Páginas

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Opinião



Grêmio conquista a vaga com autoridade 

 O empate sem gols levou o Grêmio à decisão contra o Palmeiras. 

Foi justo o resultado, foi justa a classificação. O São Paulo comprovou que é ruim de mata-mata.

Ficou para mim, uma dúvida, o Grêmio soube controlar o São Paulo por seus méritos ou seu adversário, realmente, se sente incomodado com esta modalidade de disputa.

Olhando como torcedor (que enxerga mais o seu clube), houve muita qualidade defensiva com destaque para Kannemann; absoluto, soberano, exemplo de atleta. Está na história do clube com muita justiça. Um orgulho para a massa torcedora.

O segundo destaque foi Pepê; faltou o gol. Ele se multiplicou em campo, achei que até sairia mais cedo pelo cansaço. Uma joia de jogador.

Com exceção de Jean Pyerre que ficou abaixo do que se espera, nesta noite, todos os jogadores tiveram desempenhos acima da média, alguns, a melhor partida com a camisa gremista; casos de Diogo Barbosa e Lucas Silva.

Renato pensou bem a partida, mas acredito que a diferença nem está no ingresso de Lucas Silva e Alisson, mas principalmente, na mudança de postura, que já foi verificada no confronto de ida.

Mesmo neste momento de alegria pela classificação, não tem como não lembrar da grande oportunidade que o Grêmio deixou escapar diante do Santos (que é bem menos time) que enfrentará o "meia"-Boca Jrs.

Finalizando: preferia encarar o América Mineiro, mas final é final, não dá para escolher o oponente.

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Opinião




Amargo 

Este post não diz respeito ao nosso Tricolor, mas é um desabafo que eu preciso fazer. Peço a compreensão.

Se fosse apenas a divergência democrática de opiniões, eu não teria razão, porém, fica nas manifestações, a impressão que a demagogia entrou em campo no teclado, no texto, nas colunas de alguns analistas esportivos da grande mídia, quando tratam de maneira oportunista, a incompetência de grandes clubes como Vasco da Gama, Botafogo e na Série B, o Cruzeiro.

É um tal de "esses clubes não merecem estar onde estão". Certo; no entanto, se existe o Não merece, deve existir o Sim merece. Quem são os que merecem estar na zona do rebaixamento? O Bragantino que se organizou? ou o Ceará, Fortaleza e  Goianense que sobreviveram à defecções de profissionais durante a competição e fazem boas campanhas? e se o Cruzeiro merece subir pela sua tradição, quem não deve subir? Chapecoense e América Mineiro que dão show de competência, o Cuiabá que está colocando Mato Grosso no mapa do futebol? Juventude e Guarani que já ganharam títulos nacionais e brigam acirradamente pelas duas últimas vagas?

É uma vergonha este tipo de postagem. Entretanto, elas, as postagens, tem um lado positivo; escancaram a índole de certos jornalistas.


terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Opinião




Grêmio entra menor nesta Decisão

Em poucos confrontos, o Grêmio entra em desvantagem numa análise preliminar. Foi assim com o Flamengo e quem mais? contra o Santos não foi, com certeza; ou seja, pouco vale ser favorito ou estar em "igualdade de condições". Então, amanhã, o Tricolor gaúcho mesmo com a vantagem do empate, é apontado pela maioria como o menos provável a chegar ao enfrentamento contra América Mineiro ou Palmeiras, o que nada ou pouco representa.

A lesão de Geromel é um elemento que diminui o  prognóstico favorável; as tomadas de decisão do treinador e sua dificuldade de mudar o comportamento da equipe nos intervalos das partidas, são os verdadeiros obstáculos que embasam a minha escolha para o título da postagem.

O recente histórico de fiascos em momentos cruciais é mais um fator que realça o aspecto de "menor" do nosso Tricolor nesta decisão.

Acrescento: o poder político do São Paulo que assusta; afinal, quem é Bruno Arleu de Araújo, o árbitro de amanhã?

São estes os reais perigos no Morumbi. Eles não estão  no São Paulo das quatro linhas.


domingo, 27 de dezembro de 2020

Opinião



Vitória sofrida era previsível 

O 2 a 1 com direito a sufoco de final de jogo está dentro do esperado, porque o Goianense é um time organizado, vinha de duas vitórias, mas principalmente pelos 10 jogadores (exceção do goleiro) reservas,  que apresentaram duas características adversas: desentrosamento e falta de preparo físico para 90 minutos.

Além da vitória, outro fato positivo apareceu nesta noite; o menino Vanderson. Embora tenha falhado no gol dos goianos, o primeiro tempo dele foi de luxo. Mostrou técnica, velocidade, precisão nos cruzamentos, bom sentido de marcação. Natural, ele é de Seleção de base. Já dá para pensar em não investir grana na aquisição de Orejuela.

Com a grande atuação de Vanderson, a boa estreia (desde o início) de Ruan ficou escondida. Zagueiro alto e de ótima velocidade. É outra boa notícia. Paulo Miranda e Cortez não comprometeram. Vanderlei, uma grande defesa, sem culpa no gol do Atlético.

No meio, Lucas Silva pode ser aproveitado na Quarta-feira, o melhor do setor, aliás, quando saiu (para ser preservado), a defesa sentiu, pois ficou mais exposta. Darlan, um bom coadjuvante e Pinares, uma decepção. Precisará de muita paciência da torcida.

Alisson, bem no primeiro tempo, discretíssimo na etapa final; deve ter sentido a longa parada. Ferreira jogou no lado esquerdo, mas fez menos do que quando pela direita. Uma surpresa, porque parecia ficar mais à vontade pela esquerda.

Churín, muito esforço, muita transpiração, pareceu atrapalhado, porém, teve participação decisiva nos dois gols gremistas. 

Os que entraram, Pepê, Thaciano, Matheus Henrique, Éverton Cardoso e Rodrigues, destaco Thaciano por ter entrado na fogueira, improvisado na lateral direita, apesar das dificuldades, conseguir dar conta do recado.

Imaginando o que se passa na cabeça do treinador e o que apresentaram hoje, desconfio que dois jogadores estão cotados para iniciar contra o São Paulo, Alisson e Lucas Silva.




Opinião




Um Jogo para ver Alisson 

De todas as posições do time, o lado direito ofensivo, o "quarto homem" do meio de campo ou outra denominação, é a que há anos, eu vejo uma interinidade; pelo menos, a sensação. Algo semelhante ocorre na posição de goleiro.

