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sexta-feira, 31 de julho de 2020

Opinião



Chance de fazer a Final na Arena

É fato definitivo; Porto Alegre liberou jogos na Arena e no Pinheiro Borda. Nem cabe mais discutir se é uma medida acertada.

Como esta fase é de apenas um jogo, vencendo, o Grêmio garante a partida da decisão em sua casa, a Arena.

É pouco num estádio completamente vazio? Não sei; alguma vantagem o locatário terá, nem que seja a referência de uma placa publicitária na hora de um cruzamento ou arremate derradeiro ao gol.

Outro assunto; li que Ábila, o "bonde" argentino que jogou no Cruzeiro e está no Boca Juniors, foi oferecido ao Grêmio. Ele é da "família" de Ariel, que jogou no Coirmão ou de El Tanque Santiago Silva, atacante do Argentino Juniors, ex-Boca Juniors. Como diz o gaúcho: É só o que falta!!! contratar a esta naba.

quinta-feira, 30 de julho de 2020

Opinião


Velhos Erros

O Grêmio desconversa, isso é um sinal muito ruim, porque a "desconversada" é sobre a vinda de Diogo Barbosa, lateral sofrível que não serve nem para reserva de Bruno Cortez.

Outra especulação é a nova chance para André. Outro absurdo, porque se o Tricolor não tivesse ele + Marinho + Tardelli + Vizeu, o "remédio" seria olhar para a base e teriam que escalar Tetê.

Acham exagero meu? Pois eu lembro que quando Cortez foi afastado da viagem para Caxias no Grenal, a primeira alternativa seria Marcelo Oliveira que sequer vinha sendo aproveitado como lateral esquerdo, pois todos chegaram a conclusão que ali não era o seu lugar. 

Como ele também estava fora de combate por lesão ou má condição física, repito a expressão: o "remédio" foi olhar para o garoto Guilherme Guedes que vem dando excelente resposta se comparado com Cortez e o passado de Marcelo Oliveira. Ele, a última opção para a lateral.

Antes de "ressuscitarem" André, melhor seria acertar de vez com Ferreira ou Elias, embora as características diferentes ou ainda, dar chance para Fabrício.

Para nossa tristeza, parece que isso está longe dos pensamentos da Comissão Técnica gremista.

quarta-feira, 29 de julho de 2020

Opinião



Típico jogo de Série C

Para começar, um esclarecimento, utilizando uma das frases que uso muito: é uma constatação, não uma crítica.

A fragilidade do Novo Hamburgo, em especial, a do seu condicionamento físico, o desentrosamento do Grêmio e a péssima condição do gramado foram condimentos/temperos essenciais e definitivos para a partida virar um dos acontecimentos mais horríveis dentro das quatro linhas dos jogos que assisti. Verdade que era um olho nas minhas atividades, outro na televisão.

Tem um lance emblemático na etapa final, quando K (ou C)airon, avante do Nóia, tenta um chute de esquerda e manda longe; parecia um lance de perna-de-pau. A repetição mostra que no exato momento do movimento da perna esquerda, a bola quica e desestabiliza o chute. Gramado horrível. 

Algo semelhante ocorreu com Luciano, que sem goleiro, perdeu um gol incrível. Neste lance, eu o perdoo, mas foi a pior figura em campo. Lamentável. Luciano não acertou uma única jogada na Arena Alvi-azul.

Não vi nada de proveitoso neste último confronto desta fase do Gauchão. Talvez, "espremendo" um pouco e sendo generoso, dá para citar David Braz, seguro na zaga, Guilherme Guedes mostrando muita técnica, embora sem cruzamentos consequentes e os bons ingressos de Isaque e Rildo. Só.

Retiro outra lição destas classificações de Esportivo e Novo Hamburgo, qual seja, tem que jogar com o "coração na ponta da chuteira", como aconteceu com o Caxias de Tite em 2000, campeão com salários atrasados. Pois estes times do interior, o primeiro reduziu em 70% o salário dos atletas após o início da pandemia e o segundo, também por problemas financeiros, foi um dos derradeiros clubes da Série A a voltar aos treinamentos. Estão aí.

Finalizando: e os entendidos da imprensa que davam os cruzamentos entre Inter e Caxias mais Grêmio versus Juventude? Aliás, o Caxias não é o grande derrotado desta rodada como pode parecer; vai transformar esse limão numa grande limonada. Serão 10 dias olhando apenas para a finalíssima do Gauchão 2020.




terça-feira, 28 de julho de 2020

Opinião



Hora Certa para usar Reservas

Se é necessário poupar os titulares em algum momento do campeonato, esta é a hora correta.

O Grêmio está classificado e pela nominata do time que vai a campo amanhã à tarde, não existe receio de perder ou empatar. Claro! Poderia até ser derrotado com os efetivos, mas pensem bem; quem tem uma defesa com cascudos como Paulo Victor, Paulo Miranda e David Braz, ou um lateral com passagem por Seleção (Orijuela), outro a caminho de se adonar da posição; Guilherme Guedes?

