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quarta-feira, 16 de abril de 2025

Opinião



Derrota para demitir o Técnico 


(In)felizmente, não assisti a todo o jogo, um compromisso na UFSM durou exatamente o tempo da partida. E ao tirar o celular do modo Avião, tomei conhecimento da goleada e a dedução foi óbvia: A demissão de Quinteros.

Depois de ver os melhores momentos e ouvir alguns comentaristas, sendo "comedido", outra constatação: Não se joga o que o Grêmio jogou sem ter a participação "coletiva" do elenco. A goleada de hoje parece uma concessão dos jogadores para que isso não ocorresse num Clássico. Foi um recado para a Direção do que poderia reservar o Grenal mantido o estado atual.

Se a mudança de atitude, de pegada, ocorrer na partida de sábado, os dirigentes têm obrigação de "marcar na paleta" aqueles que fardaram e não apresentaram nada, mesmo os que já mostraram qualidade em temporadas passadas, porque o clube deverá estar acima destas diferenças.

Com mais de meio século acompanhando futebol, ninguém me convencerá de que apenas em quatro meses, uma orientação tática nova faça bons jogadores "desaprenderem".

A Direção que errou muito pode acertar, se identificar todos os agentes que levaram a essa decadência. Doa a quem doer.

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Opinião




A Segunda-feira dos gremistas 


Hoje, a disponibilidade de canais ofertando notícias dos clubes é imensa, do Grêmio não seria diferente, então é difícil refletir sobre o que está ocorrendo interna e externamente, porque, na verdade, são muito mais opiniões do que dados concretos. Aqui, de forma amadorista (no melhor deste conceito), eu opino, preferencialmente. Então, vamos seguir:

- Os comandantes gremistas que falaram sobre risco zero de erro nas contratações, na prática, não alcançaram isso, em especial, nos casos Cuellar (problemas pessoais) e Luan Cândido, que segundo se sabe, ainda não entrou em forma, depois de mais de dois meses no clube

- A saída de Quinteros é pedida insistentemente (e é justa), pois o time não evoluiu nada nestes quatro meses de Grêmio, mas não vejo na mídia (alguns dirão que não é responsabilidade dela indicar) sugestão de substitutos para o lugar do argentino

- O não aproveitamento de determinados jogadores, casos de Monsalve e Natã Felipe, em anos anteriores e agora, é um mistério para a torcida. Podem até não corresponder, mas precisam, precisavam no caso do zagueiro, ser testados

- A necessidade de produzir notícias esportivas sobre o Grêmio, porque está sendo patrocinada, exige da mídia identificada, material para fazer a roda girar. Alguns com certo exagero e, para mim, isso tira a credibilidade dos conceitos emitidos. Arrisquei acompanhar a Rádio Imortal pela contratação de Cristiano Oliveira, mas, aí, no pacote, tem o Fabris e, meus amigos, o problema sou eu, repito, o problema sou eu, ainda que perfeitamente legal no ponto de vista da Lei, a lembrança que ele administrou o Instagram do Douglas Costa e defendeu o retorno dele, tira o brilho deste canal. Uma pena! Melhor se fosse administrador do Instagram de Kannemann ou Geromel, por exemplo. Talvez o problema seja eu, realmente

- O desempenho de Quinteros atrasa a boa ideia de aproveitamento de um estrangeiro como treinador e inviabiliza a vinda de outro pelo tempo que resta para essa Direção. Isso resulta numa postergação de mudança e a troca mexe na convicção que trouxe o argentino. Se ele sair, virá um "tampão", nesse caso, algum brasileiro, que se disponha a um contrato de 8 meses

- Já ouvi de torcedores nomes como Felipão, Dorival, Mano Menezes. Primeiro, não acho nenhum dos três ideal para esse momento, Felipão está mais para coordenador técnico, Dorival vai pedir um valor estratosférico, se tiver interesse, e Mano, talvez, o mais acessível, igualmente, não aceitaria um contrato de pequena duração

- Para não ficar sem dar um pitaco, acredito que Carpini, agora mais cascudo, poderia ajeitar o time, evitando maiores sustos neste Brasileirão. Também acho que não aceitaria um contrato de tiro curto, porém, em tese, é o de menor custo

Enfim, tem assunto para toda a semana, mesmo que vença o Mirassol fora de casa.

domingo, 13 de abril de 2025

Opinião



Nova derrota pressiona mais o técnico


A partida tinha todas as características de ser difícil para o Grêmio, o retrospecto mostra o fosso que existe em favor do clube carioca. Acho que nos últimos 9 anos, o Tricolor ganhou apenas 4 e sofreu algumas derrotas constrangedoras, muito menos no placar, mas no banho de bola que levou na maioria das vezes, então, o resultado não foi nenhum absurdo.

