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segunda-feira, 30 de abril de 2018

Opinião



Só a vitória interessa

Se a prática estiver afinada com o discurso do treinador Renato, então, apenas um resultado será considerado satisfatório amanhã diante do Cerro Porteño na Arena; a vitória.

Nestes últimos dias em que ficou escancarado o preterimento da busca pelo título do campeonato brasileiro, as demais competições que são jogadas nos meios de semana viraram "copa do mundo" para o Grêmio; afinal, mesmo que digam o contrário, o clube está escanteando o principal certame nacional.

Os jogadores parecem entender assim, vide Só a Vitória Interessa, por isso, salvo fatores alheios ao time (erros de arbitragem, expulsões ou más condições do gramado) os três pontos viraram obrigação nesta Terça-feira.

domingo, 29 de abril de 2018

Opinião



Brasileirão? Não, muito obrigado

Antes de tudo, dois registros óbvios; primeiro, é apenas uma opinião de torcedor, segundo, renovo aqui, uma frase absolutamente necessária: - Não se trata de crítica, apenas uma constatação.

Renato deu uma engrossada na entrevista de final de jogo, não foi o treinador "cuca fresca", que sabe sair de perguntas embaraçosas, usando o bom humor. Bateu forte, quando ficou nas cordas como numa luta de boxe. Desconfio que o gol sofrido nos acréscimos apimentou o seu ânimo.

Dá para entender o seu discurso repetitivo que não deixou o campeonato nacional de lado, mas a realidade destes últimos dez dias aponta em outra direção; explico: Três competições distintas, uma delas sem questionamentos por ser a principal, por estar em segundo lugar, por enfrentar justamente o primeiro colocado, o Cerro, terça-feira; então, todos os titulares e não se fala mais nisso.

Aí é quem vem o nó da questão, o primeiro confronto nesta cronologia é pela Copa do Brasil diante do fraquíssimo Goiás, o segundo, o campeão carioca, Botafogo, fora de casa pelo Brasileiro. Há necessidade de avaliar a formação do time nestes enfrentamentos.

O que fez o Tricolor? Podendo "balancear" titulares (Grohe, Geromel, Bruno Cortez, Michel, Arthur, André e Éverton) com alguns reservas, optou por colocar força máxima em Goiânia, portanto, Copa do Brasil priorizada. Em seguida, Brasileirão, novamente, a chance de "balancear" (Paulo Victor,  Leonardo Moura, Paulo Miranda, Kannemann, Jailson, Maicon, Ramiro e Jael) fica arquivada e o time vai com 10 reservas, o que conduz o pensamento de todos, torcida, adversários de competição e imprensa; a uma conclusão certeira, qual seja; o discurso de priorizar o Brasileiro é apenas "para inglês ver". A prioridade só acontecerá em dois casos, uma folga no calendário e em possíveis eliminações nos mata-matas.

Finalizando; não é racional definir competições onde clubes "aventureiros" como ocorreram em edições anteriores com Paulista, Santo André e Juventude passar a rasteira nos grandes em detrimento de uma competição com 38 rodadas, cujo o favoritismo é amplo e justo. 

A conclusão é cristalina: Vencer o Brasileirão está no final da fila.

sábado, 28 de abril de 2018

Opinião



Reservas marcham de novo. Rotina

Parece que está escrito; o Grêmio não prioriza o Brasileiro, uma hora é mania do treinador, noutra é a necessidade pelo calendário apertado, mas de concreto é a preterição do mais importante campeonato do Brasil.

O que poderá ser questionada é a preservação quase na íntegra (menos Luan) de todos os 11, o que não pode ser questionado é que o Grêmio não tem elenco para se dar ao luxo de poupar o time inteiro e encarar adversários de meio tabela, ainda que um campeão regional como é o caso do Botafogo.

O furo do time neste Sábado foi o setor defensivo; o Grêmio só não perdeu mais cedo na partida, porque Paulo Vítor fez boas defesas, mas a zaga é muito fraca. Se Madson vai bem do meio para frente; atrás, ele compromete, Paulo Miranda e Bressan estão muito abaixo dos titulares e Marcelo Oliveira é um desastre. Todo esse quinteto junto, é lógico que a vitória ficará uma quimera.

O meio de campo foi a parte que funcionou; Jailson e Michel fizeram um bom jogo, Luan oscilou com a parceria de Alisson, Maicosuel e André.

Dos que entraram, Lima, Pepê e Cícero, os dois primeiros melhoraram a equipe, o terceiro não teve tempo para mostrar alguma coisa produtiva.

