Que partida horrível do Grêmio. Ele enfrenta os reservas do Fortaleza, onde nenhum atleta fardaria no Tricolor e tomou um sufoco, os melhores acabam sendo os defensores Geromel, Kannemann e Gabriel Grando.
O meio de campo é fraco, sem intensidade e esta tarde, isso ampliou com a ausência do único peleador do setor: Villasanti.
Pepê, Carballo, Nathan e Cristaldo, não podem jogar juntos ou então, o problema está na casamata. Observem o time do Fortaleza, arrumadinho, mesmo com "bancários".
Quando muitos jogadores estão jogando mal, eu tenho sempre a mesma impressão: falta técnico. É simples.
Para o ano que vem, antes de buscar um substituto para Suárez (sugiro Hulk), a grana pesada tem que ser investida no Juan Pablo Vojvoda. Simples. Seria a maior contratação.
A situação boa na tabela tem uma única causa: Luiz Suárez. Sem ele, o objetivo era não cair. Quem quiser, que se iluda.
O Fortaleza está onde dificilmente imaginou que estaria: pode passar para a final da Sul Americana e como seria natural, deve focar na decisão e escalar time reserva contra o Grêmio, neste Sábado, dia 30.
É um dos consolos: ficar fora de competições, estar ligado apenas ao Brasileirão; eis a situação do Tricolor, então, com poucos desfalques, o mais importante, Villasanti, faz do Grêmio favorito para este confronto.
Não será hora de vacilar, precisa quebrar o histórico ruim que indica algumas derrotas incompreensíveis como Santos e Vasco.
Se os dirigentes e comissão técnica falam de uma decisão após a outra até o final, não dá para aceitar uma disputa morna por parte de quem precisa ganhar uma vaga direta para a Libertadores/24.
Além disso, ele é o único perseguidor do Botafogo, que está exclusivamente focado no certame nacional, considerando que o Flamengo ainda junta os cacos da perda da Copa do Brasil e do conflito que levou o afastamento do técnico.
Por isso, não há espaço para desculpas, se a equipe "der mole".
Uma semana que se apresenta aparentemente tranquila para o torcedor gremista. Se há apreensão, ela está no olhar dirigido ao jogo do eterno rival contra outro Tricolor, por isso, o espaço entre as postagens neste blog, porém, olhando o desempenho do Imortal, os números podem mascarar a realidade e induzir para o erro, o planejamento para 2024.
Os números gremistas no Brasileirão até este momento indicam que o clube tem o melhor ataque, 39 gols, empatado com o líder e uma defesa que vaza demais (31), média de mais de um gol por partida, o que pode levar analistas e torcedores a uma conclusão simples: o ataque vai bem, a defesa vai mal.
Aí entra um detalhe que atende pelo nome de Suárez. Sim, o uruguaio é um extra classe. Juntamente com Marcelo, do Fluminense, são os nomes mais significativos do futebol jogado no Brasil. É um prazer vê-los atuar.
Se há dúvida quanto à importância transcendental de Luizito para o Grêmio, basta imaginar a escalação do time sem a sua presença. O ataque seria formado por nomes como Galdino, André, João Pedro Galvão, Gustavinho, Ferreira, Iturbe, Luan, Besozzi; enfim, quem?
Resumindo: Para 2024, o Tricolor terá maior facilidade em ajustar a defesa do que encontrar alguém que se aproxime da importância de Suárez para o setor ofensivo, por extensão, para o time, apesar da "fotografia" deste instantâneo da tabela do certame nacional.
Esta vitória representa muito; ela dá o terceiro lugar na tabela, depois de uma partida emocionante e polêmica fora de casa (4 a 4), um empate que deu o "vice" campeonato do primeiro turno. Agora, ao vencer o Palmeiras, feito raro nos últimos confrontos, o Tricolor conquista a décima terceira vitória, número apenas inferior ao do líder, Botafogo.
Também tem o melhor ataque ao lado do Glorioso, antes dele jogar esta noite. Incrivelmente, ainda é um time que apresenta falhas bem visíveis, que Renato não consegue corrigir.