O problema está no histórico do time em 2025. O Grêmio não conseguiu estancar a sangria que representa sofrer gols em quase todos os jogos e isso indica matematicamente, que, no mínimo, ele terá que fazer dois para sair vencedor, se sair.

Para agravar, tomou aos três minutos e o que parecia ruim, ficou péssimo. Ainda assim, com exceção do placar, os números foram bons no final da primeira etapa: maior número de arremates, maior posse de bola, maior número de desarmes, maior percentual de acerto nos passes. Além disso, ao meu ver, duas penalidades claríssimas, a primeira, Braithwaite foi deslocado com o adversário usando as duas mãos no tronco do dinamarquês. Esse erro grave ficou em segundo plano na memória dos torcedores e da imprensa, porque houve outro mais visível, a abertura do braço de Gerson, que se fosse na outra área, não haveria sequer discussão. 

Veio a etapa final e o Flamengo se impôs com muita naturalidade, pois a diferença de elenco impressiona. 

Mesmo que o grupo do Grêmio seja bom, em algumas posições, há carências, que apareceram diante do melhor time da atualidade. João Pedro, Jemerson e Cristaldo falharam em momentos cruciais. Já Amuzu, embora eu não tenha opinião definitiva; adaptação, timidez, tempo de Brasil dificultam uma conclusão, mas pela amostragem, ele não farda no Juventude.

Quinteros tem responsabilidade, porque mexeu mal e deixou o Flamengo "gostar" do jogo, não teve contra si, a pressão sofrida no primeiro tempo. Jemerson, Dodi, Monsalve, Amuzu e Alisson não repetiram o nível dos substituídos.

Outro equívoco e aí é geral nos times, os pontas invertidos, ainda que tenham a possibilidade do corte para o meio e o arremate em curva, na maioria das jogadas que cruzam para a área, o efeito da bola consagra os beques que pegam o lance de frente. É um "abraço" para os zagueiros. Não se vai mais ao fundo da última linha do gramado para o cruzamento "procurante", que consagra os avantes. Enfim, é a "modernidade" do esporte bretão.

Resumindo: Perder para o Flamengo virou rotina, não seria trágico, mas o combo de jogar mal, perder jogos como o do Ceará e não apresentar evolução tática agrava a posição de Quinteros. Só vencendo os dois próximos compromissos, o treinador ganhará sobrevida.

E um deles é Grenal.

quinta-feira, 10 de abril de 2025

Opinião


        Um Close no Futebol Brasileiro

Lógico! Não se está eximindo ou reduzindo a "culpa" dos dirigentes, atletas e Comissão Técnica do Imortal neste momento de grande oscilação e, talvez, descrença no trabalho de Quinteros, em especial, mas olhando o que ocorre com outros clubes brasileiros, alguns, bem tradicionais, o "close" do Grêmio, não está pior do que esse seleto grupo. 

Como escrevi acima, não serve de consolo, porém, é um ingrediente que está inserido no desempenho Tricolor, a oscilação, o mau desempenho coletivo e individual, vitórias contestes, classificações no fio da navalha, etc...

Corinthians desclassificado diante do Barcelona/Equador em Itaquera, Cruzeiro fora das finais do Mineiro e derrotado em casa esta semana para o desconhecido Mushuc Runa, também do Equador, no Mineirão, o todo poderoso Flamengo batido pelo mediano Central, de Córdoba no Maracanã. 

Prosseguindo, o Palmeiras, mesmo líder do seu grupo na LA, perdeu o inédito tetra do Paulistão e vê a fase mais contestadora do seu técnico, Abel Ferreira. O São Paulo não está satisfeito com Zubeldía. O Fluminense trocou de treinador, o Galo ainda não venceu no Brasileirão, nem na Sul-americana. O Vasco e Santos? E o campeão Botafogo, fora das finais do Carioca?

Sobra o Inter, por enquanto, e aí reside uma das causas das dores de cabeça da massa tricolor: a rivalidade.

 A fase do futebol brasileiro é tão ruim, seja Seleção, sejam clubes, que Roger, sem ganhar um título relevante (apenas regionais aqui e ali, esparsamente), já tem o seu nome citado para comandar o Escrete Canarinho. Menos, né!

É evidente que o Grêmio deve olhar para si próprio, mas não deixa de ser, no mínimo, curioso o estágio do futebol nestas plagas.


quarta-feira, 9 de abril de 2025

Opinião




Grêmio vence a segunda na Sul-americana 


O Tricolor conquistou a segunda vitória nesta competição. É o fato. Pela projeção do grupo, nenhuma surpresa, ele é bem fraco.

