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quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Opinião



 
Uma Leitura Pretensiosa
 
Ontem tratei de expor o que pensava sobre a tarefa de Enderson Moreira e do histórico de dificuldades do Tricolor nas suas conquistas. Hoje, pretensiosamente, irei tentar "entrar" no pensamento da Direção gremista e seu "realismo otimista". Lógico, ignorando aquela obrigação dos comandantes de serem otimistas; é outra coisa, é entusiasmo verdadeiro. Para isso, deixo minhas convicções de lado, buscando o olhar dos comandantes azuis, após o ajuste do "cinto"; um regime financeiro indesejado, mas imprescindível para o oxigênio do clube.
 
- Ao liberar Dida, a Direção fez a leitura que boa parte da torcida também fez, ou seja, Grohe é mais goleiro do que o multicampeão baiano ou na pior das hipóteses, na vale a pena segurá-lo na nova realidade orçamentária.
 
- Vargas na impossibilidade de permanecer, não fará tanta falta, porque o verdadeiro craque, raramente apareceu no time. O melhor Vargas ficou na seleção chilena e 2014 é ano de Copa do Mundo. Os lampejos esporádicos dele, não justificariam o investimento e sequer ter saudades de suas atuações
 
- Renato, o preferido, mesmo com um grande trabalho, não conseguiu dar ao time o famoso "equilíbrio" entre os setores da equipe, nem conseguiu transformar em ações concretas a efetividade que Barcos e Kléber possuem em suas biografias; diante disso, justifica-se Enderson Moreira, profissional que no Goiás arrancou de jogadores medianos em sua maioria, um sequência de vitórias tal que beliscou uma vaga na Libertadores. Raciocinando; (Enderson) renderá mais com um elenco mais qualificado. O Goiás não é o Grêmio
 
- Enderson Moreira poderá tirar mais de Zé Roberto, Barcos e Kléber, para ficar em três exemplos apenas de jogadores que tem bola no corpo, mas que ficaram àquem de suas potencialidades em 2013. Poderão ser "reforços" para 2014
 
- Há 26 retornos no elenco; quem sabe não dá para aproveitar alguns, agora mais experientes e com a cabeça no lugar ? Tinga precisou sair para o Japão para se tornar o bom jogador que foi
 
- A política de investir em jovens deverá ser mantida, pois rendeu frutos no campo e será uma saída para minimizar as dificuldades financeiras. Alex Telles é um exemplo. Sai já com um reserva promissor, que está pedindo passagem, Wendell
 
- Não há na Libertadores mais do que 5 ou 6 times superiores ao Imortal; se a tabela ajudar, o Tricolor poderá ter um belo desempenho, enfrentando apenas 2 ou 3 times de melhor qualidade
 
- A lamentar: a hipótese (bem real) de perder Rhodolfo, à princípio, impossível uma reposição razoável sem um bom desembolso financeiro
 
- O acréscimo pontual e criterioso poderá deixar o Tricolor bem competitivo. Impossível não encontrar essa pequena exigência de momento
 
Bom, pessoal. Essa é uma (pretensiosa) análise que faço à partir do que imagino estar nas cabeças dos mandatários tricolores (não na minha). Se eles estiverem certos, o bicho não é tão feio assim.

3 comentários:

  1. E o Atlético dançou

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  2. Bruxo, já que tocaste no assunto "Atlético", assiti a partida e cheguei à conclusão que o futebol brasileiro está perdendo espaço, ano após ano. O Inter fez o fiasco contra o Mazembe por achar-se superior. Voltou com o rabo no meio das pernas. O Galo fez o mesmo. Só falavam no Bayern e na final. Qualquer programa esportivo estava mais preocupado em criar teses para diferenciar o futebol do Atlético daquele praticado pela equipe da Baviera. Algumas coisas ficaram nítidas: Ronaldinho é ex jogador, convenhamos. Foi um dos maiores craques do futebol. Foi!!!...É ex! Fez o gol de falta e não produziu nada para o time, limitando-se a passar a bola com categoria, mas sem preocupar-se taticamente. O Galo foi um time apático, amontoado e sem vontade, pensando que ganharia o jogo quando bem quisesse. Cuca afundou diante do Casablanca. Criou-se uma expectativa que time que toca a bola lateralmente, joga igual ao Barcelona do Guardiola. Engano dos grandes! Toca prá cá e toca prá lá, sem resultado, não serve a nada. Que diga o Inter, que jogava bonito, mas que tem empilhado derrotas e empates. Não quero esse tipo de futebol. Esse tipo de jogo empilha vídeos no YOU TUBE. Futebol competitivo leva taças ao armário. Víctor, Réver, Tardelli, Ronaldinho, Alecsandro, Jô e Cuca, todos passaram por essas bandas gaúchas, Já conhecemos bem. Faltou o algo mais. O Galo tomou um sarandeio. O Casablanca correu 90 minutos. Poderia ter goleado, tamanha a quantidade de vezes que chegou na frente do gol para marcar. Nós, brasileiros, somos prepotentes e achamos que continuamos sendo os melhores do mundo futebolístico. Falta humildade. Assim como o Inter, o Galo fracassou vergonhosamente por achar que era favorito. Bem feito! Assim aprendem a jogar com seriedade. Cuca repetiu Roth. Não preocupou-se com a equipe marroquina, convidada para o mundial. Assim como Roth (sabedor que o Mazembe era uma boa equipe e mesmo assim disse que não precisava se preocupar com os africanos), Cuca foi para o mundial desligado e parece que despreocupado com o que poderiam apresentar os árabes do Raja Casablanca. Levou uma surra. Técnica e taticamente. Se aprendeu a lição só o tempo dirá. Se os alemães acham que já ganharam o mundial, acho bom entrar ligados em campo. Podem ter uma surpresa.

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  3. Alvirubro!
    Vou postar algo sobre o Raja, especificamente, aspectos positivos que desejaria ver no meu time.

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