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quinta-feira, 31 de maio de 2018

Opinião



Renato encontrará a solução para a falta de gols

Acho que a principal frase da postagem anterior é aquela que demonstra minha preocupação com a possibilidade de persistência da incapacidade ofensiva gremista em não superar "retrancas".

Pois eu acredito que o treinador gremista vai encontrar soluções para romper os "ferrolhos" dos adversários, atitude bem particular de Inter, Paraná, Ceará e Fluminense (3 E e 1 V), pois este quarteto não repetiu a estratégia em jogos que assisti pós enfrentamento com o Imortal. Não abdicaram de atacar.

O Tricolor nas partidas em que utilizou o time titular não sofreu nada além de um gol solitário santista e já usou todos os reservas como Paulo Miranda, Madson e Marcelo Oliveira. Bressan até surpreende, embora não seja prudente evidenciar este fato. Renato achou um jeito de se defender e isso se deve muito ao grande percentual de acerto de passes e posse de bola, que afasta os oponentes de sua área e, principalmente, os cansa.

Será interessante acompanhar os jogos de  Fluminense versus Paraná e Bahia contra Grêmio para ver o comportamento destas equipes, já que os dois primeiros jogaram para não perder contra o Tricolor e o clube da Boa Terra joga ofensivamente na Fonte Nova. Quem terá razão: A corrente que diz que os times se retrancam diante do campeão gaúcho ou é justamente o estilo dos pupilos de Renato que determina o posicionamento encolhido  dos adversários? Jogará o Bahia na retranca ou será impelido a isso?

Portanto, antes de se pensar em mudar o estilo gremista que está sedimentado, o que deve ser buscado é a eficiência no setor ofensivo, vide O que pode ser reinventado?

O técnico azul e seus pares tem capacidade para chegar ao tão sonhado "equilíbrio" da equipe.

"Eu acredito". Até porque basta ser líder em apenas uma rodada para ser campeão brasileiro; a 38ª, lá em Dezembro.








Opinião



Grêmio fica no 0 a 0, de novo

De volta a minha normalidade, encontro o Grêmio empatando em zero; repetiu o que vem ocorrendo nos jogos na Arena; já são três em casa: Atlético Paranaense, Grenal e o Fluminense.

Mesmo chateado pelo resultado, eu entendo que a situação é relativamente tranquila; bastam duas vitórias em sequência para um salto na tabela; exemplificando: O Sport Recife num certo momento da sua partida hoje, estava dando um salto de sete posições, então não assustam esses empates, a perspectiva de Renato não achar a forma de superar essa dificuldade é que pode causar um incômodo.

Essa igualdade contra o Fluminense foi levemente diferente daqueles contra Paraná e Atlético Paranaense; o Grenal não conta, pois houve erros capitais da arbitragem, porque hoje o Tricolor foi mais ofensivo e o adversário teve mais chances do que normalmente o Grêmio concede, tanto que considero Kannemann o melhor em campo. Por duas vezes, o argentino salvou gols quase certos.

Falta algum "tempero" na parte ofensiva, onde? Talvez numa maior movimentação de André, uma presença mais efetiva de Luan na área, uma "acelerada" nos toques, quando se aproximar da área do oponente e, claro! Uma reserva de qualidade nas opções. Explico: Madson até o momento (e é o que se tem para avaliar), apresenta limitações bem acentuadas, Pepê demonstrou que, às vezes, os jovens sofrem com a responsabilidade da grandeza de algumas partidas. Isso ocorre ou pode ocorrer com outros meninos promissores e aí, as alternativas minguam. Thaciano, Leonardo Gomes; pergunto: Da para confiar?

Será importante fechar esta primeira fase que se encerra antes da Copa do Mundo, com uma diferença de 3 a 4 pontos do ponteiro da tabela, independente da classificação.

Tenho convicção que André irá desencantar, Douglas não dá para descartar o seu aproveitamento, mas segue sendo uma incógnita, assim como a lateral direita.