Voltando; nem com Giuliano, Ramiro e Alisson, muito menos com Negueba e William Schuster, estes, indicados por Roger Machado. Sempre fiquei com este sentimento que não é fruto de tempo de titularidade, pois em outras posições, caso da esquerda, não tenho esta sensação.

Hoje, diante do Goianense, volta Alisson, depois de longa parada. Nesse período, rondaram por ali, Pinares, Ferreira, Luiz Fernando e Thaciano. A impressão pela rotatividade é que ela foi forçada para que o lugar ficasse sem dono, isto é, à espera de Alisson. Ferreira deveria ter sido fixado, assim como aconteceu com Pepê, que mesmo oscilando, é incontestável no lado esquerdo.

Não estou entre os que acham Alisson mau jogador, porém, sempre deixei claro que, embora muito útil, é insuficiente para ser "indiscutível" entre os 11.

Fico com a impressão que se tiver uma atuação "meia-boca" esta noite, isto será suficiente para Renato optar por ele na Quarta-feira.

Alisson é da confiança do treinador.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Opinião




O Exemplo está aí 

Fonte: https://globoesporte.globo.com/

O Grêmio perdeu para o Santos e ganhou do São Paulo; para mim, o Tricolor paulista é muito superior ao clube de Pelé e o Grêmio é melhor do que o Santos e se equipara ao São Paulo.

A diferença das atuações do Imortal se resume a uma palavra: Atitude. Ela, logicamente é insuficiente, as conquistas passam por outros elementos, a qualidade do grupo, o maior deles. Só que na minha longa experiência de acompanhar futebol, não conheci campeões que possuíssem apenas técnica e uma boa tática. Nem a Seleção de 70 era só "futebol"; havia muita doação dentro de campo. Todos, sem exceção, eram comprometidos com a transpiração, até Gérson, o mais lento, sabia ser mais vigoroso, quando isso era necessário. Os Grêmios de 83, 95, 2017 e de outras conquistas, sempre tiveram atletas que contagiavam os demais com esses ingredientes decisivos, sem que isso implicasse truculência ou falta de qualidade. Um grande exemplo é Tita em 83, jogador extremamente técnico que não fugia do pau, nem abdicava da luta o tempo todo. Mário Sérgio era outro que sem dar carrinhos, sem ser desleal, trazia o dna do atleta irresignado diante das adversidades, dos obstáculos.

Resumindo: Não precisa ser brucutu para se "etiquetado" como raçudo, pegador. 

O Grêmio com todo o envolvimento, concentração, raça, pegada, etc... na Quarta-feira passada, poderia ter perdido; pelo menos três chances reais aconteceram para o clube paulistano, entretanto, se entrasse como entrou contra o Santos, aí, a derrota não seria uma possibilidade, mas uma certeza. Na incapacidade paulista de converter em gols as chances, a vitória se descortinou para o Tricolor dos Pampas.

Escolhi uma foto emblemática de Walter Kannemann (contra o Corinthians), porque não encontrei aquela dele "cabeceando a bola rente a grama" neste duelo mais recente.

Se Kannemann faz o que faz, porque outros jogadores não conseguem? - É questão de característica, dirão. Eu rebato: é balela. A volúpia, a vontade, a gana de vencer é fator indissociável da juventude. Às vezes, até prejudica.

Pepê, Jean Pyerre, Darlan, Luiz Fernando, Matheus Henrique, Ferreira (este até que não), Rodrigues, tem obrigação de rever os dois jogos (Santos e São Paulo) e focar no que fizeram Diego Souza, Churín, Pedro Geromel e muito principalmente, Walter Kannemann (este, apenas num jogo).

Um clube para disputar títulos não pode abrir mão da transpiração. Senão, vai trocar a possibilidade de seguir sonhando com as taças pela certeza da desclassificação como exemplifica a queda na LA.

O Tricolor encontrou a forma/fórmula. É só repeti-la a cada disputa.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Opinião

Feliz Natal 


Aos amigos do blog, um Feliz Natal. Que as dificuldades inevitáveis deste 2020, sejam insuficientes para brecar a nossa luta na busca por um mundo melhor.

Opinião




Grêmio supera equívocos e vence o São Paulo

Fiquei impressionado com a minha tranquilidade em frente a tela; desconfio que isso ocorreu, quando ouvi a escalação do Grêmio, ali, eu me convenci que a derrota era o resultado mais razoável para este choque de Tricolores, então, psicologicamente, me preparei para um desfecho ruim no confronto.

Houve engano? O Grêmio foi merecedor? Sim e Não. Sim, porque aproveitou a única chance que teve, justamente 20, 30 segundos, depois do ingresso de Ferreira. Não, porque o São Paulo criou três chances claras de gol, Brenner não alcançando, Luciano sendo Luciano e a boa e decisiva defesa de Vanderlei no final da partida. Uma que entrasse e não daria para dizer que foi injustiça.

No mais, o Tricolor paulista segue sendo o queridinho da arbitragem brasileira, pois houve três cotovelaços sobre os avantes gremistas mais uma joelhada que em muitas outras ocasiões, sequer se discutiu o cartão vermelho dado.

O Grêmio venceu principalmente pela garra demonstrada pela sua defesa e por Diego Souza. Victor Ferraz fez uma grande partida, Diego decidiu, porque estava no lugar certo e Kannemann provou que a sua preterição diante do Santos era caso de demissão sumária do treinador. Aposto o que quiserem, que com o camisa 4 em campo, o time não levaria gol em 11 segundos.

Voltando; dificilmente o Grêmio suportará a pressão na partida da volta, porque não terá Pedro Geromel, talvez Victor Ferraz e Ferreira; aliás, um recado que poderá chegar ao guri. Que lambança ter renovado com o Grêmio! Que bobagem! É banco para Luiz Fernando, para Thaciano e na próxima semana, para Alisson. Nunca deveria ter renovado; está atrasando a carreira. De bom, apenas o seu exemplo para os guris da base que estão subindo; fiquem de olho na hora de assinar contrato; só se quiserem ser titulares no time de transição como ocorreu com Tetê e Ferreira.

Resta brigar por uma vaga na Libertadores de 2021 e torcer por Santos e Palmeiras na Libertadores.

O mais triste é que o Grêmio tem elenco para estar numa semifinal de LA. Nem Boca, nem Santos (na teoria) possuem mais plantel do que o Tricolor. 




quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

Opinião




Sem Volta 

Aquele Grêmio x Santos na Arena, jogo de ida, me deixou (e para muitos) a impressão que, mesmo sem o melhor resultado alcançado, o Tricolor teria chances de reverter. 

