Depende do ponto de vista
Essa sequência de bons resultados sem desempenhos convincentes dentro dos gramados, do Imortal, permite análises com conclusões diferentes.
O Tricolor nos últimos 9 jogos no Brasileiro, isto é, 27 pontos disputados, ganhou 20, aproveitamento de 74%; um percentual de campeão. Apenas uma derrota, que ocorreu em Minas diante do líder e atual campeão nacional, o Cruzeiro, fazendo um enfrentamento de igual para igual; perdeu num erro defensivo, bem localizado e de conhecimento de todos.
Tudo seria entusiasmador, especialmente, porque o treinador não repetiu o time em nenhuma ocasião, porém, as partidas em casa, não dão segurança, nem confiança ao torcedor e fazem a festa dos críticos profissionais.
Este é um viés, uma forma de ver o prisma que define o desempenho azul. Alguns, geralmente os entendidos, estão à espreita, prontos para que na primeira derrota, possam soltar o indefectível, "eu não disse?", ou seja, crônica de uma morte anunciada, o time vinha ganhando na sorte, no acaso. Pode ser. Depende do ponto de vista.
Há um outro lado desse prisma, que demonstra que mesmo não jogando o suficiente para encher os olhos da torcida e mídia, o Grêmio vai acumulando pontos, galgando posições na parte de cima da tabela; em resumo, uma hora ganha confiança. engrena ou como costuma-se dizer, "encaixa" e, então, vitórias e bons desempenhos começam a caminharem juntos; pode ser, por que não?
Luiz Felipe está ajeitando o time, promovendo renovação no elenco e, de quebra, postula uma vaga no G-4. Esse é o meu olhar para o momento gremista, mas, repito, depende do ponto de vista, do olhar de cada um, profissionais ou simples amadores.
Off topic:
ResponderExcluirCaiu (ou "derrubaram") o Chitolina.
http://gaucha.clicrbs.com.br/rs/noticia-aberta/marcos-chitolina-nao-faz-mais-parte-do-departamento-de-futebol-do-gremio-117734.html
Pra mim a sua manutenção, ao invés de colocar um VP POLÍTICO forte, foi um dos maiores erros da atual gestão. Chitolina não tinha perfil para este cargo específico. E a sua falta de imposição acabou, na minha opinião, afetando o Rui Costa, que teve que assumir um papel que não deveria ser do executivo de futebol
Concordo plenamente, Guilherme. Cada entrevista do Chitolina era como um terrorista cheio de bombas no corpo. A gente ficava com o coração na mão; além de se mostrar frouxo em determinados momentos. Pode ser um grande gremista, mas estava no lugar errado.
ExcluirEu sempre considerei que o mais importante são os 3 pontos. É óbvio que muitas vezes o nível de atuação, no médio/longo prazo, irá refletir diretamente nos resultados. É preciso achar o equilíbrio, jogar razoavelmente bem, sem perder o foco no resultado.
ResponderExcluirAliás, se pegarmos os últimos campeões nacionais, veremos que é normal uma série de vitórias com um desempenho pouco convincente. Por que isto é possível? Porque todos oscilam, o campeonato é parelho e até o melhor time não consegue uma sequência de boas atuações.
Portanto, o campeão não é aquele que muitas vezes "encanta" (como o CAM em 2012...). Muitas vezes é justamente aquele que justamente acha o tal do equilíbrio.
Especialmente , São Paulo em 2008 e Fluminense,ano retrasado; este último, contou com erros crassos de setores defensivos dos adversários e não menos crassos, da arbitragem.
ExcluirLeonardo
ResponderExcluirBruxo: O Grêmio precisa 'encaixar' também no extra-campo! A escolha do Helber Roberto Lopes para apitar Fluminense x Grêmio no Maracanã é uma afronta ao clube, especialmente devido ao histórico do arbitro nesse mesmo confronto. Falta força política para o Grêmio ou falta discernimento da direção do clube? A nivel local o Novelleto faz o que quer com o campeonato gaúcho, como por exemplo, marcando partidas decisivas entre rodadas igualmente decisivas da Libertadores. Seria bom ver um cara do perfil do Kalil dirijindo o Grêmio. Esse turma da direção do Grêmio é muuuuuuito devagar! Não vejo nenhum candidato com o perfil para mudar isso.
Leonardo!
ResponderExcluirCaiu os butiás do bolso!! esse juizinho é bem complicado, no mínimo, dá para dizer que é azarado com o Grêmio. O Flu tem força no "extra-campo".
Heber?!?!?! Ah, fala sério, sou do tempo que direção de clube "vetada" arbitro, será que só o Grêmio não tem essa prerrogativa?
ExcluirNão sabia que era ele o juiz.
ResponderExcluirO Noveletto não dá para contar; age de forma diferenciada, é um para os assuntos do Inter, outro, no caso, sendo o Grêmio.
É complicado porque se formos pegar parâmetros, p. ex., do atual líder do certame é melhor atacar do que defender, o que vai de encontro à política de "começar ajeitando a cozinha".
ResponderExcluirÉ questão de gosto.
ExcluirEu prefiro de times que correm poucos riscos, não empilham chances, mas não perdem muitas. Há os que preferem simplesmente fazer mais gols do que toma, mesmo que tome muitos. Não tem como dizer que está errado, Isso é idéia de time, filosofia, perfil de treinador.
