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quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Opinião



O Décimo Primeiro


Desconfio que Renato já escolheu o goleiro; será Paulo Victor, então, possivelmente dez jogadores já estão escalados para o clássico: além do arqueiro, o Tricolor terá Leonardo Moura, Pedro Geromel, Walter Kannemann e Bruno Cortez; Maicon, Matheus Henrique e lá na frente, Luciano, Tardelli e Éverton.

Seguindo as desconfianças: Acho que Renato não definiu o outro jogador a ocupar o meio de campo ao lado de Matheusinho e do ex-capitão gremista. Quem será?

Com a lesão de Thaciano (que leva um azar quando sai jogando), restam cinco alternativas: Michel, Alisson, Pepê, Darlan e até Rômulo. Exagero? Não, forçando um pouco, dá para achar razões para escalar qualquer um do quinteto:
- Alisson é homem de confiança de Renato e o favorito para ocupar a vaga numa função diferente do que a que vinha exercendo
- Michel pode ser o escolhido por ser um clássico, deixar o time mais resguardado e liberar dois volantes quase armadores (MH e Maicon)
- Pepê é a aposta mais promissora do meio para o ataque; está na ascendente e fará Tardelli recuar para o meio, deixando o setor ofensivo muito veloz e movediço (Luciano, Éverton e Pepê)
- Darlan seria a grande surpresa na escalação. Entrou super bem ontem e atuou como um veterano; lembro que Luiz Felipe fez Walace estrear  num Grenal. Darlan deixa o meio de campo muito técnico com a dupla conhecida e esperada (MH e Maicon)
- Rômulo está no final da fila, porém, tem características muito parecidas com as de Michel e jogou todos os 90 minutos diante do Vasco da Gama. Como Michel "deu mole" nas últimas atuações, se Renato quiser um volante de maior imposição física à frente da área, bom cabeceador, pode ser outra carta na manga para o Domingo

Enfim, acho que saberemos a escalação completa apenas no limite legal de tempo para a divulgação.


Opinião



Vitória que deixa muitas lições

A vitória com escore clássico (3 a 1), acelerou a reação gremista rumo ao G-4 (alguém duvida da classificação para a LA?); também foi didática como em raros jogos se vê.

Uma dessas raridades: a cristalina presença da máxima: mexe bem quem escala mal. Renato repetiu erro de escalar volantes superpostos, Rômulo e Michel quase equilibraram um confronto previsto para ser díspar; o Vasco é mais fraco do que o Botafogo. Sorte que o time saiu perdendo e Michel tomou cartão amarelo cedo. Pepê entra e muda a história da partida. Mudança se impôs.

Outro equívoco do técnico: a manutenção de Paulo Victor. Sei! Ele, se sacado logo após o vexame, na visão do treinador seria entregar a sua cabeça numa bandeja. A ação se revelou um terrível calvário para o arqueiro; ele está inseguro e vem comprometendo o time. Paulo Victor perdeu a confiança e na posição que atua, isto é suicídio. Vem aí um Grenal e é hora de escalar Phelipe Megiolaro. Pelo bem do atual titular. Usando uma expressão conhecida pela torcida gremista: - É desumano!

Outro fato escancarado neste confronto: O Grêmio evoluiu no quesito verticalidade e rápida transição do meio para o ataque. O Tricolor com todos os insucessos individuais de alguns atacantes, é o segundo melhor ataque do Brasileiro e de 2019 no país. Esse quesito citado é consequência da evolução física e ritmo de jogo de Tardelli e do ingresso de Luciano aliados ao excepcional momento de Éverton. O Tricolor passou a ser letal no ataque. Com Pepê, a artilharia foi melhor municiada.

Mais uma observação: mesmo com certos vacilos aéreos da zaga, Paulo Miranda e David Braz é a melhor dupla alternativa de grande clube. Muito bons.

A fábrica Tricolor vai apresentando mais uma revelação: Darlan tem muita personalidade, é canhoto, jogo clássico, cabeça erguida e marca forte apesar da pequena estatura.

E o que dizer da preparação física? Thaciano aumenta a lista de lesionados naquele clube que mais poupa atletas na temporada. Luciano e Rômulo babando na gravata; verdade que correram muito, mas ...

Individualmente, os melhores foram: Éverton, Bruno Cortez, Tardelli, especialmente na primeira fase e Darlan + Luciano.

A curiosidade (para mim) fica na formação do meio para o Grenal; desconfio que Luciano, Tardelli e Éverton cravaram seus nomes na escalação. Na defesa: Leonardo Moura, Geromel, Kannemann e Bruno Cortez. E o meio?

Encerrando: Renovo o pedido de preservação de Paulo Victor no Grenal. É questão de humanidade.

terça-feira, 29 de outubro de 2019

Opinião



Honra e Responsabilidade

Bolzan Júnior está sendo conduzido para mais três anos à frente do Imortal, portanto, somados 2015/19 ao triênio 20/22, ele ficará o inédito período de 8 anos corridos; inédito na segunda metade da existência do clube.