O Grêmio, cedo, sinaliza aos seus torcedores que não disputará o título do Brasileiro. Não é uma crítica; apenas uma constatação. 

sexta-feira, 27 de abril de 2018

Opinião


A Volta da Rotina Perigosa e Inevitável

Acredito que nenhum gremista gostaria de ver o seu clube poupando titulares no Brasileirão, justamente quando ele (o Grêmio) é um dos maiores favoritos ao título, porém, a situação deste final de semana indica que, se for inevitável poupar os 11 melhores, não dá para criticar os dirigentes e comissão técnica do Imortal.

O grande jogo é o de terça-feira na Arena diante do Cerro Porteño; vale lembrar que o Tricolor está em segundo no grupo; é vencer ou vencer. Não dá para dar mole; além disso, está na hora desta turma, vide a escalação provável Time Reserva, mostrar que tem qualidade para pressionar o treinador e efetivos nas jornadas futuras.

O Botafogo é campeão carioca, por isso, será um grande teste para o elenco gremista.

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Opinião



O Dono do Meio de Campo

O Tricolor tem três atletas que estão bem acima dos demais: Luan, Geromel e Arthur. Um em cada setor.  

Se Geromel é "fora da curva" e Luan tem faíscas de genialidade (como o gol na final da Libertadores), Arthur se revela como o termômetro do time, o cadenciador do ritmo azul, o passador enxuto e objetivo, exibindo uma maturidade surpreendente para os seus apenas 21 anos.

Com o seu retorno ao time, sua sequência no meio de campo, o Grêmio estabilizou. Verdade que Maicon cresceu muito e se tornou um parceiro de primeira grandeza para o goiano, o que determinou um invulnerabilidade no setor defensivo, possibilitando prescindir de um volante "mais tradicional", caso de Jaílson; a tal ponto que o Tricolor perdeu uma ou duas partidas neste ano (considerando os titulares), derrotas que não tiveram relevância alguma no Gauchão. 

Passa muito pela qualidade de Arthur, este momento mágico vivido pelo Imortal.

No momento em que se ouve "murmúrios" sobre uma possível hesitação do Barcelona em contar com o seu futebol, uma convocação para a Copa do Mundo recolocaria tudo no devido lugar. 

Arthur é o cara.


quarta-feira, 25 de abril de 2018

Opinião



Um Passeio no Cerrado

Era uma vez a touca verde da região central do Brasil. Em quantos duelos os gaúchos temeram enfrentar o Goiás no Serra Dourada, mesmo sendo superiores técnica e taticamente? Parece que o fantasma desapareceu. Nem que seja momentaneamente.

Hoje, o Tricolor ficou esperando os fatos se sucederem a seu favor; deixou a nítida impressão que sabia o que iria acontecer na etapa final. 

Sem  a letalidade do Corinthians que em "meia chance" faz gol, o Grêmio foi apertando o Goiás sob a batuta da dupla Maicon-Arthur; já merecia ter saído com vantagem; Jael desperdiçou boas chances e o "irmão gêmeo" do Bruno Grassi, o arqueiro Marcelo Rangel salvou um gol certo de Éverton. Ficou 0 a 0.

Na etapa derradeira, o Goiás tão receoso em seus primeiros 45 minutos, resolveu atacar o Imortal; resultou naquele famoso adágio: Se ficar o bicho come, se correr, o bicho pega. Se ficou antes, agora resolveu correr. Pior para ele. O Grêmio matou o jogo quando quis.

A classificação ficou bem encaminhada, o que permitirá ao treinador gremista alternar o time titular mais à frente nas próximas partidas.

Tudo deu certo; Marcelo Grohe fez ótima apresentação, inclusive realizando uma defesa de manual, isto é, de mão trocada, salvando o time. Saiu bem do  arco e ainda deu um belo lançamento para Luan, que resultou na expulsão de um zagueiro goiano. Perfomance exemplar.

A defesa mostrou que Madson ainda não se encontrou;carrega demais a bola, destoando do estilo da equipe, os demais estiveram perfeitos.

No meio, já ressaltei a qualidade dos dois "volantes". Ramiro foi bem nas duas posições em que atuou, Luan e Jael, considero os melhores da jornada e Éverton, o desbravador. Quando a "coisa" aperta, basta lançar para ele. Funciona como um saca-rolhas.

Alisson, André e Thonny Anderson, pouco acrescentaram, porém, não deixaram cair a produção ofensiva; o Goiás foi encurralado.

Uma nota a ser registrada: A boa troca de Renato que sacou Kannemann lesionado por um avante. Outros treinadores nesta situação fariam o seis por meia dúzia.