No meio tem Lucas Silva, Darlan, Thaciano, na frente tem Pepê. São nove bons jogadores, então,  esta é a rodada certa do Gauchão para até lançar Rildo e cia.

segunda-feira, 27 de julho de 2020

Opinião



O Comando do Ataque

Em 2019, o Grêmio ganhou o campeonato Gaúcho de forma invicta e sofrendo apenas 1 gol em todo o certame. Foram números relevantes, ganhou quase tudo; faltou o goleador.

Este ano, Diego Souza está metendo os seus, mas eu  fico pensando o quanto isso é importante para a continuidade do ano, ou melhor, para as demais competições que o Imortal vai disputar, afinal, o Gauchão não é uma amostragem confiável.

Como curiosidade, eu fui buscar os artilheiros das duas últimas décadas e, incrível, apenas uma única vez (Barcos, 2014) o Grêmio teve o goleador. Vide Goleadores do Gauchão.

Se Diego Souza mantiver a média,vira o principal goleador, no entanto, o Tricolor precisa olhar para a base e mercado para não ser surpreendido pela ausência de um grande número 9 no time, quando a exigência aumentar.

domingo, 26 de julho de 2020

Opinião


Ypiranga segurou o Grêmio

Só o gosto por escrever permanece o mesmo, porque acompanhar futebol num momento de extrema gravidade para o Mundo, num campeonato nada atrativo, estádio vazio, na verdade, um centro de treinamento de atletas da base, às 11 h da manhã de Domingo, são ingredientes "letais" para que  Grêmio x Ypiranga passe despercebido e a gente busque fazer outro coisa nesta hora.

O empate em 1 a 1 (Diego Souza, de voleio e Muriel num arremate de extrema felicidade) pode ter sido injusto, pois o Imortal teve inúmeras chances e o arqueiro Deivitty se tornou a melhor figura no bom gramado do CT Hélio Dourado, mas não foi um "crime".

Não foi um "crime", porque houve imperícia dos avantes gremistas e para complicar, Renato mexeu muito mal. Se ele acertou em dar nova oportunidade para Lucas Silva começar a partida (ele foi o melhor do time), errou feio, quando colocou Luciano para ser o terceiro do meio de campo, trazendo Matheusinho para frente da zaga, também, recuando Jean Pyerre, isto é, se o treinador pensou em dar maior ofensividade ao time, na prática, ele inviabilizou a qualidade da chegada da bola aos atacantes; ficou um 4-2-4 sem criatividade, pois Pepê e Éverton não realizaram uma boa jornada, Diego Souza só se mantém no time pela inexistência de concorrente efetivo no comando do ataque e Luciano não rende nada quando entra, ultimamente.

Num campeonato onde a imprevisibilidade é a característica mais saliente, não dá para duvidar que o campeão regional saia numa decisão sem a dupla Grenal.

O certame  está perdendo o interesse, com certeza. Paciência!

O exercício da tolerância é o remédio mais indicado para 2020.


sexta-feira, 24 de julho de 2020

Opinião



A Fotografia deste Grenal

Mesmo sendo um clássico menor na sua história, este de número 425 deixa algumas impressões (quase) definitivas. Vamos a elas: 

- A base gremista vai tomar conta do time principal se a Comissão Técnica tiver bom senso. Guilherme Guedes e Darlan são os frutos mais recentes desta colheita

- A pressão sobre árbitros jovens segue sendo eficaz; Daniel Bins só não se queimou mais, porque o clube prejudicado venceu

- O chororô de perdedor é um fato atualíssimo. Não ficou empoeirado na prateleira das décadas anteriores. D' Alessandro perdeu a sua posição de grande destaque colorado e não absorveu a condição de ex-atleta. Deve ser punido sem receio ou dúvida

- Por fim, a minha postagem, vide Receita, segue inquestionável; isto é, para fazer o tal 6 a 5 "equilibrado" no Mano a Mano do Grenal, Cuesta e D'Alessandro foram escolhidos em detrimento a Kannemann e Jean Pyerre. É sério! Não estou brincando

Sobre este último item, num ou outro jogo, Cuesta e o capitão colorado serão destaques; dirão: queimou a língua, aí, eu pergunto: quantos jogos comprometedores farão até chegar a esta condição?


quinta-feira, 23 de julho de 2020

Pequenas Histórias

Repostando; hoje; 45 anos deste Grenal inesquecível


22 - Zequinha, o Professor - Ano 1975




José Márcio Pereira da Silva, mineiro, cabelo black power, calça boca de sino, professor de Letras, autor de "O Time do Bagaço", lançado em 1976 pela L & PM Editores, livro precursor nos relatos das histórias da bola e dos boleiros, atualmente reside na América do Norte. Conhecem? Não! Então, quem sabe Zequinha, o dos 3 gols num certo Grenal?  Ah! Melhorou.