É uma honra, pois se não tivesse uma gestão vencedora dentro e fora das quatro linhas, certamente, já estaria fora do páreo nesta corrida presidencial.

Como bônus geralmente vem acompanhado de ônus, Romildo terá ampliada a cobrança da massa torcedora, porque aquela história de "é difícil chegar ao topo, mas mais ainda é permanecer" é verdadeira, as exigências ganharam novos contornos; exemplificando: mesmo que na história sexagenária da Libertadores, nenhum clube brasileiro ganhou mais do que o Grêmio, parte da torcida chama o presidente de incompetente e o treinador de burro com sorte. Vale recordar que apenas Santos, São Paulo e o Tricolor gaúcho levantaram três vezes este caneco.

É visível para os comandantes da instituição, pois conhecem o clube mais do que a maioria dos torcedores, que dois erros crassos estão acontecendo de forma reincidente no Grêmio; excessivo número de lesões com recuperações lentas e um gigantesco, monumental, oneroso e vexatório equívoco nas contratações chamadas de peso.

Isso, além da compra da Arena, os maiores desafios do recordista Romildo Bolzan Júnior.

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

Opinião



Sina?

Acabaram-se as escolhas; restou o Brasileiro. E esse verbo que conjuguei no passado (restou) representa o que ficou, mas também, pela visão dos dirigentes e comissão técnica dá para entender como sobra ou refugo.

Pois na primeira semana em que encordoa três jogos (Domingo-Quarta-Domingo) de um único objetivo, o Tricolor experimenta mais uma vez, a sua seleção de lesionados ou impedidos: Geromel, Kannemann, Matheus Henrique, Alisson, Maicon se juntaram a Luan e Jean Pyerre, ficando em Porto Alegre. Nem trato dos ausentes anteriores ou reservas para reduzir a depressão e/ou revolta.

Parece sina. Pensando bem, nem os méritos de Renato são produto exclusivo de sorte, nem as lesões são resultados da fatalidade, do destino. Por isso, ao se aproximar de um ano novo, o presidente, em especial, terá que ter um olhar abrangente, amplo, alcançando todos os setores que fazem parte do futebol.

Creditar as boas e más realizações apenas ao destino, sorte, azar é incompetência, ingenuidade ou má-fé.

domingo, 27 de outubro de 2019

Opinião



Grêmio goleia o Botafogo

A tabela destinou um presente para o Grêmio para reação, o fraquíssimo Botafogo. 

Começo pelo adversário para explicar a goleada (Maicon, Thaciano e Éverton), um 3 a 0 que só não foi maior, porque inexplicavelmente, um clube com sérios problemas financeiros e administrativos, tem o melhor goleiro do país. Gatito e seu reserva, o veterano Diego Cavalieri, vem segurando o clube de General Severiano na primeira divisão. Ambos seriam titulares no Imortal.

Complementando: Como o Botafogo poderia assustar o Grêmio tendo Diego Souza que há 12 anos estava no Olímpico, já chegando com certa rodagem? E Vitor Rangel para quem não recorda, é o Vitinho que passou pelo Grêmio vindo do Guarani de Palhoça (SC) sem ter feito um único gol. Para agravar, o time do Rio espera muito de Alex Santana, um ex-júnior do Inter que saiu por vários problemas, um deles, a falta de qualidade.

Além disso, o Botafogo " babou na gravata"; cansou.

Mas o Grêmio surpreendeu positivamente, porque, após um baque tremendo, a confiança fica abalada. Eu esperava um rendimento abaixo do que ele apresentou.

Citando apenas uma vez o jogo anterior: Não pode, seja física, tática, técnica e animicamente, Tardelli ser preterido no comando de ataque para o ingresso de André. Erro colossal de Renato.

O treinador botou Luciano, trouxe Alisson para dentro e deixou Tardelli se mover por todos os cantos do ataque e funcionou. Vale lembrar que Luan e Jean Pyerre estão sem condições físicas.

Os melhores foram Maicon, Tardelli, Éverton, Matheus Henrique e gostei de Bruno Cortez.

Informo que não tenho nada pessoal contra Paulo Victor, mas achei que esteve muito indeciso. Fez duas defesas difíceis, mesmo assim, o pior do time.

Leonardo Moura para um jogo como esse, serve; para um campeonato ... Thaciano, segue o mistério: é diferente, entrando durante a partida.

A dupla de zaga voltou a atuar tranquila. Os que entraram: Thaciano, Pepê e Rômulo; o primeiro melhorou o time, o segundo poderia ser titular no lugar de Alisson e Rômulo foi só manutenção.