Estamos nas quartas-de-final. Fora disso, virará um escândalo.


terça-feira, 24 de abril de 2018

Opinião



Poupe com Moderação

Parece que o Tricolor recolheu bons ensinamentos das jornadas anteriores do Brasileiro de 2017. Possivelmente, ele não entrará mais com o time "C". Vai ser mais inteligente.

Se é inevitável poupar atletas por força de sua participação em três competições atraentes, que isso seja feito de forma que não inviabilize antecipadamente o triunfo. Exemplificando: Sport 4 x 3 Grêmio, observem a escalação gremista no ano passado. Foi muita "sopa para o azar".

Então, olhando os três próximos compromissos azuis, Goiás, Botafogo e Cerro Porteño, respectivamente, Copa do Brasil, Brasileiro e Libertadores da América, espero que nos confrontos nacionais (dos citados), Renato balanceie os 11 entre os 20, 22 principais atletas do elenco e na briga pela liderança do Grupo 1 da LA (Cerro), ele escale os titularíssimos.

É a lógica, o bom senso.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Opinião



Pancadas Esparsas


Entra ano, sai ano, décadas se passam;  a omissão da arbitragem e de seus superiores segue sendo produto de discussão, mais do que isso, de indignação.

O final do primeiro semestre de 2018 brindará os amantes do futebol com o seu maior evento: A Copa do Mundo. Neste torneio deverá ser visto o zelo, o cuidado que os árbitros terão com as jogadas violentas e principalmente, o anti-jogo. E aí fica a grande questão, se no Mundial é possível coibir e punir estas infrações, por que isso não ocorre no “dia-a-dia” do calendário regular?

No Tricolor, suas duas maiores expressões técnicas do meio para frente, Luan e Arthur, elas são vítimas do abominável rodízio de faltas, um balé ordinário e desprezível que se consolida a cada rodada, pancadas sorrateiras de um elenco determinado por uma ideia que sai do vestiário independente do confronto ser fora ou na Arena, uma rotina perversa que castiga a essência do esporte mais popular no planeta, sua arte.

Até quando os craques gremistas suportarão?

domingo, 22 de abril de 2018

Opinião



Grêmio fica no 0 a 0 contra o Furacão

O futebol é maravilhoso por possibilitar várias interpretações (e conclusões) sobre o mesmo objeto.

Ao ler algumas postagens e comentários no pós-jogo, eu fiquei surpreso com adjetivos como eletrizante, aula de futebol, etc... Não vi isso. O que vi foi um futebol bem praticado por dois dos três melhores times desta duas primeiras rodadas (há o Corinthians), porém, nada que entusiasmasse. Não reprovo o desempenho gremista, mas ele realmente não entusiasmou.

O Grêmio merecia vencer, porque teve mais e melhores chances de gol; tanto que Marcelo Grohe fez uma única defesa e teve contra si, alguns arremates próximos de seu arco, apenas isso: Próximos. Já o Imortal botou bola na trave, Santos, o arqueiro paranaense foi o atleta mais exigido em campo e o gol não saiu por detalhe.

Acho que o Tricolor se enrodilhou na armadilha de Fernando Diniz, na verdade, uma estratégia anterior à sua chegada, que é colocar Pavez na formação defensiva, formando um trio com os lentos Paulo André e Thiago Heleno, neutralizando esta deficiência, a lentidão. Este trio controlou a bola aérea e boa parte das incursões rasteiras, especialmente pelo meio da zaga.

Também minguaram as investidas individuais, o lance pessoal tão característico dos três avantes: Éverton, Luan e André. O ataque dos sonhos "adormeceu".

As mexidas de Renato, embora óbvias, não surtiram efeito: Alisson, Jael e Maicosuel tornaram o ataque menos eficiente do que a formação da primeira etapa, isso que em uma parte da fase final, o Atlético ficou com um a menos.

Não houve destaques individuais; ficaria com Pedro Geromel pela correção em toda a partida, Luan e Arthur, um pouco abaixo. Quem mais? Não sei.

Na prática, esse empate em casa, neutralizou a vitória diante do Cruzeiro. Ficamos na média.

Na média, não se ganha o Brasileiro.

PS: Houve um pênalti em André que a arbitragem sonegou.


sábado, 21 de abril de 2018

Opinião



O Ataque dos Sonhos

Amanhã diante do Atlético Paranaense, o Tricolor terá o ataque imaginado como o ideal pela nação gremista: Luan, André e Éverton. 

Luan é o melhor da Américas, Éverton se firmou e é mais efetivo do que Pedro Rocha e Fernandinho, quando se trata de meter a pelota para as redes; vive a sua melhor fase. André, eu já manifestei meu entusiasmo pelo seu futebol por diversas vezes, uma delas em Fevereiro deste ano, vide O Fazedor de Gols. Agora, o trio estará junto pela primeira vez.

