Agora é em Casa
O Grêmio tem duas paradas muito difíceis na sequência do campeonato. Já na quarta enfrenta o Atlético Paranaense, um time certinho e mais perigoso ainda, depois da sapecada que levou do Vitória em casa, quebrando-lhe o salto alto. Ruim para o Imortal.
Escrevi ontem que o Tricolor deve buscar as causas da vitória conquistada no Morumbi, para não errar no diagnóstico e "se achar".
A postura adotada como visitante não será a mais sugestiva, porque o Grêmio deste próximo confronto, poderá ser o São Paulo de ontem, com um agravante: a carência de meias ( sem um Jádson e um Ganso) que foram fundamentais na criação das chances que Luis Fabiano não converteu.
Marcar o Tricolor gaúcho não é tarefa complicada, basta fechar os lados de Alex Telles e Pará e alguém "colar" em Barcos, que é a usina técnica do time. Com a inaptidão de Riveros e Ramiro, a criação das jogadas foi herdada pelo Pirata, o que o deixa distante da área, virando um garçom como no merengue que deu para Alex Telles no gol de Vargas.
Aí entra a tarefa de Renato; o Grêmio não pode cair na armadilha que ele mesmo apronta, quando fora de seus domínios. Tem que evitar o chutão, tem que colocar a bola no chão e pressionar racionalmente o adversário; para isso, o meio deve ser mudado; Zé Roberto ou Elano ou Jean Deretti devem ocupar o centro criativo do campo, sob pena do time viver de um lance fortuito, jogando em sua casa, tendo contra si, atacantes velozes e provavelmente, uma torcida impaciente.
Confio no treinador que já deu mostras que, além de ter o grupo motivado, é capaz de reinventar o time e geralmente, atingindo os objetivos propostos.
Arrisco dizer: se entrarmos com três volantes, a vitória só virá com tranquilidade por um detalhe no início da partida. Melhor não contar com isso.
Pois bem,
ResponderExcluirEstaria o Renato, ainda, contando com os serviços de Zé Roberto e Elano?
Marcelo Flavio!
ResponderExcluirAs últimas informações deixam margem para um possível descarte, especialmente do Zé Roberto, algo que pode ser parecido com o que ocorreu com o Gilberto Silva ano passado.
Os próximos jogos devem clarear a situação.
Salve bruxo e demais galera do blog, estou de volta!
ResponderExcluirPois bem bruxo, não é novidade pra ninguém a dificuldade enfrentada pelo Grêmio para criar jogadas, dificuldade está que será ampliada dentro de seus domínios, mormente por enfrentar times que raramente se lançarão ao ataque.
Desta forma não há reparo na solução apontada, um meio campo repleto de volantes com pouco - ou nenhuma - capacidade de criação impedirá qualquer jogada criativa.
Imperativo então a entrada de uma dos três nomes citados - a meu ver no lugar do Ramiro, pra mim o menos efetivo dos três componentes da meia.
Vale destacar ainda que o Souza vem cumprindo uma primeira função com regularidade, algo que eu achava impossível dado o seu ímpeto por subir ao ataque.
O Bressan deverá deixar o seu lugar com naturalidade, não o vejo com condições de ser titular quando voltarem os demais zagueiros.
No mais o Grêmio segue do jeito que o blog já projetara.
PJ!
ResponderExcluirBom retorno. O que me intriga no Tricolor é que a parte mais difícil na formação de um time, ele conseguiu; isto é, atacantes de alto nível.
Essa dificuldade de aproximação do meio é que continua sendo o grande problema. Se conseguir um jogador que seja agudo e ao mesmo tempo que feche no meio de campo, um Yúra dos bons tempos; aí será como empurrar bêbado em ladeira.
Pois é bruxo, o duro é conseguir esse tal jogador...
ExcluirLembro que tu mesmo já havia indicado o Rodriguinho que depois se tornou inviável não é?!
Seria o grande nome para eventual anúncio, o problema é que o clube parece não ter dinheiro para constratações deste porte.
PJ!
ResponderExcluirO que deixa animado é o trabalho de base, aqui no sentido de estrutural, consequente, que podemos chamar de semeadura. Nessa linha, Koff vai formar um grupo competitivo para 2014 e de quebra pode beliscar uma Copa do Brasil, já que o Cruzeiro está fazendo uma campanha acima de qualquer expectativa.