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domingo, 31 de março de 2019

Opinião



Empate resulta em situação inédita: 2 jogos sem marcar

O Gauchão, ao contrário da maioria das demais competições, consegue nos mata-matas ser mais entediante do que a fase inicial. Lógico; essa conclusão não serve para a ida e volta das finais, mas aí seria demais.

Quando vi o 0 a 0 contra o Juventude, pensei: - Tão cedo o Tricolor não fará uma partida tão enfadonha quanto esta. Quase acertei. Este São Luiz versus Grêmio foi muito ruim. Méritos para o time de Ijuí que, obviamente, fez a partida da vida dele, do seu jeito.

O que sobrou é o ineditismo de não marcar gols em duas partidas seguidas e a ampliação da invencibilidade defensiva que já atinge a sequência de 12 sem ser vazada.

Individualmente, Matheus Henrique foi o melhor, especialmente pelo que fez na primeira etapa. Paulo Victor realizou duas boas defesas, Galhardo é a surpresa positiva, pode disputar a titularidade (vale lembrar que eu não me entusiasmei com a sua vinda).

Kannemann sem Geromel, se atrapalhou mais de uma vez. Michel e Juninho Capixaba sobreviveram à correria dos baixinhos atacantes locatários.

Rômulo vinha fazendo a sua melhor partida, inclusive, trocando de posição com Matheusinho, Jean Pyerre caiu de rendimento, errou passes na etapa final, chegou a irritar o treinador.

Thaciano não repetiu as últimas jornadas, Vizeu perdeu a confiança e está afundando. Pepê, o melhor da linha ofensiva.

Alisson, Thonny Anderson e Lincoln, esse trio foi prejudicado pelo erro que o treinador cometeu. Renato ao tirar Rômulo, isto é, um volante mais "conservador", desconstruiu o setor. O time passou a correr mais riscos e não houve acréscimos no poder ofensivo.

Agora é Libertadores. Talvez a ansiedade pelo caráter decisivo de Quinta tenha influenciado o desempenho nestas duas partidas.

sábado, 30 de março de 2019

Opinião



O Rodízio no Arco

Na década de 60, o final que é a parte que lembro, 68-69, o Tricolor promovia um revezamento no arco, no seu gol; ora Arlindo, ora Alberto. Essa rotina fora adotada, porque muitos consideravam essa dupla como goleiros de primeira grandeza.

Para mim, um piá, havia uma distância quase infinita, a distância da Terra para a Lua: Alberto foi o melhor goleiro gremista que vi jogar. Não foi a Copa de 70, porque teve um desavença com a direção gremista e, como o passe era do clube, ele ficou impedido de jogar um bom período entre 69 e 70. Uma injustiça irreparável na carreira dele.

Já no ano do primeiro rebaixamento, 1991, o rodízio nesta posição ocorreu por absoluta falta de convicção ou qualificação suficientes para efetivar um deles; Gomes ou Sidmar.

Agora, com a saída de Marcelo Grohe, abre-se uma disputa bastante saudável entre Paulo Victor e Júlio César, um novo rodízio.

Penso que um deles no final do ano deverá sair do clube, porque Brenno e Phelipe Mejolaro parecem ser de muito boa qualidade e, com certeza, não terão paciência para ser terceiro e quarto do elenco.

sexta-feira, 29 de março de 2019

Opinião



Lincoln

Uma das características que acompanha a carreira de Renato desde o seu alvorecer é a aposta e recuperação de atletas dados como perdidos ou quase isso.

Não é preciso fazer muito esforço para lembrar de vários casos. No Grêmio, nossa maior atenção, este traço ficou mais evidente já na sua primeira passagem em 2010. Jonas, desconfio, a sua maior realização.

Raros foram os que não estouraram; lembro de Gílson, lateral esquerdo e Carlos Alberto, meia que foi campeão com José Mourinho na Europa, atuando pelo Porto.

Neste momento, com todas as chances que o rodízio de jogadores permite, onde até o menino recém descoberto pela torcida, Darlan, vai aproveitando suas oportunidades justamente no meio de campo, posição em que o Tricolor é mestre em revelar craques. Mas um não consegue sequer atuar.