Encerrando; "cravo" que o Tricolor estará no máximo, quatro pontos atrás do líder até a parada da Copa da Rússia. 








domingo, 27 de maio de 2018

Opinião



Éverton dá a vitória ao Grêmio

O gol foi de Thonny Anderson; gol de centro-avante, algo que faltou ao  verdadeiro "camisa 9" titular, a cara contratação, André, mas o protagonista do lance foi Éverton.

Com o Cebolinha voltaram as jogadas mais perigosas que andaram sumidas nos últimos jogos. Sem ele e com a inoperância de André, o gol viria apenas por acidente.

A vitória foi importante pelos pontos, pela subida na tabela, o quinto lugar há dois do líder, também, porque evitou de concretizar um terceiro zero a zero contra três clubes no Z-4; no caso, Atlético Paranaense, Paraná e o Ceará. Lembro que o outro empate difícil de digerir, o do clássico, o Inter rondava o rodapé da tabela. Isto é sintomático: Os adversários vem muito fechados e praticamente, festejam empatar com o Tricolor.

Os melhores foram Éverton, disparado; Kanneman, Cícero (que está aproveitando as chances) e Bruno Cortez.

Não gostei de André que está "queimando o seu filme" com o treinador; esta é minha impressão; além dele, Ramiro que oscilou bastante e, como de praxe, levou mais um cartão amarelo. Se o Grêmio tiver "pólvora" para gastar, sugiro alguém para fazer esta função.

Outro ponto negativo: A péssima atuação do árbitro, não deu uma penalidade clara e deixou de expulsar Richarlison numa agressão em Thonny Anderson, quando o avante gremista estava fora de campo, o que não invalida a falta que deveria ser cobrada em cima da linha lateral com a consequente exclusão do jogador do Ceará.

Contra o Fluminense de Abel, o Tricolor do Sul deverá encontrar mais espaços e, em tese, poderá encontrar mais facilidades no setor ofensivo.

sábado, 26 de maio de 2018

Opinião



Ceará: O novo desafio gremista

O Fluminense acaba de vencer a Chapecoense e pulou para 13 pontos, o Tricolor está com 9, o Palmeiras deu uma grande ajuda e marchou em casa para o Sport, torço por um empate entre Galo x Flamengo, que está começando. Ficariam com 14 e 12 pontos, respectivamente. Por fim, confesso que não tenho a mínima vontade de secar o Corinthians amanhã no confronto com o Coirmão, mesmo com a possibilidade de ir a 14, também.

 Então, olhando a tabela, o Tricolor vencendo ficará , no mínimo, em quinto lugar ou sexto, ainda fora do G-4.

Renato deverá ter Éverton e André, com isso, o ataque fica robustecido, mesmo sem contar com a qualidade de Luan que sequer viajou. O time deve ser: Grohe, Leonardo Moura, Bressan, Kannemann e Bruno Cortez (quatro titulares)*; Cícero, Maicon, Ramiro e Lima ou Thonny Anderson; André e Éverton (quatro titulares).

Não acredito que coloque Jaílson, Maicon e Cícero no início da partida, a transição ficará muito lenta. 

É isso; ótimo Domingo a todos.




sexta-feira, 25 de maio de 2018

Opinião



Sucesso do Coletivo ajuda as Individualidades

Os números citados na postagem de ontem trazem bons frutos aos atletas gremistas. Geromel, Maicon, Arthur e Luan estão na lista dos 35 selecionados por Tite para sonhar com o sexto título brasileiro em Copas do Mundo.

Se o torneio mundial fosse realizado no final do ano, eu arriscaria mais dois jogadores com boas possibilidades de convocação, independente de idade, apenas pelo grande momento que vivem; são eles: Éverton e Bruno Cortez. Imaginem! Seriam seis de uma única equipe brasileira. 

Forçando a barra, dá para dizer que Giuliano e Dudu começaram a reverter a tendência de queda em suas carreiras, quando passaram pelo Imortal, algo que ocorreu com Walter Kannemann, que poderia tranquilamente estar na Copa da Rússia pela Argentina. Azar dela, não pensar assim.

