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sexta-feira, 30 de junho de 2017

Opinião



À Feição

Neste Sábado (amanhã), o Tricolor vai a São Paulo encarar a Sociedade Esportiva Palmeiras no Pacaembu, local onde o Tricolor jamais venceu esse adversário. É um tabu. 

Ambos os times entrarão em campo com reservas, pois a Libertadores, obviamente, é prioridade para qualquer clube sul-americano e eles tem compromisso no meio da semana; então, grande chances para jogadores que esperam por esta oportunidade.

No caso do Grêmio, Grassi tem a chance de reverter a expectativa da maioria da torcida azul sobre a sua importância para o elenco, Leonardo Moura e Marcelo Oliveira, de demonstrar que estão recuperados, Bruno Rodrigo aguarda há tempos por uma partida completa. Thyere já está acostumado a entrar em "fogueiras".

Jaílson "pintou" muito bem na arrancada, deu uma caída, pode recuperar o terreno e sair do limbo em que se encontra atualmente, Maicon é jogador com condições de titularidade, Gata Fernandez, Bolaños, reservas com grife, Lincoln e Machado são jovens, Kaio também. Os escolhidos tem motivos suficientes para sonhar com esse enfrentamento.

Fernandinho, Éverton são grandes alternativas para a Libertadores e Brasileiro. "Quase" titulares.

Aliás, no ataque residem as duas maiores curiosidades da partida: Beto da Silva e Nicolas Careca. Quais são as suas reais condições para o segundo semestre de 2017, em especial, o peruano ?

Resumindo; duelo indefinido, mas dá para sonhar com a quebra do tabu. Está à feição para o Tricolor encostar no líder.

quinta-feira, 29 de junho de 2017



Álbum Tricolor (88)

VÁGNER MANCINI
placar.com.br


Nome: Vágner Carmo Mancini.
Apelido: Vágner Mancini.
Posição: Meio campo.
Data de nascimento: 24 de Outubro de 1966 (51 anos), Ribeirão Preto, SP.

JOGOS PELO TIME DO GRÊMIO
49 jogos (23 vitórias; 11 empates; 15 derrotas). Marcou 11 (onze) gols.

ESTREIA NO GRÊMIO
01.02.1995 - Grêmio 4x0 C Esportivo BG - Amistoso
GFBPA: Danrlei; André Vieira, Luciano Dias, Adílson Batista (Wagner Fernandes) e Carlos Miguel (Arílson); Dinho (Dega), Luiz Carlos Goiano, Vágner Mancini e Alexandre Gaúcho; Paulo Nunes (Jaques) e Magno.
Técnico: Luiz Felipe Scolari.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
16.11.1995 - Grêmio 1x2 C Atlético Mineiro - Campeonato Brasileiro
GFBPA: Sílvio Renato; Marco Antonio, Wagner Fernandes, Scheidt e Júlio César; Emerson, Carlos Alberto (Dega), Vágner Mancini (Rodrigo Gral) e André Vieira; Ranielli e Magno (Humberto).
Técnico: Zeca Rodrigues (José Luís Ferreira Rodrigues).

CARREIRA
Guarani-SP (1986 a 1990); Portuguesa-SP (1990 e 1991); Bragantino-SP (1992 e 1993); Grêmio-RS (1995); Coritiba-PR (1997); Ponte Preta-SP (1998); Sãocarlense-SP (1999); Ceará-CE (2002); Figueirense-SC (2003); Sport Recife-PE (2003); Ituano-SP (2004), Paulista-SP (2004).

COMO TÉCNICO DO GRÊMIO
06 jogos
04 vitórias do Grêmio - 66,67%
02 empates - 33,33%
10 gols marcados pelo Grêmio - 1,67
03 gols marcados pelos adversários - 0,50
Aproveitamento - 77,78%

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Opinião



Atropelamento na Arena

Um show. Foi luxo só. O Grêmio desmontou o Atlético Paranaense, demonstrando que quando ele não se auto sabota (expressão que "roubo" do Vinnie) vira candidato a qualquer competição. Ah! Se o Luan deixasse o Barrios bater aquele pênalti Domingo.

Todos jogaram muito, mas o Grêmio tem um cracaço: Luan, ele é um Mestre-Sala, nasceu para ser protagonista (falta esquecer essa história de querer ser batedor de penalidade). Bailarino. Ele joga demais.