A relevância de um artilheiro já não se questiona mais. Se Luan se reinventa como falso 9, ainda que não saiba fazer gols de cabeça, o acréscimo de André traz a malícia de um outro André, o Catimba, a técnica de Lucas Barrios, mestre nesta arte e a força na bola aérea que sempre remete o gremista saudoso aos testaços certeiros de Jardel.

Assim como a fortaleza defensiva de Geromel e Kannemann é saudada pelos verdadeiros analistas de futebol; o trio de atacantes gremista em breve poderá ter idêntico reconhecimento.

Tudo começa neste Domingo às 19:00h. 

sexta-feira, 20 de abril de 2018


Álbum Tricolor (119)
FRANCISCO
J.B. Scalco
Nome: Francisco Carlos Jardim de Carvalho.
Apelido: Francisco.
Posição: Atacante.
Data de nascimento: 12 de Janeiro de 1954, Uruguaiana, RS.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
18 jogos (9 vitórias; 5 empates; e 4 derrotas). Marcou 5 (cinco) gols.

ESTREIA NO GRÊMIO
05.08.1978 - Grêmio 5x0 GE Bagé - Campeonato Gaúcho.
GFBPA: Remi; Eurico (Vílson), Oberdan, Cassiá e Serginho; Valderez, Yúra e Rubenval; Botelho (Francisco), Tarciso e Renato Sá.
Técnico: Telê Santana.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
17.12.1978 - Grêmio 1x2 SC Internacional - Campeonato Gaúcho.
GFBPA: Walter Corbo (Remi); Eurico, Vílson, Vicente e Ladinho; Vítor Hugo, Thadeu Ricci e Valderez; Tarciso, Francisco (Jurandir) e Eder.
Técnico: Telê Santana.

CARREIRA
Uruguaiana-RS (1972 e 1973); Sá Viana-RS (1975 e 1976); Pelotas-RS (1977); Juventude-RS (1977 e 1978); Associação Santa Cruz-RS (1978); Grêmio-RS (1978); Londrina-PR (1979); Internacional/SM-RS (1979); Joinville-SC (1979 e 1980); Internacional/SM-RS (1980 e 1981); Atlético Bucaramanga-COL (1981); Internacional/SM-RS (1982); Cascavel-PR (1982 e 1983); Associação Alegrete-RS (1983); São Borja-RS (1983 e 1984); Internacional-SP (1984); Grêmio Santoangelense-RS (1985 e 1986); Guarany/CA-RS (1987); Uruguaiana-RS (1988); 14 de Julho/SL-RS (1989); Universal-RS (1994).

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista Placar.
- Arquivo Pessoal.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Opinião



A Misteriosa Gangorra

Um ponto que me intriga nesta rivalidade gaúcha, a maior do Brasil, é que ela subsiste não apenas por fatores racionais, de bom ou mau planejamento, da administração (in)correta, mas de algo que de maneira simplista pode ser creditado ao "destino", a "fatalidade".

Hoje, tudo que o Grêmio se envolve, vira ouro, vira acerto; por outro lado, o Inter comete algumas ações aparentemente corretas dentro de sua realidade financeira (aí, outro movimento acertado); tem grandes jogadores, Danilo Fernandes é um dos melhores, se não o melhor goleiro brasileiro, D'Alessandro é quase unanimidade, Potker vem de grandes campanhas em clubes menores, Dourado funcionaria num time "azeitado", Nico Lopez é artilheiro, no entanto, não engrena. Não era para ter tanta "desgraça".

Eduardo Sasha, que na postagem Três Tópicos, de 21/08/17, parte dos comentários , eu sugeri para o Tricolor, precisou sair para ver seu futebol ser reconhecido. Na contramão, arrisco dizer que o excelente Zeca, campeão olímpico, vai ver sua "bola" encolher no Beira-Rio.

Parece que, além de todo o envolvimento racional nas ações, as consequências das posições opostas na gangorra tem o dedo dos deuses do futebol, da variação de seus humores.




Opinião


O Returno da Libertadores

Sabendo do resultado do Corinthians (vi os últimos 15 minutos) na Argentina, diante do Independiente em Avellaneda; vitória de 1 a 0, a demonstração de verdadeiro pragmatismo e da dificuldade maior dessa edição do torneio, só restará ao Grêmio, fazer um returno perfeito, ou seja, 9 pontos em 9 jogados. Não dá para aceitar perder pontos para Cerro e Defensor na Arena e também na Venezuela contra o Monagas.

