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sábado, 31 de maio de 2025

Opinião



Pensamentos de um Sábado 


Hoje, eu fiquei pensando qual a saída mais viável para o Grêmio preso nesta areia movediça que ele entrou desde 2019 (mais ou menos). Lembrei de uma certa goleada em 1981, um 0 a 3 (três gols de Serginho Chulapa) no Morumbi. Nesse momento, Ênio Andrade fez uma cirurgia no time e colocou guris oriundos da base entre os 11 (Paulo Roberto, Newmar, Casemiro, Odair, que se juntaram a China, titular desde o início da temporada). Ele ganhou três vezes do São Paulo nas partidas seguintes, duas delas compunham a decisão. Foram 5 juniores.

Em 2016, Copa do Brasil, Renato tinha no time base Grohe, Wallace, Luan, Ramiro e Pedro Rocha (com Éverton Cebolinha, sempre entrando bem).

Em 2017, Libertadores, Grohe, Jaílson, Arthur, Ramiro e Luan.

Então, Mano Menezes não precisa fazer uma revolução no time de 2025, mas pode olhar para a base e preencher "buracos" evidentes, onde eu suspeito que há solução em casa, como Gustavo Martins, Ronald, Grando e alguma surpresa que sempre aparece, como foram em anos anteriores, Cuiabano e Gustavo Nunes.

Outros assuntos: 

- Como está o jornalista veterano que há alguns anos determinou que a febre de treinadores havia passado? Ela, a febre, alcançou a Seleção Brasileira, sem que seja uma injustiça.

- Passeando pelos "influencers", eu me deparei com o vídeo de Leonardo Müller se referindo à entrevista de Paulo Odone no Um assado para.. de Duda Garbi e entre algumas observações, Müller afirma que Odone assumiu o Grêmio em 2005, quando ninguém quis. Aí, eu lembro do ministro de Propaganda de Hitler, Josef Goebbels, que decretou que uma mentira repetida mil vezes vira verdade.

Em 2004, disputaram no Conselho gremista a presidência dois nomes, Adalberto Preiss, o mais votado, que juntamente com Odone, ele foi para o segundo turno, o famoso "pátio", e aí, o segundo colocado ganhou a eleição. Observem o texto de ZH à época:

Paulo Odone é o primeiro presidente eleito pelos sócios

Favoritismo apontado por enquete do clicRBS se confirmou nas urnas

Confirmando o favoritismo apontado em enquete do clicRBS, Paulo Odone foi eleito nesta quinta, dia 16, presidente do Grêmio para o biênio 2004/2005***. Candidato da oposição, que propunha a mudança e um "Grêmio vencedor", Odone somou 1.469 votos. Adalberto Preis, ligado a atual administração gremista, recebeu 905. Houve ainda 15 votos brancos e 52 nulos.

Nem mesmo a notícia da participação na Copa Sul-Americana 2005 animou os gremistas. Dos mais de 11 mil sócios aptos a votar, apenas 2.441 compareceram ao ginásio David Gusmão entre 12h e 20h desta quinta-feira. Alguns, contudo, ficaram pelo Olímpico até o resultado ser anunciado, pouco antes das 21h.

Agora, Odone terá pela frente o desafio de montar um time competitivo – tópico declarado prioridade durante o processo eleitoral –, e, assim, tirar o Grêmio da segunda divisão. Para isso, ele começa a trabalhar já nesta sexta, quando se reunirá com o presidente Flávio Obino para dar início ao processo de transição. O vereador toma posse na próxima terça, dia 21.

Odone foi o preferido em enquete realizada pelo clicRBS. Em resposta a pergunta "Torcedor gremista, quem você quer na presidência do clube?", ele levou 1.857 (60.33%) de um total de 3.078. Preis teve 1.221 votos (39.67%). Durante a votação desta quinta, Odone sempre esteve à frente nas pesquisas boca de urna da Rádio Gaúcha.

Com informações da Rádio Gaúcha.

*** Erro da ZH, o biênio era 2005/06.


quinta-feira, 29 de maio de 2025

Opinião




Vitória que escancara as limitações azuis 

Pior do que eu vi hoje, só uma real possibilidade de rebaixamento no Brasileiro (que não creio). O que é isso? O que foi essa partida?

Discordo de quem acredita que é só ruindade do elenco. Aravena, Arezo, Kike Olivera não se encaixam no rótulo de ruins. A partida que os dois primeiros realizaram é reveladora: eles não estão satisfeitos no clube. É muito pouco envolvimento. Recusaram-se a competir esta noite. Kike esteve mal em todos os lances, mas já apresentou mais, portanto, o problema dele é pontual, hoje.

Quem não tem jeito? Nathan, André Henrique e Jemerson, já Camilo e Pavón, pelo menos se empregam nas partidas, mas juniores não fariam mais e melhor?

A Direção tem muita responsabilidade nesse estado de coisas, tem muito, "mais que demais", por exemplo, quando trouxe o Vivian. Sinceramente, não lembro de nenhum trabalho relevante dele, lembro apenas que é filho de um político gaúcho. Não estou fazendo juízo nenhum, apenas relatando a minha lembrança de seu nome.

