Grêmio bate o líder
Um jogo encardido muito pela qualidade coletiva do Cruzeiro; um time arrumado, tanto quanto o Botafogo e pela armação emergencial do meio de campo que Renato teve que botar em campo. É difícil quando o entrosamento não é o ideal.
A postura aguerrida foi decisiva no primeiro tempo para equilibrar as forças. O time de Minas Gerais, neste momento do campeonato, está melhor na tabela e esteve superior nos primeiros 45 minutos. Não dá para desconsiderar as ausências de Vargas, Zé Roberto, Elano, Adriano e Riveros. Se alguns podem ser contestados, também é fato que são titulares e suas saídas ao mesmo tempo, comprometem o coletivo. Souza está visivelmente sem suas melhores condições físicas e de ritmo de jogo.
A expulsão de Souza (Cruzeiro) foi importante, mas só se tornou decisiva, porque o Imortal sobre trabalhar bem o segundo tempo.
Analisando individualmente temos Dida repetindo suas atuações seguras, desta vez, premiada por três milagres e o pênalti que foi bem cobrado, exigindo muito dele. Rhodolfo segue sendo o nosso melhor zagueiro, Werley seguro atrás e decisivo na abertura do placar. Ramiro discreto no primeiro tempo, cresceu muito na etapa final, Souza e Pará discretos, Máxi Rodriguez mostrou qualidades como técnica, velocidade, raciocínio rápido e inventivo, não tem medo de arriscar. Caiu um pouco por não ter jogado uma única partida inteira. Na frente, Kléber jogou muito, Guilherme Biteco, Matheus Biteco entraram bem e Paulinho não teve tempo. Deixei por último dois nomes que vem sendo absolutamente regulares no topo; Alex Telles e Barcos. O camisa 9 vem jogando muito e eu não entendia as críticas pesadas que vem sofrendo. Faltava o gol.
A solidez defensiva e o bom futebol de Barcos são os grandes trunfos deste momento de G-4.
O Grêmio tem mais sorte que juízo.
ResponderExcluirMas, o que vale são os três pontos.
Senão ocorresse a expulsão do jogador mineiro as coisas poderiam ter sido diferente, haja vista a superioridade do time mineiro.
Quanto a fazer uma análise individual da atuação é brabo quando não se tem um esquema definido e treinado. Porém, vale uma ressalva, joga bem esse Rodolpho.
Quanto as ausências (titulares?) com um time desorganizado como estamos atualmente, sinceramente, não fizeram falta.
Nada de invenção pro próximo jogo a coisa começa a ficar passível de observações mas aprofundadas.
Marcelo Flavio!
ResponderExcluirNeste momento, o que vale são os três pontos (tua segunda frase).
Não dá para esquecer que estamos sem Zé Roberto.
Mais uma vitória teremos um ambiente mais tranquilo pra sequência do campeonato.
ExcluirO negócio é manter o esquema, a zaga, apesar do pênalti (hoje), tem mostrada-se segura.
Verdade, Marcelo!
ResponderExcluirVeja como são os times do Tite. O Timão em 13 rodadas sofreu 6 gols, como o Grêmio tem bons atacantes, se souber fechar o time,tem boas chances de ganhar seus jogos.
Não gostei dos 30 min inicias, talvez pelo desentrosamento. Pará muito mal no primeiro tempo.
ResponderExcluirEu, particularmente, acho que a expulsão (e a defesa do Dida) mudaram decisivamente o jogo. Mas mérito do time que soube aproveitar. No mais o que vi, até ali, foi um time muito parecido com os últimos jogos. A solução para isto é trabalho e repetição.
No mais, como bem já disseram, o que vale são os 3 pontos: lição de casa feita. É preciso tornar isto rotina em casa, é a base de uma boa campanha! E pensar que há uma semana atrás falavam em rebaixamento...
Sobre a defesa, não vejo mais a solidez que eu já vi... São preciso alguns ajustes, principalmente dos stoppers com os alas, e no meio, na proteção a zaga. Acho que na suspensão do Pará o Gabriel pode entrar pra ficar...
ResponderExcluirNão gostei do Gabriel, Guilherme, mas aquela partida eh pra esquecer.
ExcluirQual partida Marcos?
Excluir-x-
Onde eu escrevi Pará, leia-se Bressan. Quero ver o Gabriel na dele (zaga).
De repente estou confundindo, Guilherme, mas fiz referência à partida contra o Coritiba, em que todo mundo jogou mal.
ExcluirConfundi Gabriel com Moisés, mas só por que tu falaste no Pará.
ExcluirGuilherme!
ResponderExcluirFalta muita coisa, duas delas: Zé Roberto e a solidificação da confiança. Esta segunda, acabará atingindo o coletivo e aí, bom aí, até quem não tem bola para jogar no Grêmio, vai melhorar a produção. Por isso, escrevi as duas crônicas chamadas "A perigosa armadilha da terra arrasada".
Sugiro que dês uma passeada nos blogs no dia seguinte à derrota para o Coxa Branca.
O campeonato é longo.