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domingo, 31 de julho de 2022

Opinião



Atento aos Sinais, o retorno 

Sigo lendo crônicas e opiniões gerais sobre o tal "pragmatismo" de Roger Machado, isto é, que se for nessa batida de empatar fora e ganhar na Arena, o acesso é apenas uma formalidade. Pode ser, porém, se é essa a mentalidade do futebol gremista, é de uma pobreza mental absurda, porque existem adversários que são frágeis até em seus domínios, um fato é empatar com o Bahia ou Cruzeiro, outro é sair satisfeito com empates em Itu e Maceió.

Aí, eu rememorei alguns momentos do atual técnico neste ano; enfim, busquei sinais que demonstram que o "pragmatismo" de Roger não é uma especificidade do Brasileiro da segunda divisão; ele agiu assim num dos maiores equívocos do time neste ano, qual seja, depois de golear o Inter no Beira-Rio por 3 a 0, se encolheu de tal forma, uma forma constrangedora, que permitiu ao tradicional adversário ganhar na Arena, quebrando o encanto de ter vencido apenas uma única vez (2014). Era jogo para ir para cima e, se perder, perder de 4 a 3, 3 a 2 ou o mais provável; empatar. Do jeito que atuou, só um time poderia vencer. Ali, de forma clara apareceu o "pragmatismo" do técnico gremista. Uma decepção para o torcedor inteligente.

O título desta postagem, eu usei há quatro anos, vide Atento aos Sinais, exatamente em 23 de Março de 2018, quando alertava Renato para a temeridade de insistir com Bressan. O que aconteceu, todos sabemos; em Outubro, portanto, sete meses depois, a péssima jornada do zagueiro diante do River Plate na Arena e o fim da chance do tetra da Libertadores tão à feição pela fragilidade do Boca Juniors, o outro finalista.

Neste mesmo post, relaciono vários nomes que deveriam ser despachados naquele final de  temporada. Todos foram defenestrados e não fizeram falta. Na lista estava o nome de Thaciano, que agora volta com status de "reforço".

Como disse certa vez, o ex-presidente Flávio Obino: - O Grêmio é o Grêmio. E eu complemento: para o bem ou para o mal. 

sábado, 30 de julho de 2022

Opinião



Tendências

Tenho convicção que as próximas linhas desta postagem, não são exclusividade de minha cabeça apenas no que tange ao futuro gremista na Série B, elas estão alicerçadas no histórico destas 21 rodadas, isto é, mais da metade da competição.

O ano chega segunda-feira ao seu oitavo mês (Agosto) e o Tricolor não encheu uma mão com apresentações convincentes. Suas contratações estão longe de qualificar o elenco, no máximo; titulares e reservas se equivalem na maioria das posições do time; destaco uma incógnita: Lucas Leiva. Tomara que eleve o patamar qualitativo do meio de campo.

Edílson não joga, se jogar, não fará mais do que Rodrigo Ferreira, falta ao primeiro a energia de temporadas passadas. Kannemann é ótimo, porém, vive lesionado. Campaz é um reserva de luxo, mesmo que venha atuando. Thaciano e Guilherme jamais poderão ser chamados de "acréscimos" numa análise responsável. Ferreira? bom, para ele, ainda que seja mais jovem do que Kannemann, a conclusão é idêntica a do Viking: não dá para contar para uma sequência.

E Diego Souza e Geromel? conclusão óbvia: precisam ser preservados. Para o lugar do primeiro há Elkeson, pergunto: há? não dá para esquecer de Biel e Janderson, alternativas para o ataque.

Bom! e os jovens? quais? Bitello, Gabriel Silva, Elias, Pedro Lucas, Émerson, Natã? não jogam ou deixaram o seu futebol na transição. 

Estou esquecendo de mais alguém? lembrei! o Grêmio tem Diogo Barbosa, Lucas Silva e Thiago Santos. Tem também, Leonardo Gomes. Como não recordar dele?

Cruzeiro, Bahia, Vasco e Sport Recife em casa. Mais uma pergunta que não quer calar? para quem perdeu para a Chapecoense e empatou com Criciúma na Arena, qual a tendência? é de aumento de "pedreira" para ganhar os três pontos de cada jogo da turma de cima.

Ah! mas se pega os fortes em seu estádio, pegará os mais fracos fora, alguém poderá argumentar. Verdade; mas aí outra tendência que o histórico da competição revela: ganhou uma (01) fora. Encarou Ituano, CSA, Vila Nova, Chapecoense, Ponte Preta, Brusque, contra todos eles, os três pontos não vieram na bagagem azul.

E, por fim, o Tricolor tem um treinador que até agora mostrou apenas que é um bom papo para a  mídia. Isso, com certeza, é insuficiente para uma campanha vitoriosa.

O Grêmio está em quarto lugar numa das edições mais limitadas tecnicamente da Série B e, repito, Segunda-feira será Agosto, o oitavo mês do ano de 2022.

E pensar que os dirigentes  colocaram o acesso como prioridade, lá em Janeiro. 


quarta-feira, 27 de julho de 2022

Opinião


 

O Ungido

 

Hoje à tarde, programa Repórter Esportivo, o Geison Lisboa saiu em defesa do treinador  gremista, dizendo que lhe disponibilizaram Janderson, Biel e outros, isto é, deu a entender que Roger estava fazendo muito com o elenco que dispõe. Aí, eu fico pensando; o técnico Tricolor, então, não sobreviveria à frente de Vila Nova, Ituano, CSA, Criciúma, Brusque e por aí, afora. 

O fato é que este "modesto" grupo gremista é o mais caro da Série B e está a léguas, milhas, quilômetros, à frente de todos os demais no aspecto qualitativo. Nada justifica que em 21 partidas, o Grêmio tenha empatado 10 e vencido 1 fora da Arena na Série B, que logicamente, não tem Flamengo, Galo, Corinthians e Palmeiras como adversários.

Outros treinadores sem a capacidade de adestrar a imprensa, neste momento do campeonato, já teriam as suas cabeças a prêmio, situação insuflada por parte destes profissionais da comunicação.

