Grêmio vence o confronto de seis pontos
Resumindo, foi isso. Duas equipes das três que brigam pelo vice-campeonato se enfrentaram; o dono da casa venceu.
O primeiro tempo do Tricolor foi muito bom, com o sistema defensivo seguindo sólido, o meio de campo com uma movimentação interessante e o ataque mais participativo do que domingo no que tange a ofensividade. O Grêmio encerrou essa etapa com mais de 60 % de posse de bola, uma superioridade visível e principalmente, 1 a 0 no placar.
Na volta do intervalo, Mancini ajeitou melhor o seu time e passou a controlar a posse de bola. Lembrei de 2008, quando o seu Vitória da Bahia saiu de 1 a 0 para uma virada de 4 a 1 no Grêmio de Roth; ali, Mancini, além de se vingar de Pelaipe e Odone, também sacramentou a perda do campeonato mais ganho dos últimos anos.
O Grêmio parecia não saber como segurar a bola e sair concatenado para a defesa do oponente. Felizmente, do nosso lado, também prevaleceu a zaga gremista que passou todo o jogo sem sustos.
As expulsões favoreceram o Imortal e mesmo com a de Vargas, injusta porque ele toca na bola e não ofereceu riscos ao adversário, não alterou o desenho do segundo tempo, isto é, pressão do Furacão, mas até o ponto de encontro com os defensores tricolores.
Os destaques no meu ponto de vista foram Rhodolfo, Kléber que cavou duas expulsões, Riveros (autor do único gol), Alex Telles, nessa ordem. Não houve atuações ruins, embora Barcos e Pará pudessem dar um melhor andamento aos lances de gol que tiveram.
Bressan jogou seguro, assim como Souza e Ramiro. Dida, duas defesas de qualidade e intervenções oportunas. Atuação serena. Saimon entrou bem, Paulinho e Wendel não tiveram tempo para nada efetivo.
Antes do confronto com o Vitória no Barradão, escrevi que o empate era bom, porque naquele momento o que o Tricolor mais precisava era buscar estabilidade, pontuando e reduzindo a voracidade dos críticos; pois bem, depois veio o bom empate pela Copa do Brasil, a vitória sofrida no Morumbi, mas retumbante pelo salto dado na tabela e esta contra um concorrente direto à vaga na LA. E assim Renato vai conseguindo se manter no topo, além de reduzir as desconfianças com relação ao seu trabalho, projetando o grupo para 2014, sem esquecer que é concorrente ao título da Copa do Brasil.
Não gosto muito desse negócio de "eu disse" porque fica parecendo que torcemos mais para estar certos do que para o clube, mas sendo incoerente na minha medida, eu disse que o Grêmio lutava por vaga no BR2013 e o campeonato a disputar era a Copa do Brasil! rs.
ResponderExcluirAgora sendo sincero, não esperava esta campanha do tricolor, era difícil acreditar que um time sem armação daria tão certo, enfim, mérito do Renato e de seus comandados.
Gostaria de destacar a participação do Kléber, pode não ser goleador, mas a sua inteligência dentro de campo é algo ímpar. Ele sente o momento de provocar, apanha feito cachorro bandido, não reage e ontem foi premiado, pena o salário ser fora da realidade, mas o jogador me agrada muito, este conquistou a titularidade em campo e não no grito (já foi reserva do Vargas).
No mais é isso aí que o bruxo colocou. Se o jogo permite alguma conclusão, acho que a mais clara fica pra mim na não utilização de Elano e Zé, o que dá a impressão de que o treineiro não conta com os dois que deverão ser negociados no final da temporada.
Se forem para que venha um armador nato, naqueles que tanto pedimos, nada a contestar. Se a direção acredita que a reposição já está no grupo, bom, daí é outra história...
ps. Bom lembrar também que enquanto todos criticavam a direção e bradavam que o Koff deveria ser abandonado o bruxo, junto do Guilherme, já havia alertado - o rumo é certo, o pensamento é no futuro. Parece que agora todos se rendem ao prognóstico - parabéns a vocês que visualizaram com antecipação.