Trata-se de Lincoln, meia canhoto, 20 anos, que está no final da fila pelo quadro que se apresenta nas duas competições, Libertadores e Gauchão.

Será que a sua carreira não irá deslanchar? Será que Renato será vencido neste dom raro de recuperar jovens e veteranos?

Se não for em 2019 com tantas competições; Lincoln deverá buscar novos rumos em 2020.

quinta-feira, 28 de março de 2019

Opinião



Um Jogo de Prejuízos

Que partida dispensável! Não sobrou nada de relevante. Ironicamente, teve taça e o Grêmio ganhou, mas não foi porque fez por merecer nesta noite.

Quando ouvi a escalação de Maicon e Luan no meio, pensei; ferrou! Tive a certeza que o time ia ser "acadêmico" demais, tipo 80% de posse de bola e zero de chances, pois o jogo se apresentava para isso. Seria e foi uma partida sonolenta.

Há explicação pelo não aproveitamento de Thaciano, Matheus e Jean Pyerre: A primeira semifinal em Ijuí. Jogarão lá.

Outro fato a lamentar nessa partida foi a lesão que parece ser grave de Marcelo Oliveira, atleta que critico muito, mas jamais desejei uma ocorrência triste como esta. Eu que já utilizei muitos adágios aqui, recorro a mais um como consolo e esperança: Marcelo, vaso ruim não quebra. Força!

Mesmo com toda a modorra da partida, o Tricolor fez o seu gol; Tardelli finalizou e a bandeirinha acusou impedimento, erro grotesco de quase um metro de "posição legal". Aliás, como anda incompetente nossa arbitragem gaúcha: Pênalti inexistente em São Leopoldo, outro em Ijuí, agora, este gol mal anulado. É um festival de erros.

Ouvindo o pós-jogo, vi que alguém levantou a possibilidade de aproveitamento de Kannemann contra o São Luís. É só o que falta! O gringo tem que voltar somente no Chile, ponto final.

Para Domingo, Rômulo e Michel. Arrisco uma defesa com Júlio César; Leonardo Moura ou Galhardo, Rômulo, Michel e Bruno Cortez + o meio com os três que citei acima.

Por fim, quem jogou bem hoje? Bem, bem; ninguém; alguma menção a Diego Tardelli e Montoya.

Daqui para frente, só jogos decisivos. Começa no final de semana, encarando o São Luís.


quarta-feira, 27 de março de 2019

Opinião



Um Termo em Desuso

O Grêmio em sua recente história está arquivando o conceito de "reservas", posto que alguns atletas estão aproveitando as oportunidades que o rodízio de jogadores neste Gauchão permitiu.

Júlio César ou Paulo Victor? Qual dos Leonardo na direita? Matheus Henrique, Jean Pyerre, Thaciano, Montoya, não podem assumir o meio de campo? 

E Marinho? Vizeu, depois de adaptado deve dar dor de cabeça ao treinador.

Alisson e André podem compor com o resto do time efetivo? Juninho Capixaba já ameaça Bruno Cortez?

Amanhã, Noite de Quinta-feira, uma nova chance para colocar dúvidas na cabeça de Renato.


terça-feira, 26 de março de 2019

Opinião




A Turma de Transição na Europa

O Grêmio não vai bem apenas com o grupo principal, a exceção é o confronto com o Libertad pela Libertadores; o elenco de transição, igualmente foi bem em solo europeu com o treinador Thiago Gomes, vide Excursão Invicta.
Alguns destaques são o zagueiro Tonhão Rodrigues, o lateral Guilherme Guedes, os meias Patrick e Jhonata Robert, além de Victor Bobsin que não iniciou a maioria das partidas, mas teve bom desempenho, segundo os relatos vindos de lá.
Uma passagem invicta como se pode ver no "anexo" desta postagem.

segunda-feira, 25 de março de 2019

Opinião



Renato Imortal

Hoje, 25 de Março, o Tricolor prestou uma das maiores homenagens que um jogador pode receber.