De forma equivocada como ficou provada essa ideia, o Grêmio foi pior na Vila Belmiro, tomando um sapecaço que remeteu ao ano de 2019, os 5 a 0 inapeláveis diante do Flamengo.

Agora, eu tenho a convicção, quase certeza, que, se não fizer um escore consistente esta noite; tchau! Adiós, tia Chica!

Não haverá volta. Espero que a Comissão Técnica e elenco compreendam a dimensão, a grandeza deste confronto.

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Opinião



Parecidos 

O confronto de Tricolores nestes 23 e 30 de Dezembro apresentarão times muito parecidos, embora algumas diferenças bem visíveis como a habilidade de um goleiro com os pés, Volpi e a marcação forçada da linha ofensiva contra um adversário de mais toque de bola e, sendo generoso, mais cadenciado. 

Ambos tem apenas 3 derrotas e 21 gols sofridos no Brasileiro, ou seja, defesas menos vazadas da competição. O São Paulo busca Luciano (quem diria?) como referência na transição da defesa para o ataque, o Grêmio, se diz, incumbe Jean Pyerre (discordo).

Como o São Paulo não é o Santos, que optou pela marcação individual, pela cessão da posse da bola e uso do contra ataque como arma preferencial; será interessante ver como Renato vai postar o Imortal para não se expor defensivamente e buscar uma vantagem que será fundamental para o jogo da volta.

Indo mal amanhã, a reversão do mau resultado será missão quase impossível.

domingo, 20 de dezembro de 2020

Opinião




A Última Cartada 

Dezembro, 20, menos de duas semanas para o final deste ano tristemente inesquecível, onde perdi colegas de trabalho, outro que se formou comigo há quase 4 décadas, também amigos de longa data, enfim, não ocorreu só comigo, mas ...

No futebol, o Tricolor passou entre altos e baixos, Renato passou invicto pelos Grenais, conseguiu um tri campeonato inédito para uma geração de gremistas; superou Foguinho em número de partidas à frente do time, no entanto, mesmo com uma invencibilidade de 18 partidas rompida no jogo mais importante do ano, o seu trabalho está em xeque à medida que as competições afunilaram. 

Dançou na Libertadores contra um time francamente mais limitado, se distanciou do topo da tabela do Brasileiro, apesar de perder apenas três vezes, ou seja, junto com o São Paulo (líder) é o que menos saiu derrotado em quase 30 rodadas. 

Por fim, resta o embate pela vaga à final da Copa do Brasil. É o lance derradeiro para o Tricolor cruzar bem a passagem de ano.

O adversário é o mais encorpado no momento, mas ter time superior, às vezes, não quer dizer muito, vide a recente derrota para o Santos, que, diga-se de passagem, está muito longe de ser uma "brastemp".

Com a expectativa em baixa, assim começa a semana decisiva para o Grêmio.

sábado, 19 de dezembro de 2020

Opinião




Empate com Jeito de Ressaca 

Infelizmente, este jogo recém terminado na Ilha do Retiro pareceu que a ressaca da desclassificação na Libertadores não atingiu apenas os torcedores, mas toda a Comissão Técnica e jogadores.

Foi ruim de ver, inclusive o treinador gremista esteve mais comedido; passou um tempo sentado e o time com exceção de Ferreira (o melhor) e Churín (muita transpiração), não esteve na rotação que a partida exigia. 

Vanderlei, duas intervenções, sem culpa no gol. Aliás, se o Sport teve mérito na velocidade e organização na execução bem-sucedida no contra ataque, o Tricolor foi a antítese, basta ver onde estava Victor Ferraz na hora que a bola bateu na rede (câmera detrás da goleira); Kannemann repetindo a corrida de David Braz no gol dos 11 segundos, sem falar em Bruno Cortez. Ah! com o agravante que hoje havia um volante mais tradicional, Lucas Silva, portanto, o menos ruim foi Rodrigues dos quatro zagueiros (laterais e beques).

O camisa 16 (Lucas Silva), nesta jornada, lembrou Rômulo, isto é, caro e burocrático. Matheus Henrique e Jean Pyerre, abaixo do que podem render, em especial, o segundo na etapa final. Muito mal.

O ataque não conseguiu concluir; nenhum dos três. Pepê escondido, Churín, trombando, sobrou Ferreira, que cada vez mais, demonstra que o lugar é dele, porém, arremates ... zero.

A expulsão de Kannemann poderia atrapalhar o andar da partida, mas o Sport foi incapaz de converter as chances em gol e, aos poucos, acabou dando terreno para o Grêmio.

O esforço do argentino Churín e a atrapalhação do beque pernambucano geraram a oportunidade de empatar. Pênalti que Pepê cobrou com maestria. 1 a 1. Placar definitivo.

As substituições de Jean Pyerre e Ferreira aconteceram já com o olhar voltado para a Copa do Brasil. O primeiro cansou e o camisa 47 estava apanhando demais dos adversários.

Geromel entrou naturalmente, recompondo a defesa, Thaciano, Luiz Fernando e Darlan, pouco acrescentaram.

Se for mal no meio de semana, o Grêmio se despedirá de 2020 com apenas o Gauchão.

Opinião




Seguem as Análises da Derrota

Uma derrota retumbante com a de 4 x 1 para um time visivelmente inferior, dá margem para longas discussões, análises sensatas e outras, verdadeiras "viagens" com teses ou justificativas insustentáveis, fáceis de serem comprovadas as suas inconsistências.

Um importante cronista do cotidiano que, às vezes, envereda para o tema do futebol, quase sempre dando grandes furadas, escreveu esta que diz que o Grêmio deixou de ser copeiro. Verdade. Até aí, tudo bem; o problema é que para justificar, ele buscou a virada do River Plate em cima do Grêmio aos 37 minutos do segundo tempo (2018, Arena). Escreve que "...time copeiro, tendo essa vantagem nas mãos, não deixa o adversário virar". 

Gente! O River deixou de ser copeiro, quando tomou a virada do Flamengo nos acréscimos do  segundo tempo ano passado? Claro que não!

Outro jornalista disse que com esse meio de campo frouxo na marcação, o time toma muitos gols? Ah, tá! Pergunto: qual é a defesa menos vazada do Brasileiro. Como ficar 18 jogos invictos desta forma como um meio de campo defeituoso, segundo ele? 

Alguém pode argumentar que o Grêmio pegou muita baba nesta sequência sem perder, mas e os outros clubes, por que não conquistam esse número ou será que só jogam clássicos ou enfrentam pedreiras?