Neste grupo sofrível da Sulamericana, TODOS fizeram força para não se classificar, porém, só um deles tem um tricampeonato da LA para zelar. 

Hoje, não há destaques, no entanto, dá para mencionar o esforço de Ronald, Gustavo Martins, Lucas Esteves e os garotos Jardiel e Riquelme. Aliás, estes dois guris, suas atuações reforçam que é IMPOSSÍVEL não encontrar na base juniores iguais ou melhores do que boa parte do grupo profissional. É grave como se conduz o departamento de futebol Tricolor. 

Finalizando: Por diferentes razões (interesse, qualidade individual, inadaptação ao clube e à cidade, talvez ao país), metade do elenco não serve. A cirurgia tem que ser imediata.

A surpresa positiva foi a presença de público, mais de 5 mil pessoas na Arena é algo "para fortes".

Alguns, a maioria deles deve ter batido o arrependimento.

terça-feira, 27 de maio de 2025

Opinião




Soluções Caseiras

Quando o Abel Ferreira pede a contratação de Gabriel Grando, o Botafogo que buscou Cuiabano, sonda Gustavo Martins, entes que costumam acertar nas contratações, eu fico imaginando se algumas soluções para o Grêmio não estão em casa.

Tudo bem, há o equívoco chamado Nathan Fernandes, mas é margem de erro aceitável, de resto, o Alvinegro carioca tem acertado muito.

Nestas alternativas caseiras, eu posso imaginar Wagner Leonardo e Kannemann se entrosando (o que não dispensa a necessidade de trazer um beque). Gustavo Martins pode fazer a lateral direita, pois tem técnica e velocidade para se adaptar sem grandes dificuldades.

No meio, duvido que apostando em Ronald como volante, ele dê resposta inferior a Rafael Carioca ou Wallace, nomes que a mídia especulou, além disso, ele e Gustavo elevam a altura dos defensores.

 Há também Cuellar já no grupo e com um currículo recheado de passagens exitosas.

Quem sabe experimentar Alisson Edward no lado esquerdo, por que não?

Por fim, Gabriel Grando por estar chegando ao estágio que Léo Jardim alcançou em Portugal e agora, no Vasco.

São seis "reforços", que estão dentro do elenco atual. Seria conveniente dar uma olhada neles, antes de mais aventuras buscadas no mercado sinuoso da bola.

domingo, 25 de maio de 2025

Opinião




Vitória da aplicação, competência e sorte 

O Tricolor venceu a terceira em casa, todos por escore apertado (2 a 1 e dois 1 a 0), mostrando que, quando a zaga se comporta bem (e uma boa dose de sorte), a vitória pode vir em casa.

O Grêmio mostrou muita aplicação de todos em campo, em especial, o miolo da zaga, os volantes, Dodi e Villasanti, e Kike Olivera e Pavón. Aliás, é comovente a entrega deste último, pena que lhe falta "futebol", caso contrário, ele seria um "Kannemann" do ataque.

Repito, todos se envolveram decentemente com o jogo: Ronald, Marlon, Gustavo Martins, etc.

Depois de uma falha grave, Tiago Volpi realizou uma partida espetacular, pois defendeu uma falta, que muitos goleiros ótimos sofreriam o gol numa bola que seria considerada "indefensável". Passa pela competência de Milavolpi a conquista dos três pontos.

O pênalti existiu no final do lance, quando o arqueiro do Bahia atinge a perna do dinamarquês. Sei que estou indo contra a maioria, porém, considerando que alguns especialistas disseram que Marcos Felipe sequer tocou no camisa 22 gremista e, no final da partida, o arqueiro revelou que houve o toque; segundo ele, Braithwaite pisou na mão dele e não a alavanca (expressão minha), que projetou a perna do avante para o ar, a gente vê como andam as análises. Me pareceu mais uma ideia da mídia de passar que "quando o erro ocorreu contra os gaúchos, eu registrei, agora, mantenho minha coerência". Bobagem, a gente sabe como a banda toca. Sorte que o árbitro não foi na onda.

O Bahia é muito organizado, no entanto, demonstrou um pecado capital, já visto na estreia deles na LA, diante do Coirmão, quando errou muito as finalizações. Se afinar este detalhe, passa para a próxima fase da Libertadores.

Mano errou ao recuar demais o time, não é a primeira vez que isso ocorre, sorte que desta vez o zero não saiu do placar para os baianos. Venceu, mas flertou com a derrota. O ruim disso é que a vitória vai chancelando esta atitude equivocada, o "Chama gol". O time fazia um bom enfrentamento, antes do recuo.

O resultado empurra o Grêmio para o meio da tabela e ela (a tabela) dá uma oportunidade quase única do time sequenciar duas vitórias seguidas, se encarar bem um adversário de Gauchão.

sexta-feira, 23 de maio de 2025

Opinião



 O Risco do apequenamento 

Vendo o atual estágio gremista nestes últimos anos em diversas competições, me ative à lembrança da adolescência e, em especial, dos brasileirões que disputava.