Faltam 10 rodadas, mas é bom focar jogo a jogo.








sábado, 26 de outubro de 2019

Opinião



O Legado de Jorge Jesus

Se em Janeiro de 2020, o treinador português do Flamengo, agradecer a todos, der um abraço, arrumar a mala, colocando com muito carinho, as faixas conquistadas, uma do campeonato nacional mais difícil do mundo, o brasileiro (quase uma certeza), a Libertadores (é favorito) e o Mundial (grandes possibilidades), em meio ano, ele deixará uma herança fantástica ao futebol tupiniquim.

Jesus não assumiu o posto, substituindo um interino, pelo contrário, ocupou a vaga de um dos treinadores mais badalados pela mídia brasileira, Abel Braga; enfrentou desconfianças, logo teve que administrar a rebeldia de Cuellar, jogador de Copa do Mundo, o dispensou e este se tornou um "Pete Best" do futebol, como comparou sabiamente um jornalista do eixo. Para quem não lembra ou sabe, Best deixou a bateria dos Beatles para Ringo Starr, antes do estouro mundial. Cuellar abandonou o Mengo sem desfrutar da grande fase. Jesus não reclamou, não chorou; meteu Arão e recuou Gerson. Melhor do que a encomenda.

Mas uma herança maior do que os títulos foi desalojar, desacreditar a "Escola de Boleiros", uma vertente bem aceita debaixo da linha do Equador, aquela que o treinador é um "parça" do elenco, na verdade, uma relação capciosa, onde o comandante não se importará com os problemas do grupo e, em tese, receberá como contrapartida, um comprometimento nas horas "de fogo" nas competições. Disto resulta a gestão do calendário, o planejar o ano esportivo, priorizando certames. Nada de desumanidades com os jogadores.

Pois Jorge Jesus tendo um grande número de atletas qualificados, defenestrou o rodízio, o "poupar jogadores", meteu sempre o time titular e ganhará não apenas um título relevante, mas possivelmente, os maiores que um clube brasileiro pode conquistar. Ah! e o "mais difícil campeonato do mundo" com um pé nas costas. Importante!! Ninguém querendo ficar de fora. Ninguém achando "desumano". Todos "pais de famílias, trabalhadores", expressão essa, usada para rebater as críticas a certas atitudes gremistas no pós-vexame.

A cereja do bolo foi escalar D'Arrascaeta numa decisão, depois de 19 dias de uma cirurgia no joelho; desumano? Para o comandante português, não. Alguém consegue imaginar esta cena no Grêmio?

Até o incensado Tite fica com "as barbas de molho" ao comparar o que faz com o seu material humano com o histórico recente de Jorge Jesus.

Daqui para frente, Jesus autoriza qualquer dirigente responsável a "dar uma prensa" na comissão técnica, quando ela chegar com esse papo de desgaste do grupo, culpando o calendário.

Jesus deixará um grande legado.








sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Opinião



O Técnico e as desconfianças

A personalidade forte do treinador gremista produz momentos de grande euforia e aceitação nas conquistas e assim como ocorre com outras estrelas, igualmente recebe o olhar de desprezo e até ódio de uma boa parcela de torcedores e afins, quando o sucesso não cruza o seu destino e a decepção vira uma certeza.

É natural, porque ele assume querendo ou não, o protagonismo nas vitórias e o imã da fúria nas derrotas. Vira a referência em ambas situações. Geralmente, isso é positivo.

Neste momento, Renato está no topo da história do clube (1983) e no subsolo (esta desclassificação), através da página mais constrangedora do Grêmio. Maior até que os rebaixamentos, como escrevi, respondendo à comentário em postagem anterior.

Como pode o único treinador que levou de forma consecutiva o clube a três semifinais de Libertadores, ser considerado fraco ou incompetente? Aliás, até esta semana havia apenas dois clubes brasileiros disputando duas competições relevantes. Matematicamente, um treinador iria ficar pelo meio do caminho.

Qual a bronca? A bronca é a forma como ocorreu a queda.

Se o trabalho de Renato é visto como excelente pelo o que faz com o parco material humano que tem; faz magia; por outro prisma, e eu concordo plenamente com isso, vejo que se há limitações no elenco é porque ele, por razões desconhecidas, erra nas indicações e, mais, erra ao insistir na manutenção de atletas que não deram respostas esperadas. 

É Renato esperando "tirar leite de pedra", vencer pela insistência, situação que castiga o time, sangra os cofres do clube e arranha a sua carreira que está em ascendência. Não dar o braço a torcer.

Renato é ambicioso, uma ambição salutar (quer a Seleção Brasileira) e provou que é inteligente; então, é nisso que me apego na justificativa que ele merece continuar no comando técnico do Imortal. Precisa conviver com a ideia de qualificar bem o grupo de trabalho.

Ele terá que acrescentar em sua biografia, a condição de ter um "olhar clínico" na formação do elenco para 2020. Precisa gostar de elencos fortes.


quinta-feira, 24 de outubro de 2019

Opinião



Vexame Internacional não pode ser minimizado, mas...