Maicon é a grande surpresa. De jogador contestado até o início do ano, rapidamente reverteu esse pensamento, usando o lugar apropriado para isso; dentro de campo. 

As suas atuações nos momentos decisivos do Gauchão foram determinantes para o estabelecimento do padrão de qualidade apresentado pelo Grêmio em vitórias incontestáveis como as do Grenal + as finais diante do Xavante pelotense. 

E pensar que os "entendidos" da mídia gaúcha o preteriram na comparação com Leandro Leite na Seleção do campeonato. O que é o servilismo desta turma!!!, sempre em busca de uma média.

Este sucesso individual confirma mais do que nunca o que venho afirmando: Num time ajeitado, o ruim vira mediano, o mediano vira bom, o bom vira ...

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Opinião



 Os Bons Números do Grêmio 

O Grêmio torna os torcedores  cada vez mais exigentes. Eu resolvi ver os números que ele atingiu ontem e se não são perfeitos, dá para considerar muito bons. Vamos a eles:

O time principal perdeu duas partidas apenas, a estreia dele no ano, 0 a 1 para o Cruzeiro pelo Gauchão e 0 x 2 no Grenal, depois de ter vencido dois na sequência e, mesmo derrotado, saiu comemorando a vaga para seguir à caça da taça do Regional, algo que ocorreu, conquista que se somou a da Recopa diante do Independiente, resumindo: Botou faixa nas duas competições que já encerraram.

Pela Copa do Brasil, ele passou tranquilamente com duas vitórias sobre o Goiás; na Libertadores, o Tricolor conseguiu a segunda melhor colocação com 14 pontos em 18 possíveis.

Na história da Libertadores, ele que já está entre os três maiores vencedores entre os do Brasil, está também entre o trio de agremiações brasileiras que mais jogou o torneio, além disso, com a vitória de ontem, alcançou a 91ª, superando todos os demais clubes brasileiros.

Os números são bons também para Luan que atingiu o segundo lugar entre os goleadores gremistas no torneio, 11; está há 5 de igualar Jardel.

Tomou apenas 9 gols com o time principal em 25 jogos.

Falta apenas engrenar no Brasileiro, onde em três partidas importantes, não conseguiu sair do zero a zero (Atlético Paranaense, Grenal e Paraná), já que a única derrota (1 x 2) no Rio, ele entrou com 10 reservas.

A leve insatisfação da massa torcedora é consequência desta trinca de empate. Convenhamos é muito pouco para desconfiar do elenco.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

Opinião



Luan decide 

Até o gol de Luan, a partida me fazia lembrar situação muito conhecida que é aquela em que um time tem bons armadores, mas seu meio de campo começa com dois quebradores de bola, aqueles volantões que estão em extinção; isto é, o treinador adversário diz para seus atletas, marquem fulano e beltrano e deixem os dois brucutus jogarem. Quando a bola estiver com eles; sem problemas, dali não sairá nada de criativo.

Explicando: Os oponentes gremistas já estão se acostumando com os 70, 75% de posse de bola do Tricolor e um mínimo de chances de gol; algo assim: - Tudo bem! Deixem eles tocar a pelota a noite inteira. 

E é verdade. Além do gol de Luan, Rodriguez, o goleiro uruguaio fez uma única defesa aos 46 minutos da segunda etapa em chute de Maicon. É pouco, quase nada.

Onde o Grêmio ganhou? Quando quebrou o previsível e arrematou de fora da área, algo que apenas Cícero arriscara na primeira etapa. O 1 a 0 veio da boa partida realizada por Luan, especialmente na etapa final, em especial no arremate de média distância.

Do que eu esperava de Renato e da partida, quase tudo "bateu": Luan decidiu, o gol veio de fora da área e Cícero foi a grande escolha para ser parceiro de Maicon na saída de bola do meio para frente. Jaílson, com certeza, não daria esta resposta.