Lucas Barrios demonstra o que é ser especialista; bate fácil, ginga e tira o zagueiro, enquadra o corpo e manda o foguete ou então, o toque seco, a batida econômica, resumindo e resolvendo o lance. Fez dois gols absolutamente necessários, precisos e imprescindíveis para o encaminhamento da vitória e, de quebra, para a virtual classificação.

O passeio se completou com uma cabeçada indefensável de Kannemann e o gol do sempre oportunista Éverton com um passe de jogada de bilhar de Fernandinho; pifou o Cebolinha.

Incrivelmente, a partida apresentou duas falhas de Geromel, numa, depois de sofrer uma caneta, Grohe fez grande defesa, na outra, uma trapalhada em duo com o arqueiro gremista, que quase mudou a história da partida. Senhora lambança de ambos.

Como escrevi em texto anterior, o Tricolor tem muita lenha para queimar, resta não cometer erros estratégicos que inviabilizam a caminhada para as conquistas.

Individualmente, repito, Luan foi o melhor, Lucas Barrios, decisivo, abaixo, elejo Ramiro,  Pedro Rocha, Bruno Cortes e Arthur como grandes destaques.

Renato mexeu bem; Fernandinho muito consequente, dois bons arremates e uma pifada irreparável, Lincoln mais solto, virando a bola, esquerda, direita, direita, esquerda; Éverton, mortal. Uma chance, um gol.

Partida quase irrepreensível. Seguem algumas interrogações bem claras ainda, porém, hoje, o recomendável é comemorar muito. 

Valeu.


terça-feira, 27 de junho de 2017

Opinião



Zona de Conforto

A primeira vez que ouvi esta expressão veio de uma entrevista triste de Fernandão, em tom de queixa, à época, guindado à condição de treinador do Inter: Zona de Conforto.

Hoje, eu lembrei dela. Ficou martelando, talvez seja uma grande bobagem minha, mas eu ando sestroso com o desempenho dos goleiros gremistas. Grohe, Léo, Grassi, Tiago; todos apresentam/apresentaram desempenhos insatisfatórios. O titular então, há dois anos com insucessos em momentos decisivos.

Não é segredo que os arqueiros e preparadores de goleiros; esses profissionais  são uma célula à parte no elenco das equipes. Trabalhos específicos, nível de exigência maior, mais tempo de treinamentos; tudo isso vira um mundo só deles. Por isso, criam um vínculo muito forte. Uma hora é o preparador de goleiros batizando o filho do arqueiro, noutra, as famílias se frequentando; quem sabe férias programadas juntas. 

É uma confraria que evolui para um "grupo familiar" até desvirtuar para "Famiglia". Uma pequena transgressão, que resulta num associação que se auto protege, virando um ciclo/círculo fechado.

Não pára aí, o produto final é a denominada "zona de conforto". A acomodação; surge a expressão "paizão" para designar o preparador de goleiros. Turva-se o senso de profissionalismo, que deveria ser o norte da relação, além, é óbvio, a razão de todos eles estarem no clube.

Para me deixar mais cabreiro, vejo o arqueiro gaúcho Douglas Friedrich, nascido aqui na vizinha Candelária, ex-goleiro reserva do Corinthians, brilhar intensamente na vitória do Avaí sobre o Botafogo ontem; foi emprestado para o Tricolor gaúcho e não fez um único jogo pelo clube. Saiu sem ser testado. Por que?

Repito, pode ser uma grande bobagem este texto, mas eu precisava compartilhá-lo com vocês.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Opinião


O Grêmio é o melhor time do Brasileirão


Depois da “decisão informal” de ontem, a cabeça fervilhou com a análise da derrota que a imprensa e a massa torcedora registraram, mas acho que a adrenalina se acomodou, então ...
.
Vai ser difícil ser sucinto neste espaço, mas eu vou tentar uma síntese sobre a overdose de informações, em parte, utilizando o interessante texto do jornalista David Coimbra vide David Coimbra cujas ideias concordo em parte, a principal, que o Grêmio é melhor time do que o Corinthians; fecho com o cronista e eu vou mais além, amplio: É o melhor do Brasileirão. 