O que houve foi um equívoco monumental de estratégia para encarar o Santos, seja na postura tática, seja no fator anímico e nas escolhas do treinador. Um conjunto desafortunado de más decisões. Algo semelhante ocorreu com o Boca Juniors diante do Coirmão; por sorte para ele, Lindoso e Peglow jogaram suas cobranças para a arquibancada. Um dos clubes mais experimentados da América, ganhou a vaga com muita reza.

Não pode um time ter sessenta e pouco porcento de posse de bola e a estatística apresentar mais gols, mais situações de gols, mais efetividade no outro com "apenas" trinta e pouco porcento dessa posse nos dois jogos.

O Grêmio não soube se preparar para encarar o Santos. Como era mata-mata, esse descuido foi imperdoável, ou melhor, irrecuperável.

Resta saber, se finalmente, esse tombo renderá uma correção de rumo na condução do time.



quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Opinião



O Santos deixou ensinamentos 

Mais do que a derrota, a atuação do Santos nestes dois confrontos deixou ensinamentos para o Grêmio. Se ele vai aprender, saberemos na próxima decisão (Copa do Brasil).

Penso que a mobilização, a compreensão do que é jogar uma partida decisiva, é um dos legados destes confrontos. Havia vibração, atitude, "pegada". Jean Pyerre só "comeu mosca", porque foi acossado desde o primeiro rolar da bola. 

Igualmente, estudar o adversário, anular seus pontos fortes (cruzamentos altos para Diego Souza, apoio de Orijuela e Diogo Barbosa, espaço para Jean Pyerre) e explorar os fracos, como jogar atrás dos laterais e botar a bola aérea longe do alcance de Geromel, foi outra herança que a engenharia liderada por Cuca deixou. 

Por fim, por convicção, ousadia ou extrema necessidade, o Santos meteu a gurizada para enfrentar as agruras de uma Libertadores (e as outras competições). Quem pode ser chamado de veterano nos que atuaram? Marinho?

Então, se existe uma ínfima possibilidade de Renato reanimar o time para o Brasileiro e Copa do Brasil, duas providências devem ser tomadas de cara: Revisar certas convicções e aí, um risco/receio de se ver Alisson, Éverton e Robinho como novidades no time, se o regulamento permitir, e humildemente, aproveitar as ideias de Cuca e a prática de seu time.



Opinião



Chega de Vexame 

Um compromisso às 21: 30 h me impediu de postar antes. Acho que até foi bom, embora derrotas como essa, isto é, acachapante, sem dar qualquer ilusão de que o placar pudesse ser revertido, acaba aplacando uma possível ira, um ataque de fúria. A lucidez fica em dia, fica calibrada.

Nem nos meus maiores momentos de reflexão nos dias que antecederam este jogo da volta, me ocorreu que o time pudesse ser pior do que aquele do 1 a 1. Foi uma surpresa muito grande perder da forma como perdeu. Piorando o que era horrível. Grande ilusão. Mais um aprendizado para mim.

O que se viu nesta noite consagrou a ideia que jóquei ganha jogo sim; bastaria trocar de treinadores nestes confrontos e o Tricolor estaria nas semifinais. Nós táticos com requintes de crueldade. Deu pena de ver o "melhor futebol do Brasil" ser humilhado por um "bando" de meninos como Lucas Braga, Sandry e Kaio Jorge, que se estivessem no Grêmio, ainda estariam esperando por vaga no grupo de transição. Imaginem se Soteldo e Diego Pituca estivessem em campo.

Só para lembrar: o lateral direito titular do Santos, ausente hoje, é Pará. Perdemos para um time desfalcado de Pará!

Ano passado, a surra nas semifinais teve a desculpa de ser diante de um elenco mais forte, infinitamente melhor treinado; mas e agora?

Há uma máxima no futebol que ninguém até o presente refutou: Quando muitos jogadores estão mal ao mesmo tempo, o problema não está no individual.

Se não fosse Vanderlei, o placar chegaria próximo dos 7 a 1. Se escrevi antes que a não escalação de Darlan era lesa-pátria na partida anterior, o preterimento de Kannemann é caso de polícia, ou melhor, caso de demissão sumária do técnico. David Braz afundou desde que os auto-falantes deram a escalação gremista.

Jean Pyerre comprovou que a mídia exagerou na babação; é muito bom jogador, mas para ser aquele "que muda de patamar o Grêmio com ele", como li na mídia, é não conhecer o esporte bretão de verdade ou ter segundas intenções.

Ferreira banco para Luiz Fernando é outra agressão à inteligência.

Mas não é só isso, o Grêmio perderia com Ferreira, Kannemann, Pinares, Churín ou Maicon. O furo é mais embaixo e mais profundo.

Fora da Libertadores, longe do líder do Brasileirão, resta a Copa do Brasil e o futuro desinteresse do São Paulo (olhando para o certame nacional) e Palmeiras (Copa Libertadores) darão um gás nos sonhos e discurso do Tricolor, porém, a massa não vai cair neste lero novamente. Copa do Brasil virou prêmio de consolação. Ganhando, não deve ser comemorada.

Ridículo, cômico em boa parte dos 90 minutos, o Grêmio merece uma maior adjetivação: esteve Trágico. Envergonhou a sua história, arranhou a sua tradição.

Este vexame passa quase que exclusivamente pela batuta de seu comandante técnico.



terça-feira, 15 de dezembro de 2020

Opinião



A Noite do Caçador 

Em 2017, Mundial de Clubes, quando Renato disse que o Grêmio não havia enfrentado um clube de futebol, mas uma seleção mundial, ele estava coberto de razão, pois o Real Madrid desfilava o goleiro da Costa Rica (Navas), um zagueiro francês (Varane), o centro avante de Portugal (C. Ronaldo), os meio campistas alemão (Toni Kroos) e croata (Modric), entre muitas feras. Então, perder a decisão era mais do que normal, embora em uma única partida, o imponderável possa dar as caras, de vez em quando.

No ano passado, esta fala do treinador gremista soou familiar aos ouvidos de todos com uma pequena variação, isto é, se um clube gasta 200 milhões de reais (Flamengo), é natural ser favorito em qualquer competição que participe. Desta forma, intencional ou não, Renato minimizou os insucessos do Tricolor e depreciou os méritos de Jorge Jesus.

Resumindo: O Grêmio era a caça nesta luta contra os milhões despejados nos times mais populares da Espanha e Brasil.