As causas podem ser diversas: a fragilidade do adversário, a penalidade não marcada que poderia redundar em sair em desvantagem no placar, o cansaço do Atlético Grau na segunda etapa, a qualidade individual dos atletas gremistas e, até, uma supremacia tática na etapa final.

Houve evolução no time, como a maior vitalidade defensiva motivada pela imposição física de Rodrigo Ely, também, porque Lucas Esteves progride a cada jogo, mesmo que lentamente, a performance regular de Wagner Leonardo e a vantagem momentânea de desempenho de João Pedro, que atuou hoje. Volpi continua sendo um goleiro de extremo reflexo (uma defesa fantástica no final do jogo), mas quase comprometeu, quando se atrapalhou numa bola fácil, cometendo um pênalti.

Villasanti confirma que o seu lugar é o do "5", onde vê o campo de frente. O paraguaio foi o melhor em campo. Destaque para Kike Olivera sempre um brigador e ótimo finalizador, não é o primeiro gol que faz com precisão. Cristaldo e Edenílson bem, mas gostaria de ver Monsalve atuar uma partida inteira. Parece ter aquela faísca do craque, aquele que rompe a lógica da jogada de forma simples.

Olhando para o plano coletivo, o time ainda está com os setores "apartados". O início resultou em preocupação para nós, gremistas, o adversário veio para cima e o Tricolor teve dificuldades na saída e posse de bola. Aí reside a grande interrogação do trabalho de Quinteros, que só resultados bons em sequência poderão alterar o sentimento de que ele não resistirá no cargo.

Conclusão: Pelas entrevistas de pós jogo de alguns atletas, Quinteros precisa "ganhar" o grupo, enfim, que ele aceite suas ideias e que elas na prática comecem a dar resultados imediatos (aqui, traduzidos para vitórias), senão as críticas aumentarão e as incertezas persistirão.

Só assim, vencendo a curto prazo, ele resistirá, duas derrotas diante de Flamengo e Mirassol, que somadas a anterior (Ceará) inviabilizarão a sua permanência.



segunda-feira, 7 de abril de 2025

Opinião




Dias de Ira 


Na virada dos anos 60, o cinema italiano estava em crise financeira, quase entrando em colapso, quando um grupo de gênios (Sergio Leone, Sergio Corbucci, Ducio Tessari e outros) resolveu realizar faroestes italianos (Western-spaghetti). Um sucesso que revelou/consolidou as carreiras de Clint Eastwood, Eli Wallach, Charles Bronson, Lee Van Cleef, Franco Nero, etc... Um punhado de êxitos que inspiraram Quentin Tarantino, por exemplo. 

Entre algumas obras está Dias de Ira  de 1967,com Giuliano Gemma e Lee Van Cleef, onde o primeiro faz um novato que aprende com o mestre, um matador, vivido por Van Cleef.

 E o aprendiz foi um grande aluno, no final do filme, eles romperam e tem o duelo derradeiro naquele cenário típico, frente a frente no meio da rua. Gemma acerta Cleef, que agonizante pede para poupar a sua vida. 

Aí vem a frase fatal: - Meu mestre me ensinou que quando o inimigo está morrendo, melhor matá-lo, pois não se deve dar a chance de que ele se reerga (é mais ou menos isso ou quase). Resumo: Se o adversário está mal, o negócio é não deixá-lo se recuperar, exterminar mesmo!

Por que essa historinha? Porque esta semana, além do Grêmio não se ajudar, a mídia vermelha identificada ou aquela que acha que não é identificada, soltou algumas pérolas, verdadeiro bombardeio para aniquilar de vez com o "inimigo", como vou explicar a seguir:

- No final do jogo do Tricolor, acabei correndo os olhos/ouvidos em vários meios de comunicação e, por burrice, me deparei com a Gaúcha, onde estava o CCD e outro comentarista. Este último criticou o Grêmio por não aproveitar a base, que sempre esteve presente nos grandes títulos. Citou até o ingresso de Bonamigo no segundo tempo da final em Tóquio e, para reforçar, ilustrou com os aproveitamentos de Gabriel Carvalho, Gustavo Prado e, pasmem... Ricardo Mathias no Inter. Mas, tchê, o time do Coirmão com todas as peças à disposição não é: Rochet, Bruno Gomes, Vitão, Vitor Gabriel e Bernabei; Fernando, Bruno Henrique e Alan Patrick, Wesley, Valencia e Carbonero ou Vitinho? Qual deles é egresso da base? Vitor Gabriel, que era titular do Sport Recife?