O futebol tem essa característica; é parecido com o cinema, a música, enfim, as artes, porque, além de construir idolatrias, deleta os momentos ruins e os coloca na lixeira da vida, saindo de cena, tal qual a informática, a rede mundial. Ficam as lembranças mágicas.

Tratando do futebol especificamente, os clubes vivem de muitos fatores, patrimônio, títulos, tradição, mas dois estão acima dos demais: Torcida e Ídolos. Este duo está umbilicalmente ligados.

É assim: Pelé-Santos, Zico-Flamengo, Rivellino-Corinthians, Ademir da Guia-Palmeiras, Garrincha-Botafogo, Tostão-Cruzeiro. No Grêmio, Renato.

Que bom que o Grêmio prestou essa homenagem em vida.




domingo, 24 de março de 2019

Opinião



Vitória em Confronto Desproporcional

O que dá para dizer desta partida? Uma diferença colossal entre os times. Onze contra onze já era difícil; com a expulsão do beque "aloprado"que deu uma entrada que me lembrou a pegada do zagueiro do Bangu, Márcio, que lesionou Zico para sempre. Nunca mais o Galinho foi o mesmo; então, 11 contra 10 foi um abraço.

O grande mérito deste Grêmio de Renato é não fazer 2 a 0 e se retrancar ou jogar menos do que podia. O respeito ao adversário passa pelo comprometimento de quem está vencendo.

Os seis a zero foram construídos por Marcelo Oliveira que pegou na "orelha" da bola e fez um golaço, Thaciano na pequena área, Luan duas vezes, uma obra-prima, cobrando falta e outro com o peito. Os demais, um gol contra e Diego Tardelli encobrindo o arqueiro Marcelo; aliás, se não fosse este, o placar ia bater nos oito, nove.

Assisti o jogo pela tevê aberta e o comentarista só na corneta em cima de Luan; eu já estava me irritando, porque o camisa 7 estava se esforçando e só não era o melhor no primeiro tempo porque havia Thaciano em estado de graça. Pensei: Esse cara só vai parar a corneta se Luan fizer gol. Luan acabou fazendo gols; aí, despencou qualquer argumento.

Luan foi o melhor, Thaciano, o segundo, Matheus Henrique veio em seguida e vira titular se não houver bruxismo.

Paulo Victor pegou uma daquelas bolas "indefensáveis" que a gente vinha se acostumando e aceitando.

 A zaga não foi exigida.

No meio, além dos citados, Maicon também foi mais objetivo. Na frente, André está evoluindo, Pepê, um pouco abaixo dos demais.

Os que entraram (Tardelli, Vizeu e Alisson), o primeiro foi muito bem, os outros, pouco produziram.

O Grêmio no Gauchão, repito, no Gauchão, lembra o São Paulo de Telê Santana do início dos anos 90, bicampeão mundial: A gente sabe que vai ganhar, a curiosidade fica apenas pelo número de gols.

Deixo uma questão para o Alvirubro: Ele (o Grêmio) bateu o seu recorde nos Regionais, isto é, alguma vez ele ficou 10 partidas consecutivas sem levar tentos? A defesa melhorou muito do ano passado para este.

sábado, 23 de março de 2019

Opinião



Sem querer, Grêmio vai utilizar time misto

Muito se falou e escreveu que o Inter iria utilizar reservas contra o Novo Hamburgo, jogando fora de casa; porém, agorinha, ouvi a Rádio Guaíba que observava a descida dos atletas do ônibus, verificou-se que apenas três titulares estão ausentes na delegação; resumindo, se o Coirmão quiser, ele bota os efetivos, um misto quente.

Já o Tricolor que não cogitava poupar ninguém disponível, por azar ou imprevidência, vai com meio time reserva, pois Kannemann, Geromel, Paulo Miranda, Éverton e Marinho não foram a Caxias do Sul. Com isso, a zaga será formada por Michel e Marcelo Oliveira; uma temeridade, porque é fase decisiva. A toada muda mesmo que Juventude e Pelotas se pareçam muito, pois Michel não é zagueiro e Marcelo é muito fraco. Problemaço.

