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sexta-feira, 30 de outubro de 2020

Opinião




Fazer justiça com Ferreira 


Há muito tempo, tempo pouco anterior a Era Zico, o Flamengo tinha como maior ídolo, o camisa 10, Fio, que "virou" Fio Maravilha na clássica canção de Jorge Ben, que "virou" Benjor, medida necessária, pois o mercado internacional assim exigiu, afinal, havia George Benson consolidado, uma confusão do público seria danosa para ele (Ben).

Fio era questionado por tentar "inventar", ao contrário de fazer o óbvio nas suas jogadas; rebateu justificando, que Pelé só era Pelé, porque buscava fazer o "diferente". A carreira de Fio ficou no meio do caminho, primeiro, pela sua incapacidade de produzir jogadas geniais, embora o seu esforço, segundo, por tentar fazer frequentemente aquilo que deveria ser exceção, momentos especiais. Mas, não estava de todo errado: o inventivo, o improviso consequente sempre será bem-vindo no futebol.

Ferreira é uma fonte criativa, é seduzido pelo improviso, é dono de faísca inventiva, que os desassombrados possuem; casos recentes de Éverton Cebolinha e Pepê. O camisa 47 mostra progressos mesmo não atuando no lado que é seu habitat desde a base. Por tudo isso, o treinador precisa dar uma sequência de cinco, seis partidas para o menino e se ele for bem, desistir da questionável opção de fazer voltar Alisson, porque "ele era titular, antes da lesão", argumento que parece não abranger todas as posições do time, às vezes ela é arquivada, conforme os atletas envolvidos na disputa.

Indo muito bem, fazer justiça com Ferreira é a condição mais lógica para ganhar o respeito do elenco e da torcida.

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Opinião




Vitória sofrida 

O que ameniza esta atuação sofrível do Grêmio é que foi o único mandante a vencer, também, que sempre achei mais complicado pegar um "top" da Série B do que algum do "Z-4" da Série A na Copa do Brasil.

Renato escalou bem, mas mexeu mal, muito mal. Se não for por cansaço ou lesão, nada justifica a saída de dois jogadores; Ferreira, o melhor atacante e Lucas Silva, o melhor do meio. Só houve prejuízo nas substituições,  primeiro, porque (como escrevo agora) saíram dois dos melhores jogadores, segundo; porque os que entraram (Éverton, Thaciano), afundaram, terceiro, porque ficou Diego Souza, cuja contribuição na maior parte das partidas, é pífia. Pífia para um atacante que joga em clube grande. O problema dele não é só hoje.

Jean Pyerre tem que dar um desconto. Me pareceu mais forte, mais encorpado. 

Pintado ao colocar Maciel ou Marciel, tomou conta da partida, o placar de 1 a 0 passa pela auto-suficiência de Breno Lopes. Perdeu a bola do jogo.

Destaques: a dupla de zaga (Geromel e Kannemann), Lucas Silva e Ferreira, também, o retorno de Matheus Henrique. 

Pontos negativos: a péssima atuação de Diego Souza, a incompreensível resistência do treinador de aproveitar ao mesmo tempo, Orijuela e Diogo Barbosa, as mexidas equivocadas e com exceção do gol, o desempenho ruim de Isaque.

Não se trata de pegar no pé do treinador, porém, uma pergunta se faz necessária: Quantas partidas de qualidade o time fez em 2020? Hoje, esta vitória é explicada pela imperícia do avante juventudino.

A vaga está completamente indefinida.  

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

Opinião





Copa do Brasil tem suas armadilhas 

O título da postagem é quase uma obviedade, quando se olha a história das diversas edições da Copa do Brasil. Para exemplificar, dois dos quatro líderes da Série B, os que entraram em campo, Cuiabá e América Mineiro, bateram fora de casa, duas grifes do futebol brasileiro; Botafogo e Corinthians. Praticamente encaminharam a vaga para as quartas-de-final.

Nesta Quinta-feira, o Grêmio recebe na Arena, um destes times que está na ponta da tabela, o Juventude. É um velho freguês, mas o Tricolor está inconfiável.

Dependendo de quem Renato escalar, especialmente no meio de campo, o time conduzido por Pintado poderá ser um grande obstáculo.

Sem Jean Pyerre, Matheus Henrique + a indefinição do substituto de Alisson (na minha cabeça, barbada: Ferreira), um erro grosseiro na armação (ou falta dela) neste importante setor do time, poderá inviabilizar a vitória.

Sugestão de escalação: Lucas Silva, Maicon e Darlan; Ferreira, Diego Souza e Pepê.

Usar Éverton, Thaciano ou Orijuela com Victor Ferraz, a chance do Juventude fazer o "crime", aumenta.


terça-feira, 27 de outubro de 2020

Opinião



A Decisão anterior às Decisões 

E o destino acaba pregando uma peça no futuro de alguns clubes; o Grêmio, por exemplo.

Com a Pandemia e todas as suas consequências, entre elas, um ano que não acabará em 31 de Dezembro para diversas atividades, entre elas, o futebol,  decisões serão tomadas antes das verdadeiras decisões, as de dentro das quatro linhas.

A Zero Hora de hoje apresentou a seguinte situação: o contrato de Renato acaba em Dezembro, portanto, sem que Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil tenham finalizado. O que poderá acontecer? À princípio, a extensão do vínculo até o final da temporada peculiar, quase inédita (houve campeonatos nacionais encerrados nos anos seguintes) é a solução mais viável.

Porém, o desgaste do comandante técnico com a torcida e com parte da mídia ouriçada para ver o circo pegar fogo, pode ocorrer o impasse e o Tricolor se ver numa situação embaraçosa e surpreendente.

Acho que o desfecho passa pelos próximos resultados, fato diferente do que ocorreu nos últimos anos.

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

Opinião



Faltam as Provas 

Eu desisti de ouvir as entrevistas pós-jogo do treinador gremista, porque está muito difícil acreditar nas respostas de Renato, mas, infelizmente, elas dão "ibope" e mesmo distraída, a gente acaba tomando conhecimento delas, pois qualquer mídia gaúcha repercute o que foi dito pelo técnico Tricolor.