Fui pesquisar, porque a memória me indicava, que mesmo tendo um elenco inferior aos grandes clubes do centro do país, vencer o Imortal no Olímpico nos campeonatos nacionais era algo raro, raríssimo. 

Quem for atrás de mais detalhes, verá que o Tricolor tinha na maioria da década de 70, de dois a três craques, no máximo, exceção foi o final da década, depois de quebrar a hegemonia colorada nos Gauchões, antes, esquadrões modestos, se comparados as potências do "Eixo". 

Vamos aos números de derrotas em casa por edições de Brasileiros:

1971 (o primeiro Nacional): 1(uma) - Palmeiras

1972 (uma crise de cinco derrotas consecutivas entre 02 e 16 de Novembro): 3 (três): Vasco, Santa Cruz e Palmeiras. Caiu o treinador Daltro Menezes

1973: 1 (uma): Guarani

 *** Correção a partir da informação que o Brasileiro de 73 acabou em 74. Obrigado, Alvirubro 

1974: 1 (uma): Santos 

1975: 2 (duas): Coritiba e América (RJ)

1976: 2 (duas): Vasco da Gama e Fluminense

1977: 1 (uma): Santa Cruz

1978: Zero derrotas

1979: 1 (uma): América (RJ)

1980: 2 (duas): Atlético Goianiense e Ponte Preta

MÉDIA: 1, 4 derrota por Brasileiro nas 10 edições.

Em 2023 foram 4 (quatro) derrotas: Botafogo, Flamengo, Athlético Paranaense e Corinthians Paulista. 

No ano seguinte houve o episódio das enchentes como atenuante, o números de derrotas como locatário chegou a 7 (sete): Atlético Mineiro, Criciúma, Corinthians, Bragantino, Internacional, Juventude e Cruzeiro.

Em 2025, tem 1 (uma) derrota em quatro partidas em casa, no entanto, nem quando venceu (Santos) ou empatou com Inter e Bragantino, o time mostrou-se dominador como locatário.

Por isso, a massa torcedora, por mais otimista que seja, em nenhum dos confrontos anteriores, nem o de domingo diante do Bahia, "crava" que o time passará por cima dos baianos e conquistará os três pontos.

O temor de enfrentar o Grêmio em seus domínios virou página do passado. Infelizmente.






quinta-feira, 22 de maio de 2025

Opinião



Parte do problema 

Volpi ou Jorge; João Lucas, Jemerson, Luan Cândido e Lucas Esteves; Camilo, Cuellar e Monsalve, Cristaldo ou Nathan, Pavon ou Edenílson, Arezo ou André Henrique e Amuzu ou Aravena.

São 17 atletas do grupo profissional, boa parte com "status" de titular, mas por diferentes motivos, não dão a resposta exigida, isto é, compatível com seus ganhos e clube em que vestem a camiseta.

Volpi é um bom goleiro, apenas isso, o cara é uma no cravo, outra na ferradura, exemplificando: se o Tricolor precisasse do empate contra o CSA, ele viraria herói pela bola no último lance. Seria Milavolpi, mas falhou em Maceió. Por azar, não caiu na simpatia da torcida, ninguém passa pano.

João Lucas e Luan Cândido escancaram o despreparo de quem contrata. Jemerson foi um pedido especial da Comissão Técnica de anos anteriores. 

Lucas Esteves é daqueles fenômenos tipo Rafael Galhardo, lateral direito, que se destacou um ano num certo Brasileirão. E foi só. Como consolo, Lucas pode estar se adaptando, ainda.

Camilo é o cara que chega, faz um estardalhaço, a torcida exclama: Opa! E, em seguida, o futebol murcha ou volta ao seu estado "bruto" natural.

Nathan Pescador é outro que não confirmou o seu início promissor de carreira no Furacão. Afundou no Grêmio.

Monsalve e Cristaldo, já mencionei a comparação, quem está de fora, joga mais do que o escalado.

Cuellar veio para Porto Alegre sem ter noção da ambiência da capital, suas lesões podem ser de fundo psicológico.

Edenílson não é mais guri, o gás acaba cedo. É louvável a sua aplicação, aliás, não falta para Pavón a entrega, ela chega a ser comovedora, mas é só.

Arezo, Amuzu e Aravena não conseguem convencer os técnicos (Quinteros e Mano) de que merecem sequência no time. Os treinos devem revelar alguma coisa.

André Henrique é bastante limitado, jogaria uma Série B ou C. O arqueiro Jorge, não o conheço.

Resumindo: 17 contratações, mais da metade do elenco, algumas podem ainda vingar, outras, com certeza, não. De qualquer forma, estamos chegando ao meio do ano e, se esse número grande de frustrações (momentâneas ou não) segue nesse patamar, dá para dizer que o futebol gremista é um rotundo fracasso.

Agora, fala-se em Wallace. Assim, a tendência de torrar grana e enfraquecer o elenco segue em curso. 

Os resultados em campo corroboram a conclusão. E a folha de pagamento...


quarta-feira, 21 de maio de 2025

Opinião



A Escalada perigosa 


Ontem, o meu sentimento era idêntico ao de um atirador descontrolado num dia de fúria. E isso, que me considero um sujeito controlado, moldado pelas dificuldades da vida e pelo passar dos anos.

