O Que Eu Diria Para A
Comissão Técnica
A maioria da torcida sonha em bater
um papo com quem assume a batuta do vestiário e casamata de seu time; comigo
não é diferente.
Se eu pudesse falar com os novos responsáveis pelo
comando técnico do time diria que o clube vive um momento especial, onde ocupa a cadeira principal, o maior dirigente gaúcho de todos os tempos; também que é
inevitável (e saudável) assumir a nova casa, moderna e de maior funcionalidade. Além disso, a “população tricolor”
não para de aumentar; avança em todos os locais do planeta. Por fim, que Renato
vai encontrar um time já bem desenhado, necessitando pequenos retoques, alguns
deles que independem dos nomes que entrarão em campo, mas de mexer com o estado anímico. Vai ter um grupo muito bem
preparado fisicamente e com líderes que aparentemente são de boa índole, os
chamados “líderes positivos”.
Dentro de campo, ele terá uma defesa bem constituída
desde o ano passado, que sofre poucos gols e um goleiro que enquanto esteve em
campo com o time principal, perdeu apenas três jogos: Caracas (2 a 1), Santa Fé
(1 a 0) e Atlético Mineiro (2 a 0), todos distantes do Olímpico/Arena. Uma
defesa jovem que vai crescer em entrosamento e experiência. Uma boa herança do
comando anterior.
No coração da equipe, jogadores rodados, independente
da idade, casos de Riveros, Souza, Adriano, Elano, Zé Roberto e outros que
carregam as nossas esperanças de futuros craques, Guilherme e Mateus Biteco,
Maxi Rodriguez.
Na frente, Renato vai ter que acertar o “passo” de
Kléber, Barcos e Vargas. Colocar de prontidão os meninos Yuri Mamute e Lucas
Coelho, pois aí (ataque) reside a nossa maior preocupação. A origem da inoperância
ofensiva está nestes nomes? Creio que não; há necessidade da bola chegar com
mais rapidez e mais “redonda” para eles.
A Direção parece ter consciência disso e está atrás
de um “antigo 8”, aquele jogador que poderá abastecer os atacantes mais agudos,
além de chegar mais a área. Fala-se em Cícero, não sei como está agora, mas o
perfil é este.
Gostaria de ver a passagem alternada à frente e de mais
qualidade dos laterais; isto ajudaria muito o poder ofensivo.
Enfim, não falta muito para o
Grêmio se juntar aos dois ou três times que atualmente são apontados como
favoritos ao título.
Alguns comentários:
ResponderExcluir- Cícero provavelmente não vem. Já foi sondado pelo SCI na semana passsada e o Santos recusou a oferta. Disseram que não está a venda.
- Sigo acreditando que o maior problema do time é o meio. Não me refiro somente aos jogadores, mas também a forma de jogar. Caso o atual esquema não engrene, talvez o Renato tenha que mudar mais de uma peça para "acelerar" e tornar objetivo este setor. Na minha opinião muitas vezes é necessário "inventar", não apenas botar os melhores jogar. Se for preciso colocar um Zé Roberto no banco não vejo "crime" algum...
- Com relação ao preparo físico, vejo muitas críticas, principalmente com relação ao cansaço durantes os jogos. Como não sou especialista, fico na dúvida, pois sempre vi a função do preparador físico divido em duas peças chaves: a) dar preparo para os jogadores atingirem o máximo durante os 90 minutos, com o mínimo de desgaste; b) evitar lesões (musculares, principalmente).
É difícil conciliar os dois pontos com igual eficiência. O próprio Paixão, talvez o maior preparador físico das últimas 2 décadas, sempre foi mestre na parte "a", mas sofreu com a parte "b" (é só ver as atuais baixas no co-irmão).
Enfim, é preciso uma avaliação da nova comissão, para ver se de fato há algum problema (ou deficiência) na preparação.
Guilherme!
ResponderExcluir- Boa parte da rusga com o preparo físico, provinha da ânsia de atingir o técnico, se numa remota possibilidade o Melo ficasse, tenho certeza que num passe de mágica as críticas cessariam, assim como não ouvi ninguém falar na entrada do Cris, sábado. É o famoso maniqueísmo; se o Werley falha é porque é o Werley, se o Bressan comete o mesmo erro, o erro é ... do Werley, porque atrapalha o garoto, assim como o dia que o Grohe entrar e errar vai ser culpa do Dida que tirou o ritmo de jogo dele. Repito: é o velho, inútil e defasado maniqueísmo
- Sobre Zé Roberto; o campeonato é longo e certamente veremos o time sem ele em alguns jogos. Vai dar para tirar a temperatura