O que divergi do treinador; o posicionamento de Thonny Anderson, acho que deveria jogar no meio e Luan à frente, também a insistência infrutífera com Maicosuel. O resto fechei com o técnico, até porque, Marcelo Oliveira era um dos únicos inscritos para a lateral esquerda, tive que me resignar, porém, até Kannemann fez mais do que o camisa 26.

 O Grêmio persiste de forma irritante com nulidades comprovadas.

Os destaques foram Luan, Cícero, Kannemann e Leonardo Moura. Grandes atuações.

A segunda melhor campanha é fruto da incompetência gremista nas partidas diante do Defensor e Cerro Porteño fora de casa. Não dá para se enganar. Era para ser a primeira.

Como parece que apenas são permitidas três trocas na lista de inscritos, uma certa, André, o Grêmio terá que se contentar (ou torcer pelo fim das lesões) com o atual elenco. Só duas mudanças não farão muita diferença.

terça-feira, 22 de maio de 2018

Opinião



A Hora de Luan

Com a série de defecções que se abateu sobre o Tricolor vide Desfalques, inclusive provocando a volta de Marcelo Oliveira ao time, a saída é o craque desequilibrar; para isso, Luan não poderá ser o de 2018, mas aquele que apareceu nos momentos decisivos na maioria das recentes conquistas do Imortal.

Embora seja grande a diferença entre o futebol dele e de Rodriguinho (ex-Grêmio, lembram?), hoje, o meia do Corinthians apresenta melhores números do que o nosso camisa 7, dando munição àqueles que acham justa a preterição de Luan na lista de Tite.

Amanhã, ele terá uma grande chance para chamar a responsabilidade "do jogo" para si e se apresentar como fator determinante para o Grêmio alcançar a segunda melhor campanha.

Tudo com Luan.

segunda-feira, 21 de maio de 2018

Opinião


O que pode ser "Reinventado"?

Depois da postagem de ontem e da série de empates em Zero, é justo que muitos se perguntem o que fazer e coloquem sugestões para o Tricolor ultrapassar esse obstáculo que o impede de marcar pelo menos um gol nestes embates do Brasileirão.

Tem  a goleada sobre o Santos, porém, o clube paulista veio com uma postura diferente; não se retrancou como Inter e Paraná, para ficar em dois exemplos; diante desses dois + um terceiro, o Atlético Paranaense, o Grêmio ficou devendo ofensivamente.

Aí, nós chegamos aqui para sugerir o que pode ser "diferente" diante destes ferrolhos.

Considerando apenas contar com este elenco desta semana; há necessidade de uma substituição imediata: A saída de Maicosuel e o ingresso de alguém que possa partir para o enfrentamento pessoal, aí, Lima ou Pepê viram candidatíssimos.

A segunda providência é escalar Cícero na primeira função do meio de campo, já que o time sofre pouco "assédio" ofensivo dos adversários, nada de Jaílson. Cícero e Maicon.

Terceira: Avançar Luan. Colocá-lo próximo e dentro da área, onde ele ficará protegido das botinadas e também, o projeta na zona do campo em que se torna letal para a zaga oponente. Não esquecendo de orientá-lo a soltar mais a bola, fazer mais "um-dois" nas triangulações.

Quarta: "Espetar" mais os laterais à frente, Cortez e Léo Moura combinarem mais as trocas com Lima/Pepê e Ramiro; colocar mais bola aérea para André.

Quinta e última: Maicon, Cicero, Ramiro e até Luan, arriscarem mais os chutes de média e longa distância, eventualmente Bruno Cortez e até Thonny Anderson se tiver chances de ingresso, obviamente.

Dificilmente, um time que sofrer um tento gremista, manterá a postura defensiva, especialmente dentro de seus domínios como poderá ocorrer com o Ceará na próxima rodada.

Contra o Defensor, o Tricolor não terá Jael e André (lesão e não inscrição), se Hernane tiver condições; é ele e estamos conversados, caso contrário (o impedimento do Brocador), Thonny Anderson na do Luan e o Rei da América lá na frente.

