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terça-feira, 1 de abril de 2014

Opinião



A dor professoral

A dor é triste, mas também ensina. Mesmo indesejada, às vezes, acaba sendo positiva e encurta o caminho para o aprendizado necessário.

As notícias que chegam sobre o ânimo do Grêmio após a derrota no clássico, demonstram que eles sentiram o estrago que um mau resultado causa nos torcedores. A Comissão técnica e jogadores compartilharam deste estado de espírito que inundou o estado anímico da Nação Azul.

O baque foi grande, porque, sem ser soberbo, o Tricolor contabilizava a vitória neste primeiro confronto; não passou nunca a sensação de levar em conta um resultado negativo. Então, o tombo feio.

O mais atingido foi o "professor". Enderson sentiu pela primeira vez críticas justificadas (não estão aí, evidentemente, às dos torcedores de teses, sempre prontos para empurrar o clube ladeira abaixo). Ele desandou com a maionese que foi o time na etapa final. Resta agora, "levantar a cabeça, sacudir a poeira e dar a volta por cima"; sem isso, o grupo será um barco à deriva.

Retomando, usando mais um clichê: o Grêmio tem que transformar esse limão numa limonada eficiente; isso começa por quarta-feira diante do Atlético Nacional em Medellin. Uma atuação consagradora, além de classificar o time para a próxima fase da LA, também dará uma trégua na tensão e desconfiança que o Grenal gerou.

Mesmo que o Tricolor colha duas vitórias no torneio continental, terá que desencadear uma mini reforma no elenco para torná-lo competitivo ao ponto de estar entre os verdadeiros candidatos ao título.

Hora da retomada.

7 comentários:

  1. Nem vou entrar no mérito da crítica desqualificada. Ia ser contra os Nacional, contra o Atl. Nacional, contra o New's e acabou sendo contra o Inter. Não fosse seria no próximo, ou no outro, ou nas oitavas, ou nas quartas, ou na Copa do Brasil, ou no brasileirão, enfim, uma hora todas as teses seriam comprovadas. Vou voltar a carga para o que importa e me importa muito ver a reação do tricolor, a capacidade de superação do técnico e do grupo. O Enderson foi derrotado na sua profissão, é hora de ser o nome do jogo e comprovar, vez por todas, se tem ou não condições de treinar o Grêmio. Vou dar o desconto do jogo fora Bruxo, mas se até o Grenal o treineiro insistir nesta formação, é caso de pensar em alternativas.

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    1. PJ!
      O Tricolor vai ainda nesta LA variar para dois volantes, o que eu imaginava era a conquista do Regional, que daria mais confiança ao grupo a tal ponto de ousar mais, isto é, um meia de verdade e menos volante. Era a tal maioridade/maturidade que eu vinha escrevendo.
      Penso que Enderson perdeu uma grande oportunidade de dar o pulo do gato neste final de semana; vai chegar lá, mas tornou o seu caminho mais espinhoso.
      Enderson

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  2. Vou dar uma de Alvirubro - com plena ciência das minha limitações e sem tem qualquer pretenção de alcançar o mesmo nível de perfeição - mas observem:
    Barcelona: 4x3x3 variando para um 4x2x3x1.
    Bayern: 4x2x1
    Atl. Madri: 4x4x2
    Chelsea: 4x2x3x1
    Real: 4x2x3x1
    Manchester City: 4x4x2
    Manchester United: 4x4x2

    Eu posso passar dias detalhando o esquema tático de cada um dos times com relativa expressão no cenário mundial e brasileiro e mesmo que muito pouco consiga extrair existe uma similitude evidente - NENHUM USA 03 VOLANTES!

    E não, não se trata de importar esquemas europeus sem o conhecimento da realidade brasileira, que, inclusive, também não usa 03 volantes (exceção do Fluminense), mas sim de identificar um tendência que tem se mostrado vencedora.
    Porque, me pergunto, com o Grêmio tem que ser diferente?

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    1. Eu ainda bato na tecla que se tem uma zaga de verdade, dois zagueiros que dão tranquilidade, o meio fica mais desobrigado.

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    2. A mas não tenha dúvidas né Bruxo, tá na hora de fazer com este novo zagueiro aquilo que foi feito com o Barcos, dinheiro e mais um caminhão de refugos! Quanto a volância, instaurou-se esta prática medonha depois do Renato. Embora eu tenha todas as ressalvas possíveis ao futebol do Edinho o Grêmio já jogou com Geovanio para a possição e deu certo! O prazo é o Grenal, não mudou até lá ou é teimoso ou burro e em nenhum dos casos me serve.

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  3. Também acho!
    O prazo é o Grenal; não para troca de técnico, mas se os erros acontecerem, uma "chegada junto" do Koff se fará necessária.

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    1. Pois é, o Enderson pode colocar um trabalho por água abaixo por simples teimosia. Se entender a "cutucada" do velho permanece no cargo. Se emburrar, o prazo de validade é o final da primeira fase da Libertadores.

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