Ontem, a principal frase trata da negativa de o campeonato brasileiro estar sendo "escanteado" pelo clube gaúcho. Bastou uma única vitória dos reservas para serem deletados da mente, os insucessos anteriores dentro desta mesma competição em idênticas condições de enfrentamento pelo "onze" azul.

Tenho comigo que algumas separações em ambiente de trabalho podem ser positivas para as partes, exemplifico com a saída de David Lee Roth do Van Halen ou Cazuza do Barão Vermelho. Banda e vocalista se deram bem. No entanto, há casos de resultados catastróficos para as partes cindidas. O Athlético Paranaense e Tiago Nunes, o mais recente. Um detonou com o Corinthians "a toque de caixa"; não precisou de muito tempo. O outro se lascou bonito e vai célere rumo ao rebaixamento. O Furacão deu "mole".

Então, esta vitória gremista é uma tênue demonstração de "valorização" do elenco para justificar a pseudo importância que Renato diz dar ao Brasileiro; também faltam provas de revezamento do grupo em outras competições como Libertadores e Copa do Brasil.

A prática indica o contrário; isto é, se precisa poupar, o "patinho feio" é sempre o Brasileiro e a principal causa, a bandeira defendida, que perder num mata-mata é quase irrecuperável, enquanto num campeonato de pontos corridos "dá para buscar lá na frente", é uma inverdade, porque no futebol ao contrário do boxe, não se pode perder a maioria dos rounds (por pontos) e no último, dar o golpe decisivo que apaga tudo e dá vitória ao improvável (Nocaute). 

O processo é bem conhecido; Renato, Romildo e Torcida já viram este filme.


domingo, 25 de outubro de 2020

Opinião

 



Jogo para Confirmar Convicções


Este Athlético versus Grêmio serviu para consagrar algumas certezas, quanto ao nosso clube:

- Renato é o presidente prático do Grêmio

- Romildo arrisca perigosamente todo o seu prestígio conquistado com muito trabalho e competência ao passar o bastão de primeiro mandatário do clube para o comandante técnico

- Desde o início do ano, o planejamento alijou de uma disputa séria, o Brasileirão

- Os meninos do Grêmio só poderão conquistar espaço se forem MUITO melhores do que os medalhões indicados sem a avaliação do setor de prospecção do banco de dados do clube

Por que estas certezas?

O Grêmio na segunda rodada do Brasileiro poupou o time inteiro contra o Ceará. Também, deixa todo o desafio de títulos para competições eliminatórias, onde o aleatório ou detalhe podem derrubar gigantes diante de agremiações sabidamente menores. 

Porque atletas em final de carreira ou com histórico de lesões graves tem toda a paciência do mundo do treinador, enquanto aos jovens são dados escassos minutos dentro de uma partida (Ferreira, Luiz Fernando), descontinuidade quando eventualmente são chamados na impossibilidade dos que estão à frente na preferência, isto é, jogam, dão conta do recado, mas mesmo assim, são sacados (Darlan).

Por fim, quem comanda o clube deve ter avaliado a situação de jogar no Paraná, ou seja, distância pequena por deslocamento aéreo, o próximo confronto apenas na Quinta-feira, atuando como locatário, enfrentando um adversário guerreiro, é verdade, mas bem menor em recursos e história. Esta decisão tem o perfil do comandante técnico, com certeza.

Então, na Administração se sabe que quando os papéis estão invertidos ou embaralhados na organização, a chance do êxito reduz-se aos desígnios do destino ou sorte.

É pouco para o tamanho do nosso clube.

Deixo os gols da vitória de hoje:




sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Opinião



Faltou combinar com os Russos 

Começo pela conclusão: o Grêmio bota menos faixas do que a sua realidade permite, proporciona. 

Uma das razões, talvez a principal, está na resistência do treinador gremista ao reconhecimento das evidências de seus equívocos, danosos equívocos.

Se Renato tivesse a mesma obsessão, a mesma fixação que tem por ex-jogadores pelos meninos do Grêmio, certamente, haveria maiores e melhores resultados em campo e no caixa/tesouraria do clube. Ele que é um cara vaidoso, carece de uma "boa" vaidade, a de ser o lançador de craques; poderia dizer para todo o sempre: - Fui eu quem descobriu Tetê, quem descobriu Diego Rosa, quem lançou Ferreira, Elias, Guilherme Guedes, etc...

Tetê está na segunda temporada de Champions League, tem 20 anos. Ferreira tem 23, ainda não está "pronto". Com essa idade, o aniversariante do dia, Pelé, estava na sua sétima temporada de profissional. Tudo bem! era o Rei, mas, ninguém pensa em Ferreira como um novo Pelé, apenas em alguém que deve ter mais oportunidades no time titular. Não dá para entrar aos 35 minutos da etapa final, time perdendo e: - Vai lá e resolve!

Para agravar, a impressão que fica é que certas situações são ardilosamente planejadas; explico: no dia 03 de Setembro, o Sport Recife vinha caindo pelas tabelas, zona de rebaixamento, troca de treinador, jogo na Arena, cenário ideal para o Grêmio vencer bem. Então, Thiago Neves é escalado desde o começo. Como diz o grande narrador esportivo Milton Leite, de forma irônica e jocosa: "agora é que eu se consagro". Pois não é que o Sport resolver ressuscitar? O Colibri virou Morcego. Thiago Neves não levou essa barbada.

Ontem, tive a mesma impressão: o criticado Robinho teve a chance de "tapar a boca de seus críticos", isto é, bater o pênalti que abriria o caminho para uma vitória. Deu  no que deu. O goleiro colombiano com nome de remédio defendeu a atrasada do camisa "10". Imaginem a heresia!

No futebol, também há necessidade de uma combinação com os russos. Faltou isso para Robinho "se consagrar".


 

Opinião



A Noite do Deboche 

O que foi este jogo à noite? A história se repete, isto é, antes era Thiago Neves, agora é Robinho. Thiago se repete no Sport, vide A Bronca da Torcida

Eu tinha a convicção que Renato utilizaria uns três meninos entre sair jogando e entrando no meio da partida. Cheguei a citar Guilherme Azevedo. Aí, Robinho é o escolhido. É dose!