Outro fator que pode estar segurando as críticas a Roger é o que revelou Cristiano Oliveira com a ajuda de Carlos Guimarães, isto é, nas 4 maiores rádios de Porto Alegre que cobrem a dupla Grenal, de um total de 55 profissionais, 34 torcem para o Coirmão. Disse mais o primeiro, que é fácil reconhecer o time do jornalista, para isso, basta ver a reação, quando o seu clube vai mal, porque (ele) sobe o tom das críticas, a irritação aumenta, o coração bate mais agitado e a língua fica mais feroz. Já, nos olhos dos outros, pimenta vira colírio.

Para comprovar essa oscilação de humor; eu pergunto, quando o técnico gremista está mal, os torcedores vermelhos ficam chateados?claro que não. Como considero os jornalistas, com raras exceções, torcedores que não saíram do armário; é barbada ver as suas preferências fácil, fácil.

Quantos  queriam a cabeça do Cacique Medina? e quantos agora acham que Roger faz um bom trabalho? 

Prestem atenção nestes momentos de crise e terão a certeza da coloração clubística dos "isentos".

Neste momento, apenas os jornalistas identificados com o Grêmio tecem críticas verdadeiras ao pífio desempenho do técnico gremista; já a maioria acha "exagero dos torcedores" essa cobrança ao comandante técnico; utilizam argumentos inconsistentes. O defendem de forma matreira, usando o slogan "deixa o homem trabalhar", "o grupo é carente", mas se sabe as reais intenções com muita clareza.

terça-feira, 26 de julho de 2022

Opinião




Grêmio apequenado na Arena Condá 

Para início de postagem, duas observações: 

a) o Grêmio vai subir                                     b) Roger deve ser mantido até o final de 22

Com elas (as observações), eu fico à vontade para escrever sem constrangimentos o que vi nesta noite. Empate, o décimo, só que desta vez foi mais do que constrangedor. Um desastre; zero arremate ao arco da Chapecoense na etapa final. 

Só pela diversidade de olhar ou pela democracia, que dá para aceitar a defesa do desempenho do treinador gremista à frente do futebol Tricolor como li em ZH. Hoje, mais uma demonstração dos equívocos que Roger comete jogo a jogo. A expulsão em lance precipitado de Bitello, escancarou a falta de visão, de leitura do que ocorre nas quatro linhas. Era cristalina a troca de Biel por Lucas Leiva; nunca a retirada de Campaz, que é mais afeito ao meio de campo, algo que a condição exigia. A manutenção de Diego Souza quase até o final é outra amostra inquestionável de dificuldade de percepção do técnico do que o campo apresentou. O time jogou com nove na prática.

Os jogadores que se destacaram (Gabriel, Geromel, Bruno e Nicolas), isso não foi obra do "dedo do técnico". Villasanti, sumidaço, Bitello parece que acabou o encanto, Campaz foi sacrificado, Biel, nenhum movimento qualificado. Ferreira não jogou nos seus poucos minutos.

Dos que entraram; Lucas em seu segundo jogo, mostrou que é diferente mesmo, um acréscimo raro neste 2022. Já Guilherme, embora a paciência que se deve ter por ainda não sair jogando, apenas repetiu a movimentação atrapalhada de sua passagem anterior no clube.

Elias, Janderson e Thiago Santos, nada fizeram de diferente do que os substituídos.

Pior que o Grêmio: a arbitragem horrível, pretensiosa, cheia de erros técnicos, petulante,  acertou na expulsão, mas na penalidade, eu tenho uma observação; um não daria nunca, porém, dentro do histórico (exemplos) do que os juízes  praticam em situações semelhantes, é pênalti escandaloso.

Uma partida deficiente, que deixa a torcida com uma certeza: é incrível, mas o Tricolor vai alcançar o seu objetivo principal do ano; também, que mudanças radicais no futebol são imprescindíveis para o ano vindouro.




segunda-feira, 25 de julho de 2022

Opinião




Chance para reverter o quadro de mau visitante 

Em 20 partidas, o Grêmio venceu apenas 9 nesta Série B. Destas vitórias, 1 foi fora de casa, justamente num estado que tem uma comunidade gaúcha bem acentuada, o Paraná.

Agora, a situação é semelhante; diria até melhor, porque é no oeste catarinense, quase uma extensão do noroeste gaúcho, onde o Tricolor vai se sentir em casa, com certeza.

A presença de Pedro Geromel é a possibilidade de manutenção de uma defesa forte, que sofreu apenas 7 gols nestas 20 rodadas. Sem ele, o setor se transformou num quarteto "amorfo", que teve a sorte de cruzar com um ataque anêmico como adversário, sábado passado.

Leio na mídia que a torcida deveria dar uma trégua ao Roger, ter paciência. Sinceramente, o que mais a torcida gremista tem é paciência, pois o percentual de acertos desta direção e os vacilos do técnico não são devidamente cobrados pela massa. E a mídia atual, não é exatamente um primor de sapiência, como exemplo, um dos mais sensatos comentaristas, Carlos Guimarães, ontem afirmava ser sempre favorável a manutenção de técnicos de uma temporada para a outra, se referindo a uma possível renovação de Mano com o Coirmão; perguntinha: e no caso de Mancini, ele era a favor da manutenção de 2021 para este ano? recordo de críticas fortes dele ao trabalho do agora comandante técnico do América Mineiro. Há casos e casos.

Então; foi-se o tempo em que a torcida balizava suas opiniões pelos ditames da imprensa. A internet, o acesso aos jogos e a inter-relação nas redes sociais, deram voz e lucidez aos torcedores, o que chateia e muito os antigos "mestres da comunicação". Outro comentarista da Guaíba, o Oliveira, agora deu uma pausa, mas não tinha intervenção dele, quando se tratava de goleiros, que não fosse exaltada a condição de "segundo melhor goleiro do Brasil", de Daniel, atual arqueiro colorado. 

