Bolaños é o atleta que dá mais visibilidade internacional ao Grêmio Porto-Alegrense. Jogador de Seleção, nome especulado para fortalecer clubes europeus. Voltou baleado da Copa América.
Pois ele voltou a treinar hoje, parece pronto fisicamente, resta saber o ritmo de jogo, a embocadura.
Como Luan é craque e intocável, resta a Bolaños lutar pela vaga ora ocupada por Éverton.
Ninguém tem dúvidas que o equatoriano é muito mais qualificado do que o jovem cearense, porém, a atuação do "Cebolinha" ontem diante do Peixe, o credencia a brigar pela permanência no ataque gremista; então fica a interrogação: Éverton ou Bolaños no Grenal?
Arrisco dizer que Roger vai escalar o Imortal com Grohe; Edílson, Thyere, Fred e Marcelo Oliveira; Walace, Jaílson, Douglas e Giuliano; Luan e Éverton.
Eu também iniciaria com Éverton e turbinaria o time no segundo tempo com Bolaños. Na lateral esquerda, Marcelo Hermes.
Grande conquista; uma partida muito complicada, pois o Santos vinha de 12 pontos conquistados em 15 possíveis. Era preciso frear o avanço dos paulistas e, igualmente, estancar o estado "ladeira abaixo" gremista. Por tudo isso, um excepcional resultado esse de 3 a 2.
Neste momento, o Santos é mais time e Dorival Jr. mais treinador do que Roger, o que não deprecia os gaúchos, pelo contrário, com um grupo inferior e ainda em construção, considero uma façanha, um mérito bater o Peixe em quaisquer circunstâncias.
As vitórias são super importantes, porque em confronto de cachorro grande haverá troca de pontos, o título chegará (ou não) pelas conquistas sobre a turma intermediária e do rodapé da tabela. Não dá para perder pontos para o Vitória em Porto Alegre, por exemplo.
Se o Grêmio sofresse o que sofreu hoje, diante de um Sport, Vitória ou Figueirense, isto seria motivo de crítica. Superar o Santos de forma dramática, não é vergonha, pelo contrário.
Antes de partir para comentários aos desempenho individuais, preciso escrever, que a bola aérea defensiva gremista chama a atenção, virou síndrome, PORÉM, todos os times estão sofrendo gols desse jeito a toda hora. O Tricolor sofre do "fez a fama e deitou na cama" ao contrário, ou seja, todos os gols sofridos pelo alto são considerados imperdoáveis, mas observem os demais confrontos do certame. Dá para reduzir os gols, não dá para eliminá-los.
Apesar de tomar dois gols, depois de estar vencendo por 2 a 0, considero mais qualidade dos atacantes santistas. Grohe não teve culpa, nem a zaga. Vitória pessoal do atacante no primeiro tento, o segundo, dá para discutir, mas eu prefiro achar que Zeca acertou um chutaço.
Defensivamente, Thyere jogou mais do que os demais zagueiros reservas (Marcelo Oliveira, Fred e Bressan). Foi superado no gol inicial do Peixe, no entanto, já vimos Geromel e Rhodolfo sofrerem com o mesmo tipo de lance.
No meio, à exemplo da comparação Thyere/Bressan, Jaílson leva vantagem sobre Ramiro.
Ficarei com Giuliano e Éverton como os melhores da partida, porque foram absolutamente decisivos. Sem eles jogando bem, o Grêmio perderia de forma natural. Luan e Douglas, um pouco abaixo dessa dupla. Marcelo Hermes não merece ser banco para o Oliveira.
Um reparo com relação ao desempenho: Roger intencionalmente ou não, recuou demais o time na fase final e aí lembrei de uma frase do zagueiro Elias Figueroa: "O placar mais perigoso é o 2 x 0". Um exagero, mas o chileno conhecia o riscado.
O Grenal está completamente aberto. Seguem os gols da partida: https://www.youtube.com/watch?v=7rtsBLFcCMo
Certa vez, um dirigente do Inter, Gilberto Medeiros, disse diante da grave crise financeira do Coirmão, que não fora eleito para ganhar títulos, mas para pagá-los, logicamente, se referindo aos financeiros.