 Zequinha é um ser iluminado, pois jogou no Botafogo com a camisa 7 que fora de Garrincha e sucedeu o tri campeão mundial, Rogério no clube da Estrela Solitária. Foi o ponteiro direito nos dois jogos de despedida de Pelé pela Seleção Brasileira, Morumbi e Maracanã, em 1971. Mais! Foi um dos raros jogadores da dupla Grenal a fazer três tentos num único clássico. Único também, era o seu estilo de conduzir a bola em velocidade; utilizava a face externa dos pés.

 Tem lugar certo na galeria de heróis da maior rivalidade esportiva do Brasil. Para os gremistas ele não é só um herói. É um super-herói.

  Bem, apresentei o Santo, agora vou contar o Milagre. Corria o mês de Julho de 1975, nos cinemas da capital filmes como Amarcord (Cine Premier), Satyricon (Marabá), Assassinato no Orient Express (Imperial e Presidente), Loucuras de Verão (ABC) e no Gigantinho, naquela semana, Quico, Gilnei, Peri, Kleiton e Kledir, isto é, Os Almôndegas, subiriam ao palco, juntamente com Sá, Rodrix e Guarabyra mais Morris Albert, o cara do hit "Feelings". Mas o que me importava era o Grenal; ainda mais pelo fato do Tricolor fechar simplesmente, 3 anos e meio sem ganhar um. Eram 17 edições na seca. Eu estava com 16 e a última vitória, eu recém fizera 12 anos.

  Na adolescência, quase 4 anos é uma eternidade. O Grêmio vinha tropeçando no campeonato gaúcho o que o obrigou a ganhar o clássico por diferença de 3 gols, no mínimo, para decidir o turno no fim-de-semana.

 O confronto seria à noite na casa do adversário, o Beira-Rio, o que aumentava a descrença numa vitória. Além disso, o nosso time era bem inferior. Sorte que naquele ano, o presidente Luis Carvalho, ex-craque dos anos 30, trouxera um técnico promissor: Ênio Andrade.

  Com poucos recursos,  os reforços vieram do interior gaúcho e paulista. Craques consagrados, o Tricolor tinha apenas 3: Picasso, o goleiro, Anchetta e Zequinha.

 Havia 3 promessas; Bolívar, Beto Fuscão e Neca. Os outros eram "pura raça". No dia 23, utilizando o uniforme idêntico ao da Celeste Olímpica (Uruguai), o Imortal entrou em campo praticamente com a equipe da foto aí de cima, ou seja, Picasso, Vilson, Anchetta, Beto e Jorge Tabajara; Cacau, Iúra e Neca; Zequinha,Tarciso e Nenê. Entraram ainda Luiz Freire e Bolívar.

  O Inter com Manga, Cláudio, Figueroa, Hermínio e Vacaria; Falcão, Borjão e Paulo César Carpegianni, Valdomiro, Flávio e Lula. Mais o ingresso de Claudiomiro no tempo final. No comando: Rubens Minelli.

 Um primeiro tempo de muito respeito e poucas chances de gol. Os times voltam para a segunda etapa de forma mais ousada. Aos 6 minutos, Nenê arranca pela esquerda, perseguido por Figueroa, este dá um carrinho no momento em que o ponta ia chutar; azar do chileno, pois dá um verdadeiro passe para Zequinha (primeiro, agachado na foto) e este completa para o fundo das redes.

 Não demora muito e em novo erro do capitão colorado que atrasa curto para Manga, permitindo a Zequinha, com leve toque tirar o goleiro da jogada e empurrar para o fundo da meta rubra.

 Loucura total! O impossível estava acontecendo. A sensação era a mesma do mundo quando o exército nazista perdera sua primeira batalha, a de Stalingrado, mostrando que não era invencível. O Grêmio era os russos! Faltava mais um.

 O abafa continuava, mas o baque chegou aos 40 minutos, quando o jovem Falcão descontou. 2 a 1. Pouquíssimos minutos se passam e Zequinha invade a área pela direita e solta a bomba, a bola bate no peito de Vacaria e toma o caminho das redes.

 Terceiro gol dele na abençoada goleira que fica à esquerda das sociais, em frente a galera tricolor. Quase nos acréscimos, o meia Neca invade a área e coloca no canto esquerdo, a pelota caprichosa bate na trave e não entra. Final de jogo.

 Mesmo desclassificado, o Imortal faz a festa. Vê que é possível reverter o quadro. A vitória recupera a confiança, rende dois mil cruzeiros para cada atleta.

 Zequinha é eleito o craque da partida; logo abaixo dele, com grande atuação, o zagueiro Anchetta.

 Em suas entrevistas de final de jogo, o capitão gremista diz que vai pegar a esposa e sair para dançar à noite inteira.