Finalizando: o que dizer deste desempenho gremista, em especial, fora de casa, onde em 20 rodadas, apenas o quarteto que está se classificando atingiu igual ou maior percentual de 50 dos pontos disputados; pergunto: dá para "festejar" o que seria obrigação?


domingo, 24 de julho de 2022

Opinião




Sem Protagonista ( apenas mais um rosto na multidão)


Olhando material que o Alvirubro me enviou e que infelizmente, eu não consegui postar sobre o histórico de Grêmio x Ponte Preta, uma questão saltou aos olhos de forma cristalina: este elenco atual é carente de um item absolutamente imprescindível na busca por conquistas: o protagonismo.

Protagonismo não é consequência tão somente de presença de qualidade técnica num time de futebol, mas provém também da "ânima", da têmpera, da irresignação e de discernimento dos atores em campo.

A partida de Sábado escancarou isso, quando Geromel, que junto com Kannemann, são os únicos autênticos protagonistas deste elenco, saiu preservado; parecia outra zaga. Um horror. 

Continuando o olhar pelos outros setores; o meio de campo é formado por autênticos  coadjuvantes; na frente, Diego Souza em alguns momentos e quem mais? ninguém. Não dá decretar protagonismo dando camisas 7 ou 10 e elevando o salário do atleta. O Grêmio já fez isso noutras posições em anos anteriores e sabe que não é bem assim. 

No comando técnico não é diferente. Apesar da "refinada" oratória, Roger segue sendo um treinador carente de biografia e de perfil de líder. Parece um auxiliar à beira do campo.

Por tudo isso, o que salva o ano para o clube é a edição desta Série B repleta de clubes precários e outros históricos, mas mal gerenciados ou vivendo um período administrativo horroroso em suas histórias.

Subindo, não dá para se iludir.



sábado, 23 de julho de 2022

Opinião




Grêmio joga um tempo e vira vice-líder 

O Grêmio está atrás apenas do Cruzeiro e esta é a melhor notícia desta tarde. Jogou muito bem a primeira etapa; fez 2 a 0 e parou nos outros 45 minutos; ressalte-se que não é falta de preparo físico. São fatores técnicos e/ou táticos.

Os grandes destaques foram Villasanti, Nicolas e Bruno Alves, além de Geromel, o que é rotineiro, mas este atuou apenas o tempo inicial. O paraguaio participou nos dois gols gremistas, sem descuidar da frente da zaga. Com boa colocação, toques simples e lucidez, Villasanti cumpriu um de seus melhores jogos. Já vinha evoluindo partida a partida. Resta saber como Roger irá aproveitá-lo, quando do ingresso definitivo de Lucas Leiva. 

Não sei se será motivo para preocupação, mas o segundo tempo foi todo da Ponte Preta. As mexidas do treinador gremista pioraram a equipe, Lucas, Guilherme, Pedro Lucas, Rodrigues e Janderson nada acrescentaram. Os dois primeiros tem a atenuante da reestreia.

Nessa batida de ganhar em casa e buscar pontos fora, o acesso parece ser uma questão de tempo, porém, as lições desta queda não podem ser desprezadas. O custo é muito alto para o torcedor na sua paixão e no "caixa" para o clube.


quarta-feira, 20 de julho de 2022

Opinião

 


 

Ladrão ou Cleptomaníaco

 

É a história do olhar diferente da sociedade sobre fatos iguais ou semelhantes. A perspectiva que analisa e condena um ladrão; também pode  lançar dúvida e compaixão, transferindo a causa para desarranjos psíquicos para outro autor do mesmo delito.

O futebol com o seu "futebolês", adota e quando interessa ao formulador de teses, altera o significado dos conceitos, aí, "administrar" o jogo vira tacitamente, a perda pelo interesse em agredir o adversário, o antigo passador de bola vira "assistente" e por aí vai; tomar sufoco, agora é "saber sofrer", enfim, são muitas expressões novas tomando o lugar de velhas e consagradas palavras que tornaram o futebol essa paixão mundial.

Alguns desses conceitos tem seus verdadeiros significados modificados, "repaginados", conforme o objeto de análise e é aí que eu quero chegar: retranqueiro virou "pragmático", dependendo da simpatia e afeto que o ator é merecedor aos olhos da imprensa.

Daltro Menezes, Sérgio Moacir Torres Nunes, Mano Menezes, esse, em algumas situações e claro, o modelo mais bem acabado: Celso Roth. Todos esses tinham/tem o rótulo de pertencer a essa cepa de comandantes técnicos que amam uma retranca.

Agora, um novo conceito; pragmatismo. Sim! no futebolês instantâneo, o famoso treinador retranqueiro tornou-se "professor pragmático". 

Exemplificando: Pep Roger joga um futebol pragmático. 

Durma-se com um barulho desses! 

terça-feira, 19 de julho de 2022

Opinião




O Retorno do Futebol Medíocre 

E a dúvida se dissipou; qual? se o time evoluíra, após as duas vitórias em casa ou isso era um oásis dentro da desértica campanha do primeiro turno? as conquistas diante de Náutico e Tombense foram exceções.

Como escrevi na postagem anterior, assisti pedaços de Sport versus Vila Nova, onde a bola foi maltratada em cada lance, em cada centímetro da Ilha do Retiro, pois hoje, um honroso momento de lucidez, o passe de Biel e a penetração na área de Bitello, um único conforto para o sofrido torcedor gremista deste 2022. Uma pelada constrangedora, que permitiu ao goleiro Jordan assistir sem nenhum esforço o seu modesto Brusque se equiparar ao Grêmio de tantas tradições.

Uma partida em que as roscas apareceram em profusão, primeiro Rodrigo, depois o zagueiro Alemão, por fim, Diogo Barbosa.

O Tricolor de Roger, repito, de Roger, está condicionado a jogar mal; é orientação, só pode! é a ambição de subir "sabendo sofrer", de "ralar a bunda no chão", de buscar a classificação suada, por isso, uma postura tão medrosa, acuada e ainda assim, mercê da falta de combinar com os russos autênticos exemplares de Série B; está bem classificado, distante do quinto colocado.

