Pelada marca a estreia do Grêmio no Gauchão
Mas o que foi aquilo que chamamos de jogo de futebol? Uma pelada; repito o que escrevi no post anterior: programa de índio.
Historicamente, o Tricolor quando mete time juvenil, júnior, sub isso ou sub aquilo, afunda fragorosamente. Não lembro de nenhum time totalmente reserva que fez frente a qualquer adversário em qualquer época desses 110 anos de existência. Alguém pode falar do "banguzinho" em 1995; acontece que ele era misto com reservas que eram oriundos de outros clubes como o goleiro Silvio mais Marco Antônio, Gelson, Vágner Mancini e Nildo. Times exclusivos da base, "não dá pedal".
Antes de entrar na análise da partida, convém outros "poréns". Como gostar de um campeonato que apresenta um nível técnico baixíssimo, o São José chora de ruim, horário inadequado, grama sintética, um crime contra a saúde e bom senso, senão, por que aquela função de gelo, água e molhar chuteiras? Isso não pertence ao futebol. Olho para as arquibancadas e vejo imensos vazios. 1.500 pessoas informa a turma da tevê; aliás, que vergonha, uma dupla vermelha horrível, o narrador já devia ter-se aposentado, erra demais o nome dos jogadores e dá pitacos equivocados e o nosso comentarista de resultados. Aí reclamam que o pessoal pega no pé dos estaduais, mas se não fosse a paixão de ser gremista ou colorado, o que seria dele. Alguém não identificado com a rivalidade gaúcha, perderia tempo vendo esse jogo de hoje? Lamentável!!
Sobre o Grêmio, tratando ESPECIFICAMENTE do que vi HOJE; olha! sobra muito pouco: Jeferson, Breno e o menino que entrou no segundo tempo, Ângelo. Pode ser que melhorem, não podem ser apenas aquilo que mostraram contra o Zequinha. Fohlman foi terrível; Tinga omisso, depois, quando se lesionou, melhorou; o miolo da zaga parece que foi apresentado na hora de entrar em campo. Thierry e Canavesio foram atrapalhados o tempo todo. Moisés e Mateus Biteco, absolutamente invisíveis, Luan, um lance forte e depois submeteu-se à marcação; Yuri Mamute isolado, nada fez, aí chegamos em Everaldo e eu paro por aqui para não chatear o cara.
Certamente, muitos deles melhorarão, mas essa melhoria só acontecerá quando forem incluídos aos poucos no grupo titular. Todos de uma vez, não vai funcionar, mas a Direção está certa; não dá para colocar o grupo da Libertadores neste mês de Janeiro. O jeito é aguentar, mas não é fácil para quem gosta de futebol.
Que peleia mais feia, credo!
ResponderExcluirDifícil fazer uma análise de um jogo onde a temperatura ambiente perto dos 40º e a temperatura do gramado beirando os 70º, simplesmente um absurdo.
Onde está o bom senso da federação, o sindicato dos atletas nessa hora?
Para aquele tipo de piso, jogo somente à noite.
Ainda, tem o agravante do desrespeito com a torcida, jogo com 40º na molera.
Por isso do estádio vazio.
Quanto ao jogo uma pelada das brabas de se assistir.
Se fôssemos fazer uma avaliação individual de cada atleta, não sobraria nenhum, pelo jogo de ontem, todos mostraram um amadorismo extremo.
Quanto ao time, aí, a coisa fica pior.
Não tem uma "jogadinha" ensaiada, nada.
Nenhum escanteio treinado, nada.
Nenhuma virada de jogo, nada.
Nenhuma mudança tática, por parte do treinador, nada.
Esse tal de Mabília, engana bem, hein, kkkkk.
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Mas, acreditando que o clima (temperatura ambiente) influenciou o resultado de ontem, as críticas ficam apenas para o treinador.
Os jogadores não tinham condições de apresentar seu melhor futebol.
Marcelo Flavio!
ResponderExcluirAssino embaixo; até penso em postar algo nessa direção. Valeu.
Leonardo
ResponderExcluirBruxo: A apresentação do time B do Grêmio foi melancólica e antecipar a volta do elenco principal se mostra quase como uma urgência!
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Lamento antecipadamente o "planejamento" da direção de retornar com o elenco principal no domingo na
Arena contra o Aimoré e enviar, posteriormente, esse mesmo elenco B para o enfrentamento com o Brasil em Pelotas. Essa atitude mais parece o "medo de perder" (para não falar outra coisa) que se apoderou do Grêmio de alguns anos para cá. Isso é um baita tiro no pé, pois além de aumentar os riscos de nova derrota, demobiliza o elenco principal na busca por uma TAÇA (que anda sumida no Clube). Além disso, o ambiente de estádio/torcida a ser enfrentado no jogo contra o Xavante já colocaria o time principal no clima da LA. Espero que a direção reconsidere e envie o time principal para jogar também em Pelotas. Penso que o time campeão é forjado em desafios e não apenas em treinamentos em campos suplementares e Arenas.
Leonardo!
ResponderExcluirMesmo achando que os "B" pudessem produzir mais, acredito que o calor e falta de adaptação ao gramado foram fundamentais para a péssima jornada.
Gurizada, vira e mexe, todo o ano é a mesma coisa.
ResponderExcluirNossos dois maiores clubes deveriam assumir desde já que o Gauchão é um título a ser disputado e sempre alcançado. Ano após ano, desde que inventaram essa mania de começar com time B, o que temos visto é uma máquina de triturar futuros jogadores. O jogo foi ruim! Ruim também foi o de sábado do meu time! Horror mesmo. A diferença é que um ganhou e o outro não. Só isso!
Concordo com o Marcelo Flavio. É nessa hora que o BOM SENSO deveria fazer a greve e parar o campeonato. Essa era a hora de enfiar o pé na porta (Grêmio e Inter) e dizer ao Novelletto que não começam o Camp Gaúcho em janeiro. Se ele não aceitar, que faça o Gauchão sem Grêmio e Inter. O que ele vai fazer? Desfiliar Inter e Grêmio? Pois que faça! Ora, ficam se lamentando, jogadores e dirigentes, e nenhum deles tem a coragem de enfrentar a FGF e mandar ela às favas. É impressionante como não se pensa numa única direção. Ah! Se o Inter é à favor, eu, do Grêmio, sou contra. Temos que parar com essa mania tacanha de rivalizar tudo. É por isso que estamos há tempo sem figurar um título nacional. Tá louco! E nossos dirigentes da FGF, vou te contar, viu?
Quanto aos guris do Grêmio, realmente foram mal, mas não acredito que sejam tão ruins. Concordo que atualmente os jogadores são empurrados para dentro do campo por empresários. Às vezes sem nenhuma técnica. E as direções aceitam isso em troca de migalhas. Entretanto ainda acho que dá para formá-los melhor. São jovens. Menores de 18, 19 anos e sem nenhuma orientação. Acho que ainda dá para acreditar neles. Agora, se o jovem chega aos 22, 23 anos e não deslanchou, chama ele e diz: "meu filho, vá estudar, porque para o futebol tu não serves". Quem falta fazem o Oswaldo Rolla e o Abílio dos Reis nesses nossos clubes. Eles sabiam o que diziam.
Alvirubro!
ResponderExcluirTem que haver muita consciência profissional da turma do Bom Senso; só vou acreditar mesmo, quando as condições melhorarem, ainda que com repercussão nos ganhos dos atletas, isto é, uma dose de "sacrifício" reduzindo os ganhos, diante da redução de jogos e consequente redução de receitas dos clubes.