O mundo vermelho caiu em cima dele. Não sei se agiu certo, porém, ninguém tinha autoridade para dizer que ele não fora sincero com o torcedor. Uma cruel sinceridade.
Pois bem, Bolzan Júnior prefere o discurso ladino de que vai buscar uma conquista no campo este ano, ao mesmo tempo em que se agarra às realizações financeiras para justificar a falta de "loucuras" na qualificação do elenco.
Todos sabem que eu já cruzei os cinquenta anos e, por isso, vi muitas ações acertadas no Grêmio sem as tais "loucuras".
Vi Telê Santana montar um supertime em 77, que não custava 50% do grupo do ano anterior.
Igualmente, qual o jogador caro que desembarcou no Salgado Filho em 1995? Luis Felipe teve que se contentar com o lesionado Adilson Batista, os escorraçados ex-São Paulo, Dinho e Luis Carlos Goiano vagando por clubes pequenos, os juniores dispensados Paulo Nunes e Jardel, trazer Rivarola do modesto Talleres de Córdoba e um promissor meio de campo, que diziam quebrar o galho na lateral, o paraguaio Arce. O resto, Felipão buscou na base. Uma piazada sem nome algum, sem passagem por divisões de base da Seleção, casos de Danrley, Roger, Arilson e Carlos Miguel.
No caso de Bolzan, ele deveria buscar uma solução intermediária entre o "fator" Gilberto Medeiros e os exemplos tricolores de 77 e 95. Não é necessário ser tão franciscano como o primeiro, nem investir pesadamente em jovens de fora ou da base como ocorreu com Luis Felipe. As coisas mudaram.
O Grêmio precisa de ajustes, ajustes urgentes, porque o cavalo está passando encilhado para os gaúchos neste Brasileirão. Todos sabemos das limitações defensivas entre os onze gremistas e também, nas reposições, mas não será trazendo jogadores de empresários, que o Tricolor irá botar faixa. Nem preterindo juniores com futuro sob a desculpa de "não estarem prontos", casos de Raul, Batista, Tontini e antes, Luis Felipe; ao mesmo tempo em que adota outra postura em casos como Tilica e Jaílson, que possuem as mesmas condições dos primeiros citados. Processo seletivo ou preconceituoso? Escolham.
O próprio treinador é tratado como se fosse um astro consagrado, daqueles recheados de títulos; Roger não ganhou nada e não avançou de um ano para o outro, mas isso não interessa. Nem parece um funcionário remunerado do clube com atribuições e objetivos bem definidos.
Alberto Guerra começa a se mexer; as últimas informações dão conta que está em solo platino em busca de defensores de grife e vencedores, tomara que consiga reverter esse pessimismo que assola a nação gremista. Que o discurso de Bolzan Jr. não seja apenas da boca para fora.
Álbum Tricolor (52)
MARCO ANTÔNIO
Fonte:www.ogol.com.br
Nome: MARCOS ANTÔNIO
RIBEIRO.
Apelido: Marco Antônio.
Posição: lateral
direito.
Data de nascimento: 24
de Janeiro de 1971 (45 anos).
Local de nascimento: Luiziânia,
SP, Brasil.
JOGOS PELO TIME DO
GRÊMIO
103 jogos (48
vitórias; 25 empates; e 30 derrotas).
ESTREIA NO GRÊMIO:
24.06.1995 - Grêmio 3
x 1 SER Caxias - Campeonato Gaúcho
GFBPA: Murilo; Marco
Antonio, Luciano Dias, Adílson Batista e Cristiano; Gélson, Luiz Carlos Goiano,
Arílson (Cléberson) e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Jardel (Jaques).
Técnico: Zeca
Rodrigues.