Para complicar, o treinador apostou numa experiência inédita, qual seja, Orijuela na de Alisson. Não parece um absurdo, porém, se no elenco estão Guilherme Azevedo, Luiz Fernando e Ferreira, considero a escolha de Renato um erro crasso, pois o quarteto do meio ficou com Lucas Silva, Maicon, Robinho e Orijuela. Se Maicon estivesse (e esteve) numa má jornada, "deu para a criação" do time. Diego Souza e Pepê foram muito mal.

Excetuando Pedro Geromel, ninguém jogou absolutamente nada (Vanderlei não conta). Até Kannemann falhou.

Acima de todos, o pior foi Renato. O que mais preocupa é o enfrentamento dele com os fatos, o desafio diante da lógica, o acinte que atinge torcida, mas com mais contundência, a instituição Grêmio. Romildo percebe, porque é inteligente, porém, parece se acomodar, se encolher, ignorar a obviedade escancarada.

O resumo deste último parágrafo é a escolha para a execução da primeira penalidade. Ela (a escolha) é reveladora.



quarta-feira, 21 de outubro de 2020

Opinião

 



O Jogo Escondido

Raras vezes, a gente vê uma partida de Libertadores do nosso time, que quase passa com a maior discrição. Parece ser o caso desta noite.

O fato de estar classificado, ser antecedido por um confronto com muita polêmica e desdobramentos, isso tudo, justifica o pouco interesse que antecede o rolar da bola.

No entanto, há um elemento interessante; qual seja, um dos jogadores mais assíduos, Alisson, estará fora, afastado por lesão. Ele passa longe de ser unanimidade, mas é jogador da preferência do  técnico.

Vamos ver se a opinião de parte da torcida, se fortalece com a ocupação daquele lado do campo por Luiz Fernando ou Ferreira. 

Robinho? só se for sacanagem do treinador.  

terça-feira, 20 de outubro de 2020

Álbum Tricolor (158)
BARCOS

Grêmio FBPA

Nome: Hernán Barcos.
Apelido: Barcos.
Posição: Atacante (centro-avante).
Data de nascimento: 11 de abril de 1984, Bell Ville - Argentina.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
116 jogos (53 vitórias; 34 empates; e 29 derrotas). 45 gols.

JOGOS NA ARENA DO GRÊMIO
57 jogos (35 vitórias; 12 empates; e 10 derrotas). 28 gols.

JOGOS EM OUTROS ESTÁDIOS
59 jogos (18 vitórias; 22 empates; e 19 derrotas). 17 gols.

CERTAMES PRINCIPAIS PELO GRÊMIO
Libertadores da Américal (16 jogos; 8 vitórias; 4 empates; e 4 derrotas).
Campeonato Brasileiro (69 jogos; 31 vitórias; 19 empates; e 19 derrotas).
Campeonato Gaúcho (21 jogos; 12 vitórias; 5 empates; e 4 derrotas).
Copa do Brasil (6 jogos; 1 vitória; 3 empates; e 2 derrotas).

CLÁSSICO GRENAL (ATUANDO PELO GRÊMIO)
7 jogos (1 vitória; 3 empates; e 3 derrotas). 3 gols.

ESTREIA NO GRÊMIO
14.02.2013 - Grêmio 1x2 CD Huachipato - Porto Alegre-RS.
Libertadores da América.

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
31.01.2015 - Grêmio 3x0 União Frederiquense - Porto Alegre-RS
Campeonato Gaúcho.

CARREIRA
Racing-ARG (2001 a 2004), Guarani-PAR (2005 a 2006), Olmedo-EQU (2007), Estrela Vermelha-SER (2007 a 2008), Huracan-ARG (2009), Shanghai Shenhua-CHN (2009), Shenzhen FC-CHN (2009), LDU Quito-EQU (2010 a 2011), Palmeiras-SP (2012 a 2013), Grêmio-RS (2013 a 2015), Tianjin Teda-CHN (2015), Sporting-POR (2015 a 2017), Velez Sarsfield-ARG (2017), LDU Quito-EQU (2017 a 2018), Cruzeiro-MG (2018), Atlético Nacional-COL (2019), Bashundhara Kings-BAN (2020).

Por Alvirrubro.

PRINCIPAIS FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Arquivo Pessoal.

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

Opinião




Centro Avante Argentino


No momento em que escrevo, um pouco à minha frente, o Galo Carijó amassa o Bahia. São 26 minutos de um domínio constrangedor. Sem dúvida, Sampaoli é o "pai da criança". Parece os jogos do Barcelona de alguns anos.

Assim como os estrangeiros Coudet e Torrent, Sampaoli dá um banho de capacidade, de competência.

Gosto do trabalho dos técnicos argentinos (Torrent não é), assim como gostei dos desempenhos de camisas 9 argentinos ao longo da história gremista.

Néstor Scotta era ótimo; o River não topou vendê-lo; Alfredo Oberti teve o seu recorde de maior goleador estrangeiro mantido por várias décadas, isso que jogou três temporadas apenas. Hernán Barcos se tivesse jogado uns dois anos de atraso no Imortal, colocaria muita faixa no peito. Ele quebrou o recorde de seu conterrâneo El Mono Oberti.

Lucas Barrios entrou para a história do Grêmio no tri da Libertadores. Veio na descendente de sua carreira, mas ainda mostrou muita eficiência. Sua contribuição decisiva em jogos como contra o Godoy Cruz (vale lembrar que o Tricolor estava parando nas oitavas como em 2014 e 2016 ) e Botafogo não pode ser esquecida.

Acho que a Direção acerta no momento em que intenta contratar Churín e/ou Ferreyra, avantes argentinos experientes e atuando em clubes de ponta do Paraguai e Portugal.

Vamos aguardar.

domingo, 18 de outubro de 2020

Opinião




Gaciba precisa pedir o Boné 


Ontem, eu estava tão irritado com a atuação do conjunto de arbitragem que nem assisti as entrevistas de praxe dos jogadores (uma de cada time) à beira do campo, tanto que a postagem é das 23:24 h, bem antes dos pronunciamentos do pós-jogo das rádios e do treinador e vice de futebol gremistas; este último (Paulo Luz) acabou enfatizando o título de nosso post: - Assalto!

Tem que sobrar para o Traci, Elmo e muito mais para Leonardo Gaciba da Silva. Não tem saída; explico: se a escala estava pronta, mexida a pedido do São Paulo e o sacado é o Toski que lideraria a turma do VAR, sendo substituído por Elmo Resende, que virou o protagonista da omissão; então, Gaciba precisa sair.

