Ontem no Mineirão, o fantasma do Grêmio 90 apareceu
Nesta quarta-feira, jogo de volta da Copa do Brasil, o Atlético Mineiro massacrou o Corinthians Paulista e fez aquilo que parecia impossível: Passar de fase.
Tive a oportunidade de ver ambos os confrontos, no primeiro, o esquadrão paulistano foi superior e só não venceu por um placar mais elástico, porque Victor fez uma grande partida, inclusive, cometendo uma defesa espetacular, quando já estava caído, com a bola desviada pela defesa. Ironicamente, quando o jogo se encaminhava para o final com o placar mínimo, o arqueiro do clube mineiro, errou feio, proporcionando uma jogada bizarra e o segundo tento corintiano.
A volta, para evitar pênaltis, o Galo precisava de 3 a 0; convenhamos tarefa (quase) impossível, diante de um time que historicamente leva poucos gols. Até ontem, em uma única ocasião levara mais que dois gols, isso em Janeiro, portanto, há 9 meses (tomara 5 do Santos). Por dois gols de diferença, apenas para o Bragantino, 2 a 0.
Quando aos 4 minutos, Guerreiro, num raro erro de Jemerson, fez o 0 a 1; então, pensei, deu! A sorte estava selada, mas, em seguida, mudei de opinião ao ver o time mineiro se entregar com tanta raça e determinação, que passei a ter certeza da virada. Parecia o Grêmio dos anos 90.
Por curiosidade fui ver a origem dos atletas mineiros e para a minha surpresa, um apenas foi criado na base; o atacante Carlos. Busquei os que não tinha certeza, Douglas Santos, Marlon, Jemerson e nenhum deles era "prata da casa"; desta forma, desconstruindo algumas teorias do futebol de entrega, raça, "copero" e outras frescuras.
Quem viveu o Grêmio dos anos 90, sabe que aquela jornada do Galo, não foi algo inédito no futebol. Vimos muitas vezes, aqui no Olímpico.
Tomara que com Luiz Felipe no comando técnico, o Tricolor reproduza em breve, aqueles jogos inacreditáveis, que tive a felicidade de testemunhar.
Quando conheci minha esposa, e aí se vão mais de 08 anos, fiquei sabendo que meu sogro era torcedor do CAM e senti por ele uma espécie de piedade, aquela pena, sabe? Pois é...Feliz dele que teve a felicidade de ver o seu time se sagrar campeão de uma Libertadores daquela forma, emocionante. Hoje, quando assistimos jogos juntos e o vejo torcendo pelo Grêmio, dando pitaco nas posições carentes, sinto que invertemos de posição.
ResponderExcluirPJ!
ResponderExcluirO Atlético sofreu quase 40 anos; nós, tenho certeza, estamos muito perto de ganhar os títulos.
Acho que isso também passa pelas eleições de amanhã; se bobear, ficamos sem o Felipão.
Deus me livre.
ExcluirRomildo deverá se eleger. Com folga, acho.
ExcluirGuilherme!
ResponderExcluirResultado de urna "sacumé, né", só vendo. Está pintando o Romildo, mas ...
Frescuras...
ResponderExcluirEspinosa, Paulo Roberto, Casemiro, China, Renato...quase meio time de gaúchos
Felipão, Danrlei, Roger, Arilson, Carlos Miguel,
Tite, Polga, Mauro Galvão,
ai depois....luxa, dida, para, cris, werley e andré santos, adriano, souza, elano e zé, vargas e barcos..
NENHUM! Sendo bem razoável, tínhamos o Fernando.
O que fazes com esse tipo de tópico é pisar na história do clube. É negar nossas origens.
É só lembrares das seleções de 82 e 2006.
mais um de 2001, Tinga.
ExcluirTu consegue te contradizeres em dois parágrafos:
"mudei de opinião ao ver o time mineiro se entregar com tanta raça e determinação, que passei a ter certeza da virada."
"desta forma, desconstruindo algumas teorias do futebol de entrega, raça, "copero" e outras frescuras."
Queres dizer que pra ter raça não é preciso ser gaúcho né? Entendi. Mas a aqui o negócio é diferente. Sangue gaúcho, SOZINHO, não garante nada, mas nossa história mostra que é imprescindível. Até pra ganhar gaúchão:
2010 -Ozeia, Neuton, Adílson e Rochemback.
Não é invenção minha, é história, professor.