Sobre o confronto, o grande mérito foi ter aguentado a pressão. Fez um gol cedo (9 minutos) e sofreu a maior parte do jogo; teve em Grando, Bruno Uvini, Villasanti e Pepê, seus destaques em campo, o que denota que o seu "melhor" foi na arte de se defender e, de quebra, contar com a sorte que lhe faltou em jornadas anteriores.
Nathan e João Pedro não repetiram o bom primeiro tempo de Itaquera, mas os volantes Pepê e Villasanti tiveram um comportamento defensivo exemplar. João Pedro mostrou que não pode ser reserva para Fábio e as mexidas ofensivas demonstraram claramente, que o Grêmio só tem Suárez na frente. Ferreira, Galdino e André, pouco ou nada acrescentaram.
É um paradoxo este momento gremista; pois demonstra erros táticos, técnicos e alguns atletas com problemas de preparação física, porém, faz uma campanha com números bons, se comparados a Flamengo, Palmeiras, Fluminense, Atlético Mineiro, agremiações notadamente com mais recursos financeiros.
Depois do Grenal, esta foi a mais importante vitória animicamente falando.
Ontem à noite, praticamente esgotei o acesso aos vídeos e leituras do material disponível sobre o erro crasso da não marcação de penalidade máxima nos acréscimos. É unânime. Então, deixo apenas uma frase que ratifica o que penso sobre Wilton Pereira Sampaio. Civilizadamente, eu falo em carência de "discernimento" neste árbitro. Falta-lhe algo importante nos seres humanos. Explico: Com a experiência dele de longos anos e competições de relevância, ao passar o lapso de tempo superior a 2 minutos de indefinição do VAR, o que ele teria que ter feito? - "Olha, não vou ficar na mão desses caras, vão complicar minha arbitragem de graça. Vou lá tirar a limpo, eu mesmo". Afinal, ele é a "autoridade máxima do espetáculo". Resumindo: comeu pelas mãos dos outros e se ferrou, de graça. Marcasse o pênalti, sua nota não baixaria de 8 numa escala de 0 a 10. Faltou o que sempre achei que faltasse nele.
Mas, o texto preferencialmente, é sobre o mau desempenho defensivo do Tricolor. Para mim, do quinteto defensivo (goleiro, laterais e zagueiros), apenas Kannemann sobrevive sozinho. Fábio e Reinaldo são marcadores deficientes e Rodrigo Ely está em fase de adaptação ou, pior, não tem bola para jogar no Grêmio. Prefiro esperar um pouco para uma conclusão.
O que deve ser feito? No arco, nenhuma solução imediata, na zaga, Geromel, em primeiro lugar. Caso não possa, retorno de Bruno Alves, por estar mais entrosado e ter várias partidas regulares. E os lados? Na impossibilidade de troca dos laterais, "dobrar" a marcação. Entra Cuiabano no lado esquerdo no meio e, talvez, Galdino no lado direito. Quem sai? Nathan e João Pedro Galvão.
Essa partida de amanhã é contra o melhor time brasileiro na média dos últimos anos, com uma característica interessante: perde poucos jogos. Neste Brasileirão, apenas 3, ou seja, menos do que o líder.
Wilton Sampaio conseguiu mais uma vez, apatifar o espetáculo. Uma partida que dá para quem gosta de futebol, vários fatos, acontecimentos, que preencheriam por completo uma crônica como essa. Mas um lance capital que pelo histórico de outras partidas, seria de fácil interpretação, se torna maior do que o jogão. Pergunto: o que vai acontecer com este soprador de apito? O estrago está feito.
Respirando! Renato surpreendeu, colocando Nathan e acertou em cheio. Foi a verdadeira "estreia" do camisa 14. Imagino que saiu pela falta de ritmo de jogo no intervalo. Cristaldo e João Pedro Galvão jogaram muito na primeira etapa.
Aí, fica a pergunta: jogou muito bem e perdeu por 3 a 2? Porque a defesa vaza demais, Villasanti que foi o melhor em campo, errou o bote, quando deveria apenas cercar Renato Augusto, pois estava dentro da área. Nos gols de cabeça, falha infantil da zaga e Gabriel Grando "assistiu" sem esboçar um gesto no terceiro. É a história do cravo e da ferradura. Muito irregular durante a partida. Se tivesse uma sombra no banco, seria questionado; assim como está, é titular absoluto.