O Rafael Traci foi muito mal, mas havia o recurso do VAR que em situações anteriores marcou o pênalti de Rodinei fora da jogada em Inter versus Bahia no Beira-Rio, igualmente, pegou a cotovelada de Musto em Diego Souza distante da bola; por que não interviu ontem no Morumbi? Era a hora e vez do VAR!

O resumo disso é que Elmo Resende parece ter sido escolhido a dedo para esta missão. Não foi, mas parece.

É a história da mulher do imperador romano, "não basta ser honesta, precisa parecer" que custou o casamento para Pompéia, a segunda esposa de Júlio César.

Afastando Gaciba, a CBF poderá evitar a enxurrada de futuros vetos  que as outras agremiações ficaram autorizadas a solicitar, depois deste São Paulo X Grêmio, argumentando que terá nova postura com outra chefia na arbitragem. 

Mantido Gaciba, a coerência de admitir interferências na escala terá que ser uma rotina.


sábado, 17 de outubro de 2020

Opinião



Um Assalto no Morumbi

Infelizmente, esta noite o assunto principal não é o empate do Grêmio, nem sua boa atuação; é o "combo" mal-intencionado desta arbitragem que tem todo o jeito de armação. 

Não é possível que VAR e juízes de campo  tenham idênticas interpretações em lances claros, que foram vistos de forma muito estranha por eles. A clareza destes lances, foi ignorada "olimpicamente". Uma vergonha.

O lance em cima de Pepê é pênalti com pisão no tornozelo. A televisão mostra isso, não é crível que o VAR não tenha visto. A falta violenta de Tchê Tchê em Alisson é para expulsão, o pênalti em Geromel é muito mais evidente do que muitos outros marcados e a agressão de Daniel Alves (diga-se de passagem, ex-atleta) em Luiz Fernando é mais grave que, por exemplo, o lance de Musto em Diego Souza no Clássico. Aí, Geromel toma o terceiro cartão amarelo no lance que sofreu a falta máxima. Dupla penalização.

O futebol fica novamente sob suspeição, diante do que ocorreu hoje neste confronto de Tricolores.

Sobre o jogo, considero Geromel o melhor. Foi soberbo, bem secundado por Kannemann e Maicon. Os laterais foram modestos e Matheus Henrique vem melhorando dia a dia. Vanderlei foi assistente privilegiado do espetáculo. Alisson, prejudicado pela lesão, Luiz Fernando e Pepê com lampejos na partida, oscilaram muito. Isaque destoou; ficou devendo.

Dos que entraram, Ferreira se destacou, Thaciano, o grande equívoco do treinador, Lucas Silva não teve nenhum destaque e Jean Pyerre, pelo menos, volta a ser aproveitado.

O Grêmio melhorou, mas está muito atrasado na tabela. Poderia ser candidato ao título, se não tivesse essa visão turva sobre o principal certame nacional.


Opinião



Sem o Centro Avante de Ofício 


Com a expulsão e consequente impossibilidade de contar com Diego Souza, um centro avante de carteirinha (que ironia para quem começou a carreira como segundo volante), Renato e a torcida verão o time com outra conformação tática, mesmo que Isaque "queira fazer" às vezes, de Diego. Não vai conseguir. 

Isaque é atacante/meia que chega de frente; tem mais mobilidade do que o titular do lugar, salvo engano, é menos cabeceador, também.

Talvez, o treinador surpreenda e coloque até Luiz Fernando ou Ferreira; de qualquer forma, independente de quem for o escolhido, será uma chance de ver uma formação diferente com resultados imprevisíveis, seja pelo coletivo, seja individual.

Vale lembrar que o Morumbi é um dos estádios com bela memória para o Imortal.

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Opinião



A Lateral Direita 


As atuações de Victor Ferraz e Luiz Orejuela produzem um fenômeno pouco visto no Grêmio nos últimos anos, isto é, a alternância na lateral direita provoca a dúvida de qual deverá ser o titular, pois, o que é escolhido, logo é visto com o dono da posição pelo desempenho satisfatório.

Por que fenômeno? Porque, geralmente, ocorria o contrário; ou seja, o titular provocava calafrios ou irritação nos torcedores, que ficavam com a impressão que o preterido jogava mais. 

Sempre quem estava de fora, deixava a melhor lembrança para a massa. O bom é aquele que não se via em campo.

Ferraz e Orejuela estão batendo um bolão e revertendo esta velha situação de outras épocas.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Opinião



Vitória com Progressos

Cabe uma ressalva de cara nesta postagem. Ela é apenas sobre o jogo de hoje.

O retorno de alguns titulares deu uma encorpada no time, o que ajudou o coletivo. Geromel e Maicon voltaram bem, Victor Ferraz promove a cada atuação, uma dúvida sobre a titularidade da lateral direita: é ele ou Orijuela? ambos estão jogando muito bem. Hoje, Victor "esmirilhou". 

Diogo Barbosa dá mais intensidade aos lances e um melhor acabamento ofensivo. Atrás, ele apanhou um pouco, tanto que Renato aproveitou o cansaço ou dores de Pepê e incluiu Cortez para fechar o lado esquerdo, já que o time estava com dez.

Rodrigues não foi bem; vai oscilar, mas é promissor.

No meio, a boa surpresa, Robinho fez o seu melhor jogo, embora, nada de especial. Fica a interrogação: Darlan não faria mais? Maicon e Matheus Henrique com muito entrosamento, acertaram a maioria dos passes, porém, para o meu gosto, falta mais verticalidade em suas ações. Na primeira etapa, o resultado prático dessa troca de passes e posse de bola foi pífio.

Diego Souza se atuasse sempre como esta noite, ninguém reclamaria dele. Ótimos passes e presença na área, gol de centro avante e Pepê, o craque da partida. Absolutamente decisivo. Começo mais saliente do que Pedro Rocha e Éverton. Tomara que confirme a amostragem.

Deixei de propósito para o fim, o camisa 23 Alisson, porque se movimentou muito, defendeu, cobriu o lado direito, atuação relevante, no entanto, falta a ambição, o faro de gol. Fico pensando, o que passaria na cabeça dos adversários, se tivessem pela frente, Pepê e mais um atacante com as mesmas características do outro lado.