Eu estava muito propenso a tratar do escândalo inesquecível, essa chaga que vai demorar para cicatrizar, no entanto, todos os textos que li, bateram tanto que eu seria repetitivo, então, sem esquecer o evento triste (maior que os dois rebaixamentos pela amplitude que alcança), eu vou partir para sugestões, uma forma mais rápida e sensata de sair deste fiasco. Começo pela posição especial; a do goleiro.

Quantos anos não temos um goleiro confiável? Um que ponha fim às desconfianças?  Pois se o Tricolor tem receio ou dúvida em apostar nos guris da base (Phellipe e Brenno), se acha que Gatito Fernandez é caro (!!!) ou Vanderlei, reserva do Santos,  ultrapassado, indico três: Tadeu, goleiro do Goiás, Mailson, do Sport e o melhor deste trio: Danilo Fernandes.

O goleiro colorado poderá assinar um pré-contrato em 08 de Novembro. Ele é melhor do que Marcelo Lomba, que está titular, porque passa por uma fase espetacular e não deixa brecha no gol Colorado. Danilo é sanguíneo, técnico, ágil, sai bem do gol, é pegador de pênaltis; me lembra Mazaropi.

Maílson tem envergadura semelhante ao antigo Manga, que também surgiu no Sport Recife. É um goleiro, que precisa ser lapidado, mas possui grandes qualidades; com um competente treinador de goleiros vira goleiro de Seleção. Tem tudo para dar certo no Imortal.

Já Tadeu é um goleiro frio, igualmente técnico e bastante discreto, econômico nos movimentos. Neste ponto, ele lembra Marcelo Grohe. Parte da boa fase do Goiás é responsabilidade dele.

Para encerrar, uma nota sobre Renato; ele terá que ser cobrado, aprumar o rumo, ser mais profissional na escolha do elenco. Terá 11 rodadas para comprovar que é um grande técnico ou zarpar da casamata.

Caso tenha que trocar, o Grêmio terá dificuldades em encontrar um comandante técnico brasileiro. Para mudar, talvez Sampaoli. 

Não podemos incorrer no erro do Coirmão que dispensou sem ter um nome certo na cabeça. Dirigente não é torcedor. Nós, torcedores queremos matar o técnico, sem pensar em quem colocar no seu lugar.

Lembro que quando participava de outro blog, alguns queriam a cabeça do técnico (nem lembro quem era) e aí perguntei se tinham uma sugestão; dois, as estrelas do blog sugeriram o treinador do São Luiz de Ijuí que havia disputado (e perdido) uma final de fase do Gauchão.

Sem comentários.




Opinião


Atropelamento Histórico

A derrota era esperada, o problema foi a a goleada acachapante. Perder para o Flamengo é aceitável, agora, levar 5 a 0 tem que ter repercussão. Lógico, como no boxe, depois que um dos oponentes fica grogue, a surra e o consequente nocaute é o mais previsível desfecho. No entanto, é preciso ver como foi. Quem ouviu as rádios no intervalo, os comentaristas elogiavam a postura do Grêmio, alguns arriscaram que o primeiro tempo poderia ter terminado empatado. Depois, a maionese desandou à partir do segundo gol.

A minha escalação diferia do técnico em uma única posição; botei Pepê, ele insistiu com André, então, por coerência, a minha bronca é uma só. A questão é que é uma teimosia irritante e prejudicial ao time. Aí, o grande, o monumental equívoco do treinador.

O Flamengo dá um aula de modernidade, sua intensidade e sua volúpia para ter a posse de bola, exige qualidade, mas também, velocidade dos executantes e especialmente, comprometimento o tempo todo. Ora! com Michel e Maicon, o time não vai retomar a bola, especialmente quando ela é perdida no meio de campo e o adversário está de frente para o ataque, portanto, não é apenas diferença técnica que faz do Rubro-negro o melhor time do Brasil. Mesmo com a posse de bola, não está proibida a execução rápida, a transição mortal do meio para o ataque.

O fiasco de hoje escancara prioritariamente, os equívocos na formação do elenco. Um exemplo? Lá por Março ou Abril, escrevi que Léo Moura havia feito apenas 2 jogos; fiz uma projeção e arrisquei dizer que, no máximo, ele faria 8 em 2019, então, o que explica a sua renovação de contrato?

Quem das contratações caras acertou? Marinho, Vizeu, Tardelli, André, Luciano? E no gol, tudo bem que Paulo Victor não é o único responsável pelo desastre, mas ele era reserva do Grohe. Convenhamos!!!