Tudo bem, o Grêmio atuou mal, em especial, depois das mexidas de Mano Menezes, que fez o time cair de produção na etapa final. Tática e tecnicamente, o grupo afundou e o conjunto da obra é chegar à terceira disputa na CB (São Raimundo, Atletic e CSA), sem nenhuma vitória. Mas o que ficou na noite desta terça-feira, se resumiu a mais um capítulo de incrível sequência de erros das arbitragens com a participação do VAR. Em tempos de apostas e de escândalos de corrupção e outros delitos no futebol brasileiro, pensar na hipótese de algo orquestrado não é absurdo nenhum. É até lógico.

O fato de o Grêmio estar numa espiral de movimentos equivocados, dentro e fora das quatro linhas, não autoriza ninguém a vir aqui e afanar o clube. 

Independente de não merecer a classificação, o que se viu foi um gol mal anulado que tirou a chance de tentar a vaga nos tiros livres.

Tratando do título da postagem, essa "Escalada perigosa" diz respeito ao que estão fazendo ao clube e à reação indignada dos torcedores e demais (jogadores, comissão técnica, dirigentes).

As consequências, se mantido esse cenário de erros crassos, que parecem premeditados, ele (o cenário) gerará ações descontroladas, porque o futebol é movido pela paixão, às vezes, para o bem, noutras situações, para o condenável (aqui, até no plano da lei).

A expulsão de Arezo e o ocorrido com Pavón demonstram que a instabilidade nos jogadores não é apenas técnica, o emocional está sendo atingido. 

Agora virão as críticas a bola apresentada, algumas justas, a incerteza de sair desta má fase e a mão pesada em cima do clube pela "justiça desportiva", resultado das consequências, da reação indignada. Muito disso vem das falhas das arbitragens, as causadoras. 

Quem vai punir? 

Independentemente da performance ruim do time, penso que o maior mal deste momento vem dos dirigentes nacionais de subestimar a força e o descontrole da massa torcedora, quando esta se sentir lesada premeditadamente e não encontrar respostas para a mudança de comportamento das arbitragens nos jogos do clube. São as causas disso tudo, que não estão sendo olhadas e atacadas. 

O risco de um resumo covarde dos acontecimentos será condenar o clube pelas consequências, sem atacar as causas que gestaram esse estado de coisas.

segunda-feira, 19 de maio de 2025

Opinião



Classificação obrigatória 


Amanhã, 20 de maio, Arena, o confronto entre o Grêmio e CSA, só pode ter um resultado consequente, ou seja, a classificação do Tricolor gaúcho para a próxima fase da Copa do Brasil.

Salvo uma hecatombe como a que ocorreu em 2005, no bairro dos Aflitos, Recife, outro desfecho não terá explicação que justifique um tropeço diante dos alagoanos, pois o Grêmio, até com reservas, tem que superar os obstáculos de dentro do gramado.

Estou otimista, tão otimista, que espero um placar de diferença de dois gols, já no intervalo, mesmo com público reduzido.

Penso que Mano deve mandar a campo um time com um meia e três atacantes. De preferência, Olivera, Braithwaite e Amuzu. No meio, Monsalve ou Cristaldo. Se João Pedro não puder atuar, Edenílson deve ser a improvisação.

É hora de fazer valer a tradição, o melhor elenco e o fator local.

domingo, 18 de maio de 2025

Opinião




A Rotina dos Equívocos

Tudo bem, houve falta no Jemerson antes da penalidade máxima, mas é tentar cobrir o Sol com a peneira. São 9 partidas pós-Quinteros com apenas 1 vitória, independente de competição, ou seja, esta derrota não é algo pontual.

O Grêmio encarou um São Paulo em transformação. Quem conhece esse clube sabe que de ciclos em ciclos, ele faz isso, portanto, uma grande oportunidade para o Imortal sair desse sufoco, mas novamente, saiu na frente no marcador e permitiu o empate e, pior, a virada.

Três gols originados de falhas: Pablo Maia (São Paulo), depois, o miolo da zaga azul numa bola parada e, por fim, da arbitragem, novamente com origem numa bola parada.

O treinador do São Paulo avançou as linhas na etapa final, marcou mais na frente e o Grêmio não encontrou antídoto. Ficou à mercê da sorte, não soube neutralizar e reverter essa situação.

O mesmo técnico (Zubeldía), depois do 2 a 1, cometeu um equívoco quase fatal, pois resolveu recuar, abrindo mão de uma tática assertiva e por "milímetros" não sofreu o empate no lance derradeiro.

Da forma como está escalado e distribuído, logo, logo, estaremos duvidando da qualidade de Braithwaite, Villasanti, Wagner Leonardo e até Alisson Edward, que não tem a característica de outros canhotos que atuam na direita, isto é, ele não faz o deslocamento do lado para o centro para ganhar ângulo para arremate, ele envereda pela direita e faz o que os antigos pontas direitas faziam. Ora! Se é para atuar assim, melhor colocar um especialista na posição.