O meio de campo mostrou um entrosamento com uma pegada que empolgou o torcedor (imagino) e Luizito Suárez marcou e incomodou demais a defesa corintiana.
Essa atuação serviu para mostrar que o afã da parcela da imprensa que insiste em dizer que o time bateu no teto, é burrice ou má intenção. As duas hipóteses não servem.
Novamente, o Grêmio baqueou na legítima busca pelo título do Brasileirão. Fez uma partida apática e revoltou a todos os gremistas que assistiram o time jogar com pouco interesse uma das "decisões", assim como a Direção chamou o restante dos jogos em Bragança Paulista.
Agora, a chance do momento para seguir sonhando com a conquista do Nacional é na Arena do Corinthians Paulista, Segunda-feira à noite.
Renato reclamou publicamente do time, porém, este filme já foi visto várias vezes sem repercussão na tabela. Falar que os atletas estão perdendo as oportunidades e que "a fila anda", se em algum momento de suas passagens como treinador funcionou, isso está bem distante, a memória não tem registro.
Sinceramente, será uma surpresa para mim, se o Tricolor fizer um jogo aceitável, pois em 22 partidas que disputou, elas não enchem uma mão, que se possa dizer "o time venceu e convenceu".
De qualquer forma, só vencer, já me satisfaz, a essa altura do campeonato.
Errei quando não postei nada sobre os 120 anos do nosso Imortal, ontem. "Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa", como diria o poeta. O Grêmio tem uma história maravilhosa que merece todas as homenagens pela data marcante. O momento de irritação me fez cometer essa grosseria. Não será uma fase atrapalhada que irá empanar o brilho de nosso clube. Parabéns, Grêmio.
Dito isso, vamos ao título; dois cronistas colorados que não saíram do armário (como se nós não soubéssemos o time do coração deles), exemplos da relação desleal e desonesta com o leitor, relação essa que, na arrancada, dá direito de desconfiar dos textos. Se começa desonesta, por que acreditar em suas palavras, em seus textos?
Bom, é a história do Tricolor bater no teto. Discordo, pois não temos a devida noção deste grupo nas mãos de um treinador mais bem preparado para comandar um instituição do tamanho do nosso clube.
Se a conclusão vem do fato de não alcançar o título pela excepcional (até agora) campanha do Glorioso, então, obviamente, os demais 19 concorrentes bateram ou baterão no teto neste Brasileiro.
Olho para participantes sabidamente mais limitados em todos os sentidos, mais o agravante de estarem em mais de uma competição, se dando bem e a comparação inevitável com a campanha gremista, dá para deduzir com boa chance de acertar:
a) que o Grêmio não extrai do elenco o melhor dele
b) mesmo com essas limitações, ele está no G4, o que denota que o grupo tem qualidade para fazer frente a 16, 17 times deste certame, ainda que as contratações recentes, não se justificaram até o presente
c) a conclusão equivocada de que bateu no teto, no meu entendimento, desconsidera que más jornadas fora de casa poderiam ter sido evitadas nos confrontos contra Goiás, Vasco da Gama, Santos e até um enfrentamento mais equilibrado diante do Bragantino
d) se os tropeços gremistas fossem exclusivamente, diante dos primeiros colocados, aí sim, com certeza, daria para se ter a real possibilidade máxima do grupo e comissão técnica. Não é o caso. Não vencer estes do rodapé da tabela, não tem a ver com a (falta de) qualidade do time, mas da má distribuição em campo e a quase permanente apatia, que é traduzida pelo técnico (maior responsável) na frase "deu mole", sem nunca, após este diagnóstico, atacar o problema
Então, o teto efetivo do Tricolor só poderia/poderá ser conhecido, se no timão desta esquadra estivesse um treinador atualizado com mais comprometimento com a profissão.
Renato tem boa parcela nesta turvidão que assola principalmente, os jornalistas "isentos" que vestem vermelho por baixo dos panos.
Eles não enxergam ou é interessante vender essa ideia sobre o desempenho azul.