  Já na minha casa, meu pai, meu irmão e eu, sentamos à mesa da cozinha com o rádio Phillips de 4 pilhas grandes ao centro e pela primeira vez bebemos vinho juntos. Agora era esperar pelo video tape completo pela tevê Piratini.

 Naquele Grenal, Zequinha ensinou ao mundo como se ganha um clássico. Havia dado uma aula de futebol.


Opinião



Grêmio vence sem sustos o Clássico

Para mim, a vitória tranquila do Imortal foi uma surpresa. Esperava um sufoco, temia, inclusive, por um resultado anormal. Felizmente, minhas apreensões foram dissipadas e há vários motivos para esse 1 a 0.

A primeira causa diz respeito ao "bruxismo"; se alguém nunca entendeu essa expressão no futebol, o Inter dá um exemplo bem prático, ele se chama Musto. Nada justifica a contratação e, mais ainda, sua manutenção nos 11 titulares dos vermelhos. Há ainda, o lateral direito (Saravia); é cedo, não o conheço, mas a amostragem é ridícula.

Aqui, uma menção a uma velha prática que funciona ainda: o condicionamento da arbitragem pelos dirigentes. A não expulsão de Musto na penalidade máxima é fato para colocar na geladeira o juiz. Daniel Bins pipocou.

Mas e o Grêmio não tem méritos? Claro que tem. Vanderlei foi exigido uma vez apenas; uma cobrança de falta que ele praticou uma bela defesa.

Outra diferença decisiva: a dupla Geromel e Kannemann, ambos perfeitos, quem vê Guerrero a cada Grenal, o chamará de perna-de-pau. Não consegue assustar a meta azul.

Os laterais gremistas foram bem, mesmo sem uma proteção mais ostensiva dos primeiros volantes. 

No meio, a entrada de Darlan no intervalo, fez crescer todo o setor e tornou Matheus Henrique a maior expressão do time do meio para frente. Esse trio, Darlan, Matheusinho e Jean Pyerre, foi o responsável pela inoperância e apatia colorada na etapa final.

Na frente, Alisson foi muito bem, criou a jogada da falta que decidiu a partida.

Diego Souza sacrificado pelo isolamento na frente e Éverton não consegue jogar bem em 2020. De quebra, uma penalidade mal batida que quase alterou o resultado do Grenal.

Thaciano, Luciano, Pepê e Paulo Miranda não chamaram a atenção; a favor deles, a manutenção do controle do jogo.

A impressão mais forte que fiquei: o elenco do Grêmio é bem superior ao da turma do Beira-Rio. Não achei que fosse tanto. 


quarta-feira, 22 de julho de 2020

Opinião



Grenal Secreto

Este clássico está condenado a ser um daqueles desconhecidos, após a passagem dos anos. Isso, mantidas as condições de normalidade.

Ele se encontra no meio de um campeonato que não empolga (o Gauchão), mais ainda, numa inédita pandemia, pelo menos, aos que tem menos de 100 anos, que cria incertezas no futuro do país e mais fortemente, no destino final desta competição.

Se não houver goleada, brigas, interrupção abrupta e definitiva do clássico; quem se lembrará dele?

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Opinião






A Arte ou Receita da Embromação


Quem acompanha este espaço sabe a bronca que eu tenho com a pseudo isenção de parte da imprensa no que se refere aos assuntos da Dupla. Em cima do Muro é seu local preferido. Isto fica mais evidente, quando tem que elencar os melhores de cada posição. Dá sempre 6 a 5, independente se for dente-de-leite, juvenis, juniores, profissionais ou casados versus solteiros. Independe do tempo, também; pode ser 1920 ou 2020.

Saiu mais uma para este clássico que, espero, seja adiado por todas as razões "sãs" das mentes responsáveis. Sabem qual foi o resultado? 6 a 5; desta vez para o Imortal.

Vou dar a receita de como se chega a esse escore "apertado". Primeiro, devo dizer que é 6 a 5, porque não é 12 o número que se faz um time, senão seria 6 a 6. Já leram isso antes, vide Escolhas

Para se chegar ao 6 a 5 é necessário separar as unanimidades,  porque são atletas incontestáveis ou pela ausência de um minimamente "votável" no oponente. Então, temos: Victor Ferraz, Geromel, Maicon, Matheus Henrique, Guerrero e Éverton. 