Desta forma, os onze iniciais deverão ser: Paulo Victor; Leonardo Gomes, Michel, Marcelo Oliveira e Bruno Cortez; Thaciano ou Matheus Henrique, Maicon, Montoya ou Matheus Henrique e Luan; Vizeu e Pepê ou Diego Tardelli.

Mais do que nunca, o ataque vai ter que funcionar para compensar prováveis estragos defensivos.

sexta-feira, 22 de março de 2019


Álbum Tricolor (140)
PAULO ROBERTO
Revista Placar
Nome: Paulo Roberto Curtis Costa.
Apelido: Paulo Roberto.
Posição: Lateral direito.
Data de nascimento: 27 de Janeiro de 1962, Viamão, RS (57 anos).

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
131 jogos (74 vitórias; 37 empates; e 20 derrotas). 3 gols.

JOGOS NO ESTÁDIO OLÍMPICO
57 jogos (33 vitórias; 16 empates; e 8 derrotas). 2 gols.

CERTAMES PRINCIPAIS EM QUE PARTICIPOU PELO GRÊMIO
66 jogos pelo Campeonato Gaúcho.
24 jogos pelo Campeonato Brasileiro.      
15 jogos pela Libertadores da América.   

ESTREIA NO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
21.03.1981 - Grêmio 1x0 São Paulo FC, Campeonato Brasileiro - 1ª Divisão, Porto Alegre-RS.

ÚLTIMO JOGO PELO TIME PRINCIPAL GRÊMIO
13.12.1983 - Grêmio 2x2 C América, Los Angeles, EUA.

CARREIRA
Grêmio-RS (1981 a 1983), São Paulo-SP (1984), Santos-SP (1985), Vasco da Gama-RJ (1986 a 1989), Botafogo-RJ (1989 a 1991), Cruzeiro-MG (1992 a 1994), Corinthians-SP (1994), Cruzeiro-MG (1995), Atlético-MG (1996), Fluminense-RJ (1996 a 1997), Cerro Porteño-PAR (1998 a 1999), Ulbra/Canoas-RS (1999 a 2000).

GRENAL
8 jogos (1 vitória; 4 empates; e 3 derrotas).

TÍTULOS PELO GRÊMIO
Mundial de Clubes – 1983.
Libertadores da América – 1983.
Campeonato Brasileiro - 1981.

SELEÇÃO BRASILEIRA NO PERÍODO QUE VESTIU A CAMISETA DO GRÊMIO
3 jogos (2 empates; e 1 derrota).
Participou da Copa América de 1983.

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

PRINCIPAIS FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Opinião



A Dificuldade de ser "9" no Grêmio

O Grêmio não consegue firmar um camisa 9; não exatamente aquele fincado dentro da área, mas que seja mais do que um 8 e 1/2 como Luan naquela formação de 2016.

Renato buscou e busca este perfil. Trouxe Jael que para meu gosto, não deveria ter vindo, ainda que tenha momentos importantes nas conquistas recentes.

Se alguém entende que ele era solução, investigo pela Wikipédia  e vejo que em 64 partidas, meteu 14 gols. Para se ter um parâmetro, Bobô jogou 55 e fez os mesmos  14.

Em 2018 veio André e só agora começa a mostrar uma tímida evolução, porém, é pouco para o investimento. 

 Para 2019, o Tricolor investiu em dois nomes de características diferentes. Chegou Felipe Vizeu e, apesar de mostrar qualidades no trato da bola, na movimentação, ter feito gols e passes para alguns, seus jogos mais recentes demonstram que ele não está à vontade ainda. Vide Vizeu.

Depois, Diego Tardelli desembarcou no Salgado Filho e, embora cedo para qualquer avaliação, não criou uma única chance de botar a bola para a rede.

Fica a grande dúvida: O clube errou nas contratações ou o esquema prejudica o jogo dos finalizadores?