Encerrando; este Grêmio x Botafogo escancarou o "mau caratismo" do VAR; explico: A expulsão de Diego Souza, eu não discuto, é da cabeça do juiz, é lance para cartão,  varia apenas a sua cor. Aí vem o cotovelaço dado por Alisson, logo em seguida. Era para expulsão ou para revisão, como houve o episódio de Diego Souza, nem juiz, nem a turma do VAR, ninguém se manifestou, mesmo que isso contrarie o histórico de decisões parecidas. Foi constrangedor.

Dá para ver que fica na "cabeça", no "feeling" dos profissionais acionar o vídeo, independente do que ele revelar.

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Opinião

 




É oficial: Julinho Camargo é o novo técnico do Grêmio (02/07/11)


Trocar o comandante técnico exige pelo menos dois movimentos; tirar um e contratar outro. Uma verdade ululante, mas que, às vezes, parte da torcida esquece.

Na metade de 2011, Renato em sua primeira passagem como treinador gremista foi demitido. O experiente presidente Paulo Odone resolveu assumir a bronca e optou "por uma grande sacada"; trouxe Julinho Camargo, vide Novidade, para o lugar do grande ídolo gremista. 

A novidade durou exatos 33 dias, 6 jogos e apenas 1 vitória. O remédio foi trazer Celso Roth e dizer adeus às disputas de títulos.

A segunda passagem de Renato em 2013, marcou um vice campeonato nacional; ficou atrás do Cruzeiro que fez uma campanha que atingiu mais de 10 pontos de diferença para o segundo colocado.

Renato não se acertou financeiramente com a Direção  e o histórico presidente Fábio Koff foi procurar treinador. Trouxe o "promissor" Enderson Moreira. Todos sabemos das surras em Grenais que levamos. Rotundo fracasso.

Romildo conhece o Grêmio e essas histórias bem mais do que eu, então, ele deve pensar sobre o desempenho de Renato: Ruim com ele, pior sem ele. Acho que antes de uma hipotética falta de convicção no trabalho dele, o que impede o presidente de cogitar a mudança no comando técnico é errar feio na escolha e a "Emenda soar pior do que o Soneto".

Sobre o que penso da troca, eu já fiz postagem anterior.  Esta de hoje é para demonstrar que a substituição do Renato não é tarefa tão simples como boa parte da torcida acha.

É um trabalho de 4 anos com inegáveis conquistas. Pesa muito sobre as cabeças dos dirigentes.





Opinião



O Tiroteio 


O perigo de uma temporada ruim como esta pós Pandemia é achar que nada está correto, quase uma terra arrasada.

Li a coluna do David Coimbra e, embora concorde com vários pontos, há nela, vestígios de exagero (sempre realçando; é minha opinião). Alguns nomes citados como atletas deficitários são, na verdade, reservas que já demonstraram bons serviços em muito sufoco: Paulo Miranda, David Braz, Lucas Silva e Luiz Fernando são acertos para grupo, para elenco. Já vimos belas jornadas deles. Eles entram no pacote de insatisfações para "engordar a tese" de equívocos da Direção.

Eles, os equívocos, existem nos casos de Thiago Neves e Robinho, que chegaram 4 ou 5 anos atrasados ao clube. O Grêmio errou quando os trouxe, porque, a exemplo de Edílson, que felizmente não veio, só terão espaço em clubes como Goiás, Sport Recife, agremiações deste porte, que é onde Robinho se encaixaria, se a Direção brecasse o desejo do treinador. Robinho seria reforço para o Coritiba, por exemplo.

Erra o treinador e Direção, quando relutam em ceder às evidências, isto é, só a base é o caminho para o sucesso do clube e time. Financeiro e Títulos correndo juntos.

Respeito a opinião de quem queria Renato "há dois anos e meio" fora do clube, mas discordo, porque tenho a absoluta certeza que qualquer treinador não resistiria quatro anos no clube, por mais que seja sua história, sua importância na instituição, se não estivesse realizando um trabalho de qualidade e com resultados. Ninguém aguenta esse tempo. Nem Telê no passado, nem Guardiola, muito menos Renato, ainda mais em anos de profunda agitação social.

O técnico gremista tem várias conquistas que no presente são minimizadas, mas mais adiante serão elencadas pelos torcedores numa discussão como exemplo de capacidade: um tri regional que não vinha há 3 décadas, uma sequência invicta em clássicos que, no mínimo, será de 11 partidas, um Gauchão invicto em 2019, a chegada de forma inédita a três semifinais consecutivas de Libertadores. -"Isso não é nada", dirão, mas então, apontem quando isso ocorreu em pequeno lapso de tempo nas últimas décadas? Se isso for tomado como verdade, conclui-se que a história do Grêmio é feita de "nada", de vários "nadas".

Como o clube cresceu muito dentro e fora dos gramados nesta última década, nós ficamos mais exigentes, o que é normal, antes desejávamos um título de expressão depois de 15 anos. Era tudo que queríamos.

Não, não é errado ultrapassar essa etapa, a de ser mais exigente, mas desprezar os avanços é algo que só é compreensível em análises superficiais e/ou acaloradas.

Penso que há um esgotamento da liderança e do entendimento do que é melhor para a equipe pelo técnico gremista. Ele está mal ou mal aconselhado, ontem a formação do time dá essa demonstração. Pelo menos em três posições ele errou feio: lateral esquerda e os meias Thaciano e Robinho; por isso,  por ter noção de que há dinamismo, mudanças em qualquer processo e, principalmente, pela repetição de equívocos, neste momento, a saída do treinador é mais saudável para todos. Ou então, Renato é um fenômeno mesmo e se reinventará, saindo desta enrascada que ele ajudou a criar.



domingo, 11 de outubro de 2020

Opinião



Marinho desequilibra, mas não foi só por isso 


Este jogo escancarou as situações que eram antes passíveis de discussões, de interpretações diferentes, mas que cristalinamente, viraram certezas.