Bueno! agora vem a arte da enrolação:

a) Escolha por Marcelo Lomba, porque está há mais tempo, desbancou Danilo Fernandes, escolha de Vanderlei, porque quando o campeonato foi interrompido vinha numa "curva ascendente", era o melhor goleiro do campeonato.

b) Escolha por Cuesta, porque desde o ano passado tem evoluído muito, é mais técnico, está em ótimo momento. Escolha por Kannemann, por uma questão de coerência, ele há anos forma a melhor zaga da América, jogador de Seleção, a mesma que seu concorrente, Cuesta que não é convocado

c) Escolha por Moisés: chegou, tomou conta da lateral, é mais técnico e tem boa chegada à frente, além disso, Cortez era reserva, antes da parada. Escolha por Bruno Cortez; é um "reserva de luxo", participou de várias conquistas, tem uma biografia interessante no Grêmio, Moisés precisa provar muita coisa

d) Escolha por D'Alessandro: Ele é o jogador símbolo do Inter, tem vários clássicos como protagonista, só isso, já justifica a sua escolha. Escolha por Jean Pyerre: Tem uma máxima que diz que futebol é momento; D'Alessandro é reserva na maioria dos jogos, Jean Pyerre é uma das mais gratas surpresas do futebol gaúcho. Um autêntico armador, joia rara

e) Escolha por Marcos Guilherme: No pouco tempo que esteve em campo mostrou qualidades interessantes como velocidade, ofensividade, movimentação e arremate. Alisson é contestado por parte da torcida do Grêmio. Escolha por Alisson: Jogador múltiplo, está na direita, mas pode fazer o lado oposto. É o talismã do time. Fez gols decisivos. É titular, Marcos Guilherme, em tese, é banco

É isso. Está aí a receita, vá jogando conforme as necessidades. Dá fácil, fácil para se chegar ao 6 a 5.







sábado, 18 de julho de 2020

Opinião



O Fim do Sopro Inovador

Há várias décadas atrás, um atriz famosa assumiu a presidência do Sindicato ou Associação dos Artistas de Televisão no Brasil e em seu primeiro pronunciamento, disse que lutaria para impedir que novelas mexicanas fossem exibidas no país, porque tiravam o espaço de atores nacionais.

Lembro que a primeira pergunta que teve que responder veio de uma repórter atilada, ela questionou: - O que ela (a nova presidente) achava do sucesso estrondoso da novela A Escrava Isaura na China. Golaço para a repórter.

Quando Jorge Jesus chegou e logo tomou 3 a 0 do Bahia, algumas teses quase se confirmaram, porém, à medida que o português foi vencendo (e bota vencer nisso!), acumulando títulos incríveis, atuando sempre com a força máxima, rompendo "dogmas" exaustivamente repetidos pelos doutos treinadores brasileiros, o ranço com Jesus começou. Foi preciso lembrar que profissionais brasileiros labutaram em terras lusas (Ricardo Gomes, Abel Braga, Paulo Autuori, Luiz Felipe e antes, bem antes, Oto Glória) de forma natural, sem entraves ou muxoxos, aí, neste instante, que a resistência ao trabalho do técnico rubro-negro diminuiu.

Mas a pá de cal que detonou o discurso dos catedráticos tupiniquins veio pelo sucesso insuperável de conquistas tão expressivas, tanto quanto a estatística de ter menor número de  derrotas do que faixas no peito, repito: ele tem mais títulos do que derrotas.

Além de dar o troco com silêncio e trabalho, Jorge Jesus estabeleceu um paradigma que reduziu a pó o discurso de calendário bagunçado e da desumanidade da exposição dos atletas a tantos jogos.

Jesus jogou sempre com o que tinha de melhor e a sua tese está amplamente provada e comprovada com uma virada nos acréscimos na decisão da Libertadores em cima do flamante e temido River Plate, também pela conquista do Brasileiro "com um pé nas costas" e por uma goleada constrangedora sobre o clube, cujo treinador alardeava ter o melhor futebol do Brasil. Um 5 a 0 muito doído para a massa gremista.

Para alívio dos treinadores brasileiros, Jorge Jesus volta para a Europa. Levará no currículo, além de títulos relevantes, a marca da inovação na arte de conduzir um time de futebol na antiga Pindorama.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Opinião



Coerência/Incoerência

É para saudar a decisão da prefeitura da capital por ter impedido a realização do clássico Grenal na próxima semana.

O texto que justifica é absolutamente coerente e salutar, porque a situação no Rio Grande é a pior desde Março, quando o futebol, entre muitas outras atividades, foi suspenso.

No lado oposto está a escolha por Caxias do Sul, um dos locais mais sensíveis à crise do Covid 19. Incoerente a opção.

Dirão que todos os cuidados foram tomados no "universo" que implicará a realização do  clássico, mas, convenhamos, já tem atleta gremista, colorado, do Pelotas e quem sabe mais aonde, afastado, por que insistir com o Gauchão, arriscar e principalmente, confrontar os segmentos que estão impedidos de realizar suas atividades? É um coquetel de afronta com irresponsabilidade e precipitação.

E, olhem, quem escreve este post, gosta muito do esporte, caso contrário, estaria ocupando o espaço com literatura, cinema, música...

quinta-feira, 16 de julho de 2020

Opinião



Tudo bem, está difícil, mas logo o Diego Rosa?