Começo, dizendo que o clube paulistano está melhor, desconfio que anda com a corda toda esticada num momento errado do campeonato; diria, muito cedo, isto é, no alvorecer do certame. Logo, os adversários do Timão encontrarão o antídoto para barrar suas vitórias.  O Grêmio não. Ele ainda tem muita lenha para queimar, porém, não poder errar como fez em certas ações.

O Tricolor comete erros estratégicos: Colocar reservas dos reservas em Recife, provavelmente, impediu de ganhar três pontos, estes que lhe possibilitaria chegar à frente do Corinthians no Domingo com uma proposta diferente de enfrentamento, talvez mais cuidadosa.

Também, desprezar o histórico recente de cobranças de penalidades executadas por Luan (3 erradas em 5 no semestre) é outro deslize imperdoável da Comissão Técnica e aqui, meu primeiro ponto discordante do ponto de vista de David Coimbra; ele fala em falta de concentração de Luan e Grohe. Discordo; Luan bate sempre da mesma forma, pé direito no lado direito do goleiro à meia altura, portanto, cobrança previsível. Foi assim na final das Olimpíadas, mas, enfim, quando entra tudo bem. Concentrado ou não, a bola sempre vai ali. Cássio que não é trouxa, não caiu antes como muito goleiro por aí. Ali, o empate foi para o brejo.

Já Marcelo Grohe tomou um gol que "não lhe pertence". Explico: Grohe não sofre frangos. Em uma década deve ter tomado uns três no máximo. A soma deste de ontem com os demais erros dos últimos anos é que estourou a paciência do torcedor. Claro! Tem aqueles que devotam uma admiração inexplicável por ele. Podem descer o Neuer, Buffon no Salgado Filho para jogar com a número 1 do Grêmio, que no saguão do aeroporto já serão vaiados por estes devotos. Para eles, Grohe está acima das chances de conquistas.

Grohe  tem limitações. É diferente de ser um goleiro frangueiro; concentrado ou não, ele simplesmente apresenta dificuldade em bolas comuns para a maioria dos bons arqueiros; ou viram defesas espetaculosas ou viram bolas "indefensáveis". A insistência com ele ou a ausência de uma sombra de qualidade é mais um dos erros de estratégia azul. O arco gremista parece ter mais do que 7, 32 m por 2,44 m.

Resumindo meu pensamento:

- O Corinthians está no limite de suas possibilidades
- O Grêmio é o melhor time da competição
- A Direção e Comissão Técnica cometem erros estratégicos em situações de fácil resolução
- Precisamos de um grande goleiro, nem que seja para revezar com o atual titular
- Se os dirigentes não tomarem providências, ficaremos no "quase"



domingo, 25 de junho de 2017

Opinião



Normal

A gente torce, a paixão mexe muito, mas chega um momento que o racional, a razão retoma a normalidade e a realidade cai no colo pesadamente sobre nós, torcedores.

O Corinthians é um time pragmático, ajustado, sem ter craques; Pablo não é Geromel, Jádson não é Luan, nem Jô, Lucas Barrios. Defesa menos vazada, que joga fora do Itaquerão no contra-ataque. Todo mundo sabia disso.

O "Normal" do título passa pela convicção da Direção, aí, não tem volta para a torcida. Luan bateu o seu décimo terceiro pênalti  como profissional, errou o quinto. Antes de cobrar  este de hoje, a relação era de em cada três, ele erra um. Percentual péssimo para cobrador oficial, então, a chance de perder era dentro do aceitável. Daí decorre o "Normal".

Há tempos que eu venho criticando três jogadores do time titular, Marcelo Oliveira, Maicon e Marcelo Grohe, vide Grêmio ficou nas defesas do goleiro Mateus, antepenúltimo parágrafo. Dois já saíram, o problema, sendo repetitivo, é de convicção da Direção; acha que o atual goleiro é suficiente para o tamanho do clube, então ... o "Normal" do título. 

A manchete da crônica poderia ser semelhante a do link com apenas a troca do nome do goleiro adversário (Cássio).

Fechamos um semestre em 2017. Qual o jogo que o nosso goleiro de salário europeu foi destaque? Um dia, ele será destaque, mas e o custo/benefício? É a tal história do cravo e da ferradura; apenas lamento que a espera pela grande atuação de Grohe vai cada vez mais fazendo estragos, senão definitivos, "pequenos defeitos" que vão inviabilizando algumas vantagens, caso da derrota para o Iquique, as semifinais diante do Novo Hamburgo, o empate em Belo Horizonte. 