Um campeonato, onde quatro concorrentes apenas, podem se orgulhar de ter mais de 50% da pontuação disputada**. Aí, a grande sorte gremista de jogar uma edição, cuja característica principal é a mediocridade dos participantes. ** Enquanto, escrevia, não sabia do resultado do Tombense que chegou a 28 pontos dos 54 possíveis.

Individualmente, o que dizer destes atletas? Geromel na mesma batida, Villasanti que tem lucidez no desarme, isto é, sem falta, sem muita transpiração e muito senso de colocação. Só. Talvez Bruno Alves. O que mais?

Grando, discreto, sem culpa no tento sofrido. Rodrigo Ferreira teve uma recaída, Diogo Barbosa, bom, eu fico constrangido em tratar de um jogador tão limitado que custou 10 milhões de reais por 25% de seus direitos federativos (passe). Ele e Campaz, outro que ficou devendo, as mais caras e insuficientes contratações dos últimos anos do Grêmio. Bitello, horrível, teve dois momentos extremos: os gols.

Biel e Ferreira, esta noite, mais do que nunca, dois "ciscadores". Diego Souza, imóvel, "sonho de consumo" de qualquer zaga adversária.

Os que entraram só pioraram o time: Pedro Lucas, Thiago Santos, Janderson, Sarará e Elias. Uma aridez de banco.

Tão ruim quanto este confronto, foram o comentarista "estepe' da Guaíba e o juiz, o primeiro, que quando o Tricolor fez o gol aos 3 minutos, bradou: - quanta diferença a mudança de postura do time. No empate, logo aos 8 minutos, saiu com essa: - o time fez o gol e voltou a ter a mesma postura do primeiro tempo. Ele viu isso em apenas 3 minutos de etapa final (a mudança de postura) e nos 5 minutos subsequentes, a volta ao estado letárgico (expressão minha) dos 45 iniciais. "Gênio"; o segundo, que atende pelo nome de Luiz Flávio (aquele que operou o Tricolor no Grenal de 1 a 2) deixou de expulsar o camisa 5  do Brusque, que deve jogar outro esporte, menos futebol, bastava encontrar um árbitro competente pela frente e estaria procurando outra profissão, possivelmente, UFC.

Encerrando: Jogar um turno inteiro na Série B, sendo o Grêmio de várias conquistas e ganhar uma (01) partida apenas fora de seus redutos, é caso para envergonhar qualquer dirigente responsável. São 19 jogos e 9 empates.

De qualquer forma, lá em Novembro, esses mesmos dirigentes serão incensados por parte da torcida e pela maioria da imprensa interesseira.


Opinião



A Ajuda Externa

Ontem, novamente, eu assisti pedaços de um jogo da Série B, Sport e Vila Nova, um 0 a 0 ruim, muito bom para o Grêmio, pois o clube pernambucano não apresentou nele, o crescimento que eu esperava com a chegada de um treinador com "cara" deste certame: Lisca.

Como eu fazia outras coisas ao meio do jogo, estranhava aquelas imagens dos torcedores balançando cédulas de real, quando quase ao final da partida, entendi quando foi noticiada uma possível saída de Lisca com apenas 4 jogos à frente do clube pernambucano.

Lisca nega, vide Entrevista, porém, o estrago está feito. Ele recebeu até copo com líquido suspeito o atingindo às suas costas e, principalmente, o seu estado de espírito.

Sinceramente, mesmo não sendo verdadeira a informação de sua ida para o Santos, o estrago está feito e bem provável, os classificados para a Série A de 23 estão definidos.



sábado, 16 de julho de 2022

Opinião




Vitória consistente

Grande vitória essa de hoje à tarde. O Grêmio consolidou-se no G 4 com um desempenho seguro, onde todos os atletas estiveram bem. Era isso que o torcedor (a maioria deles) esperava. 

Quando precisou de Gabriel Grando, ele apareceu com boas defesas, aliás, presença de técnica correta nas intervenções num gramado molhado. A zaga em atuação uniforme, difícil de destacar alguém. Talvez, o Tombense tenha dado um único arremate de dentro da área.

No meio, desta vez, eu me detive na atuação de Villasanti, impressionante a economia de movimentos do paraguaio, nada parecido com aqueles desempenhos que mais pareciam uma "corrida contra o destino" de outros jogadores da função. Um dos destaques da partida. Ao lado dele, Bitello, que teve o mérito do gol, além de fazer uma parceria defensiva segura com Villasanti. 

Não sei como Roger irá formar o meio de campo com o ingresso de Lucas Leiva. Problema bom.

Biel, Campaz e Ferreira deram a mobilidade ofensiva que permitiu a Diego Souza ser protagonista de novo, sem aumentar a sua movimentação habitual; apenas houve maior racionalidade nas suas ações. 

Outro ponto interessante: o preparo físico vai bem. Ficaram para trás os dias de discussão sobre o desempenho insuficiente do time.

O Grêmio dos últimos jogos é o que a massa torcedora exigia; esse elenco não pode ficar com excesso de zelo para enfrentar equipes e clubes como a maioria  desta Série B.

Para finalizar: Ferreira foi o maior destaque, grande atuação individual acrescentada pela contribuição coletiva. O meio e o ataque melhoraram com ele no time.



 

quinta-feira, 14 de julho de 2022

Opinião




"O Torcedor é Passional" 

Houve um tempo em que eu me irritava com esta frase dita por dirigentes e/ou técnicos de futebol, sempre num sentido depreciativo para quem ama o seu time e é a razão da existência dele.

Num momento de reflexão, o óbvio me veio com muita clareza (até por ser "óbvio"), isto é; não interessa o que foi dito, mas quem disse; aí, eu entendi que dirigentes incompetentes e treinadores ruins e obscuros, geralmente saem com essa frase que é uma pretensa e insuficiente couraça para encobrir seus insucessos.

Nos casos mais recentes, a massa torcedora acertou em cheio, quando criticou a contratação de Mancini, antes, na insistência de vários treinadores com volantes limitados e caros, um binômio que é receita básica para sugar os cofres do clube.

