Opinião

A Vida de Braian 

Em tempos de Semana Santa, um trocadilho com o clássico do Monthy Python, A Vida de Brian, a comédia, cujo personagem passou a sua vida sendo confundida com a de Jesus.

O nosso Braian, o Rodriguez, é um jogador mais limitado do que Hernán Barcos, sua biografia é discreta e a sua chegada teve uma "empolgadinha", muito mais pelos insucessos dos ocupantes eventuais da camisa 9; meninos que não conseguiram dar a resposta necessária.

Braian estreou bem, entrando durante a partida. Logo em seguida, passou a titular, fez um gol na Arena, onde apenas empurrou para as redes com a cidadela abandonada. 

Ao contrário do que se possar imaginar, não é crítica, é mérito dele, outros tiveram oportunidades, porém não estavam na hora e local certos. 

Foi apenas um gol, mas eu, mesmo achando que a vaga da camisa 9 está aberta, considero isso, muito mais pela ascensão de Yuri Mamute do que pela escassez de gols ou más jornadas do uruguaio.

Vale lembrar, que Braian sofreu, no mínimo, 3 penalidades máximas, duas sonegadas pela arbitragem e fez 2 gols mal anulados; então, o saldo não é tão ruim assim.

Continuo acreditando que a contratação foi acertada, mesmo que num futuro próximo, ele  possa esquentar o banco. Haverá jogos em que as suas características serão fundamentais para o triunfo.

Se o começo de Braian não é ótimo, ele está longe de ser taxado de fracasso.