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domingo, 24 de novembro de 2013

Opinião



 
Grêmio empata com a Ponte Preta em Campinas
 
Como na maioria das vezes em que jogou em Campinas nestas 3 últimas décadas, o Tricolor não conseguiu sair vitorioso contra a Macaca. Tabu à parte, hoje tudo estava alinhavado para uma vitória, o clube campineiro vive a euforia de estar a um passo da final da Sulamericana, com isso, com a possibilidade de conquistar o segundo troféu da sua história centenária no plano profissional. Também está mal colocada e sem chances de sair do rebaixamento sem que um milagre aconteça, por fim, jogou com time misto e estádio vazio. Tudo isso foi insuficiente para o time gaúcho que, embora, estivesse melhor durante toda a partida, não teve competência para fazer os gols suficientes para trazer os 3 pontos.
 
O primeiro tempo trouxe um jogo morno de muitos passes errados e uma improdutividade ofensiva, cujo o ápice foi o não aproveitamento de um escanteio que proporcionou um contra-ataque mortal; Adailton bateu cruzado da esquerda para a direita. 1 a 0. Barcos, Kléber e Vargas, cada um deles, foram responsáveis pelas chances gremistas, mas a etapa inicial ficou assim.
 
O segundo tempo apresentou uma melhora tricolor, mais pelo desentrosamento e falta de qualidade do adversário. Apesar dos erros de passes irritantes do lado gaúcho, a vitória parecia que viria ao natural, tamanha era a diferença técnica entre as duas equipes. Falsa impressão. O máximo que o time conseguiu foi um empate num chute de Vargas que desviou na zaga. 1 a 1.
 
Individualmente, Rhodolfo, Souza e Vargas foram bem, sendo que este último, alternou jogadas de qualidade com arranques e perdas de bola dignas de um "peladeiro". Alex Telles repete o seu recente histórico; isto é, chega com facilidade à linha de fundo, mas não consegue dar sentido a jogada, quando se trata de consequência; algo semelhante ocorria com Mário Fernandes. Raros são gols originados em cruzamentos. Aliás, Zé Roberto, de boa atuação (enquanto teve "gás") demonstrou como se faz, servindo o chileno no tento tricolor.
 
Prosseguindo, Renato acertou em descartar Riveros, que não fez falta, porém, Máxi não entrou bem e se enrolou com a bola várias vezes, entretanto, o estrangeiro de má performance foi Barcos, que se desdobra e se doa muito em campo, mas sua produtividade é baixíssima, tal qual Alex Telles e especialmente, Kléber. Este segue devendo objetividade desde o final do primeiro turno. Bressan e Ramiro estiveram bem. Pará a cada dia me convence que a relação custo-benefício no seu caso, é prejudicial ao clube. Elano entrou muito bem no pouco tempo em que esteve em campo, Mamute passou despercebido.
 
A classificação a LA se apresenta emocionante, muito principalmente pela carência técnica dos postulantes a ela; Atlético Paranaense, Goiás, Botafogo e Grêmio, neste momento, parecem todos "japoneses". Se fosse no turfe, a decisão seria no "fotochart". Haja coração e paciência!

13 comentários:

  1. Em comparação aos últimos jogos, apesar dos erros de passe, achei que o time jogou bem, ao menos criou mais do que outras vezes. É claro que muito disto se deveu a fragilidade do adversário. Desta vez faltou competência aos atacantes.

    Com o 1 ponto de hoje, a vitória contra o Goiás no próximo domingo se tornou obrigatório. Renato tem mais uma semana para corrigir erros..

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  2. Guilherme!
    Se não ganhar do Goiás em casa, a última rodada vira final de Copa do Mundo.
    O que pode amenizar é o Furacão ganhar a CB.

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    1. Leonardo

      Bruxo: No contexto geral o empate com a Ponte não foi um resultado ruim para a busca do vice-campeonato. Embora a vice-liderança tenha sido momentanemente perdida, eu acho que o Furação vai perder (ou no máximo empatar) o jogo contra o Santos na Vila Belmiro (especialmente após a ressaca tanto da vitoria quanto na derrota para o Flamengo na Copa do Brasil). O Grêmio, por sua vez, tem tudo para passar pelo Goiás. Desta forma, o Grêmio pode jogar por um empate com a Portuguesa na ultima rodada para ser vice-campeão, que garante uma otima premiação para o clube. O campeão levará R$ 9 milhões e o vice R$ 6 milhões. O terceiro colocado tem direito a R$ 4 milhões e o quarto ficará com R$ 3 milhões. Se o STJD e CBF decidirem "cassar" o titulo do Cruzeiro pela "entregada" de ontem para o Vasco, o Grêmio pode faturar o premio maximo (sonhar não custa nada rs!).

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  3. Leonardo!
    O problema é que a igualdade em pontos e vitórias é uma realidade, aí vamos para o saldo de gols e o Tricolor tem o pior dos 6 ou 7 primeiros. Tem que resolver a questão no domingo contra o Goiás.
    No caso do Cruzeiro, o máximo que pode acontecer é punir o atleta.

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    1. LLeonardo

      Bruxo: Sem dúvida, o jogo contra o Goiás é vencer ou vencer. Eu sei que todos os torcedores (e jogadores) estão exaustos, mas é novamente um jogo para apoiar o time o tempo inteiro na Arena. A chance de tropeço do Atlético-PR contra o time do Santos na Vila Belmiro é real e o critério número de vitórias pode voltar ao nosso favor já na próxima rodada. A grande decisão do ano pode ser o jogo com a Portuguesa (que muito provavelmente vai necessitar da vitoria). Tenho confiança na conquista (sim, conquista!) do segundo lugar. Do ponto de vista anímico, a vaga direta para a Libertadores vai dar uma grande alavancada nos ânimos da torcida e dar uma oportunidade para a direção planejar um 2014 vitorioso, com esperam todos os gremistas.

