movediça.

Pará, Geromel, Zé Roberto, Dudu, Alan Ruiz, Fellipe Bastos e agora, especula-se Luan, Wallace e Barcos. Então, temos Marcelo, Rhodolfo e Ramiro. Brincadeira, né!

De duas, uma: Ou não se desfaz de tantos titulares, ou dispensa-se o discurso de ter "uma base montada".

Primeiro foi a história da quebradeira motivada pela ISL; depois e consequência disso, também a ida ao inferno da segunda divisão em 2004; prosseguindo, havia a maldita folha salarial paralela, o tal condomínio de credores, cujo final foi cantado em verso e prosa pelo Odone, justificando a venda de Victor. O que parecia o início de novos tempos, caiu por terra e veio a realidade do mal fadado contrato com a OAS.

As causas são diversas, os atores são variados, mas o que sobra de concreto no final é o cofre sempre raspado, a formação do elenco com jogadores de qualidade duvidosa, o torra-torra da garotada da base. Entra dirigente, sai dirigente e a orquestra toca a mesma música; isto é, nunca se forma um time forte, competitivo e confiável.

Nós, gremistas, não merecemos tanta enrolação.


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Opinião



Nada de novo no Front

"Abel e todos os dirigentes do Inter deveriam pedir demissão", esta foi uma das muitas conclusões que os jornalistas chegaram após os 5 a 0 da Chapecoense. Seguindo, o Grenal último, também deixou conclusões fatalistas, apocalípticas sobre o destino do Coirmão. Quem se der ao trabalho de rever os "entendidos" da mídia gaúcha, vai encontrar algumas pérolas.

Na verdade, aqui no Sul existe uma regra imutável, qual seja, nunca, mas nunca mesmo, os dois clubes estão bem ou mal ao mesmo tempo. É da sobrevivência dos incompetentes. Precisam estimular isso. O dia que um Grenal decidir a Libertadores da América, o vice entrará em crise, algo normal para os torcedores, mas inconcebível para jornalistas esportivos. E eles serão os primeiros a fomentar a crise.

Nos últimos anos, fruto da carência de títulos, o Grêmio virou a geni do futebol gaúcho, quantas vezes ele já quebrou? Quando caiu em 2004, também nos minutos que antecederam a defesa de Galatto na Batalha dos Aflitos; tem mais, o contrato suicida com a OAS, recentemente. Eta clube teimoso! Prossegue respirando.

Sabemos todos, que as dificuldades são imensas, mas alguém consegue explicar, porque no mesmo universo econômico, sob mesmas condições anteriores, quando o Tricolor fica à frente do Coirmão, às vezes até de forma efêmera, as projeções nefastas são arquivadas? 

Faço uma aposta com os amigos; se o Coirmão ficar com a última vaga do Brasileiro para a LA, forçado assim, a disputar um jogo mata-mata para a fase de grupos e, caso ultrapasse, ficar no chamado grupo da morte, num eventualidade de se desclassificar cedo na competição, repito, aposto que os problemas do Grêmio serão minimizados de imediato, mesmo que seus dirigentes não tenham movido "uma palha" para a solução deles, mesmo que o déficit de suas contas sofra acréscimos.

Querem apostar?



quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Opinião



Uma vocação que vem de longe e a pouca munição

Quem tiver a curiosidade de olhar a história dos diversos times que o Tricolor formou ao longo de décadas, verá que há uma vocação de saber se defender, independente de nomes ou gerações. 

De Foguinho até Luiz Felipe, passando por Sérgio Moacir, Carlos Froner, Roth, Tite, Luxemburgo e Renato, o Imortal apresentou quase sempre uma fortaleza defensiva, que lhe impôs uma característica, a de saber se defender. O exemplo mais recente é justamente o triênio  12/13/14, quando ficou entre as defesas menos vazadas das edições do Brasileiro.

Se isso (saber defender-se) é uma qualidade, a procura e alcance do famoso equilíbrio (defender-armar-atacar), poucas vezes foi alcançado recentemente (últimos 10 anos); talvez Renato em 2010 com as fases esplendorosas de Douglas e Jonas, atualmente, é o  calcanhar de Aquiles da equipe. Vai ficar, provavelmente, com média de menos de um gol por partida no Brasileirão/14.