Sinceramente, acho que o mais otimista dos torcedores perdeu a paciência com a partida do Grêmio em Bragança Paulista. Se sublima a cada partida fora da Arena, quando pareceu ser impossível ser pior do que foi diante de Goiás, Vasco e Santos, o repertório que incluía apatia, desarranjo tático, esta noite, recebeu doses de trapalhadas, que não foram privilégio de quem estava dentro das quatro linhas.O comandante técnico foi o pior. Errou ao não perceber que o lado esquerdo da defesa estava exposto demais, também, a lentidão e falta de combatividade de três dos quatro do meio (Carballo, Pepê e Cristaldo) e a insuficiência técnica de João Pedro Galvão.
Escapou Villasanti; talvez Suárez e Kannemann, os demais, muito desligados, atrapalhados, prejudicados pelo desacerto coletivo.
A Direção é responsável pela atuação na janela de transações: Luan, João Pedro Galvão, Bessozi, Rodrigo Ely, Iturbe, não são "reforços".
Como os jogos são em casa e fora e o Tricolor só mostra alguma coisa com o "bafo da torcida", será uma luta intensa, homérica, para conseguir ficar no G-4.
Renato tem a maior responsabilidade neste imbróglio que o time se meteu, porque, cada vez que tem tempo para treinar, a equipe retrocede. O calendário nunca foi tão parceiro do clube como este ano e as justificativas usadas anteriormente, já fazem parte do passado.
O Grêmio negocia Bitello, já negociou Arthur, Luan, Éverton Cebolinha e muitos outros. Provavelmente, negociará Ronald e demais juniores promissores. Dizem ser inevitável. Acontece com todos os clubes, mas eu desconfio deste expressão, deste jeito de gerir os negócios dessa natureza.
A vinda de Suárez "rebentou" os limites do impossível para instituições do porte do Grêmio. O impensável de ontem virou uma grande sacada, uma tacada de mestre, tornando-se um belo exemplo, tanto que o presidente já fala em repetir o movimento, por isso, arrisco:
Devem existir formas para planejar o ano de um clube, desconsiderando a necessidade de venda de atletas, isto é, evitar ter como meta obrigatória, valores de vendas dos frutos da base. Se elas (as vendas) ocorrerem, que sejam na forma de acréscimo, um ingresso não previsto.
Claro! Não dá para ignorar que o objetivo dos empresários/agentes é faturar sempre, os atletas estão jogando, isto é, estão sob contrato, porém, quem administra as carreiras deles, está "de olho" no mercado, "prospectando". É um obstáculo e tanto.
Guerra que inovou na arrojada vinda de Suárez, poderá dar mais um passo à frente, se criar mecanismos que coloquem as vendas de jovens fora da "rotina" de planejamento, porque um elenco de qualidade mantido por um certo tempo é certeza de conquistas, isso resulta numa retro alimentação, o time ganha, o torcedor fica motivado, os patrocinadores querem espaço, a grana entra, o clube se reforça, novas conquistas chegam, o torcedor fica ...
Bitello parece que vai arrepiar ir para o Leste Europeu e o Grêmio ficará prejudicado em sua programação financeira, além disso, o atleta neste momento, esquenta o banco nas escolhas do treinador Renato.
Não critico a Direção por não ter vendido anteriormente, porque, provavelmente, imaginou que o jogador poderia atingir uma visibilidade maior com o passar do tempo.
É uma equação difícil de acertar; lembro de dois episódios, um positivo, outro frustrante:
- Luan recusou proposta dos russos em 2017. Quem acabou indo foi o avante Pedro Rocha. O Tricolor saiu no lucro com a performance do camisa 7 na Libertadores. Vide Recusa.
- Já com Jean Pyerre se deu o contrário. Pelo o que se sabe, o Grêmio recuou de uma transação, que poderia trazer Rony, Gustavo Scarpa e Raphael Vega para a Arena. Vide Cinco por um Dez.
Além desse dilema, vender ou não, Bitello, outro nome gremista que parece que o cavalo já passou encilhado há tempos é Ferreira. Os grandes mercados da Europa já não olham com avidez para o camisa "10".
A massa gremista está vivendo os derradeiros meses de ter no seu clube, um extra classe dentro e fora das quatro linhas. É um fato histórico. Os ainda jovens, mais adiante, dirão aos netos que viram Suárez jogando pelo Imortal. Provavelmente, evento dessa grandeza, não se repetirá tão cedo.