ÚLTIMA
PARTIDA PELO GRÊMIO:
13.06.1999 - Grêmio 0
x 1 SC Internacional - Campeonato Gaúcho
GFBPA: Danrlei;
Ronaldo Alves (Zé Afonso), Scheidt e Eder; Marco Antonio (Gavião), Djair, Luiz
Carlos Goiano, Cleison (Rodrigo Gral) e Róger; Ronaldinho Gaúcho, Agnaldo.
Inter
de Limeira-SP [1988 e 1989], Independente de Limeira-SP [1990], Inter de
Limeira-SP [1990], Independente de Limeira-SP [1991], Mogi Mirim-SP [1992 a
1994], Rio Branco-SP [1995], Grêmio-RS [1995 a 1998], Guarani-SP [1998], Grêmio-RS
[1999], 15 de Novembro-RS [2002], Novo Hamburgo-RS [2003 e 2004], Esportivo-RS
[2005], Esportivo-RS [2006], Porto Alegre-RS [2006], Esportivo-RS [2006].
TÍTULOS
PELO GRÊMIO:
Campeonato
Brasileiro: 1 (1996)
Copa do
Brasil: 1 (1997)
Copa
Sul: 1 (1999)
Campeonato
Gaúcho: 3 (1995, 1996,1999)
(*) Os
dados dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.
Para começar, uma notícia amena: Danilo Fernandes não jogará cinco partidas. O Coirmão já sentiu os efeitos, Jackson, o goleiro, é do grupo dos "sem culpa nos gols".
Mas e daí? O assunto aqui é Grêmio. Foi apenas para aliviar o desânimo.
O Grêmio, tenho certeza, não deve insistir com Roger Machado. Sinceramente, o treinador é superestimado pela torcida, Direção e em maior grau, pela Imprensa.
O Roger teórico é Tite, o Roger prático é Paulo Autuori. Cheguei a deletar uma frase em que o colocava como um "rolando lero". Deletei e fiquei chateado comigo mesmo, pelo exagero. Hoje, com certeza, manteria.
O Tricolor jogou toda a partida bem abaixo do Atlético Paranaense. Mesmo com os desfalques, não dá para comparar os elencos. A zaga paranaense era Paulo André e Thiago Heleno; dois dos zagueiros mais lentos do futebol brasileiro. Pois, Roger encaixou Bobô, um poste, facilitando a vida dessa dupla.
Luan é uma andorinha neste inverno desértico do ataque gremista. O que dizer de Éverton? Jogador que deve ser emprestado para ganhar experiência em campeonatos tipo Série B ou clubes menores com fez o Coirmão com Eduardo Sasha no Goiás.
Marcelo Grohe teve uma atuação excelente, uma defesa fantástica, os gols sofridos, talvez o primeiro dá para discutir, o segundo, indefensável, mas em ambos, a falha vem dos volantes. Os atacantes rubro-negros tiveram tempo de ajeitar o corpo para bater. Imperdoável.
A defesa é aquilo ali, sem Geromel, desce vários degraus. É de segunda divisão. O meio de campo teve um Walace irreconhecível, Ramiro é para Goiás, Sport, Vitória, nunca no Grêmio, Luan, o melhor, mas poderia jogar mais próximo da área. Giuliano; olha! Pela relação custo/benefício é outro que é caro para o Grêmio.
Sobre Éverton e Bobô, já comentamos. Os que entraram: Lincoln, Tilica e Jaílson, apenas o último deu uma resposta. Lincoln, decepção total, acaba dando razão ao treinador pelo seu não aproveitamento.
A grande providência que Alberto Guerra pode tomar é trocar o treinador. Muita gente dirá que é sacanagem, porque ele rejeitou proposta do Corinthians, aliás, os paulistas não confirmaram o contato, ma o nosso interesse é o Grêmio.
Roger tem suas convicções e elas estão equivocadas. Hora da troca.
Finalizando: E o Camilo contratado pelo Glorioso do Rio de Janeiro? É triste. Segue compacto:
No dia em que Pelé completava 48 anos, 23 de Outubro de 1988, o Grêmio de Otacílio Gonçalves, foi até o estádio Pinheirão encarar o Atlético Paranaense, treinado por Nelson Baptista. Era o Brasileiro e o Tricolor brigava por uma das duas vagas do grupo B para prosseguir sonhando com o título.