Neste momento, o Tricolor pensa em se desfazer de Thiago Santos, Lucas Silva, Diogo Barbosa, Michel e Benítez. Uns mais, outros menos, mas de forma unânime, nenhum deles deu resposta consistente que fez a balança pender para o lado positivo.

Quando a torcida se queixou da vinda ou da performance dessa turma, a manchete da postagem foi ouvida/lida; obra das cabeças pensantes gremistas.

Finalizando: a massa segue achando um equívoco a manutenção desse vice presidente falastrão, que lá na frente, vai puxar para si, o mérito de um ascenso "suado", "épico", na base da "imortalidade".

O torcedor é passional. Lembrando paixão não é sinônimo de burrice. Nem demérito, pelo contrário, a paixão é um dos maiores sentimentos do ser humano.

terça-feira, 12 de julho de 2022

Opinião




O Ponto mais fraco do Futebol Brasileiro 

Com uma vitória convincente, os pés mais sólidos no G 4 e uma semana inteira para se preparar para o próximo compromisso lá no Sábado, 16 de Julho, o Grêmio permite que a atenção seja desviada para o "periférico" do futebol; aí, surge um fato que pode ser relevante, se tiver prosseguimento, enfim, desdobramentos, qual seja, o atual estágio da arbitragem nacional.

Sim, ela está na UTI, em mais de meio século acompanhando este esporte, nunca vi tanta má qualidade, tanta ruindade, talvez, obra da precariedade do seu presente. Tanto é verdade, que um dos indicados para representar o Brasil no Catar, seguramente é um dos piores juízes surgidos nestes últimos anos: Wilton Pereira Sampaio. Sua indicação é uma daquelas aberrações que volta e meia assolam o ambiente futebolístico e ela dá margem à suspeições, quanto aos verdadeiros motivos que levaram a tão esdrúxula escolha. Rafael Claus não fica muito longe.

O título desta postagem pode ser interpretada como o lado mais frágil do cenário da bola no país, aquele que pode ser chamado de "primo pobre", porém, o sentido é outro, não se trata de menos condições econômicas, mas do ponto de vista técnico, qualitativo. Se há treinadores fracos, jogadores ruins, dirigentes "inclassificáveis", isto é, sem uma adjetivação condizente aos estragos deste últimos, no caso dos árbitros e aí, incluso o "pessoal" do VAR, eles conseguem apequenar o espetáculo que já é escasso na maioria das vezes, prejudicar não apenas o jogo solitário, mas comprometer uma campanha inteira e, quiçá, decidir um certame.

Leio e ouço que eles podem tomar uma medida extrema, vide Greve. Sinceramente, acho uma grande sacada. É necessário analisar, esmiuçar, colocar uma lupa sobre esse elemento indispensável ao futebol, que por sua natureza deveria ser visto pela discrição de seu trabalho, algo muito distante do quadro recente; viraram indigestos protagonistas.

Torço por uma radicalização; uma greve poderá ser o início de um processo de aperfeiçoamento do trabalho dos antigos "homens de preto".

Todo mundo sairia ganhando.

domingo, 10 de julho de 2022

Opinião



A isto, como chamamos? 

Incrível! não se passa um dia, sem se ter uma notícia atrapalhada desta direção gremista. Mesmo diante de uma "nesga" de esperança, após a vitória sobre o Náutico, a segunda convincente em 6 meses e meio de bola rolando em 2022, os dias seguintes já reservam uma manchete constrangedora, de novo.

Fernando Henrique, 21 anos, jogador formado na base, passagens em seleções brasileiras dos vários "subs", que nunca teve uma sequência de 5 jogos saindo jogando, assistindo Thiago Santos, Lucas Silva jogarem e atrás de Michel (ele mesmo!) na preferência para os jogos, tem sua oportunidade de atuar. Ela veio pelo olhar do Cruzeiro que faz excelente campanha na Série B e o que acontece?

Acontece o seu empréstimo; FH e seu empresário, não escolheram Belo Horizonte por ser uma cidade planejada desde a sua fundação ou por ser a capital dos mineiros, eles receberam uma proposta com a aquiescência do Grêmio; não iriam aventurar sem o conhecimento da direção tricolor, isso, parece óbvio, imaginem, eles descerem na Pampulha, sem um acordo prévio dos mandatários de Grêmio e Cruzeiro.  Pois, não irá "rolar".Vide Melou.

O Grêmio recuou, "descobriu" nos últimos dias, que o Cruzeiro é seu concorrente real e direto por uma vaga à Série A e mandou retornar o atleta, mas não para aproveitá-lo e sim, para emprestá-lo a outra agremiação. Um clube menor do que o mineiro. Vai aplicar uma "compostura" no jovem jogador. Quem mandou ele ser um júnior melhor do que os veteranos e caros volantes do elenco principal? que saudade a direção gremista tem de Kaio, Machado, Vico, etc... que não incomodavam, jogando bem.

Não sei como os que acompanham este blog chamam isso; eu, de incompetência e crueldade com o atleta.

Pode ser que o Grêmio retorne a elite do futebol brasileiro; se essa hipótese se concretizar (tomara!!!!) será apesar desses dirigentes.

O clube e sua torcida terão que ultrapassar o fardo de ter esse corpo diretivo à frente do Imortal.

sábado, 9 de julho de 2022

Opinião




Grêmio vence bem o Náutico 

Compromissos depois do jogo e hoje pela manhã, impossibilitaram uma postagem mais cedo. É o ônus da Segundona, jogos às Sextas, 21h e 30, Sábado às 11 h da matina, etc... mas nada é 100% ruim, este distanciamento de uma semana entre as partidas do Tricolor, possibilitou o retorno dos shows de Pedro Geromel. A gente costuma banalizar determinados adjetivos em atletas ou situações não condizentes com os fatos; aí, quando pensamos em utilizar "fenômeno", "mito", "fantástico", etc... não soa impactante; fica irreal. Verdade que Geromel é o maior zagueiro da história do futebol gaúcho em todos os tempos. Discordar pode ser democrático, mas será um equívoco fugir disso.