Não há contradição nenhuma, Glaucio. Eu não esperava ver o "fantasma do Grêmio 90" no Galo. É simples; quando o Guerreiro fez o 3 a 0 na cambinação dos dois resultados, eu não imaginava a virada.
ExcluirOs movimentos seguintes do Galo (o tal fantasma do Gremio 90) me convenceram que a virada era uma grande possibilidade.
É a mesma coisa que pênalti contra com apenas 7 jogadores nos Aflitos (quem, antes da cobrança acreditava na vitória?), depois do gol do Anderson tinha certeza que o Imortal não só subiria como ganharia a partida mesmo que houvesse um tempo de 15 minutos. Os jogadores do Náutico, após o penalti defendido pelo Galatto viraram zumbis.
Me cite UM título do Grêmio, sem nenhum gaúcho em campo ou na casamata, UM SÓ!
ExcluirMano Menezes, Gallato, Patricio, Nunes, Anderson... gaúchos, hehe.
ExcluirEvaristo em 1997. Telê em 1977 (aquele gauchão equivaleu a um mundial, só quem perdeu 8 anos seguidos sabe bem).
ExcluirComo assim sem nenhum gaúcho em 97? Danrlei, Mauro Galvão, Roger, Emerson, Carlos Miguel.
Excluir77 - Vitor Hugo. Só um gaúcho. Em compensação, dois uruguaios.
ainda tinha Iura e Alcindo no grupo (peguei a primeira escalação que achei, não sei quem eram os titulares)
ExcluirCassiá tb.
ExcluirGlaucio!
ResponderExcluirEssa história de ter gaúcho no time não convence mais;; tem que ter qualidade aliada a raça e organização tática + motivação, independente da certidão de nascimento.
Clemer; Ceará, Indio, Fabiano Eller e Rubens Cardoso; Edinho, Wellington Monteiro, Alex e Fernandão, Yarley e Alexandre Pato. Esses ganharam o título mais importante do Coirmão.
Quantos gaúchos? Nenhum; Quem era o técnico? um carioca da gema.
Entre um gaúcho como Paulo Porto e um carioca como Evaristo de Macedo? Quem você escolheria para técnico do Grêmio?
Evaristo pegou aquele time que vinha no embalo, não seja injusto com o Paulo. (é tanto ranço com o Guto assim? )
ExcluirGRÊMIO, GRÊMIO, não é inter. Sempre foram diferentes no estilo.
ExcluirSobre a pergunta, fosse em 97, e Paulo Porto estivesse em boa fase como esteve uns dois anos atrás, eu apostaria no mais barato, com toda a certeza. Não tem como responder isso de maneira coerente, são épocas distintas, não força a barra.
ExcluirÉ quase o mesmo que perguntar se em 1987 eu escolheria um gaúcho como Felipão ou Telê.
ExcluirCom todo respeito ao Paulo Porto; busque a melhor "boa fase" dele e não verás progressos na carreira.
ExcluirGrande treinador para Interior, marcou época, assim como Galego, Chiquinho, Marco Eugênio, Tadeu Menezes, Nestor Simionatto, Plein, etc...
Não é demérito classificá-lo nesta faixa de treinadores.
Bruxo, hoje pra nós é fácil falar, depois do acontecido. Quem poderia prever quem seria o Felipão lá em 87? O histórico dele era quase o mesmo.
ExcluirHoje, 2014-15, é lógico que eu não escolheria ele, a não ser que a opção fosse o Enderson. Mas não dá pra esquecer que ganhou um turno de gauchão de nós, nos penaltys, com Victor e tudo...
Glaucio
ResponderExcluirEm 87, o Luiz Felipe tinha, no máximo, 5 anos de carreira e 39 de idade.Recém havia começado, diferente de pegar um treinador com mais de 10 anos de carreira, rodando em círculos.
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Confesso que desconhecia a biografia do Porto. Mas, se é por tempo de carreira, mesmo mais jovem, o próprio Enderson dizia já ter 17 anos.
ExcluirO Enderson considera o tempo de técnico de categorias de base. Eu só conto o profissional, senão vai ter neguinho com 40 anos e 32 de carreira.
ExcluirGláucio!
ResponderExcluirTime titular: Corbo; Eurico, Anchetta, Oberdan e Ladinho; Victor Hugo, Tadeu e Iúra; Tarciso, André e Éder.
Isso não é escalação, é um poema.
Gaúchos apenas Victor Hugo e Iúra. Cassiá jogou as finais, Anchetta lesionou-se.