Pena que, no aniversário de 12 anos deste blog, a gente está escrevendo sobre uma derrota que coloca o time na zona do rebaixamento, uma rotina nos últimos anos, exceção de 2023.

Amanhã, com mais calma e cabeça fria, vem a análise de campo e do que vem pela frente.


sexta-feira, 16 de maio de 2025

Opinião



Em busca da vitória 


Amanhã, sábado, 17 de maio, 21 h, Morumbi, o Grêmio tem a grande chance de reverter o quadro de desconfiança de que Mano e Quinteros são iguais em termos de resultados. Embora haja uma propalada melhoria do atual técnico sobre o trabalho do anterior, a verdade é que Mano tem apenas uma vitória magra, 1 a 0, em casa, diante de um Santos que ocupa a zona do rebaixamento.

Dentre as características do treinador gremista, a de "saber armar bem defensivamente" seus times é a mais saliente, no entanto, a sua performance nesta atual passagem mostra que o time apenas não marcou em um único jogo (Grau) e "contrario sensu", vazou demais. Foram 8 gols em 8 jogos, o que denota que a atenção maior do treinador é justamente melhorar a defesa. 

Os gols gremistas estão saindo, inclusive, marcando antes dos adversários, única exceção, o CSA, mas mesmo nesta partida, ele chegou a virar momentaneamente, para 2 a 1. O que falta é entrosamento e atenção, além, é claro, de uma carência qualitativa de parte de sua zaga.

O triunfo na capital paulista vai significar muito além dos três pontos, representará um fato novo no histórico recente da equipe.

quinta-feira, 15 de maio de 2025

Opinião


A Crônica certeira e a incompetência nas contratações 

Amanhã, sexta-feira, completará uma semana que postei a crônica "Hegemonia", onde me referia ao fim do futebol, tal qual a sua origem e sua maioridade até se tornar o esporte mais popular do planeta, dando lugar ao "business", nome disfarçado para as tenebrosas transações que extrapolaram o limite da decência e credibilidade.

Depois que postei, houve a carta de Paulo César Tinga sobre o amassamento físico e psicológico dos atletas com o calendário massacrante, os depoimentos corajosos de Diego e Filipe Luiz, ex-jogadores, que condenaram a ação das "bets", que está virando uma epidemia social e, por fim, o afastamento do presidente da CBF.  É o fundo do poço.

Mudando de assunto, li a crônica do Dias na Zero Hora, onde ele elenca 45 nomes (esqueceu alguns) contratados pelo Imortal, entre eles, Caíque, Fábio, Rafael Cabral, Bruno Uvini, Rodrigo Caio, Rodrigo Ely, Jemerson, Pepê, Du Queiroz, Vina, JP Galvão, Luan, que é impossível acreditar que o Centro Digital de Dados (CDD) teve participação nestes atos de incompetência.

A Direção foi permissiva ao aceitar ou participar de tais "aquisições", muitas delas com salários europeus e contratos longos, que geram revolta na torcida e estranhamento nas pessoas de bom senso. De alguma cabeça influente saiu a maioria destes nomes.

Ainda assim, hoje, com três ou quatro contratações certeiras, o Grêmio poderá remontar o time e buscar minimamente posições de destaque nas competições neste 2025.

terça-feira, 13 de maio de 2025

Opinião



Empate deixa escapar a classificação direta 


O Grêmio passa por um momento delicado; aqui, me refiro à instituição, quando ouço e leio notícias referentes ao estádio que era para ser do Tricolor. Esta frase é para lembrar do aniversário de Fábio Koff, que nunca escondeu o péssimo negócio realizado pelo clube. Não se trata de dizer que a Arena Estádio é ruim, mas a forma como se deu o acerto para a sua construção. Muito triste, especialmente quando não se ouvem as vozes de quem participou deste empreendimento.

Feita essa introdução, vamos ao jogo, recém-finalizado, em que mais um empate entra na biografia do treinador Mano Menezes. Desta vez, um resultado que comprometeu a classificação em primeiro lugar neste grupo fraquíssimo, onde o Grêmio conseguiu empatar duas vezes com o modesto Godoy Cruz e, a exemplo de outras partidas, ele saiu na frente e não segurou a vitória.

Do que vi, sobrou para Tiago Volpi, que é apenas um bom goleiro, sem Geromel e Kannemann dos bons tempos à sua frente. "Milavolpi" faz defesas fantásticas, realmente, mas não contará com a boa vontade de boa parte da torcida. Desconfio que a zaga teve mais responsabilidade no gol sofrido, pois foi uma defesa difícil em que a rapidez do lance não permite pensar em lançá-la numa zona "morta" da área.

Os laterais direitos não estão dando a resposta desejada, João Lucas tem o agravante de sentir o peso das jornadas anteriores insuficientes. A bola está queimando o seu pé. De qualquer forma, não é para o elenco do Grêmio. Com Serrote fora de combate e João Pedro inconstante, a posição virou o mais novo problema.

Jemerson é perigoso sempre. Qualquer juiz mais severo marcará penalidades dentro e fora da área por agarrões dele. Sobraram Wagner Leonardo e Lucas Esteves fazendo bom jogo.