Amanhã, o Imortal vai para uma decisão contra um clube de muita tradição, mas que está "passando o pires", isto é, com muitas dificuldades financeiras, que, evidentemente, tem reflexos dentro das 4 linhas. Agora, o gigante, o poderoso, o provável vencedor é o time de Renato. Então, dizer que o Tricolor é favorito, é racional e coerente, até, caso a classificação não chegar, mais do que mérito do Santos, será um atestado de incapacidade para jogar "de mão" numa decisão, onde há uma segunda chance de redenção.

Deixando o "politicamente correto" de lado: o Grêmio é o favorito para passar para as semifinais. Se isso não ocorrer, haverá razões no sucesso de Cuca, mas, muito principalmente, haverá a falta de habilidade do lado gremista para encarar uma disputa, onde a "fartura" do seu elenco é a realidade neste Dezembro de 2020.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Opinião



Os Deuses devem estar Loucos ... pelo Imortal 

Primeiro, o sorteio indicou o Guarani, um clube paraguaio, que está construindo uma tradição na LA, mas terá que andar um "poquito" para assustar os grandes do continente. Depois, o Santos, esse sim, muita camisa, porém, numa crise administrativa quase sem precedentes na sua longa história, vivendo de um quixotesco Marinho, ora, salvador, ora, atrapalhado.

Chega a partida de ida. Aí, a Covid 19 impede a presença do grande Yeferson Soteldo, camisa 10 (precisa dizer mais?) e Cuca escala um piazito, Sandry, que ao lado de Diego Pituca (já indicado há tempos por mim para o Tricolor); ambos amarraram o "melhor futebol do Brasil" (sic). Verdade que tem o cérebro de Cuca por trás disso tudo. 

Pituca assistirá da arquibancada o confronto da volta, já que foi expulso.

O bafejo da sorte prosseguiu; fez com que aos 100 minutos, uma bola desesperada fosse alçada para a área como tantas vezes se viu naquelas horas tensas e nessa, o Var entrou em campo, no exato momento em que o funcionário da Arena estava pronto para acionar o "off" que apagava as luzes. 

Diego Souza com experiência, coragem e muita responsabilidade, meteu a pelota no canto superior esquerdo de John. Imagine.

Para quarta-feira, o Grêmio deverá contar com Kannemann, novamente com embocadura, também, com  o retorno de Jean Pyerre.

E o último sopro venturoso: Maicon sentiu a panturrilha; muito provável o ingresso do menino que endireitou o meio de campo, Darlan Mendes.

Sinceramente, dá para acreditar na passagem para uma das vagas das semifinais.

O Grêmio está "acompanhado". É o que parece.

 

domingo, 13 de dezembro de 2020

Opinião





O Fascínio do Futebol Brasileiro 

A bagunça do futebol brasileiro é caso para estudo. Lembro do campeonato ganho pelo Flamengo em 2009, muito mais pelo carisma e competência de um técnico interino, o ex-jogador Andrade do que por qualquer outro fator, inclusive jogadores. Um mistério.

Aí, eu fico pensando o que leva, o que se passa na cabeça de profissionais estrangeiros consagrados, que escolhem o Botafogo (Kalou, Honda e Ramón Diaz) ou Vasco da Gama (Sá Pinto) para ficar nos dois casos mais retumbantes, mais aventurescos; a embarcar nestas furadas?

No caso dos jogadores, eles estão em final de carreira, bem resolvidos financeiramente, só posso concluir pelo fascínio de atuarem no "país do futebol". Já os treinadores ...

Agora mesmo, para demonstrar a bagunça que é o planejamento dos clubes, se é que existe, Rodrigo Santana é demitido do Coritiba com 45 dias apenas, que devem ter o desconto de 15 por ter contraído a Covid 19. Nem questiono se ele era o ideal para o momento.

E quantos outros exemplos temos só neste ano? 

É triste ver isso. Contraria toda a lógica dos preceitos da  Administração.


sábado, 12 de dezembro de 2020

Opinião




Grêmio patinou na Serrinha 

Ao vivo, eu só pude assistir a etapa final. Depois, um compacto com os lances de toda a partida.

No segundo tempo, o Tricolor jogou muito mais do que o Goiás, mas isso nas atuais circunstâncias é mais do que obrigação. O locatário com dois ex-jogadores na frente não ameaçou a defesa gremista; por isso, a grande decepção, pois mesmo com time misto, nominalmente, não havia comparação, basta ver o meio de campo gremista com Lucas Silva, Darlan e Matheus Henrique. Ainda havia o acréscimo de Kannemann, Pepê e Luiz Fernando (que, segundo Renato, é titular) + Vanderlei.

Churin, Orijuela e Cortez pegariam vaga no Verdão goiano; então, o 0 a 0 foi um péssimo resultado.

Mesmo sem ter uma visão geral do jogo, posso afirmar que Ferreira não merece ser banco para Luiz Fernando, Vanderlei salvou o time no primeiro lance da partida (monumental defesa) e Churín jogando pouco. 

Gostei de Lucas Silva e Matheus Henrique, os melhores em campo. Decepção: o lateral Orijuela. Muito mal, pelo menos no segundo tempo. Pepê também ficou devendo.

Por fim, não dá para criticar o treinador por ter deixado boa parte dos titulares fora. Arrisco, afirmando que se o Santos colocar o time completo amanhã, corre sério risco de lesões ou desgaste para Quarta-feira.

O título do Brasileiro está ficando distante.

 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Opinião



A Simplificação 

Eu só posso desconfiar que a tremenda badalação que a mídia poderosa do Rio Grande expõe no presente, é pela busca do faturamento e da evidência. Refiro-me a super valorização da ausência de Jean Pyerre no confronto diante do Santos pela Libertadores. Ela (a mídia) não é tão tola.

Que o novo camisa 10 está batendo um bolão, não há nenhuma dúvida, mas ele esteve ausente contra o Vasco da Gama e o Tricolor fez a melhor exibição pós-Pandemia. Foram 4 gols a zero e muito eficiência.

É cruel e irresponsável conduzir os fatos para essa conclusão. Cruel com Jean Pyerre, porque lhe dão um peso que ele não merece carregar; irresponsável, pois a massa igualmente não merece ser iludida. Parte dela, aceita bovinamente o que os entendidos dessa mídia "decretam".

Sorte que existem as redes sociais e os torcedores sem qualquer outro interesse que não seja o bem do clube, para o contra-ponto.

Junto com os erros de Renato, em especial, a titularidade de Maicon, está o "jogo da vida" dos Santos, a enérgica marcação do meio de campo e o erro coletivo no gol paulista.

Arrisco dizer que, mesmo com uma atuação constrangedora, se o Grêmio abrisse o marcador, dificilmente, o Santos buscaria o empate, porque o desenho tático mudaria muito.