Renovo essa preocupação, porque, embora a próxima fase tenha mudado para sorteio dos primeiros contra os segundos, vai chegar um momento da competição em que os enfrentamentos serão entre os melhores classificados e isso poderá ser decisivo.

Na minha humilde visão, o Tricolor errou "o pulo", a estratégia, nessas partidas fora de casa. Dava para ganhar. O clube paulistano demonstrou agorinha mesmo.

Como o interesse do Imortal está dividido entre Brasileiro e LA, poderia haver uma justificativa para tantos cuidados com estafa e lesões do grupo, porém, o elenco gremista está tão bem formado, que mesmo sem Geromel e Luan, ele superou o Cruzeiro em Minas, assim como, arrancou um empate (poderia ter saído com a vitória) no Paraguai com alguns reservas; resumindo: Dava para ganhar essas paradas no exterior até com desfalques. Não foi por aí que passou o insucesso.

Passou pela má avaliação da Comissão Técnica nos objetivos em "jogos fora de casa". 

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Opinião



Grêmio, sem força, deixa dois pontos em Assunção

Dependendo da ótica, alguns dirão que o Tricolor foi "pragmático" neste primeiro turno, isto é, empatou fora, ganhou a de casa. Convenhamos! Este Grupo 1 é uma "papinha", mamão com açúcar. O melhor (fico tentado a escrever o menos ruim), o paraguaio Cerro Porteño, não fez cócegas no Grêmio; apenas dois arremates de fora da área  na primeira etapa, que Grohe defendeu corretamente, espalmando para o lado. No segundo tempo, apenas chutes tortos e de longa distância, o maior perigo, uma rosca de Cortez, que chegou fraco às mãos do arqueiro gremista.

Olhando os três confrontos, não seria nenhum absurdo o Imortal fechar a primeira fase com 9 pontos. Rateou em Montevidéu, rateou hoje, também. Alguém lembrará: Está virtualmente classificado, porém, fica um ar de decepção.

Renato insiste em determinadas convicções, escorado em "salvo-condutos"; explico: Jael e Cícero tem participações positivas quase acidentais em alguns momentos; diria, erráticas,  descontínuas. Viram pesos, fardos para o time na maioria do tempo em campo.

Acrescente-se a ausência do principal jogador brasileiro, Luan, que se for eventual, até dá para absorver; numa sequência, o time sofre demais. Isso é natural, mas a coisa se agrava, quando são sacados dos "11", Leonardo Moura e Maicon, além de não ter um futuro titular incontestável, André. Isso resulta em quatro desfalques.

Ainda assim, sem esse quarteto, o treinador poderia ter escalado melhor a equipe, nem que tivesse que abrir mão de um centro-avante tradicional. Arrisco afirmar que com Alisson e Thonny Anderson desde o começo, a história seria outra.

O melhor para o clube seria o Corinthians levar Jael, enquanto está bem cotado.

Voltando ao jogo: Grohe fez uma partida corretíssima, Madson e Jaílson, duas figuras invisíveis na etapa final, sem que isso seja demérito, não há erros nos seus desempenhos, foram discretos. Cortez muito mal, junto com Jael e Cícero, os piores.

Prosseguindo: Pedro Geromel esteve acima de qualquer um; jogou demais, quase fez um golaço, a bola acertou o poste direito do arqueiro Anthony Silva. Kanneman, outro destaque. A zaga resistiu com eficiência, porque o time paraguaio insistiu muito com jogadas pelo meio.

Ramiro e Arthur andaram bem e Éverton lutou solitariamente na frente. Os demais, Thonny Anderson, Alisson e Michel com vantagem em comparação com os substituídos, Jael e Cícero. Arthur, acredito, mudança para preservá-lo.

É isto, partida para esquecer.






segunda-feira, 16 de abril de 2018

Opinião




Buscando a Liderança



O Tricolor encerra o primeiro turno na fase de grupos da Libertadores, jogando fora contra o líder Cerro Porteño do Paraguai.

Não é nenhum absurdo pensar que a vitória gremista seja um resultado viável, afinal, o time vem se comportando bem nas partidas fora de casa, mantendo um padrão de jogo que privilegia a posse de bola. Isto possibilita uma segurança defensiva e, principalmente, um desgaste físico bem inferior ao sentido pelos adversários.

Há muito, mas há muito tempo, eu não via um time no Brasil, ser tão “dominante” nos embates, desprezando o fator local como adversidade. Lembro do São Paulo de Telê Santana, aquele do início dos anos 90 fazer isso. Lá se vão mais de 25 anos.

Mesmo sem contar com Luan, o Grêmio deverá fazer um bom enfrentamento contra o clube paraguaio.