No meio, Ronald não ficou devendo a Camilo e Dodi. Precisa de continuidade.

Acho que Mano errou quando escalou Monsalve exilado na esquerda, deveria ter entrado com Amuzu no lugar de Arezo e trazer o colombiano para o meio como aconteceu no segundo tempo.

Alisson Edward, se não for testado no lado esquerdo, ficará "tatuado" como um avante enrolado nas próprias pernas, pois não faz a jogada em diagonal e, quando vai ao fundo pela direita, tem que se enquadrar para chutar com a canhota. Uma pena. Um desperdício.

A Comissão Técnica (leia-se Felipão e Mano) tem que ser certeira nas contratações. Não são muitas, mas são fundamentais: um goleiro para rivalizar com Volpi, um zagueiro como Bruno Mendéz, por exemplo, um camisa 10, um outro defensor para o grupo e um volante para assumir à frente da zaga.

Até a metade do ano, a massa torcedora vai sofrer e Mano terá muita dor de cabeça. Sorte que é um veterano na profissão.

PS: Os pênaltis foram escandalosos. Mais uma vez, o Tricolor sofre com os sopradores de apito.



segunda-feira, 12 de maio de 2025

Opinião




Mano Menezes 


Quando se fala nas características do técnico gremista, a primeira delas a ser citada é a de saber se defender, de constituir um sólido bloco defensivo, mas para um treinador vencedor, que chegou a comandar a Seleção Brasileira, só este elemento não seria suficiente. Ele deve ter mais capacidade e competência para chegar onde chegou.

Atualmente, ele dá indícios de que vai resolver o vazamento da zaga Tricolor, especialmente quando receber reforços para o lado direito da zaga central, mas a postagem de hoje está mais dirigida ao que se pede e se exige de Mano para jogos como o de amanhã, ou seja, como atacar, como reverter um quadro desfavorável (só um passa por grupo na Sul-americana) e ele vai obrigatoriamente montar um time ofensivo.

Penso que o ingresso de Cristaldo ou Monsalve no meio, Kike Olivera na direita e Amuzu na esquerda, Braithwaite no comando do ataque e mais dois volantes de saída rápida, é o "cardápio" para começar a decisão contra o argentino Godoy Cruz.

Mano não é treinador de "uma nota só".

sábado, 10 de maio de 2025

Opinião




Grêmio evoluiu, mas não venceu


Mais um empate na biografia recente de Mano Menezes, mas mesmo da forma como ele ocorreu, minha decepção não conteve a "raiva" de partidas anteriores, porque houve evolução no time, mais exatamente, na etapa final com os ingressos de Amuzu e especialmente, de Monsalve.

O treinador resolveu dar uma chance para Nathan, mas desconfio que esta ação tenha uma segunda intenção, dar "luz alta" para o argentino e o colombiano. Foi um risco, pois Nathan não foi bem e o time correu riscos sérios diante de um Bragantino bem arrumadinho, que está no topo da tabela, mesmo que isso não represente muito no decorrer do certame.

No entanto, acho que o maior equívoco de Mano se apresentou na segunda metade do segundo tempo, quando retirou Monsalve da zona central do gramado, onde comandava o meio e o ataque gremista, e o empurrou mais à direita, recuando Braithwaite. Verdade que o gol saiu, depois dessa mudança tática, com o dinamarquês achando o belga, que enveredou para o centro e bateu maravilhosamente bem.

Aliás, vendo o movimento de Amuzu, eu reforço a minha convicção, que indica que o aproveitamento de Alisson Edward deve ser pelo lado esquerdo como os antigos ponteiros, porque ele não faz o trivial deslocamento de margem direita para o meio para bater de esquerda. Ele é diferente dos destros Ferreira, Éverton Cebolinha ou o canhoto Estevão (Palmeiras), mestres em bater com "efeito procurante" de pé trocado. Até agora, Alisson Edward não me convenceu de que sabe fazer esta jogada. Melhor testá-lo na esquerda, assim, deixando Kike Olivera na direita.

Os melhores foram Tiago Volpi por uma única defesa, mas decisiva naquele momento do jogo, Igor Serrote que mostra evolução a cada partida, Dodi e Kike Olivera pelo jeito guerreiro de atuar, Monsalve, acima de todos, e Braithwaite e Amuzu pela jogada do gol.

A vitória escapou, porém, o Grêmio mostrou progressos.


sexta-feira, 9 de maio de 2025

Opinião



Hegemonia



No último dia 30, recebi telefonema de um amigo, ex-colega, verdadeiro irmão, gremistão, me cumprimentando pelo aniversário (ele, às vezes, comenta no blog) e eu disse que tinha em mente escrever uma crônica sobre o estado de coisas que assola o futebol, mais especificamente, o brasileiro. Tinha até o nome dela: "Hegemônico".

Completei 66 e isso assusta à medida que não me sinto com essa idade. Tem prós e contras. Um dos prós é ter há mais tempo envolvimento com a vida (obviamente), nisso entra o futebol e, infelizmente, sem ser saudosista, a conclusão que chego é que ele, como esporte, definha, não é mais hegemônico na sua finalidade. Foi superado por outros interesses que o envolvem.