Para ver a maldade do comentarista. Gabriel Grando, Igor Serrote, Natã Felipe, Viery, Pedrinho, Gabriel Mec e Alisson Edward já jogaram no time principal esse ano. São reservas, tanto quanto os citados pelo comentarista no Inter.

- Recém li que o Inter vai ultrapassar a marca alcançada há 50 anos em invencibilidade na arrancada do ano. O jornalista teve a cara dura de excluir a derrota para a Seleção do México por 2 a 0. Siiim! Tirando a que perdeu, está invicto. Não é lindo!

Então, vamos combinar: excetuando todas as derrotas deste ano, o Grêmio está invicto. Alguém duvida? 

Vejam, é uma blitz para derrubar de vez quem está moribundo. 

Finalizando: O Grêmio, leia-se, sua Direção, ela tem que ter a noção exata do que é a rivalidade gaúcha, onde os "isentos" da imprensa atuam assim como exemplifiquei.

O que se pode esperar dos assumidos? Dos azuis e dos do lado de lá.

 Ela (a Direção) precisa reagir e fazer o seu papel, dando apoio a Comissão Técnica, mas ao mesmo tempo, cobrando evolução no trabalho. Do outro lado, vem muito chumbo grosso.

Que falta faz Paulo Santana, que esgrimava solitário em seu tempo. E dava de relho na turma.

PS: Esqueci de citar Gustavo Martins.

sábado, 5 de abril de 2025

Opinião




Grêmio perde e acende o sinal de alerta


Era uma partida para ganhar três pontos fora de casa, mas serviu apenas para aumentar o coro dos descontentes com o trabalho de Quinteros. Com razão.

O pênalti foi acidental; um chute forte em cima do defensor que está "torto" no lance, sem tempo para recolher os braços. Volpi voou no canto, porém, a cobrança resultou perfeita.

Antes, uma oportunidade de "ouro" num vacilo do arqueiro e o Grêmio desperdiçou de forma "besta". Uma cobrança horrível, bastava tirar da barreira que era grande e assim, sem o goleiro ver a bola seria um abraço.

Escolha também inconsequente a de Volpi no último minuto da partida. Bah! Segunda rodada, não precisa, um vacilo, que bota mais uma interrogação nas decisões do bom goleiro, mas que se equivoca em determinados momentos, que já se viram na sua curta passagem no clube.

Chegamos ao trabalho do treinador. Quinteros erra quando insiste com determinadas escolhas, que não dão resposta há tempos, o mesmo ocorre com o esquema tático que abre mão de um meio-campista de articulação tendo dois no elenco.

Ninguém mais do que a Direção para saber o dia a dia do trabalho do treinador e sua comissão, aí entram o "feeling" e principalmente, a convicção para bater o martelo: Ele fica!

Não é o caso da torcida, porque a parte visível para ela é o que se verifica no campo. E o campo está dando um recado preocupante, qual seja, os erros se repetem, isso ocorreu em grande escala com o treinador anterior e se constituiu na principal queixa da massa torcedora e (para mim) o maior motivo para a sua saída.

O trabalho de Quinteros está na marca do pênalti e uma vitória na terça-feira não será motivo de alívio. É o típico jogo que só traz prejuízo, se perder, a corda aperta o pescoço, se vencer, nada representará no que tange a uma melhor avaliação do seu trabalho. Vencer o Grau é mais do que obrigação.

Se eu fosse dirigente, já estaria preventivamente olhando o mercado dos "professores".

sexta-feira, 4 de abril de 2025

Opinião



Essa tal Intensidade


Ontem, sexta-feira, liguei a tevê cinco minutos antes do Bahia marcar o seu gol diante do Inter. Uma movimentação, uma intensidade, que me impressionou, mas junto veio o defeito que a maioria dos times (leia-se treinadores) comete na ânsia, no afã de praticar o "futebol moderno". Qual seja:
após o time se aproximar da área adversária com toques rápidos, criativos, posse de bola, envereda ao gol e, aí, o grande erro, o desvio do objetivo, não acaso, gol vem de goal (objetivo no inglês). Em vez do arremate, os atletas (orientados) tentam furar a defesa até chegar na cara do arqueiro, o que na prática se revelou muito difícil e terreno fértil para sofrer contra ataques. Num desses, no jogo em casa, o Bahia sofreu o tento de empate, quando o lateral, depois de ótima defesa do arqueiro, "chupou bala" e deixou Valência chegar e empurrar para as redes a bola que seria facilmente colocada pelo defensor para escanteio, se estivesse atilado, atento.