Naquele ano, o time praticava um futebol de toques, vistoso, elegante, bom de ser ver; além disso, vitorioso no Gauchão.
Entretanto, nesse confronto, houve a antítese disso tudo, o Tricolor mostrou um carrancudo, feio, ainda assim, arrancou o triunfo. Um futebol de "resultados".
Esta partida apresentou muitos eventos estranhos, por exemplo, Adilson Batista, o futuro Capitão América, jogando contra e perdendo bola aérea, Jorge Veras, atacante goleador, especialista em Grenais, fazendo um golaço de estufar as redes, no entanto, as redes gremistas. Gol contra, também, um eterno reserva, uma formiguinha, se destacando, o garoto Darci (foto acima).
Darci física e tecnicamente, parecia ser uma combinação tripla de Yúra, Adilson (o Alemão meio campista de 2008/10) e (Volnei) Caio, atacante, que sucedeu Cuca na camisa 8.
Jogador de intensa movimentação, múltiplo nas posições que jogava, às vezes, contestado pela massa. Pois a partida que o Tricolor realizou, tinha o seu jeito: Discreto e eficiente.
O Rubro-negro paranaense se jogou ao ataque na fase inicial; o Tricolor, apenas nos contra-ataques. Num deles, aos 15 minutos, uma trama bonita, Bonamigo deu uma puxeta, que colocou Darci em condições de marcar; ele bateu colocado à meia altura no lado esquerdo do goleiro Marola. 1 x 0.
Aos 27, num cruzamento da esquerda, Jorge Veras, mais ou menos na marca do pênalti, tentando aliviar, encheu o pé contra as redes de Mazaropi. Lance bizarro que deu o empate aos locatários. 1 x 1.
Aos 28 minutos da fase inicial, numa cobrança de escanteio da direita executada por Jorge Veras, Cuca e Cristóvão subiram com os defensores do Furacão e o primeiro cabeceou firme para as redes, decretando a vitória gremista. 2 x 1.
O Grêmio utilizou Mazaropi; Alfinete, Trasante, Luis Eduardo e Aírton; Paulo Bonamigo, Cuca e Cristóvão; Darci, Marcos Vinícius e Jorge Veras.
Nelsinho Batista, que seria demitido após o confronto, escalou o Atlético com: Marola; Odemilson, Juninho, Adílson e Luis Carlos; Roberto Cavalo, Fabinho (Serginho) e Dicão; Carlinhos, Agnaldo e Marquinhos (Vilson).
Pouco mais de 5 mil torcedores viram este encontro que foi conduzido por Alahil Bolívar Viana Filho.
Amanhã, profundamente desfalcado e em clima de desconfiança, o Tricolor vai encarar o Atlético Paranaense num jogo que pode repetir essas características: Feio e Estranho. Tomara que com resultado idêntico, a vitória.
Muito bom o debate de David Coimbra e Romildo Bolzan Júnior, dois ilustres gremistas, ambos sonhando com um clube encaminhado na direção de títulos, conquistas. Vide Bolzan & David; dá para ler os textos neste link.
A verdade é que a razão está no meio dos pensamentos deles. Se Bolzan mostra os avanços de sua gestão, Coimbra demonstra que a recuperação financeira não é empecilho para formar um time competitivo; verdadeiramente competitivo.
Que Bolzan está no caminho certo, ninguém duvida, que Bolzan poderia acertar bem mais, também não há dúvidas. É fácil de explicar, iniciando por uma pergunta: Quais são as estrelas do time, as peças mais evidentes?
Elas são: Luan, Pedro Geromel e Walace. Quanto foi gasto com elas?
Agora! Observem as contratações somente de 2016: Wallace Oliveira, Kadu, Fred, Miller Bolaños, Edílson, Wallace Reis, Negueba e Henrique Almeida, o cara festejado, porque sua aquisição foi "um chapéu" no Coirmão.