É hora do contra-veneno.

domingo, 20 de maio de 2018

Opinião



O Grêmio precisa se reinventar

O Tricolor foi superior, aliás, bem superior, nos enfrentamentos diante do Atlético Paranaense, Grenal e hoje; todos encerrados em 0 a 0. São seis pontos que ficaram no meio da caminhada em busca do título do Brasileiro.

Há diferenças mínimas entre esses empates, talvez as três penalidades não marcadas no clássico, fora isso, o comum e irritante toque sem a verticalidade necessária, sem repercussão no arco adversário. Quantas defesas fizeram os arqueiros Santos e Danilo Fernandes? Ambos jogos na Arena. O mesmo ocorreu com Tiago Rodrigues; este até um pouco mais, duas.

O Tricolor foi mal escalado: Se errei conjuntamente com o treinador na sugestão do ingresso de Maicosuel, acertei quando coloquei Cícero desde o início ao lado de Maicon. O Grêmio só melhorou com as saídas de Maicosuel e Jaílson.

Aliás, o atacante que veio do São Paulo me lembrou a passagem de Tarciso pela Seleção Brasileira nas eliminatórias da Copa do Mundo da Argentina. O Flecha Negra voava em campo pelo Tricolor, arrojado, impetuoso, sempre buscando a vitória pessoal sobre o oponente; já na Seleção, inibiu-se de tal maneira que virou uma "assessor de lateral", no caso, Toninho, ex-Flu e Fla, nunca tentou a jogada individual. Um fiasco cujo corte dos 22 (na época era esse número) não se constituiu em injustiça. Maicosuel está assim, um carimbador, que se auto proibiu da jogada da linha de fundo. Deve sair, sem dúvidas.

Luan realizou uma das piores partidas neste ano, porque não soltou a bola, errou passes, faltou inteligência, pois é muito caçado, a receita nestes casos é soltar a bola rapidamente ou segurar mais perto da área. Luan errou tudo. De bom, a sua intensidade, mas é pouco para quem é o centro criativo do time.

André está muito abaixo do esperado, em parte, pela sua pouca participação, em parte, pela escassez de bolas colocadas à sua feição.

Destaco Ramiro como o menos ruim, porque buscou a jogada produtiva e uma referência aos bons  ingressos de Pepê, Cícero e Lima, que deram outro ritmo ao time, mas nada de empolgante. De qualquer forma, já se inscrevem para ficar à  frente de alguns medalhões.

O Tricolor precisa buscar novas formas de jogo e dar chances para os jovens.

sábado, 19 de maio de 2018

Pequenas Histórias


Pequenas Histórias (192) - Ano - 1998


Hard Times

http://gremiodados.blogspot.com.br
Se alguém perguntar para qualquer gremista quais foram os anos mais difíceis da história Tricolor, há unanimidade, os dos rebaixamentos (1991 e 2004), mas há três bem complicados, anos de muitos sustos, apreensões e alívio na virada do calendário, deixando a sensação que podia "ser bem pior o estrago", quando a folhinha do calendário bateu no 31 de Dezembro; casos de 2003, 1997 e 1998. 1997 trouxe uma única alegria, o terceiro título da Copa do Brasil, que mascara a sua realidade sofrida.

Gestões desastrosas, comprometedoras dentro e fora das quatro linhas, goleadas constrangedoras (2 x 5 no Grenal, 0 a 6 para o Goiás), longas sequências de jogos sem vitórias, casos de até 6, 14 e 7 em 1997 e 11 partidas em 1998 e 2003, cada.

Há 20 anos, o Tricolor respirava por aparelhos no Brasileiro, vencera o Vitória por 2 a 1, quebrando a tal sequência indesejada de mais de uma dezena sem vitória; vencendo de novo, poderia atingir a 18ª posição na tabela entre 24 participantes, conservando o flerte com o rebaixamento, quando na noite de 09 de Setembro encarou o Paraná Clube no Durival de Brito, tentando confirmar que o mau momento ficara para trás.

Celso Roth sem contar com vários titulares, utilizou: Darnlei; Walmir, Rodrigo Costa, Scheidt e Roger; Djair, Gavião, Itaqui e Palhinha; Clóvis e Zé Afonso. Ainda entraram o zagueiro Éder, o volante Otacílio e o atacante africano Danlaba Mendi.

