Atento aos Sinais, o retorno
Sigo lendo crônicas e opiniões gerais sobre o tal "pragmatismo" de Roger Machado, isto é, que se for nessa batida de empatar fora e ganhar na Arena, o acesso é apenas uma formalidade. Pode ser, porém, se é essa a mentalidade do futebol gremista, é de uma pobreza mental absurda, porque existem adversários que são frágeis até em seus domínios, um fato é empatar com o Bahia ou Cruzeiro, outro é sair satisfeito com empates em Itu e Maceió.
Aí, eu rememorei alguns momentos do atual técnico neste ano; enfim, busquei sinais que demonstram que o "pragmatismo" de Roger não é uma especificidade do Brasileiro da segunda divisão; ele agiu assim num dos maiores equívocos do time neste ano, qual seja, depois de golear o Inter no Beira-Rio por 3 a 0, se encolheu de tal forma, uma forma constrangedora, que permitiu ao tradicional adversário ganhar na Arena, quebrando o encanto de ter vencido apenas uma única vez (2014). Era jogo para ir para cima e, se perder, perder de 4 a 3, 3 a 2 ou o mais provável; empatar. Do jeito que atuou, só um time poderia vencer. Ali, de forma clara apareceu o "pragmatismo" do técnico gremista. Uma decepção para o torcedor inteligente.
O título desta postagem, eu usei há quatro anos, vide Atento aos Sinais, exatamente em 23 de Março de 2018, quando alertava Renato para a temeridade de insistir com Bressan. O que aconteceu, todos sabemos; em Outubro, portanto, sete meses depois, a péssima jornada do zagueiro diante do River Plate na Arena e o fim da chance do tetra da Libertadores tão à feição pela fragilidade do Boca Juniors, o outro finalista.
Neste mesmo post, relaciono vários nomes que deveriam ser despachados naquele final de temporada. Todos foram defenestrados e não fizeram falta. Na lista estava o nome de Thaciano, que agora volta com status de "reforço".
Como disse certa vez, o ex-presidente Flávio Obino: - O Grêmio é o Grêmio. E eu complemento: para o bem ou para o mal.