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    2. Leonardo!
      No caso do Furacão tem o "efeito Copa do Brasil", ganhando ou perdendo, eles não vão tirar "do corpo e cabeça" a decisão e isso influenciará no jogo contra o Santos.

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  4. Bruxo, o Grêmio jogou muito melhor que a Ponte Preta, mas faltou o de sempre: a qualidade na hora da definição. Ali dentro da área é que está faltando o detalhe final. Talvez o Renato tenha demorado um pouco para mexer no time. Mas de maneira geral foi um jogo em que o Grêmio dominou, a Ponte achou um gol, e o Moisés Lucarelli confirmou a dificuldade histórica de vencer em Campinas. Veja só:

    20 04 1980 - Grêmio 1x0 Ponte Preta
    23 04 1981 - Grêmio 3x2 Ponte Preta
    19 02 1983 - Grêmio 1x1 Ponte Preta
    22 03 1992 - Grêmio 0x0 Ponte Preta
    31 07 1999 - Grêmio 0x2 Ponte Preta
    26 11 2000 - Grêmio 1x2 Ponte Preta
    29 08 2001 - Grêmio 2x3 Ponte Preta
    25 08 2002 - Grêmio 1x1 Ponte Preta
    18 05 2003 - Grêmio 1x2 Ponte Preta
    24 07 2004 - Grêmio 0x1 Ponte Preta
    21 05 2006 - Grêmio 1x1 Ponte Preta
    09 08 2012 - Grêmio 0x0 Ponte Preta
    24 11 2013 - Grêmio 1x1 Ponte Preta

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    1. Alvirubro!
      A isso chamamos de tabu. Quantos desses jogos o Grêmio não dominou e foi melhor, mesmo assim ficou com empate ou derrota.
      No final, fica a estatística.

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  5. O jogo seria outro se tivessemos entrado com o Maxi no lugar do Kleber. Com o Ze só fazendo a distribuicao e o Maxi com liberdade para criar e chegar a frente, Vargas e Barcos teriam um companheiro mais efetivo. Creio que o Maxi teria uma melhor jornada entrando desde o inicio. Infelizmente perdemos mais uma oportunidade de decidirmos a situacao. Continuamos perdendo pra nos mesmos.

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  6. Arih!
    É uma das possibilidades ainda não testadas iniciar o jogo com o Máxi; Barcos e Kléber estão enfrentando uma crise técnica e com Máxi e Vargas, um deles (Barcos ou Kléber) teria uma nova formação. Quem sabe não testar contra o Goiás?

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  7. Barcos nao e o craque que todos pensavam, mas e bem melhor do que tem apresentado. Falta-lhe um companheiro onde ele possa ter a liberdade de se movimentar na frente e, principalmente, dentro da area. Vargas poderia ser este companheiro, mas tambem nao tem tido bom rendimento. No entanto, na selecao chilena marca com frequencia, joga bem. Por que os dois nao tem rendido? Simplesmente porque colocasse mais um atacante (e não um meia) totalmente improdutivo para o time, cuja unica jogada e trombar com a defesa adversaria. As jogadas, em geral, morrem quando chegam no Kleber. Seu unico ponto positivo e cavar algumas faltas. Mas pra que cavar faltas se nao temos nenhum cobrador de excelencia? A mesma discussao e quanto aos laterais conseguirem bons ou maus cruzamentos para a area. Pra que cruzamentos se nao temos nenhum bom cabeceador? Voltando a Vargas e Barcos. Os dois renderiam mais se tivessem alguem que lhes servisse e/ou trocasse passes com eles. Este alguem poderia ser o Ze jogando mais avancado, numa ponta de cima de um quadrado, ou o Maxi fazendo esta funcao. Mas ai vem o problema dos tres estrangeiros. Tira, como Renato fez, o Riveros. Ah, mas o meio fica desguarnecido. O Ze tem cacoete de marcacao. Por outro lado, ele não e o meia classico ou criativo que todos querem que ele seja. A principal virtude do Ze e ser o distribuidor de bola, fazer o balanco na transicao das jogadas. Deste modo, Maxi iria pra ponta de cima do quadrado, com liberdade pra subir a vontade e se juntar a Vargas e Barcos. Os dois atacantes teriam um terceiro companheiro e seriam melhor servidos, com alguém de mais qualidade, que muitas vezes erra jogadas, mas esta sempre tentando, buscando o drible, a penetracao, a tabela, a enfiada de bola. Orientaria aos laterais que se apresentassem para triangulacoes e não ficar fazendo chuveirinho. Os cruzamentos só ocorreriam se não houvesse possibilidades de outras jogadas melhores. Diminuiriam os cruzamentos improdutivos e a cobranca de faltas que não tem dado resultados satisfatorios. Aumentaria a posse de bola. Nesta formacao teriamos mais variacoes de jogadas e mais jogadores para decidirem as jogadas.

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  8. Arih!
    O que mais me intriga nessa história toda é que nós (tu, eu e muitos outros) conseguimos ver isso, e quem está lá dentro (Renato e demais) ou não vê ou não acredita que isso possa dar certo.Parece jogo de xadrez.

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    1. Mas o Maxi já tem condições físicas de atuar uma partida inteira?

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