Otacílio Gonçalves mandou a campo o Paraná assim: Marcos; Wilson, Milton do Ó, Ageu e Ednélson; Hélcio, Fernando e Luiz Carlos; Celsinho, Auecione e Arinélson. Ingressaram também, Tico, Edmundo e Lúcio Flávio.

O juiz foi Flávio Carvalho e o público quase atingiu 5.000 pessoas.

Com Carlos Gavião e Djair fazendo uma boa proteção ao setor defensivo, o Grêmio segurou a impetuosidade inicial paranaense; Palhinha que até então, não justificara sua contratação, realizava a sua melhor partida. E assim, o Tricolor começou a levar perigo ao arco de Marcos; primeiro aos 7 minutos quando Clóvis se atrapalhou na cara do goleiro e perdeu o gol feito, porém, aos 13 minutos, Zé Afonso lançou Roger na esquerda, o lateral cruzou, Milton do Ó meteu contra as suas redes, no entanto, o gol foi creditado ao lateral gremista, atual treinador do Palmeiras. 1 a 0, resultado que permaneceu até o final desta etapa.

Logo aos 4 minutos, Gavião lançou Clóvis que foi derrubado na área; pênalti que Palhinha (foto acima) converteu com categoria. 2 a 0.

Aos 7 minutos, Palhinha fez linda jogada e quase marca o terceiro encobrindo o goleiro. A essa altura, o ex-atacante de São Paulo e Cruzeiro, já era considerado o melhor em campo.

A vitória já se encaminhava com tranquilidade, quando o zagueiro Rodrigo Costa foi expulso por falta violenta aos 27 minutos. Os locatários cresceram, colocaram um atacante (Tico) no lugar de um zagueiro, enquanto Roth, que já tirara um atacante (Zé Afonso) para colocar um volante (Otacílio) no intervalo, agora saca o melhor do time, Palhinha, fazendo entrar um zagueiro (Éder); resultado: Num rebote de Danrlei, Ednélson descontou. 2 a 1.

Ficou assim.

Olhando o atual estágio gremista, vemos que ficaram para trás aqueles tempos difíceis.

Fonte: Arquivo pessoal do amigo Alvirubro










sexta-feira, 18 de maio de 2018

Opinião



O Último Nome dos Onze

As lesões vitimaram a última posição do ataque, aquela que encerra os onze, a do companheiro de André, aquela do lado esquerdo ofensivo. Éverton e Alisson foram nocauteados; à princípio, por três semanas.

Com Geromel e Bruno Cortez poupados, Arthur, igualmente fora por lesão, Renato deve estar com uma única dúvida, essa do título do post.

Então, temos: Grohe; Leonardo Moura, Paulo Miranda, Kannemann e Marcelo Oliveira; Maicon, Cícero, Ramiro e Luan; André e ...

Os candidatos, imagino, sejam três: Jaílson, Maicosuel e Lima. Forçando, talvez Thaciano ou Thonny Anderson.

No caso do ingresso de Jaílson, Luan atuará mais avançado pelo lado esquerdo, os demais (Maicosuel ou Lima), o primeiro é mais parecido com Éverton e Alisson; Lima comporia no meio, sendo Luan avançado, porém, com movimentação muito parecida com a que exerce regularmente.

Considero "invenção" a inclusão de mais um "9", Jael, por exemplo, porque haveria  superposição de atletas, ainda que André seja mais técnico e mais movediço . Hernane com André, defino como pardalice, se ocorrer desde o início.

Dando o meu pitaco: Maicosuel deveria sair jogando; até porque já foi jogador do Paraná, em tese, estaria jogando "em casa" e com uma motivação a mais do que os outros.

quinta-feira, 17 de maio de 2018

Opinião



Um Problema Sério

Antes de mais nada, parabéns para todos nós, pois há cinco anos, feriado de aniversário de emancipação de minha cidade, 17/05, criamos este blog, porque havia alguns colegas insatisfeitos com os rumos daquele que participávamos até Abril de 2013. Saímos e acho que acertamos. Abraços a todos. Está na hora de trocar a fotinho aí do lado, he he he.