Pois, essa postagem é para perguntar onde está a intensidade no Tricolor, presente nos times de Quinteros? Dá para contar nos dedos que está encarando e entendendo o que quer o técnico?

Jogadores como Dodi, João Pedro e outros surpreendem pela apatia em campo. Além deles, Jemerson, que jogo após jogo, demonstra a incapacidade de ser titular. Para lembrar, nunca saiu de campo com o melhor defensor de uma partida, algo que Bruno Alves, para ficar em um único exemplo, conseguiu, mesmo com limitações.

A direção gremista precisa entrar em campo. Qual é o problema de Cuellar? É a ausência da família? O colombiano pode repetir o caso de Carballo, que o contexto (família também, seria isso?) Pesou mais do que as lesões para a sua saída para os EUA.

Quinteros tem as suas próprias dificuldades, mas o entorno dele pode estar contribuindo para o atraso do aparecimento das virtudes no time, aquelas que levaram a colocar o argentino/boliviano na lista de treinadores no início do ano.

Como na postagem anterior, novamente reclamo aqui da participação mais ativa da Direção para que Quinteros possa acertar o time ou então, abrir o lugar para outro.

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Opinião




Grêmio estreia com vitória discreta 


Atuações como a desta noite são as que dão margem para buscas de análises diversas, algumas até exageradas. Culpa do time e da Comissão Técnica.

Querem um exemplo: a ilação de que Quinteros tem problemas com parte do elenco. Bom, se a gente olhar detidamente as performances de Jemerson, Dodi, Cristaldo (todo o jogo) e João Pedro e Villasanti (primeiro tempo), esta versão ganha corpo. Nem aquela famosa expressão usada quando o time está mal treinado dá para usar hoje, qual seja: "o time está correndo errado". Alguns não se esforçaram o suficiente para pôr a responsabilidade do mau jogo apenas no treinador. Quando se vê Amuzu, Wagner Leonardo, Tiago Volpi, Lucas Esteves, Kike Olivera, Braithwaite, Edenílson, ainda que alguns errando, outros, atrapalhados, mas transpirando, a ideia de boicote ao treinador por uma parcela dos atletas ganha força.

O técnico tem culpa ao insistir com Pavón e Jemerson. Em não posicionar melhor Villasanti, em não dar uma sequência para Monsalve, que precisa ser melhor avaliado.

Houve melhora? Sim, na restrição aos chutões, as tais bolas longas dos zagueiros, também a comprovação de que neste grupo, Edenílson pode ser titular, que Volpi está em grande fase e a boa volta com gol de Braithwaite.

É pouco? É, é muito pouco, porque a Direção precisa dissipar a nuvem de preocupação com relação ao que está ocorrendo com Cuellar, da mesma forma, ser enfática com relação à veracidade dos pagamentos em dia (ou não), clarear a questão do relacionamento elenco-treinador e, por fim, embora menos importante, dar a braçadeira de capitão para um destes três atletas, Braithwaite, Tiago Volpi ou Wagner Leonardo.

Venceu fora, pela minha expectativa, pavimentou a classificação nesta etapa de grupos (o que era obrigação) e promove, mesmo que timidamente, a esperança de arrumar a casa com a invencibilidade momentânea, ainda que mambembe.


terça-feira, 1 de abril de 2025

Opinião




Em busca da Estabilidade 


Como sempre, lembro que este espaço é de opinião, então, lá vai a minha sobre o momento tático gremista.

Este esquema não é o preferencial de Gustavo Quinteros, mas diante da precocidade do elenco e comissão técnica Tricolor, o treinador se viu obrigado a buscar o "modo estabilidade" e viu que com um quase 4-2-4, ele teria vida curta no futebol brasileiro.

Pela formação de sua comissão técnica, que tem Desábato, um ex-zagueiro, para organizar o sistema defensivo e um outro profissional para a parte do ataque, Quinteros almeja sempre um time equilibrado nas quatro linhas, mas com a dificuldade de estancar o vazamento de seu arco (vale recordar que Volpi buscou a bola nas redes em todas as vezes que atuou), sensatamente, tenta reforçar e resguardar a sua meta, daí, decorre um trio de meio-campistas que 10 entre 10 gremistas não imaginam como solução definitiva.

O treinador está em busca de um momento confortável da equipe para, depois, colocar as suas ideias em prática, sem o risco de ser guilhotinado em curto espaço de trabalho.

Para ele, Monsalve e Cristaldo, dois 10, no banco é como ingerir um remédio amargo, mas inevitável.

Como um experiente piloto, ele espera vencer a fase de turbulência.