Quais desses, hoje, 24 de Junho, dia de São João, dá para dizer que foi uma contratação acertada? Edílson e tão somente, Edílson. Uns estão há pouco tempo, mas não possuem garantia de acerto.
Então, o fracasso enorme da maioria é dinheiro posto fora pela administração de Bolzan Jr., complica o trabalho de Roger, mas este, não está eximido de responsabilidade, porque já demonstrou que tem um time na cabeça e ele é o mesmo que afundou em três competições com todos os seus "apadrinhados".
Alberto Guerra foi contratado para NÃO fazer o mesmo, para dar um sopro de criatividade e competência e se não se mexer, vai ser contagiado pela conversa mansa do presidente e fala solene do treinador. Retirei a frase do texto original neste espaço, porque estava fora do contexto, um exagero.
Não dá para esquecer, que o time vive de resultados e o clube de títulos.
Nem o gremista mais temeroso imaginava perder para o Vitória em casa. Um desastre, um estrago na campanha até aqui elogiável, apesar dos erros defensivos.
Antes de mais nada, informo que vi apenas a segunda etapa e tomei uma surpresa, quando vi que estava 0 a 2 e um jogador a menos.
Vi este compacto Sportv (bem generoso para os padrões atuais) e antes de criticar o setor mais fraco do time, nesta partida, o Tricolor não empatou pela incapacidade ofensiva; Luan no penúltimo lance jogou o pontinho pela linha de fundo. Indesculpável para um craque. Se fosse o Bobô ou Éverton ...
Já a defesa não há o que se surpreender, basta ver que nas derrotas para o Juventude e Rosário Central, primeira partida, o trio final era Grohe; Fred e Bressan. Isso responde pelo insucesso diante do fragilíssimo Vitória, candidato ao rebaixamento.
A culpa não é deles, isso é resultado de uma equação que tem empresários espertos + dirigentes e treinador incompetentes ou mal-intencionados.
Pagar R$ 400 mil para um goleiro que raras vezes fez a diferença, contratar um zagueiro inexpressivo como Fred e "repatriar" Bressan ao elenco, só pode dar nisso que deu.
Alguém dirá: - É, mas o time vinha fazendo campanha. Verdade, só que para buscar o título é necessário fazer a tal campanha e não perder jogos como este em casa, diante de adversário que beira à linha do rebaixamento.
Além disso, ninguém tira da cabeça que os onze idealizados por Roger, com certeza, neles constam nomes como Grohe, Marcelo Oliveira e Douglas; então, resultados como este desta noite não são exatamente um absurdo. Surpreendente é, mas não "coisa de outro mundo".
Estava fora do script, porque nós gremistas, vivemos de esperança, apesar dos tombos da realidade.
Está rolando um acontecimento fundamental para o nosso Tricolor, que é a aquisição da Arena, mas, confesso, é um assunto, que não manjo nada; vem sempre cercado de muitas versões, então, fico no feijão com o arroz da essência do clube, o futebol e na torcida para que os dirigentes sejam competentes para desentortar o caminho que outros anteriores se encarregaram de quase inviabilizar o clube.
Fico no assunto Bolaños, porque me entusiasmei com a sua aquisição, ainda que tenha colocado anteriormente, restrições a vinda de estrangeiros cuja a origem seja diferente da Argentina ou Uruguai.
O mês de Junho se encaminha para o final e o atleta equatoriano não deu nenhuma contribuição digna de ser chamada de benefício relevante nesta balança, que tem do outro lado, o seu custo altíssimo, mesmo que com o auxílio de investidores. Hoje, Bolaños repete Eduardo Vargas.
Acho que Junho e Julho serão meses decisivos para uma avaliação mais confiável sobre a real importância deste atacante.
Se o Tricolor ganhar em casa do Vitória baiano na décima rodada (pode com empate, mas aí ...) atingirá a metade do primeiro turno com apenas uma derrota, aliás, aceitável, porque foi diante do Palmeiras, fora de casa.