Certos atletas apresentam o que se espera deles nos gramados, mas, são polêmicos, se enredam nas questões extra campo; outros, como Barcos, tem a clara noção da condição de ídolo, especialmente, das crianças, porém, no campo, a resposta não ocorre com o mesmo alcance, intensidade e resolutividade apresentados no dia-a-dia.
Luizito participou de quatro Copas do Mundo, foi artilheiro por onde passou: Uruguai, Holanda, Inglaterra, Espanha e está sendo aqui, nestes pagos. Dos que seguem jogando, ele é o quarto maior artilheiro do planeta. Seu carisma e excelência na arte de jogar futebol é algo para servir de modelo a todos os que sonham em ser reconhecidos na busca da fama no universo futebolístico.
Além de todos os requisitos, Luizito possui aquela cumplicidade com o destino, o tal bafejo da sorte, como ocorreu em Johannesburgo, Copa da África do Sul, ano de 2010, a primeira dele, quando na prorrogação diante de Gana, no último segundo, El Pistolero, instintivamente ou não, em cima da linha fatal, salvou com a mão o tento que classificaria a seleção africana. Por simples dedução, imagina-se que o gesto teria/teve a bênção do "Pibe" Diego Maradona.
Incontinenti, o árbitro marcou o pênalti e lhe deu o cartão vermelho. Luizito saiu aos prantos, tendo a imediata e consciente reação, que seria o causador da desclassificação do Uruguai, desconsiderando a eficácia de sua "defesa", que impediu a degola no período de bola rolando.
Aí, entram os olhos dos Deuses, eles desviaram o chute de Asamoah Gyan, indo de encontro ao travessão superior, depois, a bola se perdeu pela linha de fundo.
Suárez ainda estava na pista. Logo, o seu desespero se transformou em alívio e a sua comoção passou a ter outra causa. Um giro de 180 graus.
Depois, o Uruguai passou de fase nas cobranças de tiros livres, graças a ação calculada ou não, de um craque que se notabilizou por ser decisivo com a cabeça, pés e pela inteligência privilegiada. Por ironia, o seu lance mais decisivo em Copas do Mundo veio com as mãos.
Em 2023, Suárez veste o manto sagrado de três cores de um time da periferia do Brasil, ele possibilita que por doze meses contínuos, o Grêmio seja manchete no planeta bola.
Leio que a Direção gremista já pensa no substituto de Suárez no que tange à ações mercadológicas e visibilidade do clube. Corretíssimo! Repetir o que deu muito certo.
Mas, de uma forma humilde, eu vou fazer algumas colocações que me incomodam, quais sejam:
Suárez é insubstituível por um nome único, porque, além de seu histórico vencedor dentro de campo (hoje, com a parada de Ibrahimovic), ele é o quarto maior artilheiro do planeta em atividade (Cristiano Ronaldo, Messi e Lewandowski), sua imagem de garoto-propaganda é muito bem cuidada, não se tem notícia polêmica no extra-campo, caso de Neymar. Sobra quem? Justamente os três à frente sua na artilharia. Conclusão: é inviável.
Poderia ser Hulk ou Aléxis Sanchez, mas o impacto não seria o mesmo, então, o que eu sugiro é formar um time forte com nomes que possam trazer resultados ótimos, repito, ótimos, como ocorreu com o Flamengo (D'Arrascaeta, Gérson, Gabriel Barbosa, Éverton Ribeiro e Bruno Henrique).
Um único substituto para o "Efeito Suárez" inexiste no mercado.
Ontem, no Repórter Esportivo, eu ouvi parte da entrevista do vice de futebol do Grêmio, Antônio Brum, justamente, a que ele se referia ao caso "Sérgio Rochet", enfim, o porquê do Tricolor não se interessar pelo ótimo goleiro uruguaio. Deixo o link que aparece no Correio do Povo, vide: Brum.
O que mais me chamou a atenção e não "fechou" com o que penso, foi a versão que Rochet, seus valores, estariam fora dos padrões do clube. Seria muito caro, além, segundo ele, haver outras prioridades.
Primeiro: Suárez está fora dos padrões do Grêmio e é o maior acerto Tricolor nos últimos anos.