Ninguém esteve, mal; como sempre, olho na tevê (Sportv) e ouvido na Guaíba; desta vez, eu discordei do comentarista Carlos Guimarães, isto é, achei muito boa performance de Rodrigo Ferreira, bom marcador, inteligente na tomada de decisão, seja no drible, cujo toque é um pouco acima do pé do adversário (na altura do meio da canela), no "peso" que dá na bola, quando cruza. Defeitos? sim, é um pouco lento e a execução, às vezes, não está à altura do seu raciocínio.

Gabriel Grando não teve dificuldades em todo o jogo e no lance que poderia mudar o rumo da partida, uma cabeça de Richard, raspando a baliza superior, ele teve mais uma vez, a sorte que acompanha os grandes goleiros. Antigamente chamavam isso de "leiteiro", o porquê, não sei. "goleiro leiteiro" era um arqueiro de sorte. Grando parecer ser dessa linhagem.

Bruno Alves, zagueiro com personalidade tranquila, vai dando conta do recado e Nicolas, ontem, esteve acima de suas apresentações anteriores. Muito bom.

O meio de campo funcionou bem, embora tenha achado Bitello, aquém do que em jornadas anteriores. Villasanti, acrescentou ao seu trabalho defensivo, uma boa chegada na área adversária. Não sei como será feita a composição com Lucas Leiva; mudanças no posicionamento do paraguaio podem lhe trazer falta de adaptação e queda de rendimento.

Campaz foi favorecido pela presença de Ferreira, este, o segundo destaque do jogo. O colombiano pareceu mais à vontade numa posição que eu sempre achei que era a única em que ele pode ser escalado. 

Biel, muito bem; dá para dizer que o Grêmio, pelo menos ontem, teve "dois Ferreiras". Faltou o gol apenas para este menino.

Diego Souza, talvez o mais discreto dos que saíram jogando, desta vez, não se tornou uma ilha no ataque gremista, no entanto, não deu um arremate à meta ou quase isso.

Uma vitória consistente; surpreendente até, pois o Náutico fez um bom enfrentamento até tomar o gol inicial. Não deve cair.

Tomara que este desempenho azul não se transforme numa exceção e o time comece a mostrar o que ainda não havia apresentado neste 2022.


sexta-feira, 8 de julho de 2022

Opinião




O Custo do Descaso (o Fardo continua)


O calvário gremista continua; é impressionante! a palavra é descalabro. Pior que o clube tinha a solução para o coração do time: Fernando Henrique e Victor Bobsin. Sim, eu sei que muitos dirão - "Lá vem ele de novo com Bobsin e FH!". Respondo: - Não me importo, já estou acostumado a ficar só ou com a minoria em alguns posicionamentos nos assuntos do nosso Imortal.  

Fernando Henrique, um volante moderno, um discípulo de Rafael Carioca e Casemiro, da linhagem de Clodoaldo. Bobsin, um volante com vocação para fazer "área a área", canhoto, "toco y me voy" característico de Cláudio Marangoni ou Fernando Redondo, além de um bom lançamento à média distância.

 Pois esses dois juniores do clube, jamais, repito, jamais, tiveram uma sequência de cinco jogos, muito menos uma sequência de jogos juntos. Então, para que serve preparar na base essas joias? Por que dar tantas oportunidades para Thiago Santos e Lucas Silva? Se ainda houvesse evolução nas atuações dessa dupla, haveria uma explicação. Explicação não significa justificativa.

Dizer que essa dupla de guris tem problemas extra campo é de uma fragilidade imensa, uma desculpa esfarrapada para quem tem todo um aparato social e psicológico no clube. Não, não é por aí.

O mínimo que eu sempre pedi foi uma sequência para esses jovens, uma sequência que nunca negaram ao Alisson e que no presente, dão a Biel e Janderson.

Por essas e outras que esses dirigentes não tem credibilidade junto ao torcedor. Aí, os outros grandes clubes colocam 40 mil pessoas no estádio, apoiando sempre e o Tricolor atual, a "pau e corda" alcança o número de 15, 17 mil.


quinta-feira, 7 de julho de 2022

Pequenas Histórias

Pequenas Histórias (272) - Ano - 1985


Renato, o Cobrador de Pênaltis 


Grêmio versus Náutico tem vários encontros curiosos, alguns históricos, o maior deles pela forma épica, sem dúvida, a chamada Batalha dos Aflitos. Outro interessante pelo ineditismo ou quase isso, ocorreu em 1985 no Estádio Olímpico, quando Renato foi mais uma vez, protagonista, porém, em papéis de herói e de vilão numa mesma partida.

Em Janeiro de 1985, o Imortal fez estrear o lendário técnico Rubens Minelli, ídolo do Coirmão e um dos maiores comandantes na década de 70. Buscava retomar a hegemonia do futebol gaúcho (o Inter era tetra) e, quem sabe, beliscar outro título nacional ou continental. 

A primeira rodada do Brasileiro apresentou um confronto diante do Náutico Capibaribe e Minelli utilizou: Mazaropi; Ronaldo, Baidek, Luis Eduardo e Casemiro; China, Luís Fernando e Rached; Renato, Luís Fernando Gaúcho e Ademir. O volante Sérgio Peres entrou na etapa final no lugar do camisa 10 (Rached). Quatro jogadores vestiram a camisa gremista pela primeira vez: Ronaldo, Rached, Luis Fernando e Ademir,

Givanildo Oliveira (ex-craque do Santa Cruz, Corinthians e Seleção Brasileira) também dirigiu o Náutico pela primeira vez e mandou a campo: Pimenta; Heitor, Alfredo Santos, Edson Gaúcho e Paulo Roberto; Ademir Lobo, Manguinha e Baiano; Porto, depois Sinvaldo, Denô, lesionado (afundamento do malar) deu lugar a Rogério e Hélio Surubim.

Logo aos 11 minutos, o árbitro carioca Luis Carlos Félix viu "mão na bola" do zagueiro Alfredo Santos, após falha do lateral Heitor (ex-Seleção Olímpica ao lado de Dunga e Bebeto). Pênalti discutível que Renato Portaluppi bateu, fazendo 1 a 0, placar do primeiro tempo e mais tarde, o definitivo.