Deve sair “vivo” na briga pela primeira posição; isso, no mínimo.


domingo, 15 de abril de 2018

Opinião



André; ex- Balada

Estava vendo alguns dados do Roberto Firmino na Wikipedia e logo percebi que ele, além de ter quase a mesma idade de André, o novo centro-avante gremista, igualmente, ambos começaram as carreiras profissionais em Figueirense e Santos no mesmo ano, 2009. Ficaram até 2010 e seguiram para a Europa (Ucrânia e Alemanha).

Aí começa a diferença das carreiras; André que saiu muito bem, campeão pelo Santos, dividindo a fama com Alex Sandro, Wesley, Neymar, Paulo Henrique Ganso e Robinho, patinou, rodou por vários clubes, tirou a paciência de muito dirigente; enquanto Firmino, o de menos visibilidade, depois do Hoffheim, desembarcou em Liverpool em 2015 e está prestes a ser um dos 23 selecionados por Tite para a Copa da Rússia.

André parece ter mudado; chega com este discurso, deve ter olhado para trás e para o lado e viu que atrasou a sua carreira, porque, lá na arrancada, no já distante ano de 2009, o mundo esportivo se tivesse que apostar no sucesso de um (Firmino) ou noutro (André), penderia a balança facilmente para ele.

Desconfio que o atleta que o Grêmio recebe, nada ter a ver com os anos perdidos e erráticos recentes. 

Bom para todo o mundo. 

sábado, 14 de abril de 2018

Opinião



Grêmio supera Cruzeiro na estreia

Belo começo  gremista no Brasileiro. Pegou um clássico nacional fora de casa e saiu líder. 
Quem não assistiu seguem os Melhores Momentos

A vitória não teve nada de "épica", mesmo sem Kannemann, que fez uma falta feia, mas providencial na segunda metade da etapa final. O Tricolor exerceu altos percentuais de posse de bola, chegando até o índice de 70, assustando os comentaristas mineiros. Renato está de parabéns, realmente. Triunfo ao natural.

Os destaques foram Éverton, Arthur e Bruno Cortez. Este último, quando o treinador sacou os atacantes, acabou demonstrando grande inteligência ao prender a bola na frente, também ao se apresentar como desafogo para o time, que contou com Jaílson, Michel, Arthur, Ramiro e Cícero num bloqueio tático e técnico; nunca a base de chutões.

André começou muito bem. Ele aproveitou o cabeceio de Cícero * (corrigindo, Éverton) e empurrou para o fundo das redes uma bola que em ocasiões anteriores (e recentes) passeava na pequena área sem um pé iluminado. 

Marcelo Grohe fez duas grandes defesas, a zaga não sentiu a falta de Pedro Geromel; aqui, uma lembrança pela corretíssima atuação de Paulo Miranda.

A atuação da arbitragem deixou uma alerta para o que poderá vir por aí: Não expulsou Ariel Cabral numa entrada violenta e deu sete minutos de acréscimos. Um exagero. 

É inacreditável que os três pontos foram conquistados sem Pedro Geromel e Luan.




sexta-feira, 13 de abril de 2018

Opinião



Simples: Sai Luan, entra Thonny Anderson

O Grêmio começa a caminhada em busca do tricampeonato nacional, amanhã no Mineirão contra o Cruzeiro e, de cara, anuncia que seu mais ilustre jogador, o craque do time, Luan, será poupado. 

Renato tem acertado na maioria de suas decisões, os títulos estão aí para comprovar. Não apenas as conquistas, o time joga um futebol vistoso, bonito de se ver. Quem assiste outros confrontos de brasileiros, especialmente, valoriza a "bola" que os azuis estão jogando.

Mas Renato, às vezes comete equívocos que se repetem; exemplificando: Cícero sempre que saiu jogando, não convence. Seus momentos mais relevantes coincidem com entradas na etapa final, por isso, quando leio que para o lugar de Luan, Cícero é uma das alternativas, fico preocupado, porque o meio perderá muito em velocidade, já que o titular é um "falso lento". Por isso, imagino que Thonny Anderson é a melhor alternativa para não descaracterizar a mecânica de jogo do time.

Resumindo: Maicon, Arthur e Cícero poderão atrasar a possibilidade de uma boa arrancada na estreia. Melhor é começar com T. Anderson.


quinta-feira, 12 de abril de 2018

Opinião


Força Total na Estreia

É a abertura do Brasileirão, mas já apresenta um jogo de decisão. Não será, é óbvio, pela precocidade na tabela, entretanto, lá na frente pode pesar uma má jornada, especialmente para o clube das Alterosas. 