Isto é relevante, pois os campeões brasileiros na era de pontos corridos, chegam ao título, perdendo cinco ou seis vezes em toda a competição. A estatística nos diz isso.
Pois, o Imortal, contraditoriamente, em 2016 apresenta um poder de fogo ofensivo bem superior ao seu histórico nos Brasileiros (segundo melhor ataque) e demonstra uma defesa vacilante, quando é realmente exigida; a chamada hora da onça beber água. Foi assim contra os verdes Palmeiras e Chapecoense, quando sofreu sete dos oito sofridos, aliás, o outro foi contra o Flu, que também tem verde entre as suas cores.
Se não desmontar o time do meio para frente durante a janela predatória de julho/agosto, o Grêmio, cuidando da defesa, leia-se goleiro à altura das tradições do clube, um grande zagueiro para rivalizar com Wallace Reis e mais um lateral esquerdo, (o Grêmio) terá amplas condições de buscar o primeiro lugar lá na 38ª rodada em Dezembro.
A tarefa de Alberto Guerra é de muita exigência, mas pior seria se tivesse que reconstruir o elenco do zero. Tenho certeza que ele tem capacidade para suprir este setor com competência, afinal para quem descobriu Paulão (atual Coirmão) no modesto Grêmio Barueri, não será nenhum absurdo encontrar essas peças tão necessárias, afinal, quem não gostaria de "envergar a jaqueta" Tricolor como se dizia antigamente?
Poderia ser um começo de semana entusiasmante; o Grêmio encostou nos líderes e joga em casa contra, em tese, um adversário batível; o Vitória da Bahia; entretanto, lesões como as de Wallace Reis, Maicon, Bolaños e especialmente, a de Pedro Geromel, dão um gelo na torcida tricolor.
Enfrentar um Grenal com um trio final Grohe, Fred e Bressan, é para ficar com o coração na mão. Como diz aquele filósofo da terrinha, ora no desvio: É difícil, é complicado.
Como desgraça pouca é bobagem, as especulações sobre investidas europeias em busca de Walace e Luan aumentam com a abertura do mercado e serão mais um obstáculo a ser enfrentado pelo Grêmio.
Alberto Guerra terá que ser ágil e certeiro nas contratações, porque o Roger já demonstrou que tem um time na cabeça e sempre que pode, coloca os seus preferidos, independentes de estarem bem, caso mais recente da lateral esquerda e um pouquinho antes, quando fez retornar aos onze, o meia Douglas.
O time vai suportando bem o campeonato, porém, é sabido por todos, que com esse elenco, o alvo possível é vaga para LA e todos os gremistas desejam o caneco. Para isso, é necessário reforçar o grupo e, em especial, o time principal.
Lembro que diante de desafios menores como a Primeira Liga e Gauchão, o Imortal não teve força e qualidade para ir adiante.
Mais uma vez alerto; se Alberto Guerra quiser colocar o Grêmio no caminho das conquistas terá duas tarefas impostergáveis, quais sejam, qualificar contratando e evitar a panelinha do Roger.
Não dá para achar que com esse elenco, o Tricolor botará taça no armário.
O Tricolor soube vencer um dos piores times do campeonato até esta rodada; o Cruzeiro, que não é nem sombra do recente bicampeão nacional. Mérito gremista.
Com atuações efetivas casos de Walace, Douglas e Geromel, o Grêmio não deixou o Cruzeiro "se criar", tanto que Grohe poderia ter puxado uma cadeira, picado um fumo de rolo, cruzar a perna até mesmo na cobrança da penalidade máxima e não tomaria gols. D'Arrascaeta mandou fora da moldura.
O Tricolor esteve numa noite tão iluminada, que terminou a partida (e boa parte dela) com uma defesa composta por Grohe; Ramiro, Marcelo Oliveira, Bressan e Marcelo Hermes (haja coração!!!) e não sofreu gols.
Destoante, apenas Maicon. Giuliano estabilizou positivamente e Éverton melhorou, Jaílson entrou bem, Wallace Reis vinha tranquilo até lesionar-se; aliás, Geromel e ele fora de combate. Problemaço.