A etapa final se mostrou bastante movimentada, quando o Grêmio mostrou um surpreendente entrosamento, porém, à medida que o tempo passou, o preparo físico das duas equipes, aos poucos, cobrou o início de temporada e Minelli trocou um meia (Rached) por mais um volante de contenção, Sérgio Peres, quando a torcida esperava pela promessa da base, o catarinense Valdo.

Aos 35 minutos, Renato, o melhor em campo, realizou uma de suas arrancadas tradicionais, passou pelo seu marcador e ao entrar na área, Manguinha o derrubou. Cometeu uma falta capital inequívoca.

Novamente, os protagonistas do lance se enfrentaram: Renato bateu e Pimenta fez sensacional defesa, empatando o duelo particular com o camisa 7 do Tricolor, o que animou o time visitante, mas sem resultado prático no marcador. Ficou no 1 a 0.

O Grêmio não fez um grande Brasileirão, no entanto, conseguiu reconquistar o campeonato gaúcho, abrindo caminho para uma sequência de seis títulos consecutivos com técnicos diferentes (Minelli, Espinosa, Luiz Felipe, Otacílio Gonçalves, Cláudio Duarte e Evaristo de Macedo).

E Renato? bem, ele seguiu sua carreira vitoriosa, mas nunca se destacou como cobrador de penalidades máximas.

Fonte: Foto: Revista Placar

             Arquivo Pessoal do amigo Alvirubro




Opinião




Constrangimento sem Fim

Pobre de nós, gremistas, até quando teremos notícias constrangedoras sobre o nosso clube? é um sem fim, que não se passa apenas dentro dos gramados com um (1) semestre inteiro para uma única atuação convincente (a goleada no Clássico), a situação mais preocupante está nas cabeças dos mandatários. Não existe um "fundo do poço", onde se pode dar o impulso no solo e retomar o caminho dos melhores momentos da história da instituição.

Há pouco tempo, os torcedores viram o "esporro" que o empresário de Pedro Lucas deu, que fez com que o menino promissor tivesse novas chances no time principal, vide Impasse. Como num passe de mágica, Pedro, de "craque da transição" ganhou vaga diante do Bahia. 

Agora, o Cruzeiro que vem liderando o certame, viu que podia contar com um excelente volante, um volante moderno, diga-se de passagem; tudo acertado, o atleta entrega o imóvel em Porto Alegre, se despede dos colegas, esvazia o armário no vestiário, pega as passagens e ruma para Belo Horizonte, depois que a Raposa e o Mosqueteiro se acertaram. O que se tem neste final de tarde? Uma ligação curta e seca dos dirigentes gremistas, determinando a volta de Fernando Henrique para o Tricolor.

Segundo Marcelo Pacheco (empresário do jogador) na Guaíba, mais exatamente, no Repórter Esportivo, os dirigentes gremistas recuaram diante da possibilidade do menino estourar no Cruzeiro. Afirmou ele, que o guri virá sem a garantia de mudança de postura, isto é, seguirá sem ser aproveitado no banco e no time. Seria só para (aí, sou eu) evitar a comprovação da incompetência dos gestores do clube.

É demais! Sorte que a Série B é composta de ruindades que possibilitam a sobrevivência do Grêmio no G-4.


quarta-feira, 6 de julho de 2022

Opinião

 


 

O Custo do Descaso

Inicialmente, o título que pensei foi "O Custo da Incompetência", mas logo a reflexão veio e vi que era uma ingenuidade de minha parte tratar os absurdos de formação do elenco nestes últimos anos, apenas por falta de qualidade e discernimento dos autores destas "façanhas". Não, não mesmo! antes de tudo, aliás, bem à frente de qualquer outro elemento, está o descaso com o clube. Para isso, basta ver o "pepino" que está para explodir, se o Grêmio não passar adiante algumas nabas "milionárias" do plantel, vide Medalhões e seguir na Série B.

 Já escrevi sobre isso antes; cheguei a sugerir que a imprensa revelasse na escalação do time ao lado de cada atleta, o nome de seu empresário, afinal, se a torcida é "dona" da instituição, nada mais justo que ela saiba como se formam os elencos e a sequência estranha que certos jogadores ganham durante as temporadas. Ela, a torcida, não pode ficar tão somente com o ônus das ações dos mandatários, sem conhecer os meandros do futebol, isto é, de sua paixão.

Vendo a reportagem deste site, dá para entender a  razão de determinadas escolhas e o buraco em que se meteu o tal clube "superavitário".

 

segunda-feira, 4 de julho de 2022

Opinião



O Artificialismo Nocivo 

Parafraseando o clássico de Zuenir Ventura, para os gremistas: 2021- o ano que não terminou. É isso; sai Renato, sai Tiago Nunes, Luiz Felipe, Mancini; entra Roger, sai Hermann, entra Abrahão e o clube vive uma de suas páginas mais constrangedoras de sua história. Os fatos se repetindo, más e caras contratações, treinadores com suas manias, dirigentes incompetentes, atletas medíocres sendo escalados "ad eternum", retórica afiada para justificar essas preferências e na prática, a descida ladeira abaixo.

São tantos erros que é muito fácil selecionar os maiores, os mais recentes. Um deles vem da boca dos dirigentes e da prática do treinador que é: "A Série B é muito difícil", "tem que saber jogá-la", etc... isso é um rotundo equívoco, porque o Grêmio não sabe, nem precisa saber jogar como um clube de Série B. Ele é da A e vai cumprir um ano "sabático", neste caso, jogando outra competição diferente de sua rotina, só não pode se transformar num clube desta série, pois não é. Tentar se transmutar, virar clube pequeno é de um artificialismo risível, inócuo e nefasto, pois para ser "de B", ele terá que passar algumas temporadas neste limbo e nenhum gremista vai querer isso.

Essa tentativa de se apequenar traz a ilusão que nosso elenco é muito ruim; não, não é. Ele é limitado, porém suficiente para, pelo menos, fazer um único golzinho num dos 4 ou 5 times mais bem classificados. Não faz, porque está infectado com o "vírus" da imortalidade às avessas, do saber sofrer, que eu traduzo como covardia e desconhecimento do tamanho da instituição que atuam/dirigem.