Segundo: Se o Tricolor se desfizesse dos três goleiros (Adriel, Brenno e Gabriel), poderia atenuar o pretenso alto custo de Rochet.
Terceiro: Quando se ventilou a vinda de Rochet, já estavam no elenco Reinaldo, Cristaldo, Carballo, Pepê, João Pedro, Fábio, entre outros, então as presumíveis necessidades do clube que supostamente, inviabilizariam investida na compra do arqueiro, seriam posteriores ao citado interesse.
Quarto: Os que chegaram para suprir as carências prioritárias foram Caíque, Iturbe, Rodrigo Ely, Luan, João Pedro Galvão e Besozzi, ou seja, com o grupo todo à disposição nenhum destes vira titular.
Resumindo, até o momento, a relação custo-benefício destas contratações, não justificam a preterição da vinda de um goleiro extra-classe dentro e fora das 4 linhas.
Entre os atletas que deixaram a folga de lado nesta semana, o mais falado é Luan. Uma cena impensável nos últimos anos. Merece o destaque.
Outro, mais discreto, mas também pelo seu conhecido profissionalismo, está nesta lista: Pedro Geromel. Em tese, pronto para voltar nos próximos dias.
No entanto, a mim, gera mais expectativa do que esta dupla é o futuro retorno de Jhonata Robert, jogador pernambucano, que subiu de forma discreta, na verdade, até sem uma posição fixa na forma de atuar, que foi emprestado mais de uma vez e, resultado de seu esforço, andou aparecendo bem no time de cima, em especial, preenchendo o lado direito do meio de campo.
Teve infelicidade de duas lesões graves, que certamente, geraram um abalo, inicialmente, mas que, com o tempo, elas serão um elemento motivador para superar novos obstáculos.
Jhonata Robert poderá ser uma realidade para este final de ano e, quem sabe, um nome interessante para 2024.
Uma semana de poucas postagens por uma série de razões, a maior delas: o retorno de férias invariavelmente vem com acúmulo de atividades e tomadas de decisão; também, agora por um motivo especial, os 21 anos de minha filha neste Domingo, sua comemoração ao meio-dia e à noite, inviabilizaram ver a partida e a postagem breve, então, só posso escrever sobre a consequência da vitória e a excelente posição na tabela.
Pelo compacto dos melhores lances + os textos que costumo acompanhar, parecem ser unânime: a bela partida que Luizito Suárez realizou. Engraçado! nunca ouvi dele a história da aposentadoria.
Quanto ao fato de não ter juniores no time e sua hipotética ou discutível situação prejudicial no quesito "negociar" atletas para equilibrar as finanças, tenho a opinião, que outros atletas poderão render igual ou mais até do que promissores jogadores da base. Esse quarteto do meio é um potencial "ativo" do clube. Podem render muito aos cofres azuis em vendas futuras.
É isso! a briga pelo vice campeonato está aberta e desconfio que o Tricolor seja aquele que tem mais bala na agulha para a sua conquista, a partir da ideia de que Palmeiras, Fluminense e Flamengo estão com os olhos e pensamento voltados para mais de uma competição.
Ouve-se muita bronca com relação ao calendário esportivo (leia-se futebol) do Brasil. São lamentos quanto ao excessivo número de jogos, aos longos trajetos em viagens num país com dimensões continentais, a falta de tempo para treinamentos, enfim, o calendário, às vezes, vira o Judas pronto para a malhação.
Pois, junto com a chegada da Primavera, a maioria dos clubes da Série A, em especial, o Grêmio, está como o "diabo" gosta (não é a opinião dos seus torcedores), tem apenas o Brasileirão para chamar de seu, jogos de sete em sete dias, um "luxo" para confirmar na prática que melhores resultados dentro de campo não são alcançados, porque o calendário é "desumano" como diria o meio-campista Maicon, ex camisa 8 do Imortal.
Se esta situação é aquela desejada pelos treinadores, Renato serve de exemplo, dá para afirmar que o desempenho da equipe irá melhorar sensivelmente. Também, utilizando este raciocínio, ele vale para o recém desclassificado na Sul Americana, Botafogo, que terá a doce tarefa de botar faixa no peito e taça no armário do principal certame nacional, pois só terá um único foco.
