Arrisco dizer: será um outro Corinthians
Já notaram como ocorrem jogos quase superpostos entre mesmas equipes em competições diferentes?
Ano passado, o Tricolor enfrentou o Palmeiras de Barcos e Luiz Felipe poucos dias antes do mata-mata pela Copa do Brasil. O Coirmão também enfrentou o São Paulo em situação idêntica, anos atrás. Coritiba e Vasco, idem há uns dois anos. E é aí que mora o perigo. Explico; vencer a primeira partida, especialmente quando não é a do mata-mata, dá uma confiança exagerada, uma certa supremacia enganosa para o vencedor e acende um sinal de alerta para quem saiu derrotado.
Amanhã à noite, Tite armará um outro Corinthians e o Tricolor incorrerá num erro fatal, se achar que deve ter a mesma postura da partida anterior e um mesmo oponente pela frente.
Renato terá que fazer uso dos três atacantes, porque esse será o diferencial da vitória magra na Arena. Deverá atacar e "exagerar" na concentração. O time terá de estar "ligado" todos os minutos, especialmente nos "limites" das etapas, isto é, início e final de cada tempo.
A volta de Rhodolfo, teoricamente é um acréscimo à defesa e a sequência de Vargas, também.
Para um Corinthians diferente, deveremos ter um Grêmio diferente também. Esperar um "xerox" do Timão do confronto pelo Brasileirão, poderá custar a classificação.
Bruxo,
ResponderExcluiro Grêmio teve o pior dos empates no Pacaembu. O empate em 0 a 0. Esse é um resultado muito indigesto. Porque remete a uma segunda partida de extrema atenção e tensão. A obrigação de não levar um gol assume um lugar de destaque na estratégia de jogo do tricolor, amanhã. O Corínthians não será o mesmo, também acho. Justamente porque joga a partida para apenas fazer um gol. O que obrigaria o Grêmio a fazer o dobro, para não levar o jogo para a loteria do pênaltis. Tite sabe disso. Tite sabe que se romper a última linha da meta de Dida, estará exigindo do Grêmio uma entrega que talvez ele não seja capaz de realizar, sob o signo da pressão. O jogo poderia tornar-se épico, bem ao estilo tricolor de outras jornadas. Será uma grande partida. Se o Grêmio pretende buscar alguma coisa a mais, deverá jogar para cima do Corínthians, sem deixar que o time paulista goste do jogo. Só assim passará. Jogo de risco. De muito risco, embora os momentos diferentes dos dois times.
Pois é, Alvirubro, mas o Imortal amanhã terá um time bem ofensivo, nem Varga e Kléber atuaram anteriormente. A postura de tentar garantir o "zero" do placar, não me agrada. A ideia é considerar a possibilidade do adversário fazer um gol, portanto, jogar para cima e ganhar.
ResponderExcluirLeonardo
ResponderExcluirBruxo: Partidas decisivas como essa contra o Corinthians demandam uma "blitzkrieg" inicial comandada pelo "bafo" da torcida. Uma tática similar a que o Milan empregou hoje contra o Barcelona no San Siro. Acho que o Kleber revelou essa estratégia na entrevista coletiva quando se referiu a um jogo de vida ou morte. Sugiro que o Grêmio comece atacando para a goleira do lado da Geral. Trazer o apoio da torcida de maneira imediata deveria ser um dos elementos táticos do Renato, transformando a geral em atacante em um esquema 4-3-4. No entanto, esse ruído entre as lideranças e ex-lideranças do Grêmio é um tremendo tiro-no-pé, um banho de água fria em semana de jogo tão importante. Temo que essa atmosfera de briga e as especulações sobre a "insolvência" financeira do clube possam afetar negativamente esse componente anímico do time e torcida. Espero que a torcida e os jogadores não sejam afetados e que tenhamos um bom jogo com o maior público da Arena (mesmo embaixo de chuva).
Leonardo!
ResponderExcluirassino embaixo.
a) tem que mostrar força desde o início do jogo
b) O Koff pode estar coberto de razão, mas isso não deveria vazar para o público num momento desses
Gurizada, às vezes me pergunto de que serviria para a OAS a ARENA sem o Grêmio? De que adiantaria toda aquela estrutura se o tricolor não estiver no gramado? Parecem amadores esses que administram o problema. Sabemos muito pouco do contrato. Sabemos muito pouco dos acordos, que eu imagino tenham havido. O que mais me causou espanto foi a defesa ferrenha do Odone de que todo o acordo com a OAS beneficiaria o Grêmio e que somente em 2013 o clube já deve 60 milhões à OAS. Isso é de uma estupidez a toda prova. Mas de que lado está o Odone? Koff é o Grêmio Instituição. Merece respeito pelo que foi e é. Assim como Dourado. Aliás, começo a entender porque Dourado deu as costas ao projeto ARENA. Se me perguntassem onde eu gostaria de ficar, eu diria, embora colorado: "Eu fico no Olímpico. Ele é o Grêmio." Um amigo meu, que trabalho com o Dourado, um dia me contou que haveria choro e ranger de dentes depois da entrega do Olímpico. Parece que as lágrimas começaram antes da entrega. Concordo que Koff e Odone escolheram o momento errado de vir à público discutir as mazelas da OAS / ARENA, mas alguém precisa discutir e trazer à tona o problema, sob pena de sucumbir uma instituição centenária do tamanho do Grêmio. Isso não se desfaz de uma hora para outra. Acho que Koff sabe o que está fazendo. Acredito nele.
ResponderExcluirAlvirubro!
ResponderExcluirHá muito que o Odone não engana mais. Os que estão do lado dele, certamente não é pelo que fez pelo Tricolor.
Problema é que Maxi não é opção neste jogo, temo por isso.
ResponderExcluirPJ!
ResponderExcluirA legislação precisa ser mudada. O Brasil passou a ser um centro atraente nos esportes.Por enquanto, Maxi espera.
Realmente este Gremio e uma incognita. Por isso prefiro deixar minha conviccao. Se o Gremio quiser ganhar com tranquilidade, deve entrar com: Dida; Para, Werley, Rhodolfo e Alex Telles; Riveros, Souza, Ramiro e Ze Roberto; Maxi Rodrigues e Barcos. Se o jogo exigir mais ataque, poe o Vargas. Mas, nao se enganem, este time tem condicoes de muito ofensivo. Falei antes da partida, agora e com o Renato. Espero que o clube como um todo tenha a vontade de ganhar esta Copa do Brasil, unico titulo possivel este ano e que seria muito bem vindo (poderia ate abrir uma excecao nas minhas conviccoes e aceitar o Renato pro proximo ano).
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