Escrevi por mais de uma vez que, exagerando, " a defesa está proibida de falhar", também que "a posição de goleiro é mais importante do que a presidência do clube", os fatos reforçam e me frustram, porque estão escancarados. Não consigo entender como a Direção e Comissão Técnica não percebam isso.

O Tricolor não jogou bem, mas que poderia até vencer, ah! Isso poderia. Cássio não deixou. 

Opinião



Uma Decisão "Informal"

Este jogão na décima rodada do Brasileirão, ou seja, 1/4 do campeonato, será uma pequena decisão, uma decisão "informal", pois a maioria da imprensa e boa parte de ambas as torcidas, pensam que a liderança e conquista do primeiro turno é  algo sintomático, que em muitas edições do Nacional, encaminha o título em Dezembro. 

Olhando pelo lado gremista, digo que um eventual tropeço em casa poderá abater o ânimo do elenco, mas ainda assim, esta situação servirá (ganhando ou perdendo) para calejar o grupo, especialmente os jovens, mesmo que alguns tenham até experiência internacional em convocações de seleções de base, porque o profissional é diferente; há mais olhos atentos e críticos sobre seus desempenhos. 

Um insucesso agora poderá ser o condimento que acertará a receita para os títulos; como exemplo, lembro do Coirmão de Muricy Ramalho que foi se ajustando entre 2003 e 2005, que resultou na equipe vencedora do ano seguinte com outro comandante, porém com sólida estrutura herdada. Nada foi por acaso; até as goleadas sofridas na Bombonera serviram para tornar aquela geração mais cascuda.

Então é isso; será ótimo ganhar e galgar até o topo da tabela, mas se não for possível, que o plantel gremista saiba tirar lições importantes destes confrontos com cara de decisão.

Este elenco carece destas experiências. 

sexta-feira, 23 de junho de 2017

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (163) – Ano – 1969


Touro Indomável

Fonte: Revista do Grêmio

1968 levou a fama  de ser o ano que não terminou, pura verdade! Mas, 1969 igualmente foi repleto de acontecimentos marcantes, diria, revolucionários. 69 não “passou batido”.

Tivemos o homem chegando à Lua, o Festival Woodstock em Bethel, o lançamento do melhor disco dos Beatles, Abbey Road e no Brasil, o sequestro do cônsul norte-americano, a troca de governo durante a ditadura que consagrou a tortura e violações dos direitos humanos, além do milésimo gol de Pelé no Maracanã diante do Vasco da Gama do arqueiro Andrada no campeonato nacional, o Robertão.

Pois foi neste certame, em 05 de Outubro no Estádio Olímpico, que o Tricolor recepcionou o último invicto da competição, o Corinthians Paulista do técnico Dino Sani.

Armando Marques conduziu o espetáculo que teve 40 mil pagantes.

Sérgio Moacir mandou a campo: Arlindo; Espinosa, Ari Hercílio, Áureo e Everaldo; Jadir e Júlio Amaral; Davi, João Severiano, o Joãozinho, Alcindo e Wolmir.

Dino Sani utilizou: Lula; Mendes, Ditão, Luís Carlos e Miranda; Dirceu Alves e Suingue; Paulo Borges; Ivair, Benê e Lima (Roberto Rivellino).

A contenda se desenvolveu de forma vibrante e bastante guerreada com boas chances de gol.

Apesar dos nove escanteios nos primeiros trinta minutos para o lado gremista e em função das grandes defesas do goleiro da Seleção, Lula, o primeiro tempo terminou empatado em zero.

Pelo lado corintiano a esperança era Paulo Borges, a Gazela do Parque, mas Everaldo estava em grande forma e controlou bem o ex-ponta do Bangu, agora vestindo alvinegro.

Na etapa final, os treinadores usaram as suas armas do banco: o craque Rivellino, que voltava de lesão e pelo lado Tricolor, Davi saiu cansado, entrando Hélio Pires, o Touro.