Nos últimos anos, as nossas principais (e a meu ver, melhores) contratações foram pro setor ofensivo.
Já o Cruzeiro, investiu uma boa grana no Dedé, Galo em Victor e Réver. Pro meio/ataque, o único extra classe contratado foi Ronaldinho. E mesmo assim, quase não deu pra eles na libertadores. Os demais, ou são/eram revelações (Bernard) ou jogadores já rodados mas não em boa fase (Borges, Jô, Moreno, Dagoberto. E outros jovens mas sem destaque até então, Goulart e Everton Ribeiro.
Enfim, não acho que exista uma regra quanto a isso, a exemplos pros dois lados. Com uma defesa firme, chegamos a vice de um brasileiro com um "ataque" que tinha Perea e Marcel. Chegamos à final de LA com Tuta e Ramon. Mas atrás (nesses casos mais por sorte do que por investimento alto) tínhamos William, Teco, Réver, Léo, Victor.
O próprio São Paulo que emendou 3 brasileiros seguidos, sempre se destacou por um defesa forte. O Corinthians em 2012.
Já no Santos em 2010-11 e Flamengo em 2009, o forte era o ataque.
Dá pra ser simplista e dizer que em 2013 faltou uma defesa melhor, em 2014 faltou ataque, mas, pra chegar a títulos, muitos fatores positivos precisam se juntar, até arbitragem influencia.
Ficando no Grêmio, nos anos de glórias, tínhamos ataques mortais, mas não se via a defesa vazando em falhas bisonhas. Revi todos os jogos da LA de 95 (valeu youtube), e em nenhum empilhamos chances, mas quando time chegava, chegava mesmo.
ExcluirEm 2001, já era diferente. A qualidade na frente superava os gols sofridos (mais por méritos dos adversários do que por fragilidades nossas).
PJ!
ExcluirOs treinadores possuem uma "filosofia", mas os maiores que eu conheci, trabalham de acordo com a mão de obra; o Marcelo Oliveira tem um p#ta elenco para trabalhar, mas, antes, fez chover com o Coritiba.
Por preferencia pessoal eu sou partidário do que o Glaucio disse, correr poucos risco atrás. Embora o ideal fosse o equilibrio este é meio utópico, negócio é resumir, como destacou Bruxo, e trabalhar com a mão de obra disponível.
ExcluirDe qualquer forma me parece que um time campeão sempre tem alguém pra fazer a diferença lá na frente, nem mesmo que este alguém esteja no meio.
Exato PJ. Negócio é que pra mim, hoje, temos esse cara, Barcos. E tem reserva. E pro ano que vem, teremos a volta do Maxi e ainda o Luan, que podem vingar. Já na defesa, tem gente de cabelo em pé porque o Geromel (?) não vai jogar amanhã.
ExcluirNos últimos dois jogos, apesar de a mecânica ainda estar meio "amarrada", as chances foram criadas, faltou capricho (e qualidade) na finalização. Futebol é coletivo, não gosto de time que depende de jogador que "ganha jogo sozinho".
Na frente eu acho que temos mesmo Gláucio, o que penso que ainda falta é um cara no meio, aquele que na hora do aperto, do jogo encardido resolve, tipo o Maxi fez contra o Flamengo, pede a bola e parte pra cima, algo como faz o Ribeiro lá do Cruzeiro, enfim, com o andar da carruagem as melancias se ajeitam, hoje, com o que temos, não tem muito mais o que inventar.
ExcluirGláucio, o problema não é a ausência do Geromel, é a possibilidade do Werlentrega jogar.
ExcluirEu não acho o Bressan essa ruindade toda, mas tem gente que acha.
ExcluirCom Bressan e Marcelo no mesmo time teremos mais tempo de jogo com a bola nas alturas do que no campo kkkk
ExcluirGláucio/Marcos
ResponderExcluirO Werley está queimado; seria um baita risco colocá-lo. Hora do Bressan com o Rhodolfo no lado direito.Pará e Zé nas laterais, 3 volantes.
Eu ia dizer isso, o Bressan tem figurado no banco de reservas, seria uma baita incoerência escalar o Werley, mas andei lendo no JBfilho que parece que o escolhido foi o último, daí não entendi mais nada mesmo.
ExcluirSe bem que não dá pra exigir grande coerência quando agente não entende o que está se passando no treino, há algum tempo a mesma fonte declarou que o Breno estava atuando no time suplente do reserva, junto de Edinho e Werley.
ExcluirDaí ontem já saiu uma notícia dando conta que Breno e Mathias treinaram exaustivamente jogadas de linha de fundo com cruzamentos para a área, o que, em tese, os escalaria para o jogo contra o Flu.
Enfim, fico na máxima Socrática,,,
Não é jogo para o Matías, especialmente, porque o Geromel está vetado pelo terceiro cartão.
ExcluirAgora vamos pro achismo, EU ACHO que enquanto não voltar o Giuliano o Mathias não farda.
ExcluirPJ!
ResponderExcluirTem a questão anímica que o Felipão verifica nos treinos, esse negócio que treino é treino ... só funciona com os craques, medianos devem ralar para encontrar seu espaço.