Olhem esta notícia, vide Diego Rosa. O menino será mais um que não jogará no profissional gremista, assim como Tetê, ele irá para a Europa sem um único momento com a camiseta Tricolor.

Eles (Tetê, Diego Rosa) são fenômenos e o Grêmio se desfaz deles no primeiro aceno; para complicar, as informações da forma de negociação, quando anunciadas, sempre se mostram promissoras no que diz respeito aos percentuais que o clube permanecerá. Bom, né? Só que não.

Aí, este momento surge, olhem o caso de Tetê, quando ele sair da Rússia, aqueles percentuais anunciados na sua venda, "emagrecem", "minguam". É uma enrolação para cima da massa torcedora.

Olha! Está cada vez mais complicado, gostar de futebol. Será que não dá para dispensar Maicon, Thiago Neves, Marcelo Oliveira, para equilibrar as finanças?

PS: Anotem esses percentuais e confrontem com os futuros, quando Diego Rosa se mudar de clube na Europa.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Opinião



O Que vem por aí

Hoje, eu resolvi dar uma pausa na "maratonada" da série islandesa Trapped (aliás, recomendo) e dar uma chance ao futebol ao vivo; assisti o segundo tempo do Fla x Flu decisivo e constatei (não é crítica) que teremos um ano sofrível em termos de espetáculos dentro dos gramados. Parecia Campo Grande x São Cristóvão, Olaria x Bonsucesso ou Portuguesa x Madureira. Foi decepcionante.

Flamengo e Fluminense tem todas as justificativas do mundo para a isenção da culpa pelo péssimo enfrentamento que fizeram. A volta recente e a ausência de público no maior estádio do mundo descredenciam críticas mais ferozes.

Trazendo para o nosso Tricolor, se o Flamengo, melhor time brasileiro, foi um campeão constrangido, isto é, noite de decisão, de botar faixa, de dar volta olímpica ... O que se pode esperar dos demais clubes? O que será o Grêmio no clássico, se o treinador chegou da praia anteontem? Lembro que Coudet não é Odair Hellmann, ou seja, o Inter não será defensivo, extremamente respeitoso, medroso. Poderá errar, poderá até perder, no entanto, será ambicioso, tudo o que faltou na dupla Fla-Flu.

Mas o que eu quero expressar nesta postagem é que ficou um sentimento de imensa frustração quanto à expectativa de assistir bons jogos ainda em 2020, seja do Imortal, seja de outros clubes.

Esqueçamos.


segunda-feira, 13 de julho de 2020

Opinião



A Explosão

A seguir, dois quadros com o calendário do futebol brasileiro:


                             


O amigo Alvirubro segue me subsidiando de informações, facilitando a minha vida. Desta vez, o auxílio veio com o calendário "maluco" que todos seremos presenteados: partidas de três em três dias do próximo  Agosto até o final de  Fevereiro/2021.

Assim como a água das comportas fechadas das represas e os sentimentos segurados por um bom tempo, quando liberados, trazem o excesso (turbulências e consequências dramáticas), o futebol será vitimado pelos próximos meses.

Se  for mantido esse calendário, é lógico que os clubes baterão recordes de utilização de jogadores e, com certeza, a qualidade dos jogos cairá e a imprevisibilidade dos ponteiros das competições será uma realidade.

Os arautos da preservação de jogadores, os que sempre acharam "desumano" o calendário esportivo brasileiro, terão um prato cheio. 

Melhor seria abrir mão de algum dos torneios ou campeonatos.

Opinião



Contra a Correnteza

Parece que o futebol retorna no final de mês. É incrível, mas é para onde se encaminha a ação; resumindo, voltam os jogos no RS.

Aí, eu fico pensando, onde está a preocupação com a realidade? Nem cito a coerência, porque a falta dela está escancarada, se com números menores e regiões antes inatingidas, era relevante o isolamento, aliás, quantos comunicadores esportivos (e demais) batiam todos os dias, começavam ou encerravam suas participações com esse lembrete? Pois é. Totalmente ilógico.

Comparando com Março, período em que o esporte em geral, foi interrompido, como estão as coisas? Resposta fácil: pior, muito pior. Os números de mortes e infectados não param de crescer no estado, só bandeira vermelha. Suas fronteiras? na mesma batida, Argentina intensificando o isolamento, Santa Catarina; mais grave, começou o campeonato e ele teve que ser interrompido, só na Chapecoense são 14 pessoas infectadas. A precariedade do conhecimento desta realidade escancarou-se quando o Grêmio estava escolhendo ir para Santa Catarina, imaginando ter descoberto o lugar certo para seguir treinando sem "encherem o seu saco". De novo uso a expressão "pois é".

Alguém poderá argumentar que outro estado (RJ) se adiantou e vai encerrar o campeonato. Terá o seu campeão? Eu pergunto: Tirando o bom humor do povo e as belezas naturais, no que o Rio é exemplo, atualmente?