Destaque mesmo foi Luan. Ele barbarizou, arrisco dizer, que mesmo com a boa atuação da equipe, sem ele, a vitória seria um parto (se viesse).
Será complicado segurar Walace e Luan até o final do campeonato.
Convém lembrar, também, que o time que caiu em três competições, geralmente foi: Grohe; Ramiro, Geromel, Fred e Marcelo Oliveira; Walace, Maicon, Douglas e Giuliano; Luan e Éverton; portanto, o mesmo de hoje, apenas uma troca (Fred por Wallace Reis).
Aquela mexida na estreia contra o Corinthians foi apenas para acalmar a massa, não se tratava de convicção na necessidade de mudanças.
Domingo, 19 de Junho, o
Tricolor recebe o Cruzeiro de Minas treinado por Paulo Bento, português, que
busca entender o que é o Brasileirão, assim como fez Paulo Autuori, brasileiro, que
havia feito o caminho inverso dos patrícios de Pedro Álvares Cabral, onde obteve
sucesso em terras lusitanas.
Pois em 02 de Agosto de
2009, o Tricolor de Paulo Autuori recebia o Cruzeiro de Adilson Batista e
sapecou a sua maior goleada em competições oficiais diante da Raposa; um 4 a 1
com direito a massacre.
Olhando as escalações,
verificamos vários conhecidos, alguns até hoje na batalha e outros no auge de suas
carreiras, casos de Jonas e Douglas Costa.
Pouco mais de 15 mil
pessoas assistiram no Olímpico, o passeio gremista, que teve o facilitador de
ver o lateral Jonathan (o mesmo atual Fluminense) ser expulso aos 17 minutos da
primeira etapa. O Tricolor empilhou chances com Jonas, Tcheco, Souza, Máxi e
Réver, mas o goleiro Fábio jogou muito, apesar do placar final.
Quando tudo parecia se
encaminhar para uma vitória gremista ainda neste período do jogo, aos 40 minutos, Tcheco empurrou Wellington
Paulista na grande área, Evandro Roman assinalou e o próprio Wellington
converteu. 1 a 0; resultado do primeiro tempo.
O Imortal voltou à
bala, Autuori já havia realizada uma substituição tática; sacara Thiego e
fizera entrar Douglas Costa aos 28 minutos, ainda na etapa inicial, aumentando
o poder de fogo gremista.
Depois de perder duas
chances claras, o Grêmio teve outra notícia boa, logo aos 6 minutos: O volante
Túlio foi agredido por Thiago Ribeiro e o clube mineiro ficou com nove
jogadores.
Aos 13, a massa
explodiu; Tcheco bateu escanteio, Réver subiu mais alto que os defensores e
desferiu um petardo de cabeça: 1 a 1.
Aos 19 minutos, Tcheco
decretou a virada, recebendo livre, chutou, tirando o arqueiro do lance. 2 a 1.
Fábio já fizera dois
milagres em arremates de Máxi Lopez, quando tomou o terceiro em cabeçada de
Jonas (foto acima), aparando cruzamento de Jadílson, que entrara no lugar de Fábio Santos.
A goleada foi
sacramentada com um gol em jogada individual de Maxi López, o argentino passou
pela zaga e completou na saída de Fábio. 4 a 1.
Autuori utilizou
Victor; William Thiego (Douglas Costa), Léo, Réver e Fábio Santos (Jadílson);
Túlio (Joílson), Adilson, Tcheco e Souza; Jonas e Máxi Lopez.
O Cruzeiro teve Fábio;
Jonathan, Leonardo Silva, Thiago Heleno e Gerson Magrão; Fabinho (Soares),
Fabrício, Henrique e Marquinhos Paraná (Bernardo); Thiago Ribeiro e Wellington
Paulista (Elicarlos).
Naquele campeonato o
Grêmio teve um índice altíssimo de vitórias no Olímpico Monumental, mas ganhou
apenas 2 partidas fora de casa, comprometendo sobremaneira a sua performance na
competição.