Renato e Direção tem obrigação de uma retomada diferente já no final de semana. Essa goleada histórica não pode ser em vão. 








terça-feira, 22 de outubro de 2019

Opinião



A Hora de investir na Pardalice

Vamos combinar, o Grêmio já perdeu a vaga para a final. De nada vale a mística da Imortalidade, das conquistas recentes, de ter o técnico mais longevo do futebol brasileiro, de não ter perdido a partida de ida na Arena, depois de tomar um banho de bola na primeira etapa.

A perda de Jean Pyerre, de Luan, do furo na lateral direita, do buraco no comando do ataque, tudo isso, reforça a morte anunciada.

Se é assim; perder não será surpresa. Surpresa é garantir voo para Santiago do Chile, então Renato está autorizado a "inventar", "aprontar" na escalação, "surtar".

Uma dessas maluquices seria botar mais um zagueiro: Paulo Miranda, Geromel e Kannemann ou Geromel, David Braz e Kannemann. Meter Matheus Henrique, Michel, Alisson, Maicon  e Cortez no meio e arrasar na frente com dois velozes: Pepê e Éverton.

Já que é jogo jogado. Por que não?

segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Opinião



A Zebra de Três Cores

Cada dia, cada hora que passa e o jogão se aproxima, as notícias distanciam os estágios das equipes, o Flamengo está virtual campeão brasileiro, recupera Felipe Luiz, aposta no retorno de Rafinha e acena com D'Arrascaeta e Diego no banco de reservas. Além disso, passeou no clássico Fla-Flu; se não fosse Muriel, o clube da Gávea ampliaria a sua artilharia no ano. Já balançou as redes adversárias mais de 100 vezes.

Já pelo lado gremista, a "precavida" opção por poupar os titulares para não se desgastarem (leia-se evitar lesões) faz com que Renato chegue à decisão sem Leonardo Gomes, Jean Pyerre e provavelmente, Luan. Dá para acrescentar as crônicas dores no joelho de Maicon e a reincidente situação de "pernas pesadas" de Diego Tardelli neste pacote. Até quem não joga (Júlio César) se lesiona.

Também, os resultados recentes com titulares ou reservas apresentaram derrotas em casa e fora.

Tudo isso escancara o favoritismo amplo na semifinal brasileira. Se o Tricolor passar, será zebra, mesmo que sejam duas instituições centenárias, clubes de massa, campeões mundiais e pelo que se noticia, superavitárias. 

Outra interpretação que fuja desta conclusão, pode ser classificada como sendo: - Tapar o Sol com a peneira.

domingo, 20 de outubro de 2019

Opinião



Diferença

Grêmio e Flamengo fizeram grandes enfrentamentos no início dos anos 80, quando o clube do Rio de Janeiro formou a melhor equipe da sua história centenária e o Tricolor, sem ter a mesma "mão-de-obra" do que os cariocas, igualmente fez um dos melhores esquadrões e alcançou o título mundial. Aliás, período em que ambos conquistaram o planeta.

Vejo um quadro semelhante se desenhando neste ano, quando o Tricolor já se sedimentou com integrante rotineiro nas semifinais da Libertadores e o Flamengo montando um timaço digno de representar um selecionado brasileiro em qualquer torneio internacional e passando a impressão que estará no topo de todos os torneios que participar daqui para frente.

No entanto, há diferença bem acentuada na edição de 2019, qual seja, o Grêmio, independente da qualidade do adversário, criou para si um quadro de dificuldades a partir dos equívocos na formação de seu elenco. 

Se ele já mostrara imprevidência na constituição da zaga (lembram de Michel improvisado?), só corrigida pela aposta em Rodriguez e David Braz, agora se vê no "mato sem cachorro" para escalar seu lateral direito, além da roleta russa que é ficar nas "mãos" de Paulo Victor e rezar para que Tardelli inaugure nesta semifinal, o matador que o Tricolor imaginou ter contratado em Fevereiro deste ano, escrevi Fevereiro .

Se nos anos 80, o Flamengo possuía um elenco quase imbatível, o Tricolor, embora mais modesto, era equilibrado nos três setores. Hoje, penso que o desequilíbrio começa pela nominata inicial da escalação: Paulo Victor, Leonardo Moura ou Galhardo ... Esta, a monumental diferença entre as duas "Eras".

sábado, 19 de outubro de 2019

Opinião



Excesso de Ruindade e Descomprometimento

Perder para o Bahia ainda dá para aceitar, porque os titulares estariam com o foco na decisão do dia 23 de Outubro; agora, o que explica essa derrota de hoje? 

Pelo que vi, os reservas do Grêmio pecaram pela indolência de alguns e a ruindade escancarada de outros. Aí, a gente vê o que ganham determinados reservas e fica claro que o clube não sabe comprar, nem gerir as pessoas do elenco, porque quando chamados a jogar, atuam de uma forma displicente e revoltante.

