Reflexões no primeiro Domingo de Janeiro
Esta postagem será dividida em dois momentos, os passos do Tricolor na semana e reflexões sobre link enviado pelo colega Guilherme:
a) O Tricolor está apresentando as suas armas para 2014 nesta semana. Faltam algumas peças que segundo a Direção deverão vir brevemente, porque a intenção é deixar definido rapidamente o grupo para Enderson Moreira.
Há alguns pontos importantes como o aproveitamento de Zé Roberto, Elano e Leandro. Não acho legal liberar os dois veteranos ao mesmo tempo. O grupo precisa deles nos momentos sensíveis de uma partida, isto ganha relevância, quando olhamos para o setor que atuam. É ali que os jogos começam a ser decididos. Um deve ficar.
A permanência (indesejada pela Direção) de Leandro poderá ser benéfica, porque teremos em casa o tal jogador de velocidade. Longe das pressões, Leandro chegou à Seleção com Luiz Felipe. Enfim, resta-nos aguardar o desenlace da operação com o Alviverde paulistano
b) O Guilherme nos apresentou a planilha de custos dos grandes clubes brasileiros em 2013, vide Link.
Olhando o gráfico, alguém pode ficar tentado a achar que grandes investimentos não são um bom negócio, pois os quatro maiores foram de clubes que não se deram bem no Brasileiro. Mas há algumas variáveis escondidas nestes custos como a renovação de contratos de elenco bem-sucedidos em 2012, caso do Corinthians ou de um histórico de grandes aquisições como o São Paulo, mas que passa por uma transição do grupo de atletas; há também o Internacional e, com todo o respeito (e chance de escrever bobagem) que ainda vive a embriaguez e euforia do recente período vitorioso, a tal mudança de patamar ou paradigma do clube, que não dimensionou bem o mercado; exemplos disso ele tem em profusão; Bolatti encostado, Forlan em declínio técnico, Willians, Airton e Rafael Moura recebendo salários que não condizem com o futebol que possuem. A balança do Custo/Benefício ficou bem desequilibrada.
Em tese, maiores investimentos, maiores recompensas; Borussia, Bayern München e Barcelona não nos deixam mentir; agora podem pesquisar nessas instituições e encontrarão nas suas estruturas planejamento, organização e conhecimento do "métier".
Muitos clubes brasileiros miram a biografia dos contratados, ignorando o presente e o que poderão render no futuro; além, é claro, da presença de interesses estranhos que passam longe do objetivo real de um clube de futebol. Infelizmente.
Boa reflexão Bruxo. Sobre o grupo tricolor, concordo com a permanência de um dos "cascudos" de preferência o Zé Roberto. Já sobre o Leandro tenho minhas duvidas, até por ter lido um noticia em que a sua suposta pedida salarial ao Palmeiras seria na casa dos 300 mil, um absurdo. Porém necessitamos de um atacante de velocidade, aguardemos a definição.
ResponderExcluirInteressante a planilha, grandes gastos não fazem grandes esquadras. O que faz uma equipe vitoriosa são bons jogadores e acima de tudo, planejamento. Me chamou atenção o Goias do Enderson, orçamento baixo e boa campanha.
Compartilho aqui esse ótimo (e lúcido) texto que li hoje sobre os desdobramentos do caso OAS - Arena, vale a leitura. http://www.sul21.com.br/jornal/o-gremio-e-os-pedagios/?fb_action_ids=626730510721914&fb_action_types=og.likes&fb_source=other_multiline&action_object_map=[246471982184201]&action_type_map=[%22og.likes%22]&action_ref_map=[]
Muito interessante!
ResponderExcluirA alusão à caixa de Pandora não é exagerada. Sabe Deus o que mais está embutido nesse contrato.