Primeiro, a irresponsabilidade rotineira do treinador, quando escalou mal o time. Diogo Barbosa não vinha jogando no Palmeiras, portanto, não está sobrecarregado pelo calendário, segundo, ele vinha bem, assim como a causa da escolha de Bruno Cortez, ou seja, para liberar Orijuela (discutível a tese), que se mostrou insuficiente atrás e na frente. O colombiano foi muito mal.

Paulo Miranda e David Braz afundaram, tomaram um rodião do ataque santista (leia-se apenas Marinho), o primeiro fez um pênalti evitável, o segundo, pênalti que beira a irresponsabilidade + uma expulsão faltando segundos para o final num lance na quina de escanteio. Patético.

Patética também, a entrada de Rodrigues na mesma quina citada, por pisar no tornozelo de Marinho. Merecia cartão vermelho.

No meio de campo, a heresia do treinador que beira ao deboche: Um trio que jamais atuou junto, Lucas Silva (o menos ruim do time), Robinho e Thaciano. Esta formação, certamente, a pior colocada em campo em 2020. 

Luiz Fernando sumidaço. Perdeu a oportunidade de convencer a torcida e o treinador que pode ser titular. Diego Souza e Pepê foram prejudicados pela ruindade dos demais.

A grande atuação de Marinho e seu desempenho ao longo do certame, demonstra que o futebol é cheio de mistérios. No Grêmio esteve atrapalhado e enrolado na maioria do tempo, dois anos de Arena. Aquele que vimos hoje é merecedor de um lugar entre os destaques do Brasileirão.

O resumo de tudo: Cuca, Sampaoli e Coudet, até Fernando Diniz, este quarteto tem elencos inferiores ao do Tricolor, com isso, dá para deduzir que no comando do Grêmio, mesmo com esses mistérios da bola que citei acima, dá para deduzir que tirariam melhores resultados dos que Renato vem obtendo.

Como já escrevi antes; é um processo. Sem mágoas, sem grandes revoltas, a troca do comando técnico gremista é a melhor saída para todos. Tem muita gente jogando pouco e correndo menos ainda. Assim como está, a conclusão é uma só: Romildo é refém do técnico, porque o presidente conhece futebol, um exemplo; a dispensa de Thiago Neves.

O Grêmio vai reagir, porém, essa reação será suficiente apenas para vaga no G-4, uma semifinal de Libertadores e, dependendo da sorte, uma semifinal de Copa do Brasil. Para esses resultados, nem precisa investir pesado, seja no plantel, seja na casamata. Se é isso que se objetiva, então para que gastar?

Esta tarde, o time só não foi goleado pelas bolas nas traves e pelas defesas milagrosas de Vanderlei.

Está ficando desanimador e doentio, assistir partidas do Imortal. Virou castigo.




sexta-feira, 9 de outubro de 2020

Opinião



O Grêmio não sabe contratar Medalhão 

Acompanhando o noticiário esportivo desta Sexta-feira, li que Luiz Fernando se prontifica a jogar como centro avante, vide Luiz Fernando e eu fico muito feliz com isso, primeiro, porque vai ao encontro de uma postagem antiga minha em que citava a possibilidade de um ataque com Ferreira, Pepê e Éverton Cebolinha, hoje inviável na nominata, mas bem factível na característica (sai Éverton, entra Luiz Fernando). Seria uma boa alternativa tática, se não for contratado um camisa 9 "modelo" Diego Souza como quer Renato.

Acho que vale a pena tentar, já neste final de semana em Santos.

Outra notícia, não tão boa, é o interesse por Stuani, avante do Girona. Sinceramente, pelo histórico do Tricolor de infelicidade nestas empreitadas, eu prefiro que desembarque no Salgado Filho, alguém sem fama, uma "aposta", pois o que se viu ultimamente, não é recomendável.

Com a base formando atacantes móveis como Rildo, Guilherme Azevedo, Ferreira e Elias, será um desperdício financeiro, temporal e qualitativo, apostar em medalhões em final de carreira.

Opinião



" Me Apavorei" 


Em 1972, eu perdi o interesse pelo Selecionado Brasileiro. Tinha 13 anos, quando percebi (eu e o povo gaúcho inteiro) que não valia a pena. A sacanagem com Everaldo calou fundo e para dizer que jamais torci pelo escrete Canarinho, depois daquele evento, houve a honrosa exceção de 2002, motivada pela presença de Luiz Felipe Scolari no comando técnico.

Para exemplificar; em 2010, enquanto o Brasil perdia para a Holanda, eu estava caminhando pela cidade deserta, sem sequer ter um radinho ou celular para ouvir a partida. Nos 7 a 1, a minha filha, então com 11 para 12 anos, me acordou no final do primeiro tempo, dizendo que estava 5 a 0 para os alemães; lógico que achei que ela não entendia nada de futebol. Vi apenas a etapa final, testemunhei o fechamento da tampa do caixão. Era um sentimento de poucos brasileiros, esse desinteresse.

Agora, hoje, me deparei com a informação que o Brasil joga pelas eliminatórias nesta Sexta-feira, dia 09. Me apavorei! Nunca pensei que chegaria este dia de tremendo desinteresse por uma das "instituições máximas da Nação". 

Sinceramente, não sei nem os 11 que Tite vai mandar a campo. 



quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Opinião



Vitória Magra 

O começo arrasador ameaçou comprovar as nossas convicções sobre ter um ataque veloz e com volúpia pelo gol. Aos 11 minutos, 2 a 0; belas centradas, vitórias aéreas, gols bem construídos, adversário atônito. Quem desejaria melhor início?

Nestes "melhores momentos" do Grêmio, Diogo Barbosa, Matheus Henrique e Lucas Silva se destacaram muito. Aos poucos, o Coritiba se ajeitou, fez um belo gol, felizmente para nós, o var pegou impedimento, mas para qualquer espectador, isso era prenúncio que o "furo" era mais embaixo, em parte, pelo lado rebolador de alguns jogadores tricolores, em parte, porque o Coxa Branca perdeu o medo, então, o placar relativamente folgado para uma etapa, já ficou exagerado.

Na etapa final, o sinal de alerta foi ligado; Robinho, decepcionante, talvez ainda em consequência da terrível lesão o que na prática, nada de produtivo acontece nas suas intervenções. Não desarma, não arma, não arremata, jogando num espaço vital dos gramados.