Dizer que está invicto há 10 jogos (ontem, ouvi isso) é o mesmo que um importante dirigente de 1991 (primeiro rebaixamento) disse: - não dá para entender, o Grêmio decidindo a Copa do Brasil e na zona do rebaixamento no Brasileirão - ou seja, era tergiversar. Em ambas as situações, o artificial era/é usado para encobrir a hecatombe que se aproxima/aproximou.

Esta tarde, nos momentos que o serviço permitia, eu analisava mentalmente as possibilidades do ascenso gremista e cheguei a conclusão que o Tricolor vai brigar com o Vasco pela quarta vaga. Bahia entendeu, Sport entendeu; eles foram buscar treinadores que tem identificação com a Série B. Lisca e Enderson conhecem os caminhos sinuosos da Segundona, porque são dessa essência, vivenciaram agruras reais, lutaram com obstáculos verdadeiros em seus clubes em edições anteriores. Não houve forçação de barra, nem situações "postiças", como as que o Grêmio engendra para transformar a sua subida num "clássico de superação".

Resumindo: 2022 pode ser chamado de A Queda- parte 2 ou Os Embalos continuam, porque os atores do rebaixamento, ou são os mesmos, ou novos, porém, com perfil de perdedores.


domingo, 3 de julho de 2022

Opinião




Grêmio escapa da derrota na Arena Fonte Nova  

O Tricolor fez um bom primeiro tempo se comparado com jornadas anteriores. Foi até animador. O Bahia entrou com a intenção de dar aquele tradicional sufoco de locatário, mas o Grêmio soube neutralizar e "cozinhou" o time da Boa Terra, fazendo um enfrentamento de igual para igual, tendo inclusive, duas chances de marcar, porém, Elias e Campaz, inexplicavelmente, não chutaram, quando tudo indicava isso.

Veio a etapa final e o horror se instalou; Danilo Fernandes, goleiro baiano, virou assistente privilegiado e Gabriel Grando, o personagem da partida, duas defesas e a sorte lhe sorriu num arremate à queima-roupa, que bateu na sua trave esquerda, quando o cronômetro marcava 46 minutos. Um sufoco.

Mas para o torcedor gremista, o maior desgosto veio depois da partida com as entrevistas de Roger e do nefasto vice presidente de futebol. Uma bofetada na inteligência da massa gremista. O primeiro tentando explicar o porquê da saída de Fernando Henrique para o Cruzeiro e a bronca da torcida pelo fato. Disse: - havia muitos atletas da mesma posição, que Sarará estava frente dessa fila e, finalmente, que o torcedor tem as suas preferências. Pergunto: ele não tem? como explicar a insistência com Thiago Santos em tantas partidas ruins? fez mais; disse que o camisa 5 foi "impecável" hoje. Como assim? o que se viu? uma partida absolutamente discreta, que se diferenciou de atuações anteriores pela ausência de erros crassos. Apenas isso. Simples; não cometeu falhas gigantescas, corriqueiras em partidas anteriores. Só. 

Ele engrossa a fila daqueles jogadores "apadrinhados" pelos técnicos como Patrick, Inter e Alisson, Grêmio e tantos outros ao longo dos tempos. Atletas que provocam um exercício de retórica imenso e intenso dos "professores" para provar as suas escolhas, mesmo sabendo que os torcedores não são bobos.

Abrahão; bom! esse aí, provoca uma irritação semelhante a dos piores mandatários da história gremista. É um discurso irritante, cheio de inverdades, que afasta a massa torcedora do clube. Ela não se sente representada por esse tipo de dirigente.

Sobre a partida: um grande resultado com boas atuações de Geromel, Nicolas e Rodrigo Ferreira. O destaque maior: o goleiro Gabriel. Sem ser exigido com frequência, apareceu nos momentos decisivos e garantiu o ponto que deixa o Grêmio com 54% de aproveitamento. Apenas os classificados para o G4 possuem percentual acima da metade dos pontos.

 Campaz, de longe, o pior.

2022, Julho a Novembro/22; o período que a torcida terá que conviver com a incompetência do treinador mais a falta de sinceridade dos dirigentes, quando se dirigirem aos gremistas. No entanto, " não há mal que sempre dure"


  

sábado, 2 de julho de 2022

Opinião



Jogo para o Treinador 

Bahia versus Grêmio na Fonte Nova fazem um confronto de zona de classificação. O Tricolor tem Roger, o Tricolor de lá, Enderson Moreira; esse; uma passagem triste pelo Imortal, mas que se recuperou com bons trabalhos, o mais recente, pegou o Botafogo nos últimos lugares e o fez campeão da Série B em 2021.

Com desfalques e indefinições (pelo menos, publicamente) em nomes e esquema, Roger terá mais uma chance de apresentar o seu lado (quase secreto) de estrategista. A última vez que isso veio à tona, o time afundou constrangedoramente diante de um Cruzeiro que ainda buscava uma identidade. A derrota gremista no Independência foi a contribuição para o ganho de confiança da Raposa.

Receio por este jogo, pela sua escalação, podem aparecer surpresas ruins com o time fechado demais, sem saídas rápidas ou com um meio de campo desértico. Sorte que os competidores desta edição da segunda divisão são tão ruins, que o rebaixado para a Série B do campeonato catarinense é um dos postulantes ao grupo do G 4, o Criciúma, e um deles é o clube de aluguel, a Tombense.

Para aumentar o meu descrédito, esta semana o Grêmio liberou Victor Bobsin para a Europa e Fernando Henrique para o ... Cruzeiro. Ainda bem que seguraram o Thiago Santos, o volante que deu estabilidade ao meio de campo gremista. Esse aí; fica!

Bom! depois que li e ouvi que Alisson era indispensável para a equipe e Marcelo Oliveira imprescindível para fazer o elo entre o vestiário e a Direção, nada mais me surpreende no que se refere ao Grêmio de agora.