Retomando o papo do futebol; em décadas passadas, Cruzeiro e Palmeiras eram chamados de "Academias", porque entrava ano, saía ano e o futebol vistoso, técnico e envolvente, permanecia. Era a grife deles. Momentos vencedores, é lógico.

 Havia uma filosofia de futebol implantada, que era marca registrada nos movimentos de Servílio, Ademir da Guia, Leivinha,Tostão, Dirceu Lopes, Zé Carlos, etc... Estamos falando de duas décadas de bola redonda e taças no armário. Variavam os jogadores e o conceito permanecia. Como? Não sei.

Mais tarde, a discussão passou a ser: O treinador deve implantar a sua "filosofia de jogo" ou adaptá-la com a "matéria prima" que o clube tem ou pode oferecer? 

Hoje, nós sonhamos com um estilo único da escolinha até os profissionais para o Tricolor; aquele que envolve os adversários com o toque e posse da bola, que já rendeu 4 canecos em pouco tempo. Mas será que dá para mantê-lo com tantos desfalques?

Desconfio que não. Uma coisa é ter Maicon, Arthur, Ramiro e Luan no meio; André e Éverton à frente, outra é Jaílson, Michel, Ramiro e Cícero, Jael e mais um no ataque.

Renato tem um problemaço que as ausências impõem: Mudar o estilo de atuar do Imortal ou arriscar tudo, tentando fazer mágica com as características diferentes dos substitutos.


quarta-feira, 16 de maio de 2018



Álbum Tricolor (120)
BRUNO
José Doval/Agência RBS
Nome: Bruno Ferraz das Neves.
Apelido: Bruno; Bruno Ferraz.
Posição: Meio-campo.
Data de nascimento: 11 de Junho de 1984, Porto Alegre-RS.

JOGOS PELO TIME PRINCIPAL DO GRÊMIO
112 jogos (39 vitórias; 29 empates; e 44 derrotas). Marcou 8 (oito) gols.

ESTREIA NO GRÊMIO
24.02.2002 - Grêmio 1 x 1 América FC - Copa Sul-Minas
GFBPA: Danrlei; Pablo Hernández, Mauro Galvão e Roger; Valdo, Fernando, Tinga, Rodrigo Fabri e Gilberto; Cláudio Pitbull (César), Rodrigo Mendes (Bruno).
Técnico: Tite

ÚLTIMO JOGO PELO GRÊMIO
04.10.2005 - Grêmio 0 x 1 Santa Cruz FC - Campeonato Brasileiro – Série B
GFBPA: Galatto; Alessandro, Domingos, Pereira e Escalona; Jeovanio, Nunes (Fábio Bala), Bruno (Paulo Ramos) Marcelo Costa e Marcel (Samuel); Ricardinho.
Técnico: Mano Menezes

CARREIRA
Grêmio-RS (2000 a 2005); Fluminense-RJ (2006); Porto Alegre-RS (2007); Joinville-SC (2007); Santa Cruz-RS (2008) ; Cruzeiro-MG (2008); Noroeste-SP (2009); Metropolitano-SC (2009); Porto Alegre-RS (2010); União Leiria-POR (2010); Consadole Sapporo-JAP (2011); Guarani-SP (2012); Roma Apucarana-PR (2013); Rio Branco-SP (2013 e 2014); Marcílio Dias-SC (2015).

TÍTULO PELO GRÊMIO
2005 - Campeonato Brasileiro – Série B

(*) Os dados aqui publicados não são oficiais. Dizem respeito às informações contidas no arquivo do autor.

Por Alvirrubro.

FONTES:
- Jornal “Correio do Povo”.
- Jornal “Zero Hora”.
- Revista Placar.
- Arquivo Pessoal.