Aí, Renato saca Lucas Silva e Vanderlei falha como se estivesse atuando na várzea: 2 a 1. Parece que a rotina de empates se esboçava.

Com a entrada de Isaque no lugar de Diego Souza, o Grêmio voltou a ter na prática 11 jogadores.  Passou a controlar a partida.

Diego precisa ir para um período no banco. Virou um peso morto no ataque. 

Fazendo um rápido resumo: Matheusinho voltou a jogar bem, apesar de momentos de soberba. Luiz Fernando e Guilherme Azevedo mostraram qualidades de avantes, de atacantes, Lucas Silva é fundamental à frente da zaga. Diogo Barbosa virou titular, Diego Souza deveria virar reserva.

Renato precisa tirar lições destes experimentos que fez hoje à noite.





Opinião

 



Se Não for Hoje...

Leio que Renato deverá poupar Alisson neste enfrentamento com o Coritiba, à noite na Arena.

Tenho escrito que falta ofensividade ao time, em especial, aos atacantes e pelo menos, num meia que chegue de frente, ingressando na área adversária. Parte de problema, eu credito ao desempenho do nosso camisa 23.

Diante da informação que vagará o lugar de Alisson, Renato terá todas as justificativas do planeta para escalar Luiz Fernando ou Guilherme Azevedo ali, passando a formação para um 4-3-3.

Não será surpresa, se o Tricolor golear o Coxa Branca nesta Quarta-feira, se tentar ser mais ofensivo.


terça-feira, 6 de outubro de 2020

Opinião




Sampaoli 


Colocar o nome do técnico argentino num blog que trata de assuntos do Grêmio tem a ver, já que se trata de um dos melhores treinadores dos últimos dois anos em gramados nacionais e sua performance serve de exemplo aos demais. Ou deveria servir de exemplo.

Tenho convicção que tanto o Santos de 2019, quanto este Atlético Mineiro, tem elencos medianos (sendo otimista) e só fizeram campanha pela cabeça e energia de Sampaoli.

Pegando o Galo e comparando com o Imortal, posição por posição, vejo que entrariam no Tricolor apenas Guilherme Arana, o venezuelano Savarino e Keno. Vanderlei, Orijuela, Geromel, Kannemann, Matheus Henrique e Lucas Silva são superiores a Éverson, Guga, Rever, Alonso, Jair e Franco. Sasha ou Diego Souza? Difícil, porque tem diferentes características. Talvez Nathan fosse efetivo no Grêmio; enfim, a diferença a favor do Atlético na pontuação, certamente não está nos "11", nem no banco, os reservas.

Sampaoli pegou dois elencos que, em tese, deveriam lutar por vaga na Libertadores e um só não foi campeão pela excepcional campanha do Flamengo e seu grande treinador, Jorge Jesus. Agora, no primeiro quarto de Brasileiro, já livra uma boa vantagem sobre o segundo, isso, com uma partida a menos.

Quem assistiu a Galo versus Vasco da Gama, seu primeiro tempo, em especial, testemunhou um time bater o oponente sem fazer força, uma goleada ao natural. As jogadas fluíam pelos lados do campo e pelo meio da defesa carioca. E não dá para dizer que é fruto de um trabalho solidificado ao longos dos anos. Aliás, como ocorreu com o Santos. Sampaoli está em Minas de Janeiro, apenas.

Assistir este Grêmio de 11 gols marcados em 11 jogos, de passes laterais, movimentação lenta, de poucos arremates a gol e em seguida, ver o Atlético Mineiro atuar, tem-se a impressão de se estar  diante de um vídeo tape dos anos 70 e outro, um clássico da Champions League de 2020.





domingo, 4 de outubro de 2020

Opinião




Lições do Clássico e da Temporada

O "Dia Seguinte" deste empate, me fez refletir sobre o que poderá o Tricolor ainda ajeitar o time dentro das quatro linhas, enfim, dar esperanças aos torcedores, considerando que a ideia de permanência da Comissão Técnica está sedimentada na cabeça da Direção.  

Começo pela lateral esquerda. Bruno Cortez está com 33 anos, normalmente, nessa idade, o atleta já "bateu no teto", quase que com certeza, já ultrapassou a sua melhor fase na carreira. Pode não comprometer, mas não vai evoluir.

O Grêmio chegou a esta conclusão, quando trouxe um titular; Caio Henrique. Com a sua saída, Cortez ganhou sobrevida, porém, o time perdeu qualidade e o treinador, se não pode contar com Guilherme Guedes, lesionado, já tem à disposição, uma de suas convicções, Diogo Barbosa.

Não foi a atuação infeliz do clássico que firmou esta certeza, mas o seu histórico de ser insuficiente para a titularidade.

A segunda lição que retiro da temporada e, em especial, da partida deste Sábado: O Grêmio se defende muito bem, perdeu 7 jogos em 34, isto é, quase 80% das vezes, sai invicto dos gramados, no entanto, está atacando pouco e, tenho certeza, falta um armador e mais um atacante ambicioso, estilo Éverton Cebolinha, Pepê e Ferreira.

Como resolver? Tentar Éverton, o que veio do São Paulo na função de "camisa 10" ou promover depois de acertar o contrato, o menino Pedro Lucas, já que Jean Pyerre é inconstante no elenco. Está mais fora do que à disposição.

São três mexidas imediatas; um novo lateral  esquerdo, um armador para se juntar a Lucas Silva, Maicon ou Darlan + Matheus Henrique e efetivar um ou dois avantes do elenco: Ferreira, Guilherme Azevedo ou Luiz Fernando, já que perdeu um centro avante de carteirinha que estava no mercado: Renato Kayser.

  

sábado, 3 de outubro de 2020

Opinião




Novo Empate estaciona Grêmio próximo do Z-4


Um clássico ruim de se ver. Foram poucos lances de gol,  erros que atingiram até o árbitro, no caso, a expulsão equivocada de Bruno Cortez. 

A impressão que fiquei é que o tradicional adversário conseguiu controlar os nervos, seguiu sem vitória, porém, desta vez, aliviado pelo empate. O desenho depois da expulsão de Musto era a ampliação do placar. A sorte entrou em campo, porque a penalidade (existente pelos critérios atuais de arbitragem) aconteceu de forma involuntária. Ouvi agorinha na rádio; por que Cortez não recolheu o braço? ora! até numa pelada, se sabe que num lance tão rápido, a bola corre mais do que o raciocínio. A cobrança imperfeita de Galhardo recebeu a bênção, o bafejo da sorte novamente, pois, depois da bola bater na trave, caprichosa, deu nas costas de Vanderlei e se encaminhou para dentro do arco.