Não é crível que Rômulo, Luciano e André tenham sido trazidos pelos valores altos e na hora que deveriam liderar anímica e tecnicamente o time, são superados pela atuação de Pepê, um júnior que até pouco tempo devia receber 10% do que custa cada um dos citados. Então, que se incentive o ingresso massivo de jogadores da base, porque o argumento de que há necessidade de ter atletas cascudos é desmontado, desmentido a cada atuação deles.

Há ainda o problema dos laterais: Galhardo e Juninho Capixaba são fraquíssimos ou (sendo otimista, estão fraquíssimos).

No gol, um acerto: Phelipe não fez menos do que Júlio César e Paulo Victor, só isso, já justifica a sua escalação com um argumento pueril: Faz o mesmo por menos.

Com jogadores buscados fora, o Tricolor só evoluiu no miolo da zaga com Paulo Miranda e David Braz se comparado 2019 com temporadas passadas.

Thaciano confirma a cada partida que é "jogador de segundo tempo". Um mistério. Por que não agarra as chances com as duas mãos?

Mas o problema desta tarde não esteve apenas na questão técnica dos jogadores; Renato contribuiu muito ao sobrepor dois volantes quase idênticos; Rômulo e Michel. Erro colossal para que está entre os melhores treinadores brasileiros. Conseguiu perder em posse de bola para o horroroso Fortaleza.

Resumindo: Com a história da Libertadores, o Tricolor está fazendo a festa de clubes/times medíocres que deveriam além de derrotas, ser goleados.

Lá pela meia-noite de Quarta-feira, caso desclassificado, o discurso gremista cairá por terra. Cairá, porque perderá para um time que está liderando com folga o Brasileirão, mantendo o "11" principal.

Para o ano que vem é imperioso rever o conceito de contratar jogadores meia-bocas ou ex-craques próximos da aposentadoria. 

Isto é uma verdade pétrea, que o Tricolor  insiste em manter. Ou então, como dizia o Barão de Itararé: - Há algo no ar, além de aviões de carreira.



quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Opinião



A Fala Correta de Renato

O treinador gremista deu um pronunciamento que teve repercussão no centro do país. Vide Coberto de Razão

Nesta entrevista, embora realizada após a derrota para o Bahia, ela não é causada pela derrota; é apenas a coerência do técnico, pois vem afirmando isso há tempos.

Tenho visto "pedaços" de partidas da Série A e fecho com Renato: está uma porcaria. Ele cita 4 clubes na entrevista; para meu gosto, acho que foi generoso com o CAP. Eu ficaria com Santos, Flamengo e, claro, o Grêmio. Este último com maior propriedade, porque realiza um futebol vistoso, bonito de se ver e vencedor há três anos.

Claro! Há erros grosseiros de escolhas do técnico (pelo menos, para boa parte da torcida), que podem inviabilizar o tetra da Libertadores. No meu caso, mesmo alcançando o quarto título, não me afastarei de certas convicções (leia-se críticas), pois elas podem ser êxitos pontuais como, aliás, ocorreram com alguns atletas em 2017. Assim como, a possibilidade do Tricolor ficar de fora da decisão (para a alegria de alguns gremistas "da gema"), em minha opinião, não vai diminuir o belo trabalho do treinador, o título pesa, mas os três destas semifinais que não erguerão o caneco, seus brilhos vão permanecer ou alguém acha que River ou Flamengo , por exemplo, entrarão em crise, se a taça lhes ficar pelo meio do caminho? 

O Grêmio é semifinalista com muitos méritos, o que não invalida criticar Renato pelas más escolhas em posições delicadas do time.

Será uma parada indigesta esta de Quarta-feira, dia 23, mas se o Grêmio de Renato fosse uma ruindade como muita gente tenta "pintar"; então, porque o Brasil inteiro está considerando este embate como o jogo do ano?


quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Opinião



Grêmio desperdiça chance de entrar no G-4

Depois de grandes jogos e goleadas, o Tricolor perdeu em casa com Geromel e Kannemann juntos, algo raríssimo.

Uma derrota para confirmar a máxima que diz que a Surpresa só aparece de surpresa. Nem eu que sou contido nas expectativas da confirmação de jornadas, cujo favoritismo é a tônica, acreditei no tropeço. Novamente, o destino deu rasteira e o revés virou realidade.

O Grêmio reapresentou os velhos defeitos que, às vezes, são insuficientes para lhe tirar a vitória, mas que igualmente, já inviabilizaram melhores resultados.

Num determinado período da partida, ele (Grêmio) estava com 62% de posse de bola, no entanto, o goleiro Douglas pouco foi exigido, aliás, que sina! esse arqueiro gaúcho daqui de Candelária, volta e meia, apronta na Arena. Tem estrela o alemão.

Roger ciente da inferioridade de seu time, veio buscar um empate, ajeitou bem o sistema defensivo e botou dois atacantes velozes, Arthur Vitor e Élber. Quando imaginava ganhar um ponto, uma das fragilidades gremistas escancarou a incapacidade física para conter atletas mais jovens: Léo Moura cometeu pênalti que se vê na categoria infanto-juvenil.