Parte da imprensa silencia, por comodidade, outra, alardeia a necessidade da volta, neste caso, por subserviência aos patrões e uma parcela; a terceira, porque é alienada mesma.

No meio de tantos questionamentos deste post, fica mais um: Se agora pode disputar o Regional nas condições agravadas (Pandemia), houve erro em parar em Março, claramente em melhor situação do que hoje?


sábado, 11 de julho de 2020

Opinião



Impressões

O jornalista David Coimbra escreveu esta semana que o Inter é o favorito para o clássico da retomada do Gauchão.

Ele foi sutil para expor a(s) causa(s) que o levou/levaram a sua conclusão. Começou comendo pelas beiradas, arrodeando o fator principal e lá no final chegou ao ponto crucial, embora não esteja explícito como "crucial": a posição tomada por cada treinador.

Eu serei mais direto: o Inter é o favorito, porque o seu treinador esteve aqui o tempo todo e trabalha muito. É importante o comandante numa hora dessas, de uma temporada insólita, cheia de surpresas da vida, assumir a sua posição de líder.

A estada de Renato no Rio de Janeiro sob a alegação que é pertencente a grupo de risco, inicialmente, é correta e justa; porém, o comportamento dele destoa por inteiro e colide de forma direta com o bom senso. Seja pela preservação de sua saúde, seja pelo exemplo que uma pessoa pública dá e, por fim, seja pelo impacto negativo junto ao seu grupo; é um gol contra.

Não encontro benefício algum na manutenção do técnico (neste comportamento) no Rio de Janeiro.

Claro que o Grenal é um clássico imprevisível, mas não é por acaso que se tem no Sul o efeito Gangorra e o momento parece ser mais favorável às ações vermelhas durante esta parada.

De qualquer forma, torço para que empenho dos assistentes do treinador gremista, o acompanhamento da Direção e o profissionalismo do elenco, neutralizem a impressão ruim que todos temos ao ver Renato sem máscara, bater bola nas praias cariocas.

quinta-feira, 9 de julho de 2020

Opinião



Joia Rara

No dia em que se anuncia a data da volta do futebol no RS, o assunto que mais me chamou a atenção diz respeito à provável renovação do contrato de Diego Rosa, vide Joia Rara

Há um trabalho maravilhoso na base gremista; surgem jogadores de muita qualidade a cada temporada, surpreendendo, mas tem alguns que não é necessário muito conhecimento, nem olho clínico para o vaticínio de extra-classe, isto é, que Luan, Arthur ou Tetê eram de "outra turma".

Agora, o excelente e diferenciado Diego Rosa aparece quase pronto para assumir o meio de campo do Grêmio e, arrisco, para a Copa do Mundo de 2022.

 Que fique o suficiente para botar faixas pelo Tricolor.


segunda-feira, 6 de julho de 2020

Opinião



A Solução Caseira


Há pouco tempo, fiz um post, vide Cria da Base, que tratava de um sonho antigo meu; isto é, da formação de técnicos de futebol na própria base do clube. Citei, inclusive, Thiago Gomes, treinador do chamado grupo de transição; ao meu ver, a ficha número 1 para substituir Renato, quando isso se fizer necessário.

Além do sucesso de seus comandados (são muitos os meninos de futuro/presente), há uma ambição saudável nele. Agora já mira ensinamentos na Argentina e mais adiante, Europa. Prossegue estudando.

Fico feliz em ver que existe uma boa alternativa nesta "posição" na formação de uma equipe de futebol.

sábado, 4 de julho de 2020

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (237) - Ano - 1956


Um Gre-Cruz em dois meses

Fonte:gremiopedia.com
O campeonato gaúcho foi interrompido; lá se vão mais de 100 dias sem ele e em praticamente  todos os certames no Brasil seguindo na mesma batida. Uma interrupção quase inédita, só vista em 1923 nos pagos gaúchos, quando da luta entre Chimangos (antigos Pica-paus) e Maragatos.

Aí, eu recebi um material do amigo Alvirubro sobre uma partida que interrompida, levou quase dois meses para ser concluída. Um Grêmio versus Cruzeiro começando no feriado de 15 de Novembro de 1956 e só sendo concluído no final do ano, depois do Natal, mais exatamente no dia 27 de Dezembro.

O Tricolor de Foguinho formou com esses onze da foto com uma pequena dúvida: Milton saiu jogando ou foi Delém? Sabe-se  que ambos participaram do confronto. Um no lugar do outro, única troca do Grêmio.

O Cruzeiro de Joni usou nos dois tempos: Amaury (Enio); Gregório e Bruno; Nonô (Neno), Salvador e Cará; Tesourinha II, Rudimar, Hermes (Figueiró II), Nardo e Jarico (Ruarinho).