Renato acertou a formação do time até quando escalou Paulo Miranda e David Braz que controlaram completamente o avante Abel Hernández e quem mais que ousou entrar na área. 

Sem ser grande destaque individual, Darlan, aos poucos, vai recebendo a "casca" necessária para se firmar logo ali adiante.

Diego Souza se mostrou mais ativo hoje e Pepê segue mortal. Falta para o Grêmio uma maior efetividade de Alisson, uma ambição pelo arremate e a chegada mais forte de um dos integrantes do meio de campo. Falta alguém se adonar de posição, não está sendo Jean Pyerre, nunca foi Thiago Neves, nem Darlan ou Matheus Henrique. O ataque está capenga. Alguém tem que entrar na área, chegando de frente.

Está na hora de testar Luiz Fernando, Ferreira ou Guilherme Azevedo com Pepê e Diego Souza.

Uma nota sobre Cortez: Uma injustiça criticar o lateral pelo pênalti e pela expulsão injusta. Foram as circunstâncias.

Fora do assunto "clássico", a renovação de contrato de Elias é um acerto importantíssimo da Direção.

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Pequenas Histórias

 Pequenas Histórias (240) - Ano - 2004


Grenal é Grenal, sempre

Fonte: http://gremiodados.blogspot.com/

É sempre assim, se aproxima o Grenal e a parte da imprensa utiliza a velha fórmula de provocar assunto, usando a "ferramenta" de rotular o favoritismo para um dos lados. Acho que funciona ou então é falta de criatividade mesmo.

Até o pior Grêmio que conheci, o de 2004, tem uma vitória para contar. Verdade que era numa Sul-americana e não avançou, mas quebrou um jejum de 11 partidas sem um único triunfo. O último, dia 04 de Agosto, um 3 a 1 em cima do Santos. Naquele momento, o Grêmio era o penúltimo colocado do Brasileiro.

Foi num 22 de Setembro, aliás, mesmo dia e mês do famoso Grenal Farroupilha lá em 1935, que o Tricolor bateu o seu tradicional rival no Olímpico, à noite e evitou a quinta derrota consecutiva em clássicos, fato registrado há mais de meio século (1947) no tempo do Rolo Compressor.

Cuca escalou: Márcio; Felipe Baloy, Fábio Bilica e Claudiomiro; Émerson, Cocito, Felipe Melo, Yan e Arilson; Cláudio Pitbull e Fábio Pinto. Entraram também, Bruno Neves, Marcelinho e Roberto Santos.

Muricy Ramalho utilizou: Clémer; Edinho, Vinícius e Álvaro; Élder Granja, Gavilán, Marabá, Fernandão e Chiquinho; Danilo e Rafael Sóbis. Usou ainda, o goleiro André, Felipe e Diego. Era a febre do 3-5-2 chegando ao sul do país.

Precisando vencer por diferença de três gols ou dois para levar a disputa para os tiros livres, o Tricolor foi muito ofensivo inicialmente, onde se destacou Cláudio Pitbull (foto acima. Aparecem também, Cocito, Edinho e Gavilán), no entanto, o Inter abriu o placar e saiu vencedor na primeira etapa. Chiquinho foi o autor do gol inicial do clássico, quando bateu em diagonal de fora da área, a pelota desviou em Baloy; Márcio ainda conseguiu tocá-la, porém, o balão acabou nas redes de sua goleira. 1 a 0.

No segundo tempo, o Tricolor seguiu pressionando e aos 12 minutos, Álvaro perdeu a disputa com Pitull. Derrubou-o dentro da área. Penalidade que o próprio camisa 7 bateu no canto direito de Clémer, empatando o Grenal. 1 a 1.

No afã de recuperar a bola dentro do arco e recomeçar imediatamente a partida, Claudiomiro foi acertado por Clemer que tentava atrasar o reinício; formou-se o bolo. Paulo Cesar Oliveira optou por expulsar apenas os iniciadores da refrega. Muricy tira Danilo para recompor o gol; entra André Döring.

A virada veio aos 31 minutos, quando Cláudio Pitbull bateu falta no lado direito e encontrou Roberto Santos que pouco havia tocado na bola antes. Gol. 2 a1.

Aos 33, André salvou o Inter numa defesa espetacular em chute do menino Marcelinho. 

O maior risco de empate surgiu quando Diego Gavilán cobrou falta na trave de Márcio. Sorte gremista.

O último lance perigoso aconteceu em chute de Arílson e André brilhou novamente.

Final de clássico. 2 a 1. Uma vitória que foi comemorada muito, mesmo que tenha sido insuficiente para prosseguir no certame.

Para a história, este Grenal ficou escondido, cercado de fracassos e insucessos inesquecíveis, mas é um daqueles que engrossa o slogan cunhado pelo político e patrono colorado Ildo Meneghetti: Grenal é Grenal.

Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro










quinta-feira, 1 de outubro de 2020

Opinião




Grenal sem Favoritos 

Em toda a edição do maior  clássico do Sul vem a história do favoritismo de um dos lados e geralmente, isso não se confirma. 2020 é a prova mais recente, o Inter de Coudet sempre apareceu como o que chegava melhor para os jogos e o que se viu dentro das quatro linhas foi inteiramente diferente. O Grêmio nos cinco confrontos saiu ileso.

Agora, a situação dada pela imprensa gaúcha na sua maioria, é uma ligeira pendida na balança  para o lado azul, porque Coudet está melancólico, porque a política invadiu o vestiário, porque os recentes resultados são insatisfatórios, etc...

Eu não entro nesse barco, nessa onda. Ao longo de décadas, revendo escalações tão díspares e resultados surpreendentes, reforcei minha convicção. Por isso, respeito muito o Inter, independente da formação que apresentar no Sábado.

De qualquer forma, diante das últimas notícias, é elogiável a conduta silenciosa da turma gremista, o que sinalizo como total foco no Grenal nº 428.