Dito isso, vimos que foi possível fazer um excelente setor defensivo com Pará e Zé Roberto nas laterais, com variações nos homens do primeiro combate do meio de campo, então, para 2015, dá para deduzir, que mantido o trio final (Marcelo, Geromel e Rhodolfo) com laterais, no mínimo, que dêem  resposta igual na esquerda e superior na direita, as atenções do Tricolor deverão estar voltadas para a armação do time e no ataque.

A pouca munição financeira gremista que é noticiada, deverá ser endereçada na solução dos problemas ofensivos. Acho que isso é consenso no mundo esportivo gaúcho; direção, jornalistas e torcedores.

Não tem como errar o foco em 2015. 

Opinião



Incrível! Uma lesão em hora certa

Lógico que lesão ninguém comemora, especialmente se ela ocorre num jogador do time que se torce. Isso não é diferente no caso de Pedro Geromel, zagueiro do Colônia, Alemanha, que está emprestado ao Tricolor. Todos lamentamos o seu infortúnio.

Agora! Se isso um dia ocorresse na vida dele, a hora "escolhida", reduz os prejuízos para ele, pois pega um período de recesso, atinge suas férias, é verdade, mas quando a peleia recomeçar, ele estará quase apto a retornar aos campos. 

O Grêmio "pega carona" no acontecimento e vê o assédio dos clubes europeus arrefecer; imagino que será mais difícil algum clube tomar a iniciativa de contratá-lo num período de restabelecimento. 

Dito isso, vejo que o futuro de Pedro Geromel, que aprovou integralmente, sendo um dos principais alicerces da conquista de ser o Imortal, o time menos vazado do Brasileiro, deverá ser o clube da Azenha.

Um limão que está virando limonada.


terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Opinião



Vocês conhecem a história do Tião errado?

Início dos anos 70 e o Grêmio de  Obino & cia buscava um centro-avante; chegaram informações que no Paraná havia um de muita qualidade, atendia pelo apelido de Tião. Lá foram os dirigentes tricolores e trouxeram Sebastião Clemente, o Tião Quelé, num dos maiores e cômicos erros, pois o bom era o Tião Abatiá do União Bandeirantes, que mais tarde brilhou no Coritiba, onde jogou por 5 anos. Era artilheiro mesmo.

Por que estou lembrando desse episódio? Porque leio que o Imortal está em busca de Juninho, lateral esquerdo do Palmeiras.

Claro! Juninho não é mau jogador, mas o "tião" certo é Victor Luis, que por ser muito bom, está jogando no meio de campo do Verdão. Se é para contratar um lateral do Palmeiras, que seja o melhor.

Complementando; o Palmeiras, apesar dos pesares, apresenta 3 grandes valores defensivos; isto é, João Pedro, lateral direito, Nathan, excelente zagueiro (arrisco dizer que chegará à Seleção) e Victor Luis.

Ainda que Juninho não seja um Tião Quelé (já falecido), nem Victor Luis, um Tião Abatiá, o Grêmio ao tentar Juninho, pelo menos para mim, traz à memória a folclórica história do nosso querido Tricolor.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Opinião



Sem se contagiar

Confesso que não é fácil para um torcedor que teve uma reversão de expectativa em menos de 20 dias; pois, dia 9, o Tricolor goleou o seu histórico rival e tinha apenas de confirmar a classificação em apenas 5 jogos, 7 pontos em 15 a disputar, escrever diariamente sobre futebol. Uma ducha de água fria.

Os jogadores, inexplicavelmente, se deixaram se contagiar com essa letargia diante do Bahia. Um mistério, aliás, que deveria ser explicado para que as versões mais cruéis, não se criem.

Luiz Felipe também contribuiu para clima soturno com suas declarações nada animadoras sobre os números do caixa gremista para 2015.

Agora! A Direção não pode se deixar contagiar com esse marasmo, desânimo que atingiu vários setores do clube; ela tem o dever de "segurar a onda" e errar o mínimo possível, pois comandam um clube que tem mais de 8 milhões de torcedores.

A hora é da Direção, então que coloque a mão na massa.