Resumindo: Jean Pyerre faz falta, mas o Tricolor tem recursos suficientes para sobreviver sem a sua estrela do momento.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

Opinião

 



As Semelhanças

 

Assisti os dois jogos (Grêmio e Inter); vi semelhanças entre eles: Santos e Inter fizeram o jogo da vida deles para aquele momento. Muito foco, concentração, doação ao extremo e ainda assim, isso tudo foi insuficiente para a classificação vermelha e para o triunfo santista.

No caso do Inter; o fim. O Peixe, creio que ficou o sentimento que a passagem para as semifinais escapou entre os dedos, questão de centímetros, isto é, um passo à frente do defensor santista e a penalidade não seria a “máxima”; viraria uma falta próxima da grande área ou como se dizia antigamente; “um escanteio de mangas curtas” e o 0 a 1, uma realidade.

Também encontrei similaridades nos comportamentos de Boca e Grêmio, uma espécie de jogo protocolar, pretensamente predestinado na imaginação deles, mesmo sem implicar desprezo ou subestimação do adversário. Apenas não entraram com a responsabilidade que a situação urgia, mas como se viu, os locatários tiveram mais sorte do que juízo. Mereciam ser os fracassados da noite, se o futebol tivesse uma lógica enérgica, sem distrações, até punitiva. Saíram comemorando, depois que o pano caiu, que as cortinas foram cerradas.

 Pareceu luta de boxe, onde um dos contendores aplicou uma surra histórica em todos os rounds e por uma falta grave no fim,  sua conquista virou pó.

O Tricolor não vai repetir performance tão ruim como a de ontem; aliás, eu errei  ao escrever que havia tempos que o time não ia tão mal na Libertadores. Em 2019, diante do Flamengo na mesma Arena, Renato tomou um chocolate inesquecível, com três gols anulados pelo var a favor dos cariocas. O que atenuou o totó daquela jornada: a abissal diferença de elenco e até, de comando técnico.  No Maracanã, “a abissal diferença” não “dormiu” e se fez presente num massacrante e humilhante 5 a 0.

Para o confronto da volta (e decisivo), desconfio que o Santos não terá como repetir o nível de concentração, de doação, se o Imortal for minimamente bem escalado e pensado. O Grêmio passará.

Tenho a lembrança do Palmeiras entregando a rapadura em pleno Parque Antártica, igualmente em 2019, quando o Grêmio saiu perdendo, virou para 2 a 1 e passou de fase nos critérios.

Quem sabe ...

 

 

 

 

 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Opinião




              Jornada Constrangedora 

Poucas vezes, eu fiquei tão constrangido vendo o Grêmio na Libertadores como ocorreu esta noite. Um fiasco.

 Pior! Um nó tático do Cuca no "melhor futebol do Brasil". Isso, com um time muito inferior que tem quatro bons jogadores e um deles não atuou (Pituca, Marinho e Veríssimo menos Soteldo). Um time bem arrumado, que pecou nas conclusões. Uma injustiça, pois aos 71 minutos marcando na tela da tevê, havia 12 arremates dos visitantes contra 6 do Grêmio. O dado 6 foi bondade dos analistas. 

Se recém postei algo tratando de uma possível saída de Renato; aí está um bom nome: Alex Stival, o Cuca.

Também escrevi na vitória de 4 a 0 sobre o Vasco que o time estava mal escalado no meio de campo. Hoje, a confirmação veio à galope. Ou seria num trote cansado? Maicon é ex-jogador. Ponto final. Foi bom enquanto durou. O camisa 8 não desarmou, não armou, não passou, não concluiu. O pior em campo e olha que havia muita concorrência para ganhar esta eleição.

No gol sofrido vi que as rádios elegeram por unanimidade a falha de Vanderlei. Verdade, mas também é verdadeiro que o soco dele projetou a bola para fora da área e três defensores tiveram chance de brecar o lance e ela acabou na rede azul. Erro coletivo.

Kannemann  esteve irreconhecível, os laterais foram medíocres. Geromel sobreviveu a derrocada defensiva. Uma andorinha perdida.

O meio horrível com Pinares e o já citado Maicon. Matheus Henrique, um resistente diante da mediocridade dos parceiros. A preterição de Darlan é crime lesa-pátria. Um atentado ao bom senso. Começou ali o nocaute.

Pinares era a lógica na falta de Jean Pyerre, mas não realizou um bom jogo.

Luiz Fernando, sua atuação ruim reforçou a ideia de titularidade de Ferreira. Diego Souza fez o gol. Neste caso, nem dá para dizer "só fez o gol". Postergou a desclassificação.

Pepê afundou. Sua pior partida nos últimos meses. Se fosse substituído, não seria injustiça.

Dos que entraram, David Braz atrapalhado. Nesta noite, incrivelmente valeu a expressão "seis por meia dúzia" na comparação com Kannemann.

Darlan e Ferreira entraram muito bem em relação aos substituídos (Maicon e Luiz Fernando).

Éverton e Diego Churín, trocas no desespero. Estão isentos nesta catástrofe.

Depois do que eu vi hoje, acho que os deuses estão do lado gremista, porque o que se viu esta noite pode ser chamado de "crime". O sobrenatural de Almeida jogou muito a favor do Imortal.

Impossível jogar tão mal na Vila Belmiro. 

Será que o treinador gremista vai recolher ensinamentos desta péssima jornada?


Opinião



O Maior Jogo do Ano. Por Enquanto 

E chegamos ao momento que os torcedores desejam sempre; aquele em que todo confronto tem ares de decisão.

Escrevi no período de forte instabilidade gremista, que os méritos vistos pela Direção e Comissão Técnica, não eram assim tão relevantes. "Estar vivo" nas três competições não era mérito, era obrigação, isto é; para mim, pela grandeza do clube e seu recente histórico, Copa do Brasil começaria pelas semifinais e Libertadores, quartas-de-final. O Grêmio chegou lá.

Hoje, o primeiro enfrentamento diante do Santos. O presente pega o Imortal em seu melhor estágio, provavelmente, com a força máxima, dando ao treinador uma série de alternativas que desde a sua chegada em 2016, não possuía.

Como Renato esconde a escalação, arrisco esta, que é mais um desejo do que possibilidade real: Vanderlei; Victor Ferraz, Geromel, Kannemann e Diogo; Darlan, Matheus Henrique e Jean Pyerre; Ferreira, Diego Souza e Pepê.

Acho que o treinador vai optar por Maicon e Luiz Fernando, ficando de fora, os meninos Darlan e Ferreira. 