Domingo será dia de
voltar a ganhar no Brasileirão, talvez, nos brindar com uma jornada parecida
com esta de 2009.
Fonte: Dados e Foto dos
arquivos do amigo Alvirubro, nosso “Alvigoogle”
E a gente vê o improvável acontecendo: O Coirmão, devagarinho, se
acertando. A tabela vem ajudando e as circunstâncias das partidas, idem; as
melancias vão se ajustando na carreta, o time acaba pegando embalo.
Dizer que isso é péssimo para gremista é chover no molhado, dizer que
isso ocorre num campeonato sem favoritos, onde o Grêmio teria condições de
inscrever seu nome entre os candidatáveis ao título, é pior. Imaginem ser vice
para o Inter numa competição nacional onde quase todo mundo é “japonês”.
Se ocorrer, a parcela de responsabilidade da Direção e Comissão Técnica
do Tricolor é quase integral, porque
estão se omitindo em situações cruciais com avaliações equivocadas, convicções
despropositadas como a que tem em relação a titularidade de goleiro.
A situação se escancara, quando vozes da mídia sabidamente coloradas,
se empenham, algumas bem exageradas, em sair em defesa de Marcelo Grohe e abrindo fogo numa possível responsabilização de Pedro
Geromel pelo mau desempenho defensivo.
Quem viveu os anos 70 sabe bem como é essa prática de criticar os
melhores e amenizar o pau nos falsos diamantes. Pergunto: Como esses que se
assanham em criticar Geromel agem em relação aos desempenhos instáveis de
Marcelo Oliveira, Douglas e Marcelo Hermes, por exemplo? Eles vão se fardar, não
tenham dúvidas, afinal são 36 anos na fila e a liderança provisória do Inter mexe com eles, deixando-os histéricos.
A Direção pensa em contratar zagueiros; ótimo. Se forem melhores do que
os que estão no elenco, nenhum torcedor, mesmo maluco, vai criticar. Mas,
trazer zagueiros e lateral esquerdo sem mexer no arco é como passar esponja e
pano para secar a água que vaza incessantemente da torneira defeituosa. É
enxugar gelo.
O nosso colega Rafael tocou num aspecto importante, que eu levantei
também, que era a invencibilidade defensiva nas quatro primeiras rodadas, Vide Bruxo Tricolor –
As causas não estavam apenas na solidez defensiva, mas na inoperância dos
oponentes. A ficha, uma hora iria cair.
A falta de atitude do Comando Técnico gremista em outros setores do
time é outro entrave a ser considerado e criticado. Vejam que não há nenhuma preocupação
com a posição ocupada por Douglas, um jogador com desempenho bissexto; rebenta num jogo e
fica dez empatando o time, nem na solução de um atacante mortal, definidor como
Vitinho do Coirmão. Goleiro e Goleador são mais importantes do que a
presidência do clube. Até o Piffero sabe disso.
Para não encerrar essa crônica pessimista sem um alento, deixo mais
dois links publicados hoje, Zini Pires e Estadão, que tratam deste mesmo assunto: O vazamento
defensivo Tricolor, além de uma dica: Direção observe o goleiro Hernandez, titular
da Seleção da Venezuela, joga no pequeno Tenerife da Espanha. Ele terá um teste
difícil contra a Argentina, se passar por ele, vale o investimento.
quinta-feira, 16 de junho de 2016
Álbum Tricolor (51)
MURILO
Fonte:www.correiodopovo.com.br
Nome: ELIEZER MURILO
ENGELMANN.
Apelido: Murilo.
Posição: goleiro.
Data de nascimento: 19
de novembro de 1973 (42 anos).
Local de nascimento: Santo
Antônio da Patrulha, RS, Brasil.
JOGOS PELO TIME PRINCIPAL
DO GRÊMIO
117 jogos (53
vitórias; 35 empates; e 29 derrotas).
ESTREIA NO GRÊMIO:
13.03.1994 - Grêmio 2
x 0 Guarany FC (Bagé) – Amistoso.