Opinião



Grohe evita o vexame gremista

Valeu pelo resultado e especialmente, a forma como ela ocorreu (nos acréscimos), pois o Tricolor jogou um futebol pobre e somente venceu, porque Marcelo Grohe vive a melhor fase de sua carreira e fez dois milagres, um em cada tempo, aliás, nem o primeiro gol gremista, o de Ramiro, foi tão "chance" como foram estes dois arremates venezuelanos.

Este primeiro parágrafo define como vi esta vitória importantíssima para o "ranking" após esta fase de grupos. Um empate daria o encaminhamento quase definitivo como vice no Grupo 1. Jogou mal, mas triunfou e enfureceu os secadores do Coirmão, certamente.

Os desfalques e a péssima condição do gramado justificam em parte a má jornada gremista, mas, penso que não são condições únicas; alguns jogadores carecem de qualidade para integrar o elenco gremista. Exemplificando: Geromel, Kannemann, apesar da infelicidade do gol contra, Bruno Cortez, Grohe e Cícero atuaram bem, não sentiram o desentrosamento ou piso irregular; outros ...

O primeiro tempo, o Grêmio parecia um  time que joga com salários atrasados (não é o caso, lógico); muito desinteresse, sem alma, bastante burocrático. Um único lance importante, aquela cobrança de falta de Cícero e dois arremates infelizes de Thonny Anderson e Maicosuel.

Além das defecções técnicas, o time se viu suprido de "massa cinzenta", os pensadores do time ficaram de fora, quem entrou, careceu de lucidez.

Alguns jogadores não podem integrar o grupo de um clube que disputa o título de uma Libertadores. Fico pensando o que faz Leonardo Gomes no elenco (nunca joga), Maicosuel deve ser devolvido, porque apesar de interessado, não consegue fazer nada consequente e atrasa o aproveitamento de juniores; Thonny Anderson tem a atenuante de estar jogando fora de posição. Escrevo isso com a maior convicção. Quebrar o galho como 9 pode queimá-lo.

Madson não justifica a sua contratação, o time melhorou com um atleta improvisado em seu lugar.

Resumindo: Se o Tricolor tiver que encarar algum time da metade da tabela no Brasileirão, poderá deixar pontos importantes, talvez até decisivos para a busca do caneco.

Os gols foram de Ramiro, Kannemann contra e Jaílson, este, de pênalti no último lance. A emoção aumentou, porque o Monagas empatou nos acréscimos, 47 minutos. Quando tudo indicava que este seria o placar definitivo, o Grêmio buscou a vitória e ela veio numa penalidade máxima "de curso de arbitragem" e aí entra a competência do juiz argentino, que não se preocupou com o cronômetro; foi pênalti, bola na cal e "estamos conversados". 

Valeu pelos três pontos.


segunda-feira, 14 de maio de 2018

Opinião



As Ausências ameaçam o futuro gremista

E chegou aquele momento que temíamos; o de usar reservas durante o ano de 2018.

O Grêmio será testado nestes próximos enfrentamentos; serão seis ou sete sem Geromel, Arthur e Éverton, convocação e lesões. São três titularíssimos.

Bastarão dois afastamentos por lesão, suspensões, preservação e Renato terá um time com cinco reservas em determinado(s) jogo(s). Hoje, além deste trio, estão fora Jael, Hernani e Paulo Miranda. 

Diante disso, a especulação pelo interesse em Joel Carli é positiva, já que se trata de um zagueiro de bons recursos, sem ser uma "brastemp", mas que vem dando uma boa contribuição à zaga alvinegra de General Severiano.

Outra possibilidade: Olhar com carinho para a base e testar (não ao mesmo tempo) alguns juniores.

Por fim, parabéns ao zagueiro Pedro Geromel. Pode ser titular.

Fica uma curiosidade, Tite afirmou que esperou até o último momento para definir uma das vagas, os entendidos da mídia arriscam ser Fagner ou Felipe Luiz, que estavam lesionados; não olharam o outro lado da moeda, qual seja; quem sabe Tite não esperou pela confirmação da lesão de Arthur, para só depois riscar o seu nome da lista?