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Opinião




O Primeiro Fundamento 

Terça-feira, 8 de Dezembro, 40 anos da morte de John Lennon, feriado na minha terra; Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade, final de umas pequenas férias de 10 dias, confinado e aliviado pelo quarto resultado negativo da Covid-19.

Recluso na maior parte do tempo, resolvi ver algumas postagens antigas para ver quantas "furadas" eu cometi. Algumas pelo caminho, realmente, mas também tem alguns acertos como este, vide Cultural, em especial, o último parágrafo.

Pois troca-se o goleiro, muda-se a zaga, renovam-se os laterais, revezam-se volante de características distintas, mas a "cultura" de tomar poucos gols se mantém há décadas, confirmando que antes de atacar, um time precisa saber se defender.

Com isso, o Tricolor ao ajeitar os setores de meio-de-campo e ataque, o tão falado, propalado e, às vezes, banalizado (em bocas perdedoras) equilíbrio, o Grêmio o está conseguindo.

Com a ótima performance recente de Diego Souza e dois craques como companheiros (Pepê e Ferreira), uma mecânica exemplar com os guris do meio, o Imortal só não ganhará um campeonato por pontos corridos, por absoluta falta de planejamento no início da competição, pois até o momento perdeu apenas três vezes.

Não falo em títulos certos em mata-matas, porque o imponderável, de vez em quando, costuma dar as caras.

Mas não está proibido sonhar com as três taças.


segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Opinião

 



Estamos chegando lá!

Andei correndo os olhos em postagens anteriores e encontrei essa: vide É só gostar, onde eu manifestava a minha convicção quanto ao investimento na base e tudo indica que o Tricolor tomou essa estrada sem volta com mais ênfase, basta ver que o time atual está prestes a ser conformado com Darlan, Matheus Henrique, Jean Pyerre, Ferreira e Pepê. Uns que são protagonistas, outros que serão brevemente.

É um processo "retroalimentador", isto é, a gurizada está na origem da evolução do time nestes 16 jogos invictos que por conta disso, pavimenta com segurança a estrada que permitirá o ingresso de novos juniores e também de jovens contratados como Rodrigues e Luiz Fernando sem a pressa e pressão que atrasam o sucesso neste tipo de empreitada, ou seja, o lançamento da gurizada.

O momento é tão bom que, como escrevo há tempos: num time "azeitado", o ruim vira médio, o médio vira bom, o bom vira craque e o craque vira extra-classe.

Como não acredito na renovação do contrato de Renato em Fev/21, acho que o Imortal deve pensar mais seriamente no aproveitamento de Thiago Gomes, treinador do time de transição para qualquer emergência no ano que vem.

Embora seja diferente lançar juniores e técnico, Romildo que já inovou em tantos setores do clube, pode pensar em mais um desafio: apostar  num treinador da base.


domingo, 6 de dezembro de 2020




Passeio Tricolor foi comandado por Diego Souza 

Uma atuação de luxo, onde tudo deu certo (ou quase). O Grêmio amassou o Vasco da Gama com atuações destacadíssimas de Diego Souza, o melhor + David Braz, simplesmente não perdeu nenhum lance e Ferreira (por favor, Renato! dá uma sequência para o piá).

Na primeira fase, o Vasco ainda conseguiu se segurar, embora já merecesse perder. Na segunda etapa, a organização tática e preparo físico deram as caras e o 4 a 0 foi pouco.

Pode parecer implicância, mas não é; é convicção minha o que segue: o Grêmio foi mal escalado. Explico: Acho que é consenso que a melhoria do desempenho nestes 16 jogos invictos, passa pela presença no time do quarteto Pepê, Jean Pyerre, Matheus Henrique e Darlan. Ora! com a preservação de Jean Pyerre, o recomendável era mexer o mínimo possível, isto é; ficar com 75 % desses titulares, então, com o ingresso de Maicon, a velocidade e qualidade caíram pela metade (MH e Pepê). E o ex-capitão não produziu nada que Darlan com menos tempo apresentou, inclusive com o acréscimo da bola longa (lançamento) que encontrou Pepê frente à frente com o arqueiro luso, algo que Maicon não faz há tempos.

O triunfo era para deixar o torcedor tranquilo e "faceiro", porém, a titularidade de Maicon, o ingresso de Robinho, isso começa a dar pistas sinistras do que poderá impedir alguma conquista destas competições. Felizmente, Lucas Silva que entrou muito bem, teve personalidade para arrancar a bola da mãos de Robinho na hora da penalidade máxima, senão, o ex-jogador do Avaí, Palmeiras e Cruzeiro poderia "crescer na foto", se convertesse a bola parada.

Pinares apesar de algumas enfeitadas, mostrou que conhece do riscado, quando bateu com extrema categoria no terceiro tento.

Renato achou o time. Se quiser ganhar alguma coisa, terá que arquivar o bruxismo.

 

sábado, 5 de dezembro de 2020

Pequenas Histórias

Pequenas Histórias (244) - Ano - 1970

Flecha, um nome inesquecível 


Quando eu tinha 8 para 9 anos, à família, foi acrescida um filhote da raça pequinês; meu pai fez uma placa de cimento, embaixo da parreira com a data de sua chegada. Cresceu, jogando bola conosco, era "goleiro". Voava e pegava a bola com a boca, amadureceu sem nunca ter superado o trauma de foguetório. 

Dizem que os animais ficam parecidos com os humanos e ele teve um ataque cardíaco fatal no dia 03 de Maio de 1981, no momento em que o Imortal comemorava o primeiro título brasileiro no Morumbi, três** meses antes do meu pai ter o seu, igualmente fatal em Agosto. Eu tinha 22 anos, portanto, o pequinês me acompanhou no final da infância, toda a minha adolescência e início da fase adulta. Chamava-se Flecha, o mesmo de um ponta direita notável do Grêmio. Nunca soube se o nosso cachorrinho recebeu o nome influenciado pelo rápido, agudo e mortal ponteiro direito gremista; nem nunca saberei. Foram 14 anos de intensa parceria.

De qualquer maneira, restou uma certeza: ficamos todos fãs de Gilberto Alves de Souza, o Flecha. O fato é que ele era bom, chegou à Seleção com Zico, Rivellino, Roberto Dinamite e Leão, entre outras feras. Era um dos fortes candidatos à Copa da Argentina, mas ficou no meio do caminho pelo que fazia fora das quatro linhas. Uma pena.

Parece mentira que já se passou meio século que Flecha zunia pelo ataque gremista. 