Grêmio e Cruzeiro estão na Libertadores, são campeões regionais, um é o melhor do Brasil, o outro, um dos que mais investiram.

Ambos utilizarão o que cada um tem de melhor, apesar dos compromissos pela Libertadores em seguida, vide Cruzeiro com força máxima, apesar da partida ser no Mineirão, estádio dos mineiros, este é local onde o Tricolor costuma se dar  bem. Difícil prognóstico.

O Grêmio acerta em encarar desde a primeira rodada com a maior atenção o Brasileirão, afinal, é um dos favoritos para botar a mão no caneco.

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Opinião



Contagem Regressiva

"Desgraça pouca é bobagem". Esta expressão é utilizada quando algo ou alguém entra no Inferno Astral, a sucessão de acontecimentos negativos pode levar a descrença total e aí o psicológico (no caso de pessoas), pressiona ainda mais.

Acredito que o contrário também aconteça, isto é, quando a sorte vira, o pão cai sempre com a manteiga para cima, "dinheiro chama dinheiro" e os fatos positivos vão se sucedendo. 

Diria: Título chama título. A confiança aumenta. É nessa onda que eu estou na contagem regressiva para ver aquele que julgo ser a "cereja do bolo" gremista: André. Há muito tempo não me entusiasmo tanto com a chegada de um camisa 9.

André se juntará a Luan e a bela fase de Éverton, podendo tornar o ataque, um setor tão importante quanto é a dupla de zaga gremista.

Nessa maré de boas notícias, quem sabe Bolaños e Lincoln não retornem em outra "vibe"?

terça-feira, 10 de abril de 2018

Opinião



Já fez História


Lendo os comentários do Paulo Juliano e Glaucio na postagem de ontem, eu afirmo sem receio de cometer um excesso, que este Grêmio de Bolzan Jr, Renato e cia, já está na história vitoriosa do clube.

Estes quatro triunfos entre Dezembro/16 e Abril/18, isto é, conquistados em menos de dezoito meses; e aí estão computados à época, a inédita quinta Copa do Brasil, a terceira Libertadores com o adicional de ver Renato campeão como jogador e técnico, feito único para brasileiros; a segunda Recopa em cima do Rei de Copas, o Independiente, por fim, uma quebra de jejum de oito anos sem ganhar o Estadual; isso robustece individualmente cada item deste conjunto de títulos. Também, uma decisão de Mundial com o Real Madrid. Não é pouca coisa.

Este Grêmio atual percorre a galope, semelhante trajetória que Luiz Felipe e Fábio Koff realizaram em três temporadas (94 a 96). Falta um Brasileirão e mais algumas “firulas” nem tão relevantes para Renato igualar a melhor passagem de Felipão pelo Imortal; os famosos anos 90.

Para uma comparação individual, tem-se: Grohe e Danrley. O segundo tem numericamente, mais jornadas marcantes, porém, tecnicamente; equivalentes.

Na zaga, desconfio que apenas Pedro Geromel formaria naquele time de Luiz Felipe que tinha Rivarola, Adilson e Mauro Galvão, entre 95 e 96, não esquecendo de Paulão e Agnaldo, a de 94, excelente zaga.

No meio, Arthur  e Luan jogariam tranquilamente ao lado de Dinho.

Na frente, o que pode parecer barbada para Paulo Nunes e Jardel; digo que Éverton e André poderão “encostar” a performance ofensiva do ataque, sem ter o brilho da dupla espetacular: Um goleador da LA, outro do Brasileirão.

Então, a história individual e coletiva do grupo de vinte e poucos anos passados, ainda é mais luzidia, entretanto, dela (a história) já temos “The End”; a atual tem fôlego e tempo para acrescentar mais taças no armário e botar uma interrogação nas discussões de bar.

Qual o melhor?

segunda-feira, 9 de abril de 2018

Opinião



A Seleção do Campeonato

Este é o espaço para OPINIÃO, então, logicamente, há sempre afinidades ou discordâncias, sejam oceânicas ou apenas por uma polegada. É do jogo.

Entretanto, acho que este ano a eleição dos melhores do campeonato será um "abraço". Só não o será pelos "entendidos", porque existe a maldita "média" que eles terão que fazer com o vice do Gauchão e também com o Coirmão. Temos que respeitar, mesmo sabendo que não estão escolhendo os verdadeiramente melhores em cada posição.

Para mim, sem papas na língua e livre de qualquer pressão, escalo: Marcelo Grohe; Leonardo Moura, Geromel, Kannemann e Bruno Cortez; Maicon, Arthur, Ramiro e Luan; Michel (goleador do certame) e Éverton. Técnico, Renato Portaluppi. Revelação: Matheus Henrique e o zagueiro Éverton Alemão (São José).