Sempre houve corrupção nas diversas esferas dele (clubes, federações, confederações, imprensa), maus comentaristas, dirigentes ligeiros, árbitros ruins e desonestos, treinadores incompetentes, enfim, não é novidade. O que é novo na balança do "saudável e maléfico" é a superação alcançada por esse segundo componente. Virou hegemônico, onde a naturalização (e proliferação) das más ações é algo bem real.

Sem me alongar, observem a "inundação" da mediocridade nas funções de comentaristas esportivos, onde ex-atletas despreparados, seja pela gramática, seja pelo conhecimento do "métier", sobrepujam os bons e tomam o lugar de jornalistas qualificados.

Para exemplificar, chegam a citar amigos e confrades para treinar a seleção, sem estes terem uma biografia digna ou expectativa próxima de alcançar a maturidade na profissão ou que há anos pedalam em busca da consagração no cargo de "professor", ainda que tenham ganhado rios de dinheiro com suas carreiras acidentadas em diversas instituições.

E as "bets"? E a aventura chamada "SAFs"? E o entorno dos gramados com suas "tenebrosas transações", onde jovens são rifados por serem "ativos" do clube, mas essa preocupação com a associação que dirigem desaparece em seguida, ao contratarem mediocridades que vêm com salários astronômicos, porque funciona assim aos olhos da maioria: - Se ganha tudo isso, deve ser bom jogador. Ledo engano.

Em qualquer economia, se sabe que o equilíbrio financeiro se dá pelo aumento das receitas e pelo controle dos custos. Se deixarem de trazer "nabas", o custo cai e a permanência dos jovens promissores vira uma realidade. Mas isso interessa a quem?

É assunto para muito texto, mas em época de TikTok, de Likes e Dislikes, da superficialidade, da efemeridade do ler e pensar, melhor encerrar por aqui.

Uma conclusão precisa fechar a postagem: O futebol brasileiro está morrendo. O que vai sobreviver é algo parecido com ele. Como exemplo, são citados para treinar a Seleção os brasileiros Rogério Ceni, Roger Machado, Filipe Luiz e Renato Portaluppi. Só não incluem mais dois nomes, porque já estão queimados: Dorival Jr. e Fernando Diniz. Alguém acredita em sucesso ou mérito para integrar a nominata?

É o Resumo da Ópera.

quarta-feira, 7 de maio de 2025

Opinião


Futebol péssimo reaparece 

Fui duro de assistir este Grau versus Grêmio. O que é isso? Nem vou esperar pela entrevista de Mano Menezes, o que se viu e o que se depreende dessa partida é que, por enquanto, a vitória sobre o Santos se resume na exceção do futebol e resultados que o Tricolor apresenta.

Se a ideia de poupar jogadores extenuados se mostrou correta ou aceitável, a escolha por Luan Cândido e Lucas Esteves no lado esquerdo resultou numa sobreposição dos laterais, isto é, raramente, o rodízio deles no ataque/defesa foi eficiente. Melhor seria usar três atacantes "de cara".

A partida comprovou que Jemerson não tem condições de atuar. Ainda que diante do Santos, ele fez um jogo correto, hoje, se o juiz não é de marcar qualquer falta, o Grêmio teria contra si, duas penalidades máximas cometidas pelo seu zagueiro central. 

Uma característica muito frequente nas atuações de Jemerson é o puxão acintoso no adversário. Seguindo no time, vai comprometer muito e influenciar nos resultados, logo, logo, ali em frente.

Alguém poderá dizer que é a segunda atuação consecutiva sem sofrer gol. Sim, é verdade, mas era o Grau, um time que não sobe no acesso gaúcho (Segunda Divisão) e meteu uma bola na trave, nada acidental, vacilo puro dos defensores.

Apenas Kike Olivera que atuou apenas o segundo tempo, é merecedor de elogio. Os demais, muito mal, inclusive Alisson Edward, que tomou decisões erradas. Como atenuante, é jovem e está aprendendo.

Arezo, uma decepção. Ou foi uma jornada ruim ou não merece estar no grupo. Cristaldo é outro que o Grêmio deve liberar rápido, enquanto há mercado para ele. Vai estourar noutro clube? Tudo bem, melhor para ele, mas no Imortal, deu, não vai passar disso (que é insuficiente).

Enfim, para quem escreveu que o elenco é bom, fico preocupado, porque esse jogo põe em xeque essa afirmação.

Se apresentar esse desempenho diante de Bragantino e Godoy Cruz, a crise vai bater à porta.

domingo, 4 de maio de 2025

Opinião



Grêmio sofre, mas vence 


Para começo de conversa, uso a minha "lei pétrea": Uma coisa é o que penso, outra, é o que vi.

Não acho Jemerson suficiente para integrar o grupo gremista, ainda mais, a titularidade, porém, neste confronto diante do Santos, ele foi perfeito. Não perdeu nenhuma bola relevante. O melhor da defesa. Acima dele, apenas Kike Olivera, Dodi e Alisson Edward.