Outras deficiências históricas do time gaúcho (além de Léo Moura): a condição física precária de Maicon, uma substituição certa se ele sair jogando, a inconstância de Paulo Victor; sua atitude na cobrança da penalidade é inexplicável; também a escassez de arremates de Tardelli,  (todos) estiveram presentes nesta noite.

Essa derrota traz um sinal de alerta importante. Se alguém ainda duvidava que o Tricolor é zebra no duelo de Quarta-feira próxima, pode ter revisto o seu prognóstico: Como Leonardo Moura ou Rafael Galhardo, o que for escalado, parará Bruno Henrique? E um meio de campo que tem Maicon, um atleta sem velocidade com o agravante de estar com um joelho "incerto", acompanhará os deslocamentos de Arão, Gerson e cia.?

No Maracanã, o Tricolor gaúcho terá que ser o Bahia desta noitinha, isto é, fazer uma partida perfeita e contar com atrapalhadas do adversário.

Futebol é fascinante por estas "quebradas".

Seguem os melhores lances:



terça-feira, 15 de outubro de 2019

Opinião



Dois Empates e Uma Vitória

Bastou o Tricolor cair na Copa do Brasil e o calendário dar um tempinho maior entre as partidas de ida e volta da Libertadores que o Grêmio cresceu no Brasileirão.

Está entre os seis da Libertadores e quase no seleto quarteto que terá vaga direta para a principal competição do continente.

Nesta rodada de meio de semana, dois empates do Corinthians e São Paulo que jogam fora contra Goiás e Cruzeiro, associados a um triunfo do Imortal em casa diante do Bahia e o Grêmio estará na quarta posição.

Para quem frequentou por muito tempo a segunda página da tabela é alentador ver o clube buscar as primeiras posições já nas rodadas iniciais do returno.

Parece bobagem, porque o Tricolor é uma das três maiores forças deste certame e deveria estar no topo há mais tempo; brigando com Palmeiras e Flamengo, porém, comparando com a arrancada ruim, a rápida reação é alentadora.

Também animicamente, essa arrancada fortalece o elenco para o enfrentamento do ano; o do dia 23.

Renato vai encarar o Bahia com o que tem de melhor disponível. 

Não será fácil, mas imaginem o que passa pela cabeça do adversário. Pegar um oponente forte, embalado, no campo dele, certamente, a tarefa dos comandados de Roger Machado é mais indigesta.


segunda-feira, 14 de outubro de 2019


Álbum Tricolor (148)
CAIO
Fonte: Revista do Grêmio
Nome: Luiz Carlos Fioravante Goulart.
Apelido: Caio.
Posição: Atacante.
Data de nascimento: 21 de junho de 1946, Porto Alegre-RS.
Data de falecimento: 30 de julho de 2013, Porto Alegre-RS.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
115 jogos (60 vitórias; 35 empates; e 20 derrotas). 23 gols.

JOGOS NO ESTÁDIO OLÍMPICO
53 jogos (35 vitórias; 12 empates; e 6 derrotas). 15 gols.

JOGOS EM OUTROS ESTÁDIOS
62 jogos (25 vitórias; 23 empates; e 14 derrotas). 8 gols.

CERTAMES PRINCIPAIS EM QUE PARTICIPOU PELO GRÊMIO
Campeonato Brasileiro (23 jogos; 9 vitórias; 9 empates; 5 derrotas).
Robertão (16 jogos; 6 vitórias; 6 empates; 4 derrotas).
Campeonato Gaúcho (45 jogos; 32 vitórias; 6 empates; 7 derrotas).
Torneios diversos (12 jogos; 7 vitórias; 3 empates; 2 derrotas).
Amistosos diversos (19 jogos; 6 vitórias; 11 empates; 2 derrotas).

CLÁSSICO GRENAL ATUANDO PELO GRÊMIO
11 jogos (2 vitórias; 5 empates; e 4 derrotas). 3 gols.

ESTREIA NO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
07.03.1970 - Grêmio 1x0 14 de Julho (PF), Camp. Gaúcho, em Porto Alegre, RS.

ÚLTIMO JOGO PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
18.01.1973 - Grêmio 0x0 Atlético, Amistoso, em Carazinho, RS.

CARREIRA
Internacional-RS (1963 a 1966), Avenida-RS (1966 a 1968), Flamengo-RS (1969), Grêmio-RS (1970 a 1972), América-RJ (1972), Grêmio-RS (1973), Londrina-PR (1973), Atlético-PR (1973 a 1976), Marília-SP (1976), Pinheiros-PR (1976), Coritiba-PR (1976 a 1977).
(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

PRINCIPAIS FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Diário de Notícias”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

domingo, 13 de outubro de 2019

Opinião



Grêmio mostra que goleadas viraram rotina

Agora não dá para dizer que as goleadas gremistas foram acidentais e esporádicas. Foram 5 nos últimos 8 jogos da equipe titular. É o segundo melhor ataque do Brasileirão, fato que ganha maior relevância, se for considerado o detalhe de ter jogado muitas partidas com o time reserva no primeiro turno.