Barbada!

PS: Esqueci o craque: Luan, óbvio.


domingo, 8 de abril de 2018

Opinião



Grêmio com nova rotina: É Campeão!

Era esperado. O Grêmio sobra em relação a todos os adversários que enfrentou neste ano, aí, incluindo os Grenais e o Independiente.

Os embates contra os argentinos pegaram o Tricolor ainda sem as melhores condições físicas e técnicas; os portenhos estavam num estágio levemente superior por terem calendário diferenciado.

O Inter, além de enfrentar problemas de reestruturação, não tem treinador à altura de suas necessidades. Os clássicos mostraram a diferença oceânica neste 2018.

Assim, chegamos a esta decisão capenga: O poderoso campeão da América e uma agremiação bem modesta em todos os quesitos passíveis de comparação. Não deu outra: 7 a 0 em duas partidas.

Parte da mídia quis malevolamente creditar a imensa, incomensurável diferença no primeiro jogo a um erro de arbitragem, que hoje, no jogo de volta, ficou escancarado o acerto de Daronco, isto é, duas faltas passíveis de punição com amarelo e a consequência; cartão vermelho. Ninguém contestou a decisão de Vuaden na volta. Às vezes, a análise pelos ditos "comentaristas de arbitragem", dá campo para imaginar que o problema seja pessoal, isto é, o cara não vai com a "cara" do juiz e o detona sem constrangimentos. Como mesmos lances, mesmas decisões, dão margem a interpretações contrárias pelo mesmo analista?

Hoje no Bento Freitas, o Grêmio pareceu desinteressado, burocrático, indiferente às facilidades que a partida concedia. Deu margem aos narrador e comentaristas da tevê; essa trinca, a buscar num dado momento, um consolo para o clube do interior, dizendo que ele tinha a melhor campanha, mas infelizmente o regulamento não era por pontos corridos. Este ardil caiu por terra com o primeiro gol gremista e, aos 40 minutos, eu tive que elevar o volume do som, porque o comentarista conhecido por Pipoca nas redes sociais, desanimou de tal forma que sua voz ficou inaudível.

O Tricolor fez "barba, cabelo e bigode" neste Gauchão. Deu uma "luz" para os oponentes, jogando com a baba da baba as seis primeiras partidas; esteve no rodapé da tabela para dar "uma esperança" aos secadores da mídia, nem os do Inter secaram tanto e deram com os burros n'água. A Imprensa esportiva gaúcha, parte dela, neste entardecer está de luto.

Esta parcela do jornalismo incensou tanto o Brasil de Pelotas, que esqueceu do grande vencedor da competição, ganhou em todos os itens; faltou apenas o goleador do campeonato. O puxa-saquismo devotado nesta edição ao clube pelotense, acabou por comprovar a injustiça que cometeu com o Novo Hamburgo, que não recebeu a metade do reconhecimento devido. Conveniência, subserviência, incompetência ou o quê?

Sobre o encontro recém encerrado: Leonardo Moura brincou de jogar. Foi secundado por Éverton, os demais foram apenas corretos. Protocolares. 

Cícero, Alisson e Leonardo Moura construíram o placar. 3 a 0.

Parabéns a todos os gremistas.

sexta-feira, 6 de abril de 2018

Opinião



Preservar é preciso

Nunca pensei que numa decisão de campeonato, eu iria sugerir que o Imortal poupasse alguns titulares, mas é isso que penso para este Domingo, 08 de Abril.

Quando se olha o jogo de ida, seus desdobramentos, fica mais digerível a minha opinião. O Tricolor bateu o Brasil com larga vantagem: 4 a 0, porém, de forma irresponsável ou por uma incompreensível interpretação de um lance claro para mim, a expulsão de Éder Sciola, a mídia gaúcha incendiou o confronto da volta.

Como é quase impossível reverter a tendência do campeonato, a equipe pelotense poderá ter tão somente o objetivo de fazer um jogo ressentido, vingativo e cheio de riscos para os atletas gremistas.

Além disso, entendo que o grupo reserva do Tricolor é suficiente para, pelo menos, não sofrer mais do que três gols de diferença, a preservação do trio Geromel, Arthur e Luan passa a ser uma conjectura plausível, preventiva e racional. Portanto, desconfio que nenhum gremista ficará chateado se no time de Domingo, Michel ou Jaílson, Paulo Miranda e Thonny Anderson surgirem entre os onze da foto do título.

Melhor do que ficar sem os selecionáveis do clube por lesão.