Uma tarde dessas foi contra o Vasco da Gama, mais exatamente no dia 29 de Novembro de 1970 no estádio Olímpico pelo Brasileiro daquele ano, o último a ser chamado de Robertão (Roberto Gomes Pedrosa).

Carlos Froner, o técnico azul mandou a campo os onze da foto acima; pela ordem: Arlindo, Espinosa, Di, Jadir, Beto Bacamarte e Jamir, agachados: Flecha, Caio Cabeça, Volmir, Gaspar e Loivo ao lado do saudoso massagista Banha (Alvaci Almeida). Ainda entraram Joãozinho (João Severiano) e Paíca.

Elba de Pádua Lima, o Tim, notável craque da Copa do Mundo de 1938 escalou o Vasco assim: Élcio, Fidélis, Altivo, Renê e Eberval; Alcir e Buglê; Jaílson, Silva, Dé e Gilson Nunes. Também participaram os atacantes Kosilek e Zé Dias.

O Tricolor entrou avassalador, aproveitando o cansaço do time carioca que fizera dois amistosos caça-niqueis durante a semana, no entanto, o gol teimava em não sair. A velocidade de Flecha, Volmir e Loivo botava em polvorosa a lenta defesa carioca, mas o 0 a 0 resistia.

Aos poucos, o Vasco foi equilibrando as ações e o Grêmio foi perdendo terreno. Ironicamente, nesse período saiu o gol único da partida. Aos 32 minutos, Flecha foi derrubado pelo lateral Eberval. Espinosa executou a cobrança fechada demais, Élcio deu um tapa na bola que caiu no lado oposto, onde Loivo aproveitou e como era característico, deu um "balaço" que encontrou a trave direita, a bola voltou para o centro da área; Flecha chegou rapidamente e bateu para o fundo das redes.

Na segunda etapa, Froner recuou o seu time, após a vantagem no placar. Esperava pelos contra ataques; resultado: o Tricolor passou a tomar um sufoco e Arlindo saiu como um dos destaques do confronto, garantindo a vitória de seu time. 1 a 0. 

Mantinha assim, as esperanças para alcançar o líder do grupo A, o Palmeiras.

O árbitro foi Oscar Scolfaro que deixou de marcar uma penalidade máxima em Flecha aos 18 minutos da primeira etapa.

Flecha saiu do Imortal em 1972 com uma trajetória marcante, vide Álbum Tricolor

Para mim, além da idolatria natural de gremista, o nome de Flecha deixou uma marca familiar inesquecível.

Fontes: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro, inclusive a foto

              Revista Placar

**: corrigido








sexta-feira, 4 de dezembro de 2020




Quando poupar é a melhor decisão

É quase certo que o Tricolor irá escalar time misto ou reserva diante do Vasco da Gama, Domingo, confronto pelo Brasileirão.

Acho que é sensato, compreensível e recomendável esta decisão (a ser) tomada pela Direção gremista. São vários os fatores que ancoram a escolha:

- Tem uma partida decisiva de quartas-de-final pela Libertadores

- O local da disputa é a Arena

- O adversário é frágil, embora tradicional

- O elenco azul se mostra motivado e homogêneo em quase todas as posições

- Perder Vanderlei, Geromel, Jean Pyerre ou Pepê neste momento seria um desastre

Portanto, uma escalação como essa: Paulo Victor; Orijuela, David Braz, Rodrigues e Cortez; Lucas Silva, Maicon, Isaque e Pinares; Churín e Ferreira; pode dar uma boa resposta, inclusive, permitindo pensar nos três pontos.

Nem se trata de desrespeito, mas sim, de planejamento.


Opinião



Jogo seguro garante a classificação

O Grêmio não deu "mole". Entrou concentrado, marcou firme e teve o "plus" de ter feito o gol no início da partida; isso deu a tranquilidade pela ampliação da vantagem no agregado dos confrontos. 

Vanderlei fez duas grandes defesas, mostrando que está recuperando a velha forma. A defesa que pode ser considerada completamente reserva, pois não estavam Ferraz, Geromel, Kannemann e Diogo, se saiu muito bem. 

O meio de campo também foi preservado em parte (sem Matheusinho desde o início e Jean Pyerre saindo cedo na segunda etapa), isso causou uma queda de qualidade com Lucas Silva e Isaque, este que ficou devendo muito. Gostaria de ter visto o chileno Pinares por ali.

Na frente, Ferreira é uma boa alternativa pela briga pela  titularidade (Alisson, Luiz Fernando e Pinares); hoje, aproveitou a oportunidade, fez gol, teve bastante movimentação, deu combatividade. Churín, ao contrário do que ouço agora nos pós-jogo, acho que foi bem, faltou o gol. Com ele, a exemplo de Ferreira, o time ficou mais combativo na frente, a marcação começou por eles. Pepê tem essa característica, nesta noite, encontrou parceria para pressionar  a saída de bola do adversário.

Os destaques foram Vanderlei, Jean Pyerre e Pepê. Convém lembrar o bom jogo de Rodrigues, que teve o mérito adicional de fazer o segundo gol, gostei também de Pinares que teve boa movimentação.

Há muito tempo, não via o Grêmio poupar atletas em confronto de Libertadores. A qualidade do elenco atual e a boa vantagem do jogo de ida proporcionaram esta decisão sem sobressaltos.

Contra o Vasco, desconfio que o time vai entrar de novo "balanceado", pois as quartas-de-final diante do Santos começam daqui há sete dias. O clube paulista, talvez, não tenha essa oportunidade, porque encara o Palmeiras e seu plantel é reduzido no quesito qualidade. Sem Marinho e Soltedo, no máximo, brigaria por vaga na Sul americana.



quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Opinião



                                         Todo o Cuidado é ... 

Os jogos de volta da Libertadores mostraram que as dificuldades aumentam, isto é, os times se equiparam na disputa.

Até mesmo o do River Plate não foi a barbada que se supunha; o resultado magro prevaleceu: 1 a 0.

O Santos marchou em casa para a LDU e o detalhe do gol a mais marcado fora, deu a vaga aos brasileiros.

Pior fez o Flamengo de Rogério Ceni. Precisando de um empate em zero para passar nos 90 minutos, só conseguiu levar a partida para a disputa dos tiros livres, apenas no final do confronto. Perdeu por 5 a 3.

O Grêmio deverá passar, porém, tenho em mente o confronto diante do Barcelona de Guayaquil na Libertadores de 2017. O jogo da volta deu 0 x 1, tento de Jonathan Alves, o uruguaio.

Fica o alerta.