Aos 14 minutos, Vieira abriu o marcador para o Tricolor. A partir deste tento, a agremiação cruzeirista passou a distribuir botinadas, tornando a partida muito violenta, contando com a fraca atuação do árbitro. 

Aos 42 minutos, Juarez cabeceou, Amauri apesar de sofrer encontrão do atacante, defendeu , no entanto, deixou o "balão" escapar, entrando no arco. A equipe da Colina Melancólica reclamou da falta do centro avante gremista no arqueiro Amauri. Após um momento de hesitação, o juiz Alfredo Bernardo Torres, confirmou o gol, fato que gerou grande revolta entre os visitantes, em especial, Rudimar que acabou expulso.

Os atletas gremistas se dirigiram ao arco de Sérgio Moacir e apenas assistiram a cobrança forte do adversário que cercou o árbitro. Sem conseguir conter os ânimos, faltando 3 minutos para o final do primeiro tempo, a partida foi interrompida.

Sem datas disponíveis de imediato, a conclusão só ocorreu no final do campeonato já com ele decidido, isto é, com o Grêmio campeão metropolitano.

Na volta para o complemento do jogo, o Cruzeiro tentou anular a expulsão de Rudimar, porém, foi mantido o relatório da súmula, desta forma, com 10, perdendo por 2 a 0, o Cruzeiro virou presa fácil. Contra si ainda, o Olímpico recebeu o público de portões abertos, lotando o estádio com a massa em estado de euforia pela conquista do título.

A partida teve 3 minutos faltantes do tempo inicial, um intervalo de 5 e logo o reinício para a segunda fase. 

Logo aos 15 minutos, Hercílio arrematou forte, Salvador tentou evitar, mas acabou marcando contra. 3 a 0.

Aos 34 minutos, novamente em grande jogada, Hercílio cruzou para Juarez, o Tanque, cabecear ampliando. 4 a 0.

Em tarde inspirada, Hercílio aos 44 minutos marcou um gol olímpico, sacramentando a goleada: 5 a 0.

Começava a Era Oswaldo Rolla no Imortal, período de 12 títulos em 13 anos, além de uma revolução tática e física no futebol gaúcho.

Com o seu humor cáustico, Seu Rolla (Foguinho) seguia irritado com a interrupção da partida lá em Novembro. Declarou ao final da goleada: "Se o TJD quiser, podemos começar tudo novamente".

Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Opinião



Havia o Risco


Quem me dá a honra de ler este espaço com frequência, se deparou com uma postagem de mais de três meses, isto é, em 30 de Março, vide Descuido, onde estava colocada a minha decepção com a chance desperdiçada pelo Imortal de conquistar o primeiro turno, depois de bater o maior adversário e principal rival na casa dele: Conclusão; marchar para o Caxias foi imperdoável.

Pois, não é que até o presidente do Grêmio já levanta a possibilidade do final do campeonato, com isso, o Caxias poderia ser o campeão estadual de 2020?

Tenho convicção que parte da mídia, talvez a maioria, encampe essa ideia, porque, pelo histórico de uma boa parcela dela de ficar em cima do muro,  a situação lhe favorecerá, algo impensável se o Tricolor tivesse conquistado o primeiro turno.

O Grêmio ao patinar diante da equipe serrana, corria o risco de perder o tri campeonato mais "papinha" dos últimos anos, se a pandemia se mantivesse.

Não deu outra.


quarta-feira, 1 de julho de 2020

Opinião



Razões na Medida Certa

O governo estadual e a dupla Grenal (o Inter, quase) estão com diferentes entendimentos quanto ao rumo a ser tomado nesta grande angústia chamada Pandemia.

Penso que os arrazoados de cada um tem coerência, o governo, porque não há sinalizações práticas, estatísticas, que o quadro vai amenizar, pelo contrário; ouço de amigos meus, doutores na medicina e na ciência em geral, que recém "estamos entrando na Sapucaí", expressão utilizada por uma renomada profissional da infectologia na minha região. Então, se antes era arriscado abrir mão do isolamento social, como explicar uma flexibilização no instante em que não há sinais de redução dos casos?

Há, para agravar, notícias de quatro atletas colorados com o vírus, o tal Corona. Aí, concluindo, é ponto para o governo estadual que, obviamente, entende o RS como uma unidade.

Já a Dupla vê com apreensão o retardamento da retomada das competições, não apenas pelo lado econômico-financeiro de suas instituições, mas também pelo planejamento da preparação do elenco que a educação física traçou. O cronograma precisa ser levado adiante.

Ir para Santa Catarina não é um ato de rebeldia; parece mais, ser uma alternativa para não interromper a preparação, a nova "pré-temporada", enfim, cumprir estágios.

Ficar estacionado seria um erro colossal, principalmente, porque arriscar uma data como a definitiva para a retomada do futebol no Sul, é um chute lotérico.

Melhor prevenir.