A vitória caiu como uma bênção pelo que se viu no gramado. Com exceção da vitória (essencial), os demais números escancaram a dificuldade que o Santos impôs ao Tricolor: Posse de bola 45% a 55% (Santos), Finalizações, 14 a 8 para o visitante, Passes certos 374 a 289, idem, Desarmes 19 a 18 (Grêmio), Escanteios, 6 a 3 para o Santos e, Chutes na goleira, 3 a 2, Tricolor. Portanto, para um visitante, o Santos apresentou grande grau de dificuldade.

Jogando assim, o Peixe não cai.

Vencer tornou-se imperioso e, mesmo que alguns jogadores atuassem abaixo do que se espera, Cristaldo, Edenílson e Cuellar, para todos, não faltou disposição. Aliás, sobre o colombiano meio-campista, o que penso se confirma integralmente; jogador que atua há anos nas Arábias, tem imensas dificuldades para voltar a render em alta competitividade no Brasil. É um risco trazer jogador deste canto do planeta.

Outro ponto positivo é a entrevista de Mano Menezes. Pode-se não concordar com o que ele pensa, mas não tem enrolação. As entrevistas são claras, objetivas.

O Grêmio começa bem o mês de maio, que penso que será o período em que o time vai adquirir estabilidade e o clube voltar a ter tranquilidade.


sexta-feira, 2 de maio de 2025

Opinião




O Compêndio


Ao contrário dos anos anteriores em que o Tricolor correu o risco de rebaixamento (e são tantas vezes nos últimos anos), que eu tinha e externei aqui, a real possibilidade de queda, desta vez, 2025, não acredito, o que, convenhamos, é muito triste, muito mesmo, triste, o nosso objetivo ser este nos Brasileiros. Às vezes, caiu, noutras, passou raspando.

Por que a minha convicção? Porque o Grêmio tem um "compêndio", ou seja, um resumo claro do que fez para ser rebaixado (e até, quando se aguentou na Série A). Deve, portanto, evitar ao máximo, incorrer nos equívocos monumentais como trazer ex-atletas, que sugaram os cofres do clube, dividiram o elenco e depois deram um pontapé na bunda da instituição. Quando deixou de utilizar juniores no grupo principal, quando permitiu que panelinhas desafiassem a autoridade de quem tinha/tem uma história grandiosa no Grêmio e, por fim, quando errou de modo geral nas contratações, geralmente caras e de nenhum retorno.

Não foi por Luiz Felipe que passou o rebaixamento mais recente, entre os três técnicos é fácil deduzir que passou por dois apenas. Mantido Felipão e feita a faxina exigida à época, o Tricolor não cairia. Fraquejou decisivamente a Direção.

Se deixarem Mano Menezes trabalhar e Felipão na coordenação técnica + contratações pontuais, que todos sabemos as posições: Um GOLEIRO (não temos um que domine a maioria dos fundamentos desde Victor), um zagueiro regular (aqui não no aspecto técnico, mas me refiro à média de boas atuações), dois meio-campistas que assumam o protagonismo exigido para quem joga nesta faixa de campo e investir na base, assim o Grêmio sobe na tabela.

Se a Direção colocar os interesses do clube (e, por consequência, da torcida) em primeiro lugar, o Tricolor fará um Brasileirão tranquilo.


quinta-feira, 1 de maio de 2025

Opinião


Grêmio toma a virada em Maceió 


No fim, eu assisti os momentos finais do jogo, que distraidamente, eu achei que seria às 19 h. A primeira vez que tive oportunidade de consultar o andamento da partida estava 1 a 1, quando vi, vi a virada sofrida.

Depois, pelos melhores momentos e alguns depoimentos, não se precisa olhar toda a partida para se chegar à conclusão de que as coincidências não são coincidências, como vou exemplificar.

Volpi, em menos de 4 meses de Grêmio, tomou 4 gols de falta: Jean Carlo (Juventude), Valencia (Coirmão), Reinaldo (Mirassol) e hoje, Braian (CSA). Isso não é coincidência. É Azar?

Jemerson vem falhando regularmente. E são falhas fatais. Azar, também?

O time sofreu 30 gols em 24 jogos em 2025, repete 2023 e 2024 com técnicos diferentes. Coincidência? Azar, de novo?

Outra vez, Monsalve e Cristaldo se substituem alternadamente e o resultado segue o mesmo. Isso ocorre desde a chegada do colombiano, quando o argentino já oscilava. É novidade?

E Edenílson? E Cuellar? E a lateral direita?

Mas, claro, quem acompanha o blog vai dizer: Você escreveu mais de uma vez, que o elenco era bom. Como fica agora?

Faço um reparo nas minhas linhas anteriores, é bom, porém, com carências específicas. Não são muitas: um goleiro confiável, um zagueiro para compor com Kannemann/Wagner Leonardo, dois meias. 

Com isso, sendo absolutamente certeira a ação da Direção, ela salva o ano. Não pode contratar mal.

 E deixar a dupla Luiz Felipe e Mano Menezes trabalhar.