O atacante vindo do Floriano (atual Novo Hamburgo) era um jogador forte, voluntarioso, que nunca desistia do lance. Em sua biografia, em 50 jogos pelo Imortal, meteu 19 gols; aqui, um dado interessante: Sempre que marcou, o Grêmio não perdeu. Foram 16 partidas em que ele compareceu no placar. Fez dois numa partida e três noutra, nas demais, alguns tentos decisivos como contra  Benfica e Seleção da Hungria no festival de inauguração do Beira-Rio.

Sobre sua atuação, extraímos texto do jornal Diário de Notícias que informa as instruções do técnico gremista que o microfone da televisão Piratini captou: “Jadir, pede para o Hélio Pires jogar entre os zagueiros, perto do Miranda” ou ainda; “Alcindo, vamos explorar o Hélio Pires. É lá que está a chance.” Esta última observação ocorrida aos 28 minutos.

Aos 33, Ivair, o Príncipe, atrasou mal uma bola para Dirceu Alves, Hélio Pires se antecipou, tomou a pelota e partiu célere para a área corintiana, driblou Luís Carlos , deu mais três passos e serviu Alcindo. O Bugre dominou e ante a aproximação de Ditão, alçou a bola para a “fogueira” no centro da grande área, onde o Touro, veloz, venceu o arqueiro Lula (foto acima) com um “testaço”. 1 a 0. Caía o último invicto do campeonato. O Grêmio assim como na semana anterior, quando bateu o Santos, passava por mais um dos gigantes de São Paulo.

Naquele ano, o Corinthians chegaria ao quadrangular final, juntamente com Botafogo, Palmeiras e Cruzeiro, ficando em terceiro.

O campeão foi o Palmeiras que terminou o campeonato empatado em pontos e em número de vitórias com o Cruzeiro. Incrível! O título foi decidido no saldo de gols.  2 contra 1.

O Grêmio não foi bem. Ficou em quinto na Chave B, onde passaram Palmeiras e Botafogo.

Neste final de semana, passado quase meio século deste embate, Grêmio e Corinthians brigam pela ponta da tabela. Não terão obviamente Hélio Pires e Rivellino, mas quem duvida que algum avante atual incorpore o espírito guerreiro e letal do Touro ou um meia paulista abusado, o talento do eterno camisa 10 do Parque São Jorge?


Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro  

Opinião



Vitória que confirma a boa fase

E o Grêmio bateu o Coritiba com autoridade. Eu tinha receio deste confronto pelas razões que expus na postagem anterior. Jogo escondido, adversário sem grande tradição de títulos relevantes, enfim, o time poderia entrar com a guarda abaixada e ser surpreendido. Não foi o que aconteceu como escrevi. Ou quase isso, pois sugeri a utilização de alguns cascudos que não vinham jogando e Renato meteu Barrios e Fernandinho. Deu certo.

O gol de Pedro Rocha no início ajudou muito, porque a proposta paranaense de enervar o Grêmio com a passagem do tempo sem gols caiu por terra; ainda que, o Tricolor esteja maduro e calejado pelo histórico de enfrentamentos diante de Vasco e Bahia, vitórias arrancadas com esforço e inteligência, mas sempre é uma possibilidade que os visitantes contam nestas disputas na Arena.

Hoje, vendo a enésima atuação de Pedro Geromel, eu lembrei de Elias Figueroa, que jogava muito e consagrou Pontes, Hermínio e Marinho, companheiros de zaga, isto é, quem entrasse ao lado do chileno se dava bem. Geromel jogou com Rhodolfo, Kannemann e agora com Thyere; isso que trocou de lado. É um fenômeno para todo mundo, menos para Tite que prefere Gil e Rodrigo Caio.

Sem ter o mesmo brilho de jornadas anteriores, o time foi bem. Além de Geromel, o melhor, Luan e Fernandinho foram bons atores deste confronto superados apenas pela grande atuação do goleiro Wilson, um veterano que evitou um placar mais dilatado e ombreou com o capitão gremista na briga pelo melhor em campo.

Acho que ninguém ficou devendo, até mesmo Lucas Barrios que jogou visivelmente fora de ritmo  e os que ingressaram: Éverton, Maicon e Lincoln, idem.

O grande mérito desta campanha pertence ao treinador, que parece encaixar o onze em campo, independente de nomes.

