O Jogo do Ano - Parte 3
Encerrando, tratarei exclusivamente sobre o ambiente da partida, isto é, os atores e aí incluo a torcida, imprensa e obviamente, os que pisarão as 4 linhas.
A torcida estará presente como em nenhum outro compromisso oficial do Imortal na casa nova. Será um ruído forte, uma impressão assustadora para o adversário, que contagiará ambos os times. Poderá ser fator decisivo, dependendo de seu comportamento.
A Imprensa, nitidamente está dividida; alguns salientam a importância da partida, naquilo que tem de positivo, na maioria, são gremistas esperançosos, crentes que o Tricolor sairá vitorioso e encaminhará a classificação para a final contra Goiás ou Flamengo. Outra parte desta Imprensa, salienta também a importância, mas se pode depreender pela forma com que exalta essa "importância", a ideia de tudo ou nada, de maximizar o fracasso, tentando dar a decisão o peso de um fardo bastante pesado; no fundo, a intenção é equilibrar a balança sulina em caso de resultado negativo. Semeia para colher "terra arrasada". Dos isentos; estes não precisam de nenhuma linha nossa. Mostram coerência.
O juiz, apesar de eu ter receio de sua atuação, é justo que se mencione a sua última passagem pelo Rio Grande, quando apitou muito bem o Grenal. Tomara que sedimente esta última impressão.
Renato deverá mandar a campo o mesmo time que enfrentou o Bahia. Gostaria de ver Zé Roberto ou Elano desde o início; seria no lugar de um dos volantes, Ramiro ou Riveros, mantendo o trio atacante que tem vocação para gol. Entendo a opção do treinador, pois um gol sofrido, antes da feitura de um tricolor, certamente, tornará a partida dramática.
Estou com o palpite que o Grêmio surpreenderá positivamente, isto, causado pela maior experiência dos jogadores tricolores em situações como essa, onde não há espaço para erros. Vamos para a final.
Eu acredito!
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