Tenho comigo que existem apenas dois clubes que podem medir a força real do Tricolor, bem como, rivalizar com a condição de melhor time brasileiro. São eles: Flamengo e Palmeiras.

Aí entra a qualidade do treinador gremista, seu grupo de atletas é inferior aos poderosos citados acima. 

De forma grosseira, sem pesquisar, diria que nas últimas 4 temporadas (16 a 19), o Tricolor deve tem jogado umas 250 partidas até agora. Pergunto: Destas, quantas o Grêmio não foi hegemônico no controle do jogo? No máximo umas 10. Isto não é sorte de treinador.

Voltando para a partida desta tarde/noite, o Galo perdeu a sua terceira partida em casa em todo o ano. Assim como contra o Cruzeiro, o Tricolor deu um passeio, passeio que só não foi maior do que aquele que Renato deu em Sampaoli na Vila Belmiro.

Os destaques foram Luan, melhor atuação nesta temporada; Maicon, Paulo Victor e Bruno Cortez. Este quarteto esteve soberbo. O goleiro gremista que critico pelos últimos desempenhos, foi decisivo quando a partida estava 0 a 0. Acertou todas no cravo, nenhuma na ferradura.

Luan só foi parado com faltas, Bruno Cortez foi responsável pelo pênalti que desestabilizou de vez o time mineiro no 2 a 0.

Quanto a Maicon, o desenrolar da partida favoreceu o seu futebol de toques, cadenciamento e passes curtos. Difícil medir o que é mérito dele, o que é deficiência do adversário.

Galhardo, Maicon, Pepê e Alisson fizeram os gols.

André teve boa atuação, assim como Michel e Pepê, este, sempre oportunista. Mesmo fazendo o gol derradeiro, achei Alisson muito dispersivo.

David Braz dá para dizer que é o décimo segundo jogador do time. Muito bem, parece que atua há anos no Imortal. Geromel, a eficiência de sempre. 

Paulo Miranda, Luciano e Thaciano entraram e não houve queda de rendimento; verdade que o Galo estava com 10 pela expulsão de Cazares.

Se o Grêmio valorizasse o certame nacional desde o início, seria um dos candidatos mais autênticos para se legitimar como o grande vencedor.

São números interessantes, pós-Copa do Brasil. Já está na zona da Libertadores.

sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Opinião




Expectativas ou Ambições

Continuando o olhar sobre o que ocorre com treinadores no mercado brasileiro.
Penso que causas diferentes levam a períodos longos. Exemplificando: Renato quando pegou o Grêmio, um modelo de condução administrativa (muito mais do que o que ocorria nas 4 linhas) estava em curso.

No caso do ex-camisa 7, seu carisma e identificação com o clube associados a quebra do jejum de conquistas de mais de uma década deram a tranquilidade, o respiro que tantos comandantes técnicos gremistas ambicionavam e necessitavam. Algo parecido que o título de 77 deu aos anos posteriores. 

A capacidade profissional de Renato mais o êxito da política de investimentos na base foram o empurrão para os títulos em curto espaço de tempo e sua longevidade.

E o que explica casos como o de Odair e Cláudio Tencati? Ouso arriscar que a explicação está na expectativa do futuro incerto e a redução da exigência, da ambição; semelhante ao que ocorreu com Mano em 2005 no Imortal.

A gestão devastadora da época com a "cereja"do bolo pela  turma da Swat Colorada, dilacerou o presente vermelho. A ambição imediata virou subir da B para o seu verdadeiro lugar. Odair cumpriu isso sem o brilho do título, mas curou as feridas. Ficaram as cicatrizes que ele não teve participação.

Surgiram novos desafios e a exigência mudou de patamar. Aí faltou algo, um golpe de sorte, talvez competência ou quem sabe "mão de obra" mais adequada para esse novo tempo, a ponte para o sucesso e tolerância da massa torcedora. Essa ponte tinha nome: conquista da Copa do Brasil. Hoje, mesmo com essa sequência de derrotas, vencida a Copa do Brasil, os torcedores estariam rindo à toa e celebrando o técnico.

A mesma ponte que Mano cruzou, quando era cobrado, questionado na última passagem pelo Cruzeiro; aí veio aquela bola na pequena área gremista, surgiu a falha, Hudson subiu e cabeceou. Junto com o gol, ele garantiu o emprego do treinador e sua longevidade à frente do azulão.

Resumindo: Não tem uma receita pronta, nem uma explicação definitiva para a longevidade de alguns treinadores nos grandes clubes brasileiros.