Segue link com os melhores momentos:

 https://www.youtube.com/watch?v=Lj1q4TNc6D0




quarta-feira, 21 de junho de 2017

Opinião



O Estorvo - A Armadilha

O Grêmio enfrenta o Coxa nesta Quinta-feira com boa parte da Imprensa, intencionalmente ou não e imensa parcela da torcida, olhando para o final de semana, para o confronto de "líderes", isto é, a briga com o Corinthians pelo topo da tabela.

A partida de amanhã diante do campeão paranaense dá a impressão de ser um estorvo na vida do Tricolor, um mal necessário encravado entre a estupenda apresentação em Minas e o "jogo do ano" de Domingo.

Aí é que reside o perigo; exemplificando, algo menor, mas com efeito devastador para o favorito Juventude ocorreu ontem em Caxias do Sul. Invicto e ocupando o primeiro lugar na Série B, o time alvi-verde marchou na gelada noite na Serra, quando esperava apenas cumprir uma formalidade.

A armadilha está ali, logo na esquina, à noite, à espreita, pronta para dar o bote nas intenções gremistas. Não existe melhor ocasião para presentear os desavisados com uma derrota indigesta.

Como evitar? Difícil responder, porque nestas ocasiões, todas as precauções se mostram insuficientes para evitar o pior. Talvez, se me dessem a oportunidade de dar um pitaco, eu colocaria o time mais precavido; incluiria dois ou três jogadores do banco. Podem ser cascudos como Bolaños, Gata Fernandez ou Lucas Barrios, experientes em situações dessa natureza ou optaria por dois da base com vontade para "mostrar serviço", além de uma boa dose de paciência dentro das quatro linhas e principalmente nas arquibancadas.

De qualquer forma, este Tricolor versus Coxa merece todo o cuidado. 1 a 0 vira goleada.

terça-feira, 20 de junho de 2017



Álbum Tricolor (87)
SEBASTIAN ABREU
Zero Hora - clicRBS

Nome: Washington Sebastian Abreu Gallo.
Apelido: Sebastian Abreu, Loco Abreu, Abreu.
Posição: Atacante.
Data de nascimento: 17 de Outubro de 1976 (40 anos), Minas, Uruguai.

JOGOS PELO TIME DO GRÊMIO
7 jogos (4 vitórias; 1 empate; 2 derrotas). Marcou 1 (um) gol.

ESTREIA NO GRÊMIO
13.09.1998 - Grêmio 3x2 Santos FC - Campeonato Brasileiro
Danrlei, Walmir, Rivarola (Eder), Scheidt, Róger, Fabinho, Luiz Carlos Goiano, Itaqui, Ronaldinho Gaúcho (Gavião), Rodrigo Mendes, Clóvis (Sebastian Abreu).
Técnico: Celso Juarez Roth.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
18.10.1998 - Grêmio 2x0 Cruzeiro EC - Campeonato Brasileiro
Danrlei, Itaqui, Rodrigo Costa, Scheidt, Róger, Fabinho, Luiz Carlos Goiano (Paulo César Tinga), Djair, Robert (Palhinha), Rodrigo Mendes (Gavião), Sebastian Abreu.
Técnico: Celso Juarez Roth.

CARREIRA
Defensor Sporting-URU (1994 a 1996); San Lorenzo-ARG (1996 a 1998); Deportivo de La Coruña-ESP (1998); Gremio-RS (1998 a 1999); Tecos-MEX (1999 e 2000); San Lorenzo de Almagro-ARG (2000 e 2001); Nacional-URU (2001); Cruz Azul-MEX (2002 e 2003); Nacional-URU (2003); América-MEX (2003); Tecos-MEX (2004); Nacional-URU (2004 e 2005); Dorados de Sinaloa-MEX (2005 e 2006); Monterrey-MEX (2006); San Luis-MEX (2007); Tigres-MEX (2007); River Plate-ARG (2008); Beitar Jerusalén-ISR (2008); River Plate-ARG (2008); Real Sociedad-ESP (2009); Aris Salónica-GRE (2009); Botafogo-RJ (2010 a 2012); Figueirense-SC (2012); Nacional-URU (2013); Rosario Central-ARG (2013 e 2014); Aucas-ECU (2015); Nacional-URU (2015); Sol de América-PAR (2016); Santa Tecla-SLV (2016); Bangu-RJ (2017); Central Español-URU (2017); Deportes Puerto Montt-CHI (2017